Poemas de Fernando Pessoa -Salazar
Cansei de subir e descer degraus. Agora é ganhar ou perder. Que seja breve! Já não me assusto com os suspiros engasgados que a vida me tras. Vou embebedar a obediência. Se é ousadia? Talvez. Antes enfrentar o escuro que gemer na cama quente. O simples e óbvio não me atrai. Quero aquilo que arde; Sentidos sentindo e pedindo mais.
entrego
renego
meu ego
já não
aguenta
mais
(me trás um copo com água?)
Me leia sem formas
sem pontos
ou pausas
Me leia por ler
com pressa
sem pressa
Do jeito que vier, vai ser.
Estava na ponta da língua
quando eu tinha
quase certeza
que iria falar
Estava na ponta do caco
pronta para me cortar
aquelas palavras
e eu sabia que iria sangrar
Ah hoje é meu primeiro post, precisava de alguma coisa pra desabafar, no meu serviço eu sinto que sou só mais um onde tento ser sempre o destaque, dar mais o sangue, hoje até que foi mais suave, mas parece que as vezes parece que tudo que faço ou falo é motivo de chacota, isso me fere muito por dentro, mas tá bom, hoje nós pintamos, espero que de tudo certo.
Hoje é 06 de novembro de 2009, espero que amanhã esfrie um pouco mais pq hoje tá de matar o calor aqui.Vi a Gi hoje.
Ah já ia me esquecendo hoje roubaram o carro do Fabio, na mão do Vi....putz que azar do vi.....
E ontem descobri que meu sobrinho vai nascer homem.....Da hora.
Ilusão
Embebidos nas ilusoes
Embebidos na felicidade ilusoria
Vivemos sorrindo e chorando
Vivemos felizes e tristes
Sem querermos sabermos que tudo isso é só ilusão
Criamos e matamos Deuses celestes
Pra que possamos viver uma paz ilusoria
Roubamos e matamos nos invaidecemos e juntamos dinheiro
Fazemos tudo isso pra satisfazer desejos ilusorios
Sempre estamos pensando ser algo sempre queremos mostrar grandeza
Sem perceber que somos mais ilusão que verdade
Pensamos sempre estar livres sem saber que não existe liberdade
[...]O tempo passa como a brisa, desaparece como o entardecer, mas pode nos fazer fortes como furacão, e renovaveis como o amanhecer.
(VDM - 22/06/09)
...Melhor que uma rosa ..um perfume...melhor que um perfume a beleza..melhor
a beleza é saber que se vive intensamente todo os os dias... Para aproveitar,de pequenas alegrias à grandes emoções.
(VDM 24/09/2007)
Serradura
A minha vida sentou-se
E não há quem a levante,
Que desde o Poente ao Levante
A minha vida fartou-se.
E ei-la, a mona, lá está,
Estendida, a perna traçada,
No indindável sofá
Da minha Alma estofada.
Pois é assim: a minha Alma
Outrora a sonhar de Rússias,
Espapaçou-se de calma,
E hoje sonha só pelúcias.
Vai aos Cafés, pede um bock,
Lê o <<Matin>> de castigo,
E não há nenhum remoque
Que a regresse ao Oiro antigo:
Dentro de mim é um fardo
Que não pesa, mas que maça:
O zumbido dum moscardo,
Ou comichão que não passa.
Folhetim da <<Capital>>
Pelo nosso Júlio Dantas ---
Ou qualquer coisa entre tantas
Duma antipatia igual...
O raio já bebe vinho,
Coisa que nunca fazia,
E fuma o seu cigarrinho
Em plena burocracia!...
Qualquer dia, pela certa,
Quando eu mal me precate,
É capaz dum disparate,
Se encontra a porta aberta...
Isto assim não pode ser...
Mas como achar um remédio?
--- Pra acabar este intermédio
Lembrei-me de endoidecer:
O que era fácil --- partindo
Os móveis do meu hotel,
Ou para a rua saindo
De barrete de papel
A gritar <<Viva a Alemanha>>...
Mas a minha Alma, em verdade,
Não merece tal façanha,
Tal prova de lealdade...
Vou deixá-la --- decidido ---
No lavabo dum Café,
Como um anel esquecido.
É um fim mais raffiné.
sabe: aquele amor que se manifesta em acções
sabe: aquele amor que nós dá consolo e nos revela as emoções...
o amor que sabe ser amor
o amor que trás o consolo e repreende a dor...
esse amor é o amor da cruz...
é o grandioso amor de Jesus...
# o amor que ama #
Na mente sobre tua glória
Traz tuas vitórias em teus ombros,
Eu vi teu futuro de desgraça,
Eu sei do teu passado de poder,
E faz de mim teu guarda-segredos.
Confiança já não te resta,
Pouca vergonha tem teu amor
Tuas paixões já não te querem.
O sol brilha; não tão quanto o brilho dos teus olhos.
A lua é linda; não tão quanto o teu sorriso.
O mar é infinito; não tão quanto a amor que sinto por você.
Em teus traços encontrei a perfeição que jamais vi e a que mais desejei. Ao teu encontro me descobri ser tão apaixonado, tão imponente, tão presente em ti como nunca em outro alguém.
Te fiz pensar em amor eterno, no nosso viajar as luas e estrelas, criei o nosso fruto de separação, saudade é só o que me resta da fresta desse amor.
Destruí nossos laços, com isso meu amor foi junto, me desabei, já não sei o que me resta, amor.
Te amo, ou não...
Sobre as linhas claras do céu reluzente, o Sol incendeia as vidas, traz vida, dá luz aos fracos de alma, e dos fortes de coração.
O Sol sumiu nas guerras, mostrou ser onipotente e onipresente, e escancarou a brutalidade dos homens, distintos de amor, de calma, de luz.
Vêm do céu também a Lua, que deveria ser chamada, Luz das Noites Dos Amantes.
Do Poema
O problema não é
meter o mundo no poema; alimentá-lo
de luz, planetas, vegetação. Nem
tão-pouco
enriquecê-lo, ornamentá-lo
com palavras delicadas, abertas
ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes —
o problema é torná-lo habitável, indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só
do que as palavras
acompanhadas
no poema.
Cuidado. O amor
é um pequeno animal
desprevenido, uma teia
que se desfia
pouco a pouco. Guardo
silêncio
para que possam ouvi-lo
desfazer-se.
Beijo-a no sono — beijo-a
mentalmente não vá eu acordar
a luz dos meus dias.
A Morte
Não tenho nada a dizer
Apenas vou me calar
E me manterei trancada
Até você se confessar
A gaiola esta trancada
E todos a se levantar
Vamos saudar a morte
Onde nossa paz vai reinar
As memorias estão guardadas
E meus olhos a se fechar
Vamos saudar a vida
Aquela que acabou de acabar.
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