Poemas de Desejo
Se alguém lhe falar que gosta de você pela sua beleza, não gosta é apenas desejo!
Pela sua inteligência? Não gosta, é apenas admiração.
Pelas coisas boas que você tem a oferecer? Não gosta, é apenas interesse.
Mas... Se lhe disser que gosta de você, sem saber ao certo o porque?! Acredite! Esse alguém realmente gosta de você.
Dois estranhos
O mesmo desejo
Vontade de amar
Duas almas distantes
Sonhos...
Um convite
A noite como companhia
Um cálice
O cenário
Á música envolvente
Vontade de dançar
Está frio
Chove lá fora
O cheiro de terra molhada
Aquela sensação de desejo
Uma boa conversa
A companhia é agradável
Vontade de está perto
E viver...
Islene Souza Leite
NADA MAIS
Por favor, me perdoe!
Se já não sei reconhecer
Quando teu corpo ardendo em desejo
Chama apaixonado pelo meu nome
Se meu corpo frio
Não sabe mais esboçar os gestos
Que te agradam e te saciam a vontade.
Perdoa se teu grito não me é mais audível.
É que não tenho mais
O mesmo desejo por ti.
E se não podes aceitar um sorriso,
Nada mais tenho para dar-te.
Desejo que um dia sua vida
Seja a vida que sonhou
Mesmo que tenha o anseio de também ser um beija-flor.
SACIADAS ESPERAS
Desejo que o silêncio sussurre mil palavras
O brilho dos nossos olhos no silêncio da paixão
Perdidos na fusão do desejo que nos une
Desnuda-me a carne ancorada no teu corpo
Porto de abrigo que brota
Em vida nas saciadas esperas
Longas e tristes que rompem a tormenta
Da solidão esquecida
Marca-me a pele com o teu fogo ardente
Queima comigo os teus medos
Os teus desejos ardem conosco
Nos entrelaçados pensamentos
Onde seremos combustão no nosso tempo
Neste meu corpo que te pertence
Nos poemas que escrevo levados pelo vento!
A morte,ritual mero sobre linha do inferno
desejo profundo em todos sentimentos,
entre os frutos da criação...
Mero sentido mulher!
diga tudo mais nunca será belo amor.
Suplícios de Desejo
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Crava tua urgência
Em meus suplícios submissos,
Marca com teu brasão o esquisso
Ardente em minha tez.
Sacia tua sede de vinho...
Entontece-me em tua embriaguez.
Ódio que tenho de chagas e pranto
Desejo do coração ferido no passado
Destruição desse amor tão sonhado
Da flor amarga que perdeu o encanto
Perdeu-se na beleza pútrida do canto
Sentir turvado no olhar marmorizado
Na morte trágica , do coração gelado
Desse sombrio e perverso brilho santo
Em ruinas, jamas vou amar o bastante
Caminharei frio, endurecida e distande
e cego amor, tenho minha alma serena
Na dor a flor do ódio infinita saudade
Do amor morto, onde se cria a maldade
Ódio desse amor que não vale a pena
Estou no palco
Consigo te ver
Seu rosto.
Seu sorriso.
Sua vontade.
Seu desejo.
Seu orgulho.
Pra que se fazer de durona?
Essa maquiagem não esconde suas mentiras.
Você me quer!
Estou vendo.
Pra que se enganar?
Então beija esse otário!
Me provoca.
Perde seu tempo.
Eu sei!
Você me quer.
E ele é apenas um numero.
Otário.
Ama-me como se fosse a ultima vez
Como se fossemos um só
Fale-me apenas o que desejo ouvir
Acalma as batidas do meu coração
Beije-me como se fosse o ultimo respirar
Com o suavizar de gestos e palavras
Afaga minha pele sedenta de tuas caricias
Penetre sorrateiramente no meu mundo
Viaje em meu corpo, descubra novos caminhos.
Inexploráveis, cheios de mistérios.
Seja o primeiro, o único...
Meu principio, meu fim.
Senti vontade
Senti desejo
De largar a amizade
E correr pro seu beijo
Não vai dar tudo certo
Nunca da
Mas dane-se, eu te amo
Porém não sou expert no ramo
Sou poeta, e não conheço o amor
Conheço apenas a vontade de te amar
Assim como todo poeta, sou louca
Por querer sempre beijar-te a boca
Sua noite só pra mim
Desejo a sua noite
Não a noite vazia
Quero a noite de sonhos
A noite sem melancolia
Desejo a noite em seus braços
E na beleza do luar
Do seu semblante sereno
Ao despertar.
Desejo seu encanto, seu amor
O pranto que não acontece
Ser as vestes em que adormece
E adormecer nos braços teus
Hoje te desejo!
Ser despertado por uma linda canção de passarinhos.
Que ouça uma gargalhada de criança.
Receba flores de presente.
Ganhe um longo abraço de um amigo.
Uma ligação tão esperada.
Veja um Arco Íris.
Coma um brigadeiro.
Receba elogio no trabalho.
Uma risada sem motivo.
Cheiro de chuva.
Um dia tranquilo.
Uma tarde de paz.
Noite cheia de estrelas.
E as bençãos de Deus!
Sergio Fornasari
sinto tua boca molhada
de suor e desejo
penso em cada momento
que amor pode ser real
minha pele não real
mais teu amo minha melhor parte.
Minha alma aflita entre razão e emoção
Meu desejo de ser tua e de mais ninguém
Passos descompassados insistem em te encontrar
Olhos ansiosos almejam te olhar
Quero te abrigar todo em meu ser
Contar meus segredos
Expor meus defeitos
Sonhar um sonho a dois
Aqui agora e além
Sem me importar com o que virá depois
Eu, você e mais ninguém.
Dor que nem fogo apaga
Que prevalece do desejo do saber
Que me impede de viver
Sem saber o que faça.
Digo às folhas o que sinto
Não sei se haja alguém que as leia
Mas agora pouco importa
O futuro o dirá.
Raiva, fúria tudo isto me trazes
Tu, Ò dor que me afogas
Que da alegria me libertas
Mesmo com o fogo lá fora.
Se não estivesse só…
Não sei,
Não estamos todos?
Fingindo-se e iludindo-se
Não somos nada além de sós.
Poema :
Uma nova chance
Quantas vezes me veio o desejo de olhar nos seu olhar elegante e tímido
Sentar diante de ti o ouvir o timbre de sua voz
Acalentado o prazeroso instante do balançar dos seus cabelos tocados pelo vento deslumbrando-se
Oh doce amada que me encantou sem igual
Do dia chuvoso a garoa a nos molhar diante um abraço singelo e aquecido
Juntos em um sentimento envolvente de alma e carne eternas, dis-me a meu paladar o seu gosto
Cala minha boca com beijo seu ardente pimenta
Vinte e um dias ou será anos que não vi passar
A fim de surgir em outra dimensão e me deparar em seus braços
Adormecer até o outro dia chegar, acordar com os sussurrar de amor ao meu intimo ser até o mundo acabar
Que eu nunca perca meu desejo de sonhar, mas que não me esqueça que para realizar é preciso agir.
Que eu caia quantas vezes for preciso, mas que eu sempre levante, não para provar que sou melhor que alguém, mas para provar que sou maior que minhas fraquezas.
Que eu nunca perca meus ideais, mesmo que digam que são irreais, nem todos entendem e respeitam os anseios da alma.
Que eu me arrependa varias vezes, mas que eu nunca me canse de tentar.
Que eu tenha mil palavras para dizer, mas que eu apenas diga aquelas que vão fazer bem a alguém.
Que se caia, que se irrite, que se chore, mas que a felicidade nunca se demore… aliás ela sempre esta conosco, basta saber olhar…
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morte desejo obscuro terror do meu coração
desperdício almejado sobras de um teor
esquecido banhado por mais uma
mansão de espelhos
virtuosa sobre mar de maldades,
saborida por demais assolada
ressentida astros de mármore,
de bem querer o gosto da da noite,
passado pelo qual desdenho
monumentos são irreais as falhas
no por-do-sol entre o brilho olhar
distante nada cálida de um anjo,
respirar pode ser um sonho
daqueles que são humanista,
detêm as dobras ardis,
pois sois mero aprendiz
velado na supremacia...
de um céu feliz...
nas sombras obscuras
zelo matutos sejam ateus,
que maravilhas da alma
de poem se diante o belo e o caos,
não digas que não há amor,
que a tradução se prediz
como uma opera de rios poluídos
por demais mesclados,
na morte existe vida,
que a declare nos mais dias escuros,
chuva acida,
extrema tristeza esquecida em poucas citações,
noite entre a madrugada calmaria,
vulgo meu ser, passivos num olhar.
No encontro de nossas incompletudes desejo aproximar-me suavemente do visgo que prende o meu olhar ao teu.
Quero ser tocada pelo seu encanto de brisa e sentir tuas mãos percorrendo a geografia do meu rosto, em forma de carícia.
Quero silenciar teu verbo com a centelha que guardo em meus lábios e senti-lo pulsante, breve bálsamo que pacifica meu ser.
Desejo repousar em teus braços e ajeitar-me em teu colo, para que minha alma de borboleta possa senti-lo refletido em minhas asas.
