Poemas de Karl Marx sobre I Homem
// Notas de rodapé //
1. Se a sua opinião fosse boa mesmo, sempre haveria alguém pagando para te ouvir;
2. Se ninguém até hoje pagou para te ouvir, entre a sua opinião e a minha, fico com a minha.
R.I.P.
Dizem que sou engraçada,
mesmo quando estou triste.
Dizem que sou teimosa,
mesmo quando não argumento.
Dizem que tenho um raciocínio rápido,
apesar da minha preguiça.
Porém não reconheço estes defeitos
ou qualidades.
Vivo nas sombras,
não sei o que pensar
Como uma árvore morta,
Sem vida
Sem forma.
As inúmeras pontas de galhos secos
mostram as minhas dores
Minhas angustias,
escondidas em meus olhos verdes que,
como espelhos,
refletem apenas o lado de fora,
o visível.
Nos túmulos à minha volta,
descansam os meus desejos.
Enterrados,
Mortos.
Meus poucos amigos,
pássaros negros,
me visitam e,
por um instante,
me lembram que há felicidade.
Porém não posso acompanhá-los,
pois, diferente de mim,
eles voam,
e continuo aqui,
Sozinha,
Na escuridão.
O que prevalece agora é essa maneira nova de sentir a vida.
Essa perspectiva que me faz admirar, incansáveis vezes, antigas preciosidades.
Essa vontade de bendizer tantas maravilhas.
Esse sentimento de gratidão pelas coisas mais simples que existem.
Esse jeito mais amigo de ouvir meu coração.
O que prevalece agora é essa apreciação mais desperta,
que me permite reinaugurar flores e céus e pessoas no meu olhar.
Essa graça que encontro, de graça, nos detalhes mais singelos.
O que prevalece agora é a confortável suposição de que, por trás de tantas e habituais nuvens, esse contentamento faz parte da nossa natureza.
Os problemas, os desafios, as limitações, não deixaram de existir. Deixaram apenas de ocupar o espaço todo.
Odeia-se aquele que é livre,
porque perturba o descanso
das pessoas rotineiras.
O louco é insuportável,
porque vive perdido
na liberdade total.
ACROSTICO DA AMIZADE
A naliso, procuro, pesquiso,
M as não encontro nada
I gual a esse sentimento.
Z angado, só fico quando algum
A migo se afasta. Nunca se
D eve perder de vista
E sses amigos que nos rodeiam...
Canção do Tamoio
I
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
E o homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
III
O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!
IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
VI
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
VII
E a mãe nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!
VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.
IX
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
Eu te amo (português)
I love you (inglês)
Te amo (espanhol)
Je t’aime (francês)
Ich liebe dich (alemão)
Ai shite imasu (japonês)
Ti amo (italiano)
Wo ai nei (chinês)
Nagligivaget (esquimó)
S’agapo (grego)
Aloha wau ia oe (havaiano)
Thaim in grabh leat (irlandês)
Ani ohev otakh (hebraico)
Jag alskar dig (sueco)
Ya lyublyu tyebya (russo)
Não importa em que língua…
Te amo de qualquer jeito.
SE EU MORRER AMANHÃ.
Se eu morrer amanhã, por favor, não leve-me flores. Você teve uma vida inteira para isso. Também não chore de saudade, não se não tiver me buscado verdadeiramente enquanto podia. Se eu morrer amanhã, peço: não se arrependa de não ter me dito tudo que queria enquanto meus ouvidos eram algo que não pó. Se eu morrer amanhã - suplico -, não toque minhas mãos frias, não se nunca as tiver sentido quentes. Se eu morrer amanhã não pense em como seria se eu estivesse vivo, pois eu já estive. E passou. Se eu morrer amanhã, por favor, não diga que me ama, nem que "fui" importante. Eu já não ouvirei isso. Chore, apenas se eu lhe tiver sido bom, mas não chore se não tiver sido comigo. Leia algo meu se bater saudade, mas não leia se nunca tiver lido. Veja fotos minhas se isso fizer bem à lembrança, mas não se arrependa de nunca ter pousado junto a mim. Se eu morrer amanhã, não enlute, não se não tiver lutado comigo. Se eu morrer amanhã, não se surpreenda, morte é consequência de estar vivo. Se, por acaso, eu morrer amanhã, não olhe profundo para mim - dormido eternamente -, mas lembre-se do meu derradeiro olhar, do meu sorriso e das coisas (boas ou ruins) que eu fiz, para, por e com você. Se eu morrer amanhã, lhe peço, não me queira ver, não me queira escrever, não me queira despedir... mas só aceite, só respeite a ideia de que serei silêncio profundo, lembranças doídas e pó eterno e entenda que o que fora feito, dito ou vivido estará trancafiado num tempo chamado passado que debruça-se pouco a pouco no esquecimento e que já não flui, não volta, não muda, não vive, não vê.
Vermelho I
Agora, o que mais desejo
Desejo em vermelho
Do beijar tua boca vermelhaça
E bela... como um mar de rosas
Rosas vermelhas...
De um vermelho-sangue ardente
Molhado... e quente
Não um molhado de mar
Mas um molhado de gente... da gente.
Ilusões (I)
Hoje, voltei dez anos
em meu passado,
e vi um sonho,
que foi presente,
mas nunca
foi futuro.
Ilusão-criança,
que brotou um dia
(eu juro)
da espontaneidade
de um ideal
(paternal).
Voltei dez anos,
de espanto
e em pranto,
estarrecido
meço a extensão
do nada.
Calculo em milhões
de números,
a multiplicação,
fantástica,
do zero pelo zero.
A imagem juvenil
do que fui, confunde-se,
desfocada, na angústia
do que sou.
Um presente-passado,
sem futuro,
a enterrar
em profundas covas
as provas
de um erro.
E do sonho
desperta a figura
de um covarde
que treme e arde
de revolta,
mas cala.
(1972)
Um amor que chega sem ser esperado
Que não pede permissão para entrar
Mas que invade o corpo inteiro
Como se dono fosse do meu ser
Um amor que vi aos poucos dentro de mim crescer!
Um amor que a distância não impediu
De aflorar na minha existência tão sem graça
Que me trouxe a alegria de estar vivo
Que despertou a emoção adormecida!
Quando descobri que estavas em minha vida
Ah, esse amor que chega a doer de tanta saudade
Que anseia em seus braços um dia ser aconchegado
Que sonha com seu rosto um dia acariciar
Em teu corpo os delírios do prazer sentir
E o seu coração com o meu amor seduzir!
Ah, esse amor... esse amor...
Que deixa meu corpo em brasas
Quando em sonho muitas vezes acordado
Sinto o seu corpo sob o meu, e
Assim por ti estar sendo amado
O que seria de mim se não sonhasse?
Talvez perdesse a esperança.
Mas eu sonho, e tenho esperança
Que um dia em nossas vidas vou lhe encontrar,
Com meu carinho e meu amor pode dizer
Que eu nasci para lhe amar e ser amado por você!
Sam: O que o papai "quer" não importa!
Dean: Você está vendo? Essa atitude?
É por isso que eu sempre ganhava um biscoito a mais.
Aqueles Beijos...
Ah! Que beijos eram aqueles...
Sem pressa, demorados,
Ternos, apaixonados,
Inebriantes.
Beijos inesperados,
Quentes, molhados,
Cheios de intenções,
Desejos, paixões.
Beijos que marcavam,
Que pediam, imploravam,
Uma garantia, uma certeza,
Que nunca terminariam.
Mas, sem saber que era o último,
Nossos lábios repetiram o ritual.
Nos entregamos àquele momento
Com a esperança que durasse para sempre.
O derradeiro beijo foi assim,
Mais um instante paradisíaco.
Nada de despedidas tristes,
Sem lágrimas derramadas.
Ainda penso naqueles beijos
Beijos que me enfeitiçavam,
Entorpeciam meu corpo,
Embebiam-me de prazer.
Bons beijos aleatórios eram aqueles...
Anestesia para dias amargurados.
Deixavam o coração suplicante,
Viciado em beijos enamorados.
"Existem duas possibilidades...
Ou estamos sozinhos no universo ou não estamos.
Ambas são igualmente aterrorizantes"
Em uma terra de deuses e monstros, eu era um anjo.
In the land of gods and monsters, I was an angel.
I Heart?
Queria ter me concentrado,
Eles disseram que o amor era complicado
Mas de alguma forma, eu me apaixonei
E isso está fora de moda
Mas olha só o que eu criei
Eu sobrevivi, mas eu estou triste e deprimida
Antes que você me pergunte se estou bem,
Pense no que eu
tenho de fazer, yeah
Acordar e sentir o perfume do rompimento
Consertar o meu coração, colocar minha maquiagem.
Foi uma confusão que eu não tinha previsto
E eu aposto, você pensou que iria me conseguir.
Eu desejava que você pudesse ver:
Eu tenho um "Eu, coração, ponto de interrogação",
Escritos sobre a palma da minha mão.
Eu estaria bem se você tivesse apenas ido embora,
Mas você tinha que falar sobre o motivo,
Você estava errado, e eu estava certa.
Mas eu não posso acreditar que você me fez
Sentar-me em casa e chorar como um bebé,
Esperando ao lado do telefone todas as noites.
E agora você me pergunta sobre você e eu,
Não há nenhum "você e eu".
Lembra-se do que você me fez passar?
O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio
Aí começo a pensar que nada tem fim...
Larry: I know who you are. I love you. I love everything about you that hurts.
(Larry: Eu sei quem você é. Eu te amo. Eu amo tudo em você que dói.)
É necessário sempre acreditar que o sonho é possível,
Que o céu é o limite e você truta é imbatível.
Que o tempo ruim vai passar é só uma fase,
E o sofrimento alimenta mais a sua coragem.
Que a sua família precisa de você
Lado a lado se ganhar pra te apoiar se perder.
