Poemas de Dança
Danca Mariquinha
Dança, dança, Mariquinha
Para o povo apreciar
Essa boa mazurquinha
Que pra você vou cantar
Ouça, meu bem,
A sanfona tocar
Quitiribom, quitiribom,
Toca no baixo desse acordeom
Quitiribom, quitiribom,
Que mazurquinha
Que compasso bom
Quando pego na sanfona
A turma se levanta
E pede uma mazurca
Quando bato a mão no fole
Sei que a turma toda
Vai ficar maluca
Todo mundo se admira
Do fraseada que a sanfona diz
Quando acaba a contradança
O povo admirado ainda pede bis.
e de um canto eu te olhava dançando.
Não era a música, não era a dança em sí. Seu coração ditava o ritmo.
Estava amando novamente e sabia que dessa vez seria para sempre
É engraçado como, quando a gente vive uma festa, todo mundo dança junto. A questão é que, quando disseram que “pra saber quantos amigos você tem, você deve ficar doente”, eles estavam falando a verdade.
Chegou a vez da música triste, do open bar de lágrimas e guess what?
Pobre de mim, conto nos dedos quem me tirou pra dançar.
“É só dizer que você entende desse amor,
Desse amor pela dança,
Que a gente vira amigo, irmã,
Clone, clã.”
Dança de amar.
Cuidado com essa mania de ficar distante!
Porque uma hora eu aprendo;
E não volto depois do teu arremesso;
Encontro outros braços;
Corto nossos laços.
Cuidado quando pisar!
Uma hora eu canso…
E aí;
Não há plano;
Choro, vela e nem tango,
Que me faça dançar.
Pisando na areia já não sinto os pés
Sinto apenas meu corpo tomado por alma
As ondas que teu dançar me traz
Hipnotizam-me e me trazem a paz
Meus pés já não tocam o chão
Já estamos os dois
Alma e corpo
Em seus braços clamando pelo teu seio
Alimente-me de luz
Mãe generosa de amor
Seque minhas lágrimas
Troque-as por água do teu mar
Me faça dançar em tua maré
Me ensine de que maré é feito meu amor
Teus olhos morenos de mar
Teu canto, meu canto, meu olhar
Me conte porque tenho o mesmo olhar
O teu olhar com encanto
Encanto da sereia
Venho a areia pra clamar
Ó minha mãe me leve pro teu reino
Pois só me entregando a ti
Posso me entregar a mim
Odoyá
A gente dança junto, cola um coração no outro.
Enfrenta bruxos. Irradia sonhos já adormecidos.
Não somos melhores que ninguém, se podemos amar você também pode.
Abra a lente das escolhas e deixe seu instinto escolher e ser escolhido.
Transborde!
-A convidada que se esconde atrás de um véu
Convidada mal vista na dança da vida
Conhecida sendo total desconhecida, és operária do destino.
Tu és quem proporciona um doce descanso
dos desgostos da vida.
Como um piano tocando uma harmoniosa melodia,
Concluo que as pausas são necessárias na vida.
as perdas nos ensinam grandes coisas...
Os olhos da alma não precisam de presença.
Somos um sopro de vida nas mãos do Criador,
a hora da chegada já traz a hora da despedida.
Muitas coisas mudam na vida, mas uma é sempre certa,
Nossos feitos ultrapassam a eternidade, seremos inesquecíveis a quem nos quer bem
Farol iluminando a escuridão desse momento.
A morte é o voo mais alto que alguém pode se dar ao luxo,
Não deve ser tão ruim se sentir livre da matéria...
Lá nesse lugar desconhecido, os sonhos transpassam o limite de tempo.
E tudo se torna calmo, para quem travou uma grande batalha.
O premio ao vencedor é a paz de espírito,
O deserto torna-se lugar de reflexão,
lagrimas são as palavras do coração, um sussurro da alma
Um mistério a se desvendar,
O véu cai a todos um dia,
A esperança não acaba por aqui, o limite é quebrado.
O que resta a quem fica é aprender a lidar,
Quando um se vai, dois chegam para ficar.
O insubstituível é mágico a sua maneira,
O fim é um recomeço a todos que assim crerem.
A mudança mais difícil é sempre a inevitável,
Todas as coisas desse mundo passam como o vento.
A vida é o que acontece quando o espetáculo termina.
como no teatro, atrás da cortina a verdade se revela,
e o ator torna-se passageiro no trem da vida.
A dança da vida
Lagarta em fase de metamorfose,
em busca de suas asas
Ela nunca sabe a hora certa,
vai ver que não existe...
Decide se esconder no casulo em busca de respostas.
O tempo senhor de todas as mudanças,
Encarregou-se da pequena lagarta...
cuidou, ensinou e amou nossa querida.
Lagarta/borboleta ainda tem medo do desconhecido,
muitas surpresas ele traz.
Tempo de novidades,
O tempo é passageiro na vida, pegou carona com a solidão.
No casulo ela vai se transformando, vida que segue seu curso.
a nova borboleta imagina o mundo lá fora
o que acontecerá em seguida?
A borboleta agora é capaz de voar,
sentir as flores...
o voo dela dá gosto de ver, liberdade dançante,
Sentindo cada vez mais alto ela vai.
Quem antes era ignorada, tornou-se objeto de desejo
nem todos entenderão seus movimentos graciosos.
A borboleta nunca entenderá o sentido da rejeição,
pois só se preocupa em olhar as flores, são as únicas que fazem sentido.
Bailando no vento a borboleta vai.
Agora tem sua própria lei,
as lições do casulo estarão sempre sem sua memória.
A linda borboleta agora é inspiração...
De inimiga se tornou companheira:
A inevitável mudança!
Dança da esperança
As vezes fico imaginando,
Assim pensando:
Quanto tempo,
Para o tempo passar?
O tic-tac do relógio,
Todos apressados,
Meio isolados!
A correria do dia-a-dia,
Sem pausa para harmonia,
A alegria, que contagia
Cheia de fantasias!
Na lembrança…
Sinto saudades da infância,
Sem militância,
Tudo era coisa de criança,
Não existia a arrogância,
E com muita dança,
Triunfava a esperança!
"A mágica da nossa "dança" começou mesmo antes dos primeiros passos juntos.
Aquela troca de olhares, o sorriso de canto de boca, a facilidade em me pegar pela cintura, a minha facilidade em encostar meu corpo ao seu, em pegar o seu ritmo, em encaixar meu rosto em seu pescoço...
Na nossa dança, ele consegue fazer com que eu levite sem tirar meus pés do chão.
Também me embala na mais linda das melodias, sem que eu tenha medo de errar o passo. Com ele consegui achar meu "ritmo".
Para mim, ele é o melhor dançarino que existe.(embora diga que não sabe dançar).
Em nosso " salão", ele me conduz com a maestria de um professor e sem me importar se estou fazendo o passo certo,aceito o desafio e me sinto flutuar.
Para mim não há nada mais prazeroso que ter seu corpo colado ao meu, sua mão em minha cintura, sua disposição em me ensinar e a certeza de que o nosso "baile" está apenas começando. E a noite toda torna-se pouco tempo para a delícia e magia de estarmos (DANÇARMOS ) juntos.
E eu, cá comigo, só desejo me tornar uma boa DANÇARINA para ser sempre a parceira escolhida para sua dança."
Iniciação
Na dança, sou ainda como criança,
que embala os primeiros passos,
_ meios que sem modos,
mas tão leves e perseverantes,
que. aos poucos, vão possuindo
meu corpo e minha alma.
Ela chega vaidosa e sorridente
Todo mundo logo sente seu perfume pelo ar
Ela dança com um swing diferente
Vai pra trás e vai pra frente, vai descendo devagar
Essa gata tem um jogo de cintura
É uma uva bem madura e a galera quer provar
Vagabundo tá na rua da amargura
Anda cheio de fissura mas sou eu que vou pegar
Só no sapatinho, ôh, ôh
Só no sapatinho, ôh, ôh
Só no sapatinho, ôh, ôh
Estão querendo disputar o meu espaço
Invadir o meu pedaço, mas não vou dar mole não
Já andaram rastreando o meu caminho
Pra saber se eu tô sozinho ou se tô nesse avião
Estão querendo me vencer pelo cansaço
Pra saber o que é que eu faço, mas quem fala é vacilão
Meu tempero, tem amor e tem carinho
Vou comendo bem quietinho, pra não dar indigestão
Só no sapatinho, ôh, ôh
Só no sapatinho, ôh, ôh
Só no sapatinho, ôh, ôh
O corpo e a dança
levantei meus braços
para acompanhar minhas pernas
subiu a grande intenção do acaso
o sentimento se encontrou com a alegria externa
ofereci meu corpo para dança
ela devolveu minha historia
sem os problemas que conheço
a cada passo eu cresço
cheguei ao movimento mais maduro
o que leva a escolher
ser mais bruto e ter razão
o deixar a emoção dizer
curto cada momento
a dança toca em mim e eu sinto
me movimento para dizer a todos
que a dança está me evadindo
acabou o ataque
estou muito destruído
não pedi para dança para
agora me sinto esquecido
deixei meus braços cair
para lembra minhas pernas
o acaso vai embora
o sentimento e o que resta
Dança Surreal
Nos movíamos assim, como fantasmas,
Dançando pelo puro prazer de dançar.
A música do acordeão a nos enlaçar,
A mim e a você,
Meu parceiro de dança.
Não sou teu amor, nem teu desejo.
Você também não é meu amor, ou meu desejo.
Dançamos assim, como espectros,
De um tempo já ido...
O acordeão chora nas mãos do acordeonista.
Outros também dançam,
Numa imagem surreal,
Que bem poderia, ser eterna...
Ouça a vida que pulsa em Si.
Toca em Lá. Dança em Sol.
Viver é escrever uma bela partitura musical a cada amanhecer.
Passos de dança
Dia 11 de dezembro
quando a música começou a tocar
eu bem me lembro
que te chamei pra dançar
Eram passos rápidos,
engraçados,
e desajeitados
os quais nunca foram ensaiados
Passos errados
dedos entrelaçados
pés pisados
sorrisos trocados
Um passo pra cá
outro pra lá
um olhar aqui
e depois ali
Eram mais que olhares trocados
eu podia ver
eram beijos desejados
e iriam acontecer
Eu não escutava mais nada
além das batidas do meu coração
não sentia mais nada
além das borboletas em confusão
E então, senti seu toque delicado
minha boca formigava
meu braço estava arrepiado
e meu coração disparava
A música pausou
o tempo parou
a dança cessou
e a noite acabou
Mas a lembrança foi guardada
gravada
tatuada
e sonhada
No diálogo de nossas almas
corpos e corações
enfim sós
o ritmo sobe
a paixão sustenta
dança perfeita
dentro de nós
na escrita do corpo
desenhos dos lábios
na pele
a sensualidade da vida
na memória
a suavidade da voz...
Que nunca me falte
Uma dança para me levar
Um forró para me animar
Um xote para me esquentar
Um xamego para me apaixonar.