Poemas sobre Dor e Sofrimento
"VOCÊ
Em uma palavra, defino – a como ÚNICA!
Essa palavra a define pois, nunca conheci alguém como você.
Sempre dizem que a primeira impressão é a que fica.
Sim! Isso é verdade, mas, não é verdade absoluta;
- Não se aplica a você.
Conheço você, ou melhor, estou a conhecendo por partes,
Sim, por partes!
E a cada parte sou surpreendido.
Ao longe avistei sua simpatia sempre confirmada por seu belo sorriso,
Ao me aproximar, pude perceber seu voraz interesse pela arte da leitura,
Ao observar mais de perto me dei conta da bela guerreira que és.
Apesar de defini – lá como única, é injusto adjetiva – lá com uma única qualidade.
Logo, sou impulsionado a lhe lembrar, ou a fazer notar se for o caso, de outras qualidades.
Com A posso dizer que és Autêntica
Com L tenho que dizer Lutadora,
Com outro A sussurro Angelical,
O N é de notável!
E o terceiro A me leva a suspirar amável.
Estas qualidades compõem tanto você quanto o seu nome Menina Mulher.
Hoje, a parte que me arrebatou foi sua beleza,
Confesso, não tive coragem de olhar no fundo dos seus olhos,
A Angelicalidade do seu rosto me tomou e me salvou,
Tive profundo medo de olhar no fundo dos teus olhos e ficar preso n’eles.
Apesar de já ter confessado estar perdido em você,
Tenho para mim que um olhar profundo é mais perigoso,
Caminho sinuoso, e possivelmente sem volta,
olhos esses que são lindos, os olhos da Menina Mulher.”
Peço ajuda aos céus ,
que nunca fez distinção
e peço pela União
Será que não perceberam ainda
que Deus não está em meio a guerras?
Ele esta acima de tudo isso,
tentando mostrar a cada um
que o sofrimento
só traz dor e lamento
à quem vive o rancor.
São só lágrimas,
Somente líquidos derramados.
Não há o que reverter rapaz,
Não sei, posso está enganado.
Em fim o amor foi extinto,
Estamos passando por horrores.
Temos milhões de soldados,
Nesta guerra onde todos sairão perdedores.
Não há mais fé...
Tão pouco esperanças.
É doloroso olhar o futuro,
Em cadáveres de crianças.
É eu sei o quanto está difícil
Viver nesta gaiola de solidão.
Aqui só vemos dor, miséria
E líquidos indo de encontro ao chão.
Acho que todos entenderam,
Valor monetário não traz felicidades.
Traz somente egoísmo, superioridade,
Mas não te tira dessas eternas grades
Berros e mais berros!
Quem ouvirá seu clamor, seu grito?
O planeta inteiro está surdo rapaz...
O planeta está pequeno mesmo sendo infinito.
São só lágrimas...
Lágrimas...
E mais lágrimas...
Mas que ano!!!
Esse ano está sendo um ano de aprendizado..
Aprender a não confiar!!
Chato ter que ser assim...
Se não houvessem pessoas ruins seria mais fácil...
Mas elas existem...
E as vezes mais perto do que a gente imagina.
Portanto se eu posso passar uma lição que estou aprendendo é:
Não confie 100% em ninguém;
Não espere que as pessoas ajam como você;
Não se diminua por ninguém;
Valorize se!
Tive o desprazer de ver inúmeras pessoas tirando suas próprias vidas, o grito de discussões soava aterrorizante aos meus ouvidos... como doeu ver o olhar frio dos que matavam uns aos outros a sangue puro.
Tudo isso ocorreu no momento em que a mentira deixou de existir, e a sociedade não obtinha outra opção a não ser, falar a verdade.
Me vejo a todo instante sendo indagado pelos meus próprios pensamentos, que incessantemente me dizem: "E se tivéssemos menos ignorância e mais compaixão e empatia pelo próximo, será que a nossa verdade machucaria tanto assim?"
NÓS SABEMOS
Seu coração bate no peito, mas o silêncio corriqueiro te deixa escutar.
Você claramente se sente só, a multidão já percebeu, e ainda continua a se esquivar.
É nítido a dor que está sentindo, mas cadê sua força para puder gritar?
Pensamentos de Um Sofredor...
Não sei ao certo
Sentimentos incertos
Angústia, agonia e medo...
Frases que tormentam,
Buscam o meu desespero.
Diariamente essa agonia,
Palavras frias
Que machucam e doem,
Feridas abertas sendo pressionadas
Mentiras sendo contadas,
Não sei o que fazer...
Uma tristeza que me atinge,
A solidão aqui reside
Me sentia assim antes
Mas agora, superou os meus limites...
Já não sei se posso,
Não sei como contar
Quero guardar essa dor,
Ninguém pode me ajudar.
Mentem sobre mim,
Causam medo, desespero...
Vida infeliz.
Não sei se posso permitir,
Não sei se devo existir,
Talvez seja melhor sumir.
Embriaguez
Nossas mães e esposas dizem para não bebermos. Infernizam-nos, caramba!
Nada vem de graça. Sei disso. Mas vivemos em um mundo caótico e imprevisível. Amanhã posso acordar morto.
Então, se puder comprar felicidade no presente, que é certo, com a possível dor de um futuro incerto, está não será uma ótima barganha?
A vida me trouxe alguém,
Alguém importante mas não recíproco
A vida, a vida, a vida.
Ela nos apronta nos machuca e nos fortalece.
Cada dor uma experiência, e cada experiência um recomeço.
Ânsia;
Foi o que eu sempre senti
Ânsia;
Ganância;
Tudo soa a ânsia;
E assim foi! Só sei que foi assim, já diria o pobre do auto!
Troquei meu sangue por ânsia;
Minha pele perdeu a cor;
O cabelo também;
De repente;
Chegaram repletos daquilo que me constituiu e ainda constitui;
E falaram assim:
"Distância";
Distância da ânsia?
Não me parece possível;
Essa ânsia me mata, mas me cria;
Pois na realidade;
Acho que é pior do que isso;
Essa ânsia é minha AIDS mental;
Essa é nova !
É virtual e espiritual;
Pelo visto;
Sou um novo infectado;
A pandemia do COVID-19 me salvou;
Para que dessa ânsia....
Eu com prazer e deleite me infectasse,
A verdadeira pandemia começa aqui.
tricotando palavras
Sentada no banquinho que coloquei na beira do abismo.
gosto do silêncio que ele traz.
Gosto da solidão que nele há.
Gosto de estar.
Na fúnebre sensação de ser somente o vazio incondicional
De ser o eco daquilo que quis ser e não consegui
Do meu medo enraizado
Do sorriso disfarçado
Do meu grito silenciado.
Sentada aqui
Não descobri nada de novo
Abismos não trazem respostas
Somente a proposta indecente
perfeitamente atraente
Para um desesperado...
Hesitação.
Mesmo que não haja o novo
A dúvida me corrói
O infinito é tão lindo!
E pertence-lo me parece uma boa opção
A medida que tricoto minha nova personalidade
Percebo que estou aqui só por vaidade.
Entrelaçada como malha... Tricoto minhas falhas...
Muitos dos nossos processos deixam marcas e comumente nos apegamos mais as essas cicatrizes do que ao aprendizado. É dessa contumaz relação que nascem as mais profundas angústias e os maiores desgostos.
Quanto mais rápido queremos que o tempo passe, mais apegados ao relógio ficamos.
A dor, o flagelo podem até ser marginalizados, mas na intimidade de cada ser há sempre uma busca pela casca mais fina para se puxar. Ela até coça pedindo para ser arrancada, só para voltar a sangrar.
Você até que gosta da sensação, mas faz isso pelo prazer (de sofrer) e não para reforçar a lição.
HORMÔNIOS
Apenas falando, você me injetou serotonina. Fiquei louco de alegria e minha única vontade era de partilhá-la com o mundo. Assim o fiz, compartilhei, compartilhei, compartilhei, até o momento em que o efeito da injeção passou, e eu me vi carente do teu afeto. No dia seguinte você não me aplicou serotonina, fiquei triste, e mesmo sem intenção, compartilhei...Custou entender que meu humor já não pertencia mais a mim, e sim ao reflexo da forma que você me tratava. Bobamente acreditei que tudo era reciprocidade, quando somente perdia-me em ti, a ponto de, agora, não saber quando realmente estou feliz.
TREM DAS 05:00AM
O dia mal havia raiado e você estava lá, acordada, na estação de metrô, esperando por ele. Tantos "bom dia" lhe foram dados, visto que todos ali já te conheciam. Ninguém nunca entendeu o porquê de sempre chegar no mesmo horário, sentar muitas vezes no mesmo lugar, e não fazer nada, além disso. Você esperou tanto por ele, e ele sempre esteve lá, vivendo como sempre vivia. Você desmarcou compromissos para encontrá-lo, mas quem disse que ele abriria mão dos próprios compromissos? Quem disse que ele retrocederia a própria vida por você?! Você o amou e esperou, e agora estava ali, entrando no primeiro vagão daquele trem, pois percebeu que devia amar alguém, que pudesse te encontrar na mesma estação.
A ÓRFÃ
Sou órfã desde que nasci. Cresci e me apaixonei por um garoto, este, nasceu numa família estruturada. Se datava de uma manhã de 18 de novembro, tínhamos marcado de se encontrar na cafeteria que ficara há 8 metros de sua casa, mas ele novamente não apareceu, deixando seu bilhete de desculpas; um alento, seu vigésimo bilhete. Muito demorei para entender a razão de nunca tê-lo deixado; isto se dava por motivos que estavam impregnadas as minhas vísceras e perpassavam despercebidas aos meus olhos. Nunca o abandonei, por já ter sido abandonada. Nunca o deixei, por já ter sido deixada. Nunca o esqueci, por já ter sido esquecida! Contudo, abandonei a mim mesma permanecendo em algo que só me trazia dor, e me desculpe, não sou mais órfã.
Hoje fui levado,
indeciso, abandonado.
Apenas formado pelos grãos de areia
e a água salgada,
que pulsa em minha veia.
Mesmo rodeado de água,
sinto a frieza, a tristeza
de não poder te avistar.
Sei que estou apenas no começo,
de meu interior seco.
Em meu mundo vazio,
só me resta a luz do sol
e o flutuar das ondas
dos meus pensamentos,
que se vão como leves fragmentos.
Com o tempo, as lágrimas
parecem também fazer parte do mar,
e se unem no mesmo gosto salgado.
Tudo de repente, se torna memória
num corpo que não pôde comemorar vitória.
Derradeiro esperançoso desfloresço
Como um simplório condenado aos caminhos traçados pelo vento
Incapaz de acolher as consequências da eterna solidão e sofrimento
Em um mundo onde perdura a imensidão do vazio e do tormento
O vazio que algum dia já foi preenchido por vigor
Agora tão pouco agracia-me com a presença de uma velha amiga:
A dor
E como, desse modo, defrontar por um novo começo?
Derradeiro esperançoso desfloresço
Não falamos mais a mesma linguagem.
Os meus olhos se abrem e você some como em uma neblina.
Você chora
Asteróides se colidem e eles têm o nosso nome.
Em orion's já não ouço a sua voz.
você ainda me vê?
Por que não vem até mim?
Nossos dias de folga viraram presentes gregos
Sangrando sem dor, sem sangue e sem ferimentos.
Mais um grito sem som.
Eu me sinto em Tróia, onde todos são traidos.
A sensação inerte de ser jogado de vênus sem paraquedas
e cair eternamente em segundos.
De um lugar, uma vontade, um sonho. E em direção a uma realidade que só era real na minha mente.
-Matsumoto
Me lembro dos teus olhos,
Recordo-me da cor,
O brilho que reflete em mim,
O toque que não sentir.
Não me entenda da tua forma,
Não me olhe do teu jeito,
Enxergue-me como cor,
esqueça-se por um tempo.
Me dói ser assim,
Me machuca te sentir,
Venha e me quebre por dentro,
Me faça não existir.
O sangue que na veia percorre,
Não deixe se esgotar,
Quero tirar-me de mim,
Mas não pretendo me lançar.
Quando a chuva cai,
o morro desce.
Uns afogam-se na lama de sua própria arrogância.
Outros se afogam na navalha do desespero.
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