Poemas de Fernando Pessoa -Salazar

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'Somente os homens cultos e inteligentes amam as bibliotecárias, já os ratos as bibliotecas'.

Amar Bibliotecária é... quando ela pergunta "Qual o assunto" e você responde "AMOR".
Amar Bibliotecária é... extasiar-se no conhecimento.
Amar bibliotecária é... todos os dias poder deleitar-se nas mais lindas páginas do amor.
Amar Bibliotecária é... automatizar as rotinas diárias para dedicar-se aos desdobramentos da emoção.
Amar Bibliotecária é... guardar os livros na estante e ela no coração.
Amar Bibliotecária é... viver um conto de fadas, dentro de uma antologia romântica.
Amar Bibliotecária é... fazer da periodicidade de seus carinhos o unitermo da vida em comum.
Amar Bibliotecária é... classificá-la no coração, indexá-la na mente e encaderná-la nas mãos.
Amar bibliotecária é... registrá-la como entrada principal, secundária e remissivas no seu coração.
Amar Bibliotecária é... legislar em comunhão a informação da vida a dois.
Na era da Internet, ponha ordem nos seus documentos eletrônicos.
Digitalize a Bibliotecária para o seu disco rígido.
Organize suas idéias. Instale uma Bibliotecária na memória ROM dos teus pensamentos. Grave-a no disco rígido do seu coração. É o melhor antivírus contra a desinformação e o desamor.

Inserida por Melysse

É complexo pensar em vida
Pois na vida aprendemos certos e errados
E mesmo aprendendo
Seguimos errando
Seguimos acertando
Mas acima de tudo
Seguimos vivendo
Pois viver
É errar
É acertar
É aprender ...
E enfim entender um pouco dela

Inserida por fernandotayrone

MISTURA RECOMENDADA...

Amor & Sensibilidade - Inteligência & Arte, com ou sem traço de união (hífen), posto quê, já se buscam, se encontram, logo se acham, se unem e entrelaçadamente se encaixam!...

Inserida por fernandopeltier

CABIMENTOS DESCABIDOS!

Não caibo
Não faço sentido
Não significo
Como voz
Aos surdos ouvidos
O que passou sucumbiu
O que sobra já fenece
O futuro a Deus pertence
E eu gosto de brincar de Deus...
Os idiotas, os imbecis
Estão a postos nos seus portos
Sou um sem poder
Deposto, mas, disposto
Ao que der e vier...

Inserida por fernandopeltier

Dizem que eu sou tipo erudito,
mas eu não passo de um penico,
que o tempo mal passado
deixou esquecido
(debaixo da cama!
E fiquei enferrujado
por um mijo velho e ardido!

Inserida por fernandopeltier

Queria que você tivesse um coração igual ao meu,
Pra poder sentir o que sinto, quão magnífico amor...

Amor não correspondido, onde as lagrimas é companheira,
e a tristeza de não poder te ter, deixa de ser dor...

e torna-se amiga, ta junta, sempre quando penso em ti!
Então que seja o Fim, pois não aguento o ato ou o efeito de sentir...

Inserida por ManoPoeta

S. da S.C. , EU

Poderia te falar tudo

E você poderia não entender nada

Poderia fazer mil caras e bocas

Te dar mil presentes

Ainda assim, não te convenceria de nada

Poderia simplesmente te roubar um beijo

Que poderia fazer com que você mudasse

Tudo que você pensa sobre mim agora

Mas sei que melhor do que roubar

Posso te mostrar o que realmente é amar

E isso, isso realmente está além de uma palavra

Ou desse poema que com tanto carinho

Busquei palavras para criar

Mas o amor, esse não se faz com palavras

Mas sim, com atitudes

Posso te dizer agora: 'Te Amo'

Mas o meu amor, esse eu prefiro

Te mostrar não com palavras

Mas com atitudes que mostrem o que realmente é amar.

Mesmo não sendo correspondido, mesmo que você não me ame.

Só te peço uma coisa,não sinta repugnância por este meu

jeito descontrolado, um dia você vai entender o porque

destas palavras...

Inserida por ManoPoeta

Secreto me acho
e secreto me sentes
quando
secreto me julgas,
Impuro me reconheço
quando
o nosso silêncio
são vozes turbas.
Dúbio é o desejo
quando
não é transparente

Inserida por gtrevisol

Pilotagem

E os meus olhos rasgarão a noite;

E a chuva que vier ferir-me nas vidraças
Compreenderá, então, a sua inutilidade;

E todos os sinos que alimentavam insónias
hão-de repetir as horas mortas
só para os ouvidos da torre;

E os outros ruídos abafar-se-ão no manto negro da noite;

E a mão alva que me apontava os nortes
e ficou debruçada no postigo
amortalhada pela neve
reviverá de novo;

E todas as luzes que tresnoitaram os homens
apagar-se-ão;

E o silêncio virá cheio de promessas
que não se cansaram na viagem;

E os caminhos se abrirão
para os homens que seguirem de mãos dadas;

E assim terão começo
os sonhados dias dos meus dias!

Inserida por gtrevisol

A minha poesia é assim como uma vida que vagueia
pelo mundo,

por todos os caminhos do mundo,
desencontrados como os ponteiros de um relógio velho,
que ora tem um mar de espuma, calmo, como o luar
num jardim nocturno,

ora um deserto que o simum veio modificar,
ora a miragem de se estar perto do oásis,
ora os pés cansados, sem forças para além.

Que ninguém me peça esse andar certo de quem sabe
o rumo e a hora de o atingir,
a tranquilidade de quem tem na mão o profetizado
de que a tempestade não lhe abalará o palácio,
a doçura de quem nada tem a regatear,
o clamor dos que nasceram com o sangue a crepitar.

Na minha vida nem sempre a bússola se atrai ao mesmo
norte.
Que ninguém me peça nada. Nada.
Deixai-me com o meu dia que nem sempre é dia,
com a minha noite que nem sempre é noite
como a alma quer.

Não sei caminhos de cor.

Inserida por gtrevisol

Minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino.

Minhas mãos
derretidas em cera
que vai escorrendo,
gota a gota,
ao longo do corpo hirto
da vela moribunda.
Que vai escorrendo,
lenta,
na calmaria falsa e densa
da luz delida e mortuária do meu quarto.

E o livro de Anatomia,
grave e inútil,
aberto em frente.

E todo o mundo,
que me espera
e desespera,
nas páginas inúteis e graves
do livro de Anatomia.

E as horas
morrendo, morrendo,
como uma vela que se vai derretendo
no quarto frio de um morto.

Ai! minhas mãos, minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino!

- Que horas serão?

A vida
é uma vela de corpo hirto
que se vai derretendo, derretendo,
na calmaria falsa e densa
de um quarto de morto.

Inserida por gtrevisol

Raro e vazio dia.
Calmo e velho dia.
Os membros lassos debruados deste cansaço sem porquê.

Raro e vazio dia,
assim inteiro e implacável
na solidão grave e trágica do meu quarto nu.

Perdido, perdido, este vagabundear dos meus olhos
sobre os livros fechados e decorados,
sobre as árvores roídas,
sobre as coisas quietas, quietas...

Raro e vazio dia
na minha boca pálida e pouca,
sem uma praga para quebrar a magia do ópio!

Inserida por gtrevisol

Hoje o dia é um dia chuvoso e triste
amortalhado
Naquela monotonia doente dos grandes dias.

Hoje o dia...
(a pena caiu-me das mãos)

Acabou-se o poema no papel.
Cá por dentro
Continua...

Oh! este marulhar das almas no silêncio!

Inserida por gtrevisol

a terra é estéril,
a arca vazia,
o gado minga e se fina!
António, é preciso partir!
A enxada sem uso,
o arado enferruja,
o menino quere o pão; a tua casa é fria!
É preciso emigrar!
O vento anda como doido – levará o azeite;
a chuva desaba noite e dia – inundará tudo;
e o lar vazio,
o gado definhando sem pasto,
a morte e o frio por todo o lado,
só a morte, a fome e o frio por todo o lado, António!
É preciso embarcar!
Badalão! Badalão! – o sino
já entoa a despedida.
Os juros crescem;
o dinheiro e o rico não têm coração.
E as décimas, António?
Ninguém perdoa – que mais para vender?
Foi-se o cordão,
foram-se os brincos,
foi-se tudo!
A fome espia o teu lar.
Para quê lutar com a secura da terra,
com a indiferença do céu,
com tudo, com a morte, com a fome, coma a terra,
com tudo!
Árida, árida a vida!
António, é preciso partir!
António partiu.
E em casa, ficou tudo medonho, desamparado, vazio.

Inserida por gtrevisol

sou o piloto do barco
que a tempestade afundou.

Não contes, amor, não contes
que eu tenho a alma sem luz.

...Quero-me só, a sofrer e arrastar
a minha cruz.

Inserida por gtrevisol

Há em todas as coisas
a marca estranha
da minha presença.

Sons, palavras, imagens,
tudo eu desfiguro e torno falso.

As pessoas, à minha volta,
deslizam vagamente como sonâmbulos
- fantoches ocos de lenda...

Os sons,
se logram atravessar portas e janelas,
partem-se
no lajedo frio dos meus olhos.

Vai-se o sol
Onde o meu pensamento das trevas se poisa.

Oh! as minhas ilusões de claridade!

Inserida por gtrevisol

Que ninguém hoje me diga nada.
Que ninguém venha abrir a minha mágoa,
esta dor sem nome
que eu desconheço donde vem
e o que me diz.
É mágoa.
Talvez seja um começo de amor.
Talvez, de novo, a dor e a euforia de ter vindo ao
[mundo.
Pode ser tudo isso, ou nada disso.
Mas não o afirmo.
As palavras viriam revelar-me tudo.
E eu prefiro esta angústia de não saber de quê.

Inserida por gtrevisol

Uma árvore está quieta,
murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
e lhe sopra os dedos,
ela volta a empertigar-se, renovada.
E tu, que não sabias o segredo,
perdes a vaidade.
Fora de ti há o mundo
e nele há tudo
que em ti não cabe.

Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.

Inserida por pensador

Hoje corre-te um rio dos olhos
e dos olhos arrancas limos e morcegos.
Ah, mas a tua vitória está em saber que não é hoje o fim
e que há certezas, firmes e belas,
que nem os olhos vesgos
podem negar.
Hoje é o dia de amanhã.

Inserida por gtrevisol

É esta, não é outra, a minha crença.
Raios vos partam, vós que duvidais,
raios vos partam, cegos de nascença!

Inserida por gtrevisol

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