Poemas de Antonio Mota

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GUERREIRA VERDADEIRA

quero mergulhar nos teus beijos
dividindo o mesmos desejos
você é meu mar quero navegar
te amando oba

sou pescador de amor
tentei te visgar fui visgado
pelo elo da paixão
você deságua em mim uma louca sedução
é abstrato uma ficção
te chamar de mar
te chamo por que te amo

você é uma guerreira tao verdadeira
É por isso que eu te amo
você é uma guerreira tao verdadeira
É por isso que eu te amo

Antônio Luís Compositor
31/07/2015

Inserida por PoetaAntonioLuis

Absorção da envolvência

Não sei porque me fecho sobre o peito, porque guardo no silêncio este lamento que grita baixinho. É como se chorasse por dentro, como se houvesse um mar que me afogasse em mágoas que não compreendo. É nesses momentos que não consigo entender porque estou aqui, o que faço neste lugar, é nesse instante que me afogo num drama que não me pertence, que equaciono partir para lado nenhum. Neste sítio de onde me vejo, chamo pela salvação, como quem quer ser perdoado, espero a redenção, com a certeza que um dia virá alguém para resgatar esta alma atormentada deste poço infinito de tristeza, saudade e dor. Quisera entender esta lamúria e perceber onde a vida me tolhe, para saber como vergar-me à sorte e assumir que não sou mais que um caminhante para a morte.

Eu sei, que se um dia desejar partir, devo aguardar na estação, com as malas feitas, pela eterna viagem que há-de levar-me à consagração duma alma que de tão pesada, não se sustenta num frágil corpo de menino. Nesse dia serei apenas brisa, vento e chuva, tempestade que lavará a calçada e fará do vazio um lago cheio de tantas lembranças.

Devo conter a minha sensibilidade, para que as dores do mundo não passem a ser as minhas verdades, de outra forma anteciparei o fim do meu tempo e serei igual lamento e não esperança, serei igual tormento e não a aliança entre a felicidade e a esperança.

Antonio Almas

Inserida por SoulMoon

Na noite escura do quotidiano há sempre uma luz que anuncia a esperança. Para cada noite haverá sempre um dia.

Antonio Almas

Inserida por SoulMoon

Existência

Quando percebo a tua presença sinto a electrizante sensação de que me olhas, que perscrutas os meus pensamentos, que lês os meus segredos no mais profundo da minha alma. Sei que chegas, de pés descalços sobre o soalho, caminhando lentamente para que não se agite a brisa, para que não te perceba a gente. Sei onde estás, embora não te olhe, embora não te toque, sei sempre onde te encontrar. Não te reflectes na luz do dia, nem no brilho do luar, teu corpo é volátil como o ar. Conheço o cheiro da tua pele, antes mesmo de chegares já a tua essência se anuncia, já a minha alma vazia se preenche de aromas do teu corpo etéreo. Balanças as ancas, num andar belo que te denuncia entre as mulheres, a tua voz macia, é canção que ecoa por entre a multidão, ninguém te escuta, apenas eu conheço a frequência do teu cantar, apenas eu sei como te olhar. Todos os dias te visto um corpo diferente, todos os dias te descubro na minha mente, como fórmula alquímica que se pressente, mesmo antes de se tomar. Neste vento de levante, és minha a todo o instante.

Antonio Almas

Inserida por SoulMoon

Nunca te esqueças que as tuas palavras fazem eco na alma daqueles que te amam, por isso pronuncia-as com a delicadeza duma canção de embalar, para que assim agitem menos o ar.

Antonio Almas

Inserida por SoulMoon

Por vezes precisamos de ver para acreditar, esquecendo-nos tantas vezes que o amor não reflecte a luz do Sol, mas o brilho da alma.

Antonio Almas

Inserida por SoulMoon

Ponto de equilíbrio

Há um tempo para cada detalhe, um lugar para cada sentido, uma história para cada capítulo. Saber olhar e ler nos reflexos do passado os momentos em que fomos tocados, permite-nos saber os caminhos que trilhamos, os locais que visitamos, as pessoas que já fomos. Há intervalos de tempo em que não sentimos nada, em que deixamos apenas este passar por nós como se fossemos uma rajada, de vento quente, ou uma folha perene que à árvore se prende. Depois, outros há em que sentimos um turbilhão, que nos levanta os pés do chão e nos eleva como se tivéssemos asas. Nesses bebemos da brisa as emoções que como relâmpagos ecoam na alma os seus trovões, avançamos, sem preocupações, para qualquer lugar do universo. A melancolia é um reflexo dos momentos vazios, oposto à alegria que preenche os instantes de euforia, em que o coração palpita e o corpo se agita em ondas de prazer. Mas os silêncios são fundamentais, são reflexões espirituais que nos permitem alcançar o equilíbrio, que nos levam ao encontro da energia primordial, são pedaços de tempo difusos, que pairam entre os segundos.

Antonio Almas

Inserida por SoulMoon

Sentir o toque das palavras como dedos que se agitam na nossa pele, é saber interpretar os sentidos nelas descritos.

Antonio Almas

Inserida por SoulMoon

Insónia

A madrugada acorda-me constantemente, parece que me chama, parece gente. Não durmo, apenas descanso o olhar, a mente, que dormente se levanta para caminhar com o corpo pela casa. Não sei porque o sono foge, porque a noite grita e a alvorada se antecipa num véu em agitação. Os olhos aberto no escuro, percorrem corredores e espaços vazios, não sei o que procuro, não sei por que deambulo no vazio da noite. Escuto uma voz que se propaga na neblina, o eco de um trovão que trespassa o céu, a vontade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, a incapacidade de mover-me do mesmo sítio. Sabes, acho que me chamas nos teus sonhos, que escuto o grito do teu alento, que me banha como água gélida na madrugada fria deste inverno. Pese embora o silêncio, escuto perfeitamente os ecos que me levantas, os ventos que me aportas, as vontades que me reclamas. Volto para a cama, adormeço até que amanhã me levante.

Inserida por SoulMoon

Há silêncios

Gostava de saber do tempo, do momento em que fico, em que me sento para não partir nunca mais. Queria saber do vento, daquele instante em que me leva como balão de ar quente, por entre os céus de todo o mundo. Saberia de ti em qualquer lugar, como se fosses um pensamento meu, como se fosse um intimo pedaço teu. Quero sentir a brisa do mar, o som do entardecer, quando o Sol se vem deitar contigo, em meus braços, no meu porto de abrigo. Há silêncios que dizem tanto, que não precisamos contar as palavras que escrevemos para nos olharmos e dizermos, "-Amo!".

Há sítios onde gostamos de estar, como se fossem um mágico lugar onde as almas se sentam num prado verdejante, são memórias de um tempo distante, onde fomos Primavera e Verão, num só coração. Adormecemos com a Noite, envoltos na névoa que nos cobre, na magia que a nós nos devolve tudo aquilo de que somos feitos. Há tempo, para saborear este momento em que os lábios colados são desejos já sonhados que nos cobrem.

Abraça-me, envolve-me o corpo que eu seguro-te a alma.

Inserida por SoulMoon

Fecha os olhos, estende as tuas mãos, segura as minhas e deixa que te leve nesta viagem por entre as sombras de um olhar. Deixa que te pinte um cenário de encantar, repleto de cores, de fantasias e tantos outros sabores. Vem, não tenhas medo de tropeçar, é nas minhas mãos que vais por este mundo navegar. Deixa-me guiar o teu espírito pelos labirintos do jardim, sabendo que a tua alma agora habita em mim. Anda, caminha a meu lado, deixa teu braço no meu enlaçado, permite ao Sol que acabo de inventar, tua pele bronzear. Solta as tuas asas, vem junto a mim pairar, sentir como a brisa teu corpo faz voar, abraça o vento, deixando que o vazio se preencha do fôlego do teu sonhar.



Neste magnifico lugar onde tudo podemos encontrar, sentimos o apelo de um beijo que em nossos lábios vem selar e na voz vem conjugar todos os tempos do verbo amar.

Inserida por SoulMoon

Mãe Natureza

A neblina afaga os cumes das montanhas com o seu gélido hálito, a chuva precipita-se dos céus sobre a terra sedenta, a floresta recebe esta dádiva, absorvendo cada gota que cai no seu âmago enquanto o vento agita as suas copas, é um bailado, em que o ciclo da vida se envolve numa dança intima entre os elementos. Não haverá Primavera sem um Inverno, não haverá flor sem que a planta mate a sede que o Verão quente lhe infringiu, Esta cadeia de acontecimentos é controlada pelo equilibro da Mãe Natureza, que em toda a sua imensidão nos oferece em cada estação a beleza destes momentos.

Gosto de ficar sentado, sempre que sinto o astro molhado, a ver a chuva cair, é como alento, como ter a certeza que uma Primavera está porvir.

Inserida por SoulMoon

Hoje poderia falar-te de tantas coisas profundas, dizer-te daquilo que sonho quando tenho os meus olhos abertos, daquilo que sinto quando tenho os meus sentidos despertos. Hoje podia perder-me nas descrições de tantas e tantas emoções, poderia tentar convencer-te que o céu não é apenas negro quando é de noite, que a Estrela da Tarde é um planeta e que apesar da dor a vida é sempre bela. Não, hoje não quero perder-me entre palavras, deambular pelas conversas banais, ou por outros discursos mais intelectuais, não me apetece filosofar, sequer sonhar, prefiro apenas ficar calado, encostado aos braços do meu silêncio, no conforto confinado deste momento, em que apenas olho, em que apenas contemplo, o brilho claro de um sorriso, o detalhe quase imperceptível dum reflexo, ou, tão somente o contorno suave duma silhueta que no chão da rua projecta a sombra do teu intelecto.

Há dias assim, em que prefiro não ser nada, para preencher-te com tudo aquilo que gosto de observar em ti.

Inserida por SoulMoon

Reflicto sobre a essência dos sentidos, as ligações cósmicas que nos levam a deduzir sensações, que nos aproximam de certas almas e provocam nelas avalanches de emoções. Percebo que há uma rede de conexões que são fios invisíveis que nos unem, que nos ligam numa torrente saborosa de sentimentos. Esta ligação não acontece sempre, não acontece com toda a gente, apenas com aqueles que como nós partilham duma capacidade sensorial diferente. Aqueles, como nós, que presentem numa palavra a fonte que a jorrou, que deduzem numa frase o intuito para que foi escrita. Afinal, no principio foi a palavra que nos juntou, que nos abraçou num afago terno, que nos fundiu numa corrente tórrida, que fez diluir-nos em oceanos de prazer. O prazer de ler, mas também a capacidade de o sentir na pele, de provocar o corpo que reage ao estímulo da verbalização dos sentidos.

Recebo em mim o retorno das emoções que dissemino, percebo que não estou sozinho, que lá fora há muito mais seres que percebem nas palavras aquilo que digo com a alma, este é o reflexo duma alma colectiva que se estilhaçou em mil pedaços no início dos tempos e que agora se reencontra em cada grão de areia desta praia celeste.

Inserida por SoulMoon

Ventos na sombra


Ventos na sombra empurram a luz,
suaves segredos que teu corpo seduz.
Momentos, instantes de puro prazer,
vontade, desejo de apenas te ter.

Dançam os corpos na Noite vazia,
silêncios despidos que a alma temia.
Passos certeiros de meu corpo se elevam,
entregues a ti quando minhas mãos te levam.

Gritos contidos e...nvoltos em magia,
almas perdidas que a Noite vigia.
Formas diversas se agitam no ar,
ondas imensas se levantam no mar.

No instante mais longo do tempo,
minha vida te entrego num simples lamento.
Abraças o corpo que em ti se abandona,
mulher, menina ou simples amazona.

in Reflexos d'Alma

Inserida por SoulMoon

PENSAMENTO


Um dia chorando
Outro sorrindo
Assim vou vivendo a vida
Seguindo meu destino

Inserida por PoetaAntonioLuis

SENA DE UM FILME

Ela surgiu no canto da Praça
Não me viu fiquei sem graça
Mais eu fui em sua direção
Quanto mais eu caminhava
Meu coração palpitava
Será se ela me viu ou não

Com olhar sincero ela sorriu
Ela Esbarou numa pedra
E caiu
Bom pra mim que foi bem em meus braços
Foi Sena de um filme segurei
Apertado seu corpo então falei
Que o destino juntou nossos passos

Esse filme foi feito pra gente
Fique nos meus braços para sempre
Se sair Não demore pra voltar
Sena que só o destino trouxe
Porque a parti de hoje
Vou viver só pra te amar.

Antonio Luís Compositor
10/08/2015

Inserida por PoetaAntonioLuis

O arqueiro e a maçã

A seta aponta
Para o horizonte
O arqueiro afronta
O vento a sua frente

Disparo!

Viagem pelo céu
Num vôo livre sem réu
Livre, despindo o véu ... do vento

Zum!

Passa a flecha, em direção ao alvo
Agora a maçã é quem não se sente a salvo
Agora a maçã é quem deseja saber voar ...

Inserida por AntonioGrangeiro

Eu aprendi a ter contentamento com o que tenho e aprendi a conviver com o que me falta. Portanto, nada me falta.
Só há uma coisa que não pode me faltar jamais: Deus. Pois Ele é o ar que dá vida aos meus pulmões.
Tendo isto, tenho tudo o que preciso.

Inserida por ketantonio

Oferta

Sou a quitandeira mais doce
que todos os doces de coco,
minha boca é tão docinha
como a fruta da minha quinda.
Tenho os seios para dar
duas laranjas do loje,
tenho nos olhos pitangas
tão boas de namorar

Tenho o Sol na barriga
e doçura da manga nos braços,
quem quer a minha vida
pra adoçar os seus cansaços?

Inserida por solitaria543

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