Poemas de Crianca de Charles Peguy
“” Eu quero tanto
Que nem sei o quanto
Mas, portanto
Não vou esquecer
Se for de Deus saberei
Se for meu viverei
Se for nosso... tentarei
Eu quero tanto
Mas o pranto...””
“” Delara é uma simpática senhora de 80 e poucos anos, viúva, saudável,
Lúcida e aparentemente capaz, apesar das idas e vindas da vida
Certa vez Dona Delara como era conhecida, recebeu a visita de Amanda, sua 5ª neta, fruto do casamento de André com Matilde. Amanda, trinta e poucos anos, solteira por convicção, bonita e arteira, perguntou a avó:
Vovó me fala com sinceridade. A senhora foi feliz no casamento de quase 50 anos com o vovô ?
Fez-se silêncio e um olhar perdido fora a resposta que apenas o balançar da cabeça testemunhou...
... A neta não sabia nem saberá do amor que dona Delara... guardou no coração.
A Bíblia é o livro da sabedoria só que antes de consultarmos ela para adquirirmos nossos calções de linho deixe-me contar algo que eu escutei um jovem e um homem conversando. O mais velho falava para o mais novo em tom de alerta que numa ilha ele teve que escolher a mulher que lhe foi apresentada ou os amigos que ele tinha, ele disse que a mulher mostrava ser interesseira e, que ouviu falar por aí que mulheres assim sugam o que o homem possue e mata todo os amigos do homem e ainda o abandona. Sendo assim, ele acreditou no que havia ouvido e abriu mão da mulher. Em seguida ele falou para aquele jovem (pois já teve uma experiência espiritual no passado) que Adão foi um homem pobre e miserável, por que a linda mulher que ele conheceu comeu do maldito fruto e trouxe para o relacionamento deles e para o restante das pessoas. Sendo assim, ele dizia não entender por que uma mulher daquela poderia ser chamada de auxiliadora...
Infelizmente o pecado do princípio atrapalhou a harmonia do primeiro casal mas, a obra de Deus não desistiu da gente e até preparou especialmente para nós mulheres que fomos diretamente atacadas pela decisão emocional de Eva modelos para que venhamos vestir e cobrir o que só Maria (mãe de Jesus) permaneceu guardando. O diabo através de uma mulher e um fruto trouxe o pecado ao mundo e, Deus através de uma mulher e uma semente providenciou a nossa salvação.
Nós somos as mulheres que temos a oportunidade de ouvir o chamado de Cristo e as sementes são os calções que vamos experimentar diariamente. Muitas vezes precisaremos engordar ou emagrecer , ou seja, abrir mão para nos adequarmos porém, quanto a isso é só mantermos o foco na semente e não no fruto. Há calções de linho para emprestarmos, presentearmos e permanecer conquistando.
“” Não passou, nem vai passar
Fazer o que?
Nessa vida a gente vive para amar
E pede a deus por nossos sonhos
Mas talvez alguns ou especificamente um
Não podemos realizar
Vai entender
Para alguns a vida é apenas sonhar...””
"Piegas e plena
mãe de meninas
"messalinas".
arrogante, cheia de desplante
com seu progresso de fancaria
jardins e palácios, piscinas e haras
cópias grotescas, obras de pirataria.
desalmada, iníqua e bela
cinderela de lixo e escárnio
aposta paga em moeda falsa
tudo pura fumaça
remix do ridículo
mixórdia e trapaça.
caricaturas do mal
tudo muito igual
'admirável mundo novo'
babilônia descartável
o ódio no poder
justiça desigual."
"" Quero te desejar apenas TPM - Tudo - Pode - Melhorar.
O prazer precisa ser buscado
A Dor deve ser tratada
A fé a cada dia, renovada
E o amor ...Ah o amor
Esse se for praga que pegue...
.
"" Nunca vou deixar de acreditar que o amor pode mudar o mundo.""
“” È mais que perfeito cara
É possivelmente imperativo que machuque
Mas vou tentar infinitas vezes
Não vou deixar ficar caindo por terra ( PQP)
Que eu seja subjuntivo
Mas nunca imperfeito... entendesse
Posso até no particípio ter mudado
Mas nunca na razão do passado
Ou vai ou racha
Vento bom, vela encaixa
Promessa de praia
Ao sol dos leais
Ou rola o frio
Que vós esperais...””
“” Tua boca diz
Que aquele que a beijar
Será feliz
E em sonho ouso beijar
Esses lábios que os céus
Hão de eternizar
Por amor serei santo
Ao tocar desejado encanto
Os sinos irão repicar
E viver será somente te amar...””
“” Não te prestes a ouvir conselhos
São seus erros
Parceiros de vida
Enquanto aprendes a compreender o óbvio
Não assumas bipolaridade
Ou és, ou sai da calma
Por que maltratar a alma
Correntes, não vais carregar.
Não te escravizes à injustiça
Sua mão pequena, não julga.
Temores, amores, horrores.
Holocausto de um sistema morto
Nas mãos de um juiz incapaz de amar....””
“” Não vi o céu
Mas ele estava lá
Estrelado encoberto
E acreditei
Sua força continua
Sonda e insinua
Ficar brilhando
Olhando-me sonhar
Com o paraíso desejado
Tal qual o beijo molhado
Da moça bela
Que nunca deixei de amar...””
Ah! O Amor...
Eu dei inúmeras chances para o amor
Que sequer me deu uma única
Desconstruí meus projetos de felicidade a dois
Aprendi a me amar o suficiente pra seguir
Pela vida sem um par
De amor, de brincos, de qualquer outra coisa
Que me transforme em dona.
Tenho o nada por pertencimento de coisas
Mas, porém, me fortaleci em sentimentos
Ainda que solitária, sou um ser de Luz.
Miligrama de verso XX
Podes ir para o outro lado do mundo
Posso nunca mais ouvir falar de ti
Ouvir teu nome.
Jamais te esquecerei.
E olha que já tentei todas as rotas de fuga
Nenhuma surtiu efeito.
Nada
Lá vem a saudade roubar
A minha cor, me desbotar
Mudar meu tom de ouro em amarelo-pálido.
Transmutar minha melodia em uivo lancinante.
Meu tom destoar e aferroar minha garganta
Até que eu grite ou fique muda.
Esvaziar minha alegria, murchar minha euforia
Derrubar-me do pedestal da minha indiferença
E deixar a minha crença
No amor virando nada.
E desobrigada
De crer e de ser.
Boba e Insonsa
Não sei por que, mas deixei a minha alma
Pendurada em uma cerca de arame farpado.
No meio de um pasto.
Quando atravessei por ela
Ela quis ficar ali retida naquela morna paisagem
No meio do nada.
E quando estou triste, cansada, desiludida, é lá que eu fico
Paralisada
Sem memória da minha real história
E do porquê de ser são tola e pequena assim.
Talvez que eu sinta a minha vida
Igual àquela nesga de lugar
Boba e insossa.
O choro da Mãe TERRA
Rasguei a minha carne e engoli meus filhos
Ainda regurgito alguns aflitos,
Outros padecem nas minhas entranhas
Para serem completamente esmagados pelo meu peso insuportável.
Não estável
Devido à movimentação das minhas placas tectônicas.
Que estão à deriva sobre um magma incandescente
Onde sobre elas transita muita gente
E não posso me acomodar indefinidamente
Com a estabilidade da inércia.
Vez ou outra revolvo e fraturo minha coluna
Despedaço-me e fabrico milhões de lacunas
No meu corpo
Num sopro
De morte
E sem mesmo querer
Fazer padecer minhas crias
E depois vou chorar com a garganta do vento
Explodir em lágrimas de amar, o mar
Tentando tragar
A incomensurável dor
Dos padecentes sobreviventes.
Amor
Foi inevitável
Quem me dera pudesse fugir
Não pude. Não posso, não poderei jamais
Cessar o rio caudaloso que deságua na minha alma
Revoltoso. Tempestuoso qual paixão
Só tal, pois qual não é
Arrasta-se pelo tempo desde o início
Imortal.
Então amor
Porém, fatal
Não cessará a chama devoradora
Arrebatadora que só faz aumentar
Vilão que me consome
Tira meu chão e me joga à deriva
Sem piedade
Tragando-me a eternidade
E tudo o que vejo e percebo
Não vai além de você.
Meu Universo
Meu motivo.
Minha vida, minha morte
Minha sina e minha sorte.
Miligrama de verso XXI
Pia... pia... pia...
De agonia
Minha alma
Piu... piu... piu...
Quem foi que viu
O meu amado
Eu não vi não.
Chora... chora... chora...
O meu coração.
Vida e morte.
Faço-me leve pra que me carregues.
Torno-me doce pra que me tragas.
Tempero-me de ternura pra encher o teu pote
E embriagares bebendo em minha boca
Minha saliva que em amor dissolvida
Penetra nas tuas papilas e ensopa teus sentidos
Meus sabores vão de adocicados
Aos extremos apimentados
Quando gemo de prazer mordiscando a tua boca
E rolo me enrolando no teu colo
Entranhada num abraço
De vida e por que não?
Que de tão forte.
Também o é, e muito mais, de morte.
Folha seca
Sou uma folha seca ao léu
Solitária...Ao relento...
Sopra o vento
Qualquer vento
Mínimo vento me carrega
Pra bem longe
Desgarrada da origem
Atravessando uma existência inteira
Sem amores
Murchando...
Morrendo
E lá vou eu percorrer
Mundos estranhos
Alheios à minha vida
Cheio de multidões
Com nada a ver comigo
Talvez eu caia
Numa noite chuvosa
Em poça de lama
E fique lá até virar humo
Apenas...
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