Poemas de Chuva
São 2:47 da manhã, dia 19/12/2020. Lá fora ouço o barulho da chuva cair na calha de lata, e um pingo mais alto se destaca! Acordei que nesse friozinho da uma vontade de ir ao banheiro ( que raiva rsrsrs) Do lado da minha cama na sua cestinha dorme a minha gatinha. A Luna, uma gata preta que agora de madrugada resolveu se lamber, tomando seu banho chek hahaha. Mas não foi pra isso que resolvi escrever, foi para detalhar o momento, o ambiente, o barulho da chuva.... E isso tudo me fez lembrar de vc, das sensações, do frio na barriga, da paixão. Engraçado, eu sabia que ia terminar um dia, mas eu não sabia que seria o último beijo intenso, o último cheiro, (ainda sinto seu cheiro aqui na minha memória, Llily do Boticário rsrs) o último frio na barriga. A minha última paixão... Sensação boa, que faz falta, que acredito que nunca mais vou sentir. Engraçado que quando temos não damos valor, mas quando perdemos faz uma diferença enorme em nossas vidas. Lembrei do Roberto rsrs. Vc foi o maior dos meus casos, de todos os abraços o que nunca esqueci, das lembranças que eu trago na vida vc é a saudade que eu gosto de ter....
Nem sempre fugir da chuva é a melhor opção. Molhar-se algumas vezes é lavar a alma e compreender que os pingos de chuva, carregam em sua essência os elementos fundamentais para gerar e fazer a vida crescer.
Quase impossível saber quem mais precisa de ajuda: se os que clamam por chuva para chorar escondido ou os que só se emocionam diante das câmeras.
Que a Misericórdia d'Aquele que te guarda, alcance a todos que zombaram das suas Tempestades. Chuvas de Bênçãos sem medidas estão a Caminho!
Em breve, os que zombaram das suas tempestades, verão o seu 'guarda-chuva'. A Vitória está a caminho!
Minhas palavras como a chuva tamborilam em sua mente... e evaporam docemente na ternura de sua alma!
Já imaginou nós dois? Domingo, dia nublado, previsão de chuva e um friozinho lá fora. Enrolados num cobertor, comendo pipoca e assistindo filme. Bem clichê.
Beijo no pescoço, que dá um arrepio gostoso de sentir o nariz gelado.
Nos dias cinzas, a chuva é meu eco frio, um sussurro da cachoeira que conheci, onde mente e céu choram juntos, e a tristeza vira um abraço silencioso.
Essa chuva tempestiva em tua morada interna é apenas Deus banhando teu espírito e regando a nova terra que preparou pra ti.
O mundo é um guarda chuva aberto, por isso a humanidade está fechada e não enxerga o que tem além daquela haste quebrada, com isso a Terra está em declínio e pende toda a força enfraquecida nela... Larguem a haste quebrada antes que as demais quebrem e o guarda chuva feche definitivamente e expurgue por si só toda o lamaçal da ganância e prepotência sugando energias fluídicas que se esparrama do umbral e pairam no ar, terra e mar onde se aglomeram nuvens densas de tempestade...
As vezes desabamos numa tempestiva chuva de lágrimas internas, onde o coração flutua como um barquinho de papel minúsculo sem rumo e sem direção, então Deus o segura cuidadosamente e sopra as ondas (lágrimas) desse gigantesco mar vermelho de sentimentos e emoções e nos diz: - Estarei no comando sempre!
Chega um período que você estende sua alma em letargia no varal da vida e aí sente a chuva que molha e o sol que a seca, e enquanto isso seu corpo fica hibernando numa cadeira de balanço observando essas oscilações do tempo...
Nesta manhã que se revela restrita e do céu eu imagino minhas lágrimas de chuva. O que tenho é apenas um teto de nuvens e um chão de terra que habito sem conhecer, apenas caminho nos meus sonhos de suspiros líricos onde existe a esperança e vejo muito além do meu arco íris interno que talvez esse amanhã dentro de mim não chova mais e o sol fulgente resplandeça de vez, enquanto isso a vida passa e tudo que penso que tenho me faz falta...Mas aí eu finjo que me basta!
Começa com uma garoa, vem a chuva forte que se transforma no tsunami de outrora arrastando tua alma nessa tempestade de lágrimas agora...
Não adianta querer que a tempestade passe
dentro de ti, se continuas a andar nessa chuva de lágrimas com teu guarda- chuva fechado (atitudes).
Trovões e raios rasgando o céu, e ela chega vestida de guerra e a chuva com ela já vem lavando minha alma e invadindo o meu pensamento, então ela sopra ao vento a minha solidão...enquanto entrega meu coração...
"Nada define mais ela que a essência agridoce. Ama o sol e a chuva. Gosta do doce e do salgado. É alegre e triste. É na dualidade que ela se individualiza."
