Poemas de Lágrimas
Resistente
Há momentos que se levantar não é fácil.
Se render às lágrimas?
Gritar ao mundo, eu existo!
Ou fingir que nada está acontecendo?
A vida é tão bela e ao mesmo tempo tão incerta.
Em um dia sorrimos.
No outro choramos.
Mas continuamos seguindo em frente.
Desistir não é opção.
Recomeçar sim.
Parece tão fácil.
Mas não é.
Se refazer em meio ao desconhecido.
Caminhar mesmo sem ter mais força.
Acreditar em dias melhores.
Tudo isso significa recomeçar.
Em meio a dor recomeçamos.
Continuamos em movimento.
Continuamos emanando nossa esperança ao universo.
Invocando a nossa Fé.
Se reconstruindo.
Renascendo todos os dias.
Risadas que satisfazem o desejo, lágrimas deslizando em seu rostos enrugados de um sorriso entorpecido.
Olhares singelos, o amor mútuo.
E apenas um pensamento.
Gostaria de morar neste momento até a próxima vez.
AMOR E POESIA
Uma vida de sonhos
Enfeitada de flores
De lágrimas e risos
De cores e amores...
Uma vida de encanto
Magia e mistério
De espinhos, pétalas
Aromas e perfumes...
Uma vida em versos
Da espera, a ansiedade
A saudade emocionada
De encontros e despedidas
Uma vida de coragem
De cicatrizes e força
Recaídas, recomeços
Fé e gratidão
Uma vida de intensidades
Sou inteira, plena
Pura essência, verdade
Sou amor e poesia...
Não sinta vergonha de chorar"
Nossas lágrimas costumam regar o solo do nosso coração muitas vezes arado pelos sofrimentos da nossa existência. O choro transmite aquilo que a boca muitas vezes não consegue traduzir em palavras.
Versos submersos e imigrantes
nas lágrimas
dos dezenove mártires de Güiria,
(Sentindo as dores de quem fica).
E indo com todos que estão indo
em busca de vencer a pobreza
e não sofrer mais injustiças:
(É com eles que opto sempre ficar).
Porque quando o coração do povo
dói é ali que o meu
não para de doer até curar,
(Há tragicamente 127 militares presos).
E a justiça para o General sequer
deu um minuto de ar,
e preso ele não deveria estar;
(Não há previsão quando vão o libertar).
Para a História ainda piorar
a Corte Internacional de Justiça
parece que quer reinventar a roda
e produzir uma nova História
para talvez a vida desta Nação tumultuar,
(Os bloqueios não param de matar,
e muitos fingem que esta
verdade não é digna nem de falar).
A Corte não respeitou o quê já
havia sido decidido
pela Convenção de Genebra de 1966,
Que o Sol da Venezuela
nasceu, nasce e nascerá no Esequibo;
Em prosa e verso não vou parar
de falar que o Esequibo é da Venezuela,
e não há ninguém na Terra
que possa com dedo o Sol da verdade tapar.
Eu chorei, chorei sem sofrer
Eu quebrei, quebrei meu limite
Eu tentei, tentei mas as lágrimas não paravam de escorrer
Eu fui forte mas ninguém admite
Ando pela beirada do cais onde a lua é a minha melhor amiga, de longe já me ouviu desabar , lagrimas o suficientes para um rio transbordar, mas também de perto já me viu gargalhar, o suficiente para que até a dona do céu brilhasse para comemorar.
De tantos que já passaram pela vida a lua foi a escolhida a ficar, que mesmo com tantas fases nunca desistiu de tentar, uma obra prima que merece aplausos, merece ser escondida da soberania e da maldade do olhar.
Lua, a tão querida lua, que mesmo de longe faz carinhos nos meus cabelos e em sonhos faz-me afundar.
É poesia vista de longe, inspiração para o mundo amargo que se esquece dos detalhes para apreciar, mas que fase o poeta chegou, que se esconde atrás da lua para os olhos imundos não te encontrar.
Essa poesia foi feita para lua, minha melhor amiga, que de em fase em fase: me abraçou, me amou e me ensinou a jamais parar de tentar!
No orvalho das frias manhãs de outono, onde molho meus pés na grama salpicada pelas lágrimas das nuvens, vejo que um anjo voa livre, saboreando o nascer de um belo dia.
Vai em direção ao nascer do sol, e o brilho dos seus cabelos deixam um rastro de luz dourada. O gracejo dos seus movimentos me fazem ver seus olhos, portais para o encantado mundo do amor.
Ao me ver, sorri.
Estendo minha mão em sua direção
Pegue-a.
Leve-me onde és feliz e aí serei feliz também.
Chuva
Lá fora ela desaba
Assim como aqui dentro de mim
Chuva
Lágrimas que escorrem como água no telhado
Chuva
Que para lá fora
Mas continua aqui dentro
Como tempestade incessável
Dilúvio de emoções e pesadelos que transbordam sobre mim
Daqui de dentro ouso vozes
Lá de fora
Ninguém ouve os trovões e raios que caem aqui dentro
Chuva
Que não cai só lá fora
Nem só aqui dentro
Há tempestades que caem constantemente em outros lugares
Gritos de socorro que são vistos mas não são ouvidos.
Há desertos não vistos na multidão
Lágrimas que rolam despercebidas
Gritos que ecoam sem ser ouvidos
Fragmentos despedaçados
Vida vazia em desespero
Choros de solidão
Poças de sangue
Espalhadas pelo chão
Sem paz
Sem vida
Sem esperança
Almas que vagueiam
Em busca da salvação
O nublado de lágrimas
De quem lhe amou
Afogou a luz
E o som de sua risada
Foi, perdendo o volume
Dando lugar ao luto.
Rezo a xangô que tuas lembranças.
Sejam Vagalumes florescendo
O amor dentre as pessoas, descoloridas
Que perderão o matiz
Desda partida de seu astro-rei, (Preto).
Olúwa gun báabo igbó elefá l' órísá,
olúwa gun báabo igbó elefá nú ebó.
Kawó-Kabiesilé
Deste distante torrão
de terra sulino,
Venho escrevendo
poemas feitos
de lágrimas, chamas
e de multidão,...
As FAES são um
capítulo já visto,
Por mim entendido
e por quem nada
entende condenado.
Sul-americanos
versos para clamar
pelo resgate
do continente
em degradação,
Convidando a um
minuto de silêncio
e uma oração:
Pelo miliciano
que covardemente
por paramilitares
foi [tombado],
Peço que prendam
os culpados.
Ah, amada Pindorama,
o Estado Plurinacional
e toda a Abya Yala
neste momento
estão sendo
lambidos pelo fogo,
e a Primavera
tem que ressurgir.
Temo que não
sobre mais nada
para o nosso povo;
Daqui de Rodeio
ando sentindo
o mau cheiro
dos incêndios
das nossas matas,
e a dor continental.
Quero acreditar
nas palavras
do General
dos olhos
de azabache
inabaláveis
que pede por
camaradagem,
solidariedade,
companheirismo,
e mais amizade
ante o bloqueio
e as perturbações,...
Quando
virá
a justa liberdade
do General?
Vamos escrever
novas histórias
no livro da vida?
Vem, e me diga
quando acabará
a pena da tropa?
As lágrimas
de Odessa
e o susto
de Al Janiah
são águas
da mesma
correnteza
deste mundo
que respira
as cinzas
da Amazônia
em chamas.
A cela estreita,
sem janela
e sem direito
a um ventilador
se encontra
um General
lá na Venezuela,...
É povo
e tropa
no mesmo barco
remando contra
as correntes,
a dor por lá não
está escolhendo
nem a patente,
não há privilégios
para ninguém
simplesmente.
Nos olhos de
um capitão
vi que condenaram
a juventude dele
a destruição,
mas não mataram
no guerreiro
o bom coração.
Dentre tantos momento
vividos, tantas lágrimas derramadas...
único objetivo da vida,
é permanecer conectada,
ao medo de amar...
pelo simples fato de um dia
ter sido machucada!
Lágrimas de um campeão
Essas lágrimas que escorrem dos meus olhos, não são lágrimas de mentiras,
São lágrimas de uma alma, de um corpo usado, de mãos sujas e calejadas pelo trabalho árduo de minha história.
Quando eu era criança, fui vendido a preço barato para um fazendeiro.
Quem me contou, abreviou com poucas e complicadas palavras...
Na medida do possível, fui crescendo.
Quando completei meus sete anos, me levaram para a lavoura..
E aí de mim, se eu não obedecesse!
Surrado pelo Sol, pela chuva, pelo frio, sofrendo muito, me criei.
A refeição?
Não entrarei em detalhes, pois a única que conheci foi: arroz, farinha molhada e não tinha feijão...
Por muitas vezes, passei mal, por muitas vezes desmaiei.
Quando voltava a meu estado normal, me levavam para o tronco, e foi assim por muitas vezes.
E lá, o meu lombo pagava o preço pelas minhas fraquezas.
Minha alma clamava: Porque? Porquê? Porquê tudo isso?
Aos 30 anos, disse a mim mesmo:
--Não posso mais ficar aqui, não posso!
--Não aguento mais!
Clamei ao Deus por mim desconhecido na época, e parece que nunca ter sido ouvido.
Até que numa madrugada congelada, achei uma brecha, e daquele inferno eu fugi...
Fugi para bem longe, bem longe daqueles homens maus.
Carroças por mim passavam, e ninguém parava para me dar uma carona.
Andei léguas, léguas e mais léguas...
E sentado a beira de um caminho, chorei.
Chorei porquê só me lembrava das chicotadas , das incontáveis maldades...
Então em um sonho lampejante, uma linda luz surgiu e me falou:
--Levanta-te, tua vida ainda não acabou,
o que passou, já passou, terás uma nova vida...
Conhecerás um Santo bom.
Você não o verá, mas o sentirá em teu coração...
Ele é o Cristo, o nosso Senhor e Salvador.
És agora um Poeta, és agora, um campeão
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Ainda no rosto
está a umidade
das lágrimas
pelo Sri Lanka,
A dor do mundo
nessa alma
latinoamericana
ninguém estanca.
A vida me espanta,
Vem, e me diz
que estou errada:
mártires estão
por todos os lados,
De concentração
há campos infantis
inenarráveis;
E governantes
de braços cruzados.
Mesmo que seja
a canção derradeira,
Ela é pelo General
que o único crime
foi ter sido patriota
e continuar sendo;
Canto o mesmo
e o tanto pela tropa.
Você precisa escutar:
O quê se exarcerba
a mim também afeta,
a Terra é o meu lar.
(Se permita libertar e se reconciliar).
Quando eu partir, não quero lágrimas nos olhos,
Quero que se lembrem do meu sorriso mais bonito,
Da minha voz suave que acalmava os corações aflitos.
Quando eu partir, não quero saudade triste no peito,
Quero que guardem na memória as nossas melhores histórias,
Os momentos de risos e alegrias, as nossas vitórias.
Quando eu partir, não quero adeus doloroso,
Quero que sintam paz em seus corações,
Que saibam que estou em um lugar melhor, sem aflições.
Quando eu partir, não quero que me esqueçam,
Quero fazer parte das suas recordações,
Dos momentos que compartilhamos juntos, das emoções.
Quando eu partir, não quero que chorem por muito tempo,
Quero que celebrem a vida, com amor e gratidão,
E que me deixem em paz, com a minha nova missão.
Por isso, quando eu partir, lembrem-se que o amor é eterno,
E que a vida continua em outras dimensões,
Eu sempre estarei com vocês, em espírito e emoções.
Eu realmente pensei que não haveriam mais lágrimas depois do último episódio de crise.
Foi tao esgotante que eu me sinto até ingênua em despencar novamente.
Pode ser que eu seja minha própria âncora. É provável que essa impostora que divide laços e meu intelecto esteja me sabotando de forma que nem nos meus mais profundos pensamentos eu consiga notar. Digo isso pois, acredito que apenas eu tenho esse poder, o poder de matar minha essência, meus sonhos e minha casca.
Antes eu pedia piedade, mas hoje eu peço coragem. Não quero palavras duras e julgamentos ao partir, a coragem me trará paz para o meu feito. Adeus
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