Poemas de Antonio Mota

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Quem é você, que me tira o juízo?
...e meu cabelo me faz alisar
quem é você, que me arranca suspiros?
...e minhas pupilas faz dilatar
Quem é você, que me faz sonhar?
...e acordar sedento de beijos.
Me diz!
quem é você?
Vem realizar meu desejo!

Não me sinto confortável,não me sinto confiável
Abalada?Não,mas também não estou satisfeita
Por mais que me esforce,não me sinto feliz,não consigo me abrir. Sinto que sempre está faltando algo,eu apenas sinto mas como queria não sentir.

Tudo me incomoda



A multidão me incomoda,a solidão me incomoda,a vida me incomoda,a morte me incomoda,o amor me incomoda e a falta de amor,me incomoda. Tudo me incomoda quando não estou bem comigo mesma.Quando estou bem nada me incomoda,tudo fica completamente bem.Eu queria apenas não me incomodar e me acomodar,eu sempre quero mais infelizmente NADA é como eu quero.Eu quero parar de me incomodar e de incomodar,mas não dá,simplismente não dá!

Um dia ele veio, pisou em toda grama; eu não falei nada.
Ontem ele veio, roubou minhas flores; eu não falei nada.
Hoje ele voltou, cortou minha cabeça, aí sim; não falei nada!

Demonstrar nosso sentimento ,é ficar exposto as tempestades que a vida vai nos trazer.

Por isso é melhor criar máscaras , que nos ajudam a sobreviver ....
As pessoas não se importam com o que vc sente , ou quem vc é ...
O que importa é se vc não vai as incomodar....com suas atitudes ,ou palavras ou até mesmo gesto de carinho ....
Todos vivem amedrontados por viver num mundo onde o que prevalece é o interesse sobre o outro !

Eu e Você

Em você a beleza
em mim o desejo
na sua boca tu me tens
nos teus olhos eu me vejo

se é dia ou se é noite
eu não percebo
na calmaria do seu toque
eu encontro meu sossego

Por inteiro tu me tens
seu amor ao bem me conduz
na escuridão do mundo
tenho você como luz

Do incerto despreso
corro com ardor
pois não sei o que seria de mim
se não tivesse seu amor.

Hino à Razão

Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.

Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.

Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos

Por ti, podem sofrer e não se abatem ,
Mãe dos filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!

Nossas limitações são patentes. Não somos o que queremos, não fazemos tudo que sonhamos, não temos o dom de estar onde desejamos. Dentro destes limites é que nos movemos. Conhecer os limites pessoais e os dos outros - pois somos seres que não se repetem - é uma tarefa que dura toda a vida. O limite também não é algo estático, as pessoas mudam. Logo, o sistema de comunicação entre as pessoas é algo dinâmico e tem suas "leis" próprias, que cabe a cada um descobrir em cada momento. Em vez de gastar tempo reclamando que não existe comunicação, poderemos empregá-lo, verificando como estabelecer esta relação.

Por outro lado, quando as pessoas se aproximam, uma tem em relação a outra uma expectativa. Na prática existe também um pré-conceito, mas por ora, vale a pena refletir sobre a expectativa.

O Dia eu consagro
O Como um dia atrás do outro
Fico toda arrepiada
Ao ler esses teus versos tão carente
E tão comovente que me faz sonhar contigo
A vontade que me da
E de sair toda contente

Envolver-me em teus braços
Entregar-me ao sorriso
As alegrias de a vida me libertar das angustias
Que dilacera minha alma
Quando me entrego ao sonho
Vejo-te na minha frente como homem virtuoso

Todo uniformizado de aparência tão doce
Que me deixa desejando, mas um dia mas um dia
Vou continuar sonhado com você e com você
Até raiar o novo dia
E quando sol nascer
Abrirei todas as portas
E quem sabe em uma delas

Tu entraras de mansinho
Tomar-me em teus braços
E ali concretizamos
Todos os sonhos não vividos
E quando eu tu estivermos
Inebriado de paixão
Os corações penetrados num laço só de amor

Dançaremos nossa musica
Que difícil vão entender
O que foi desperdiçado
Com um tempo tão pequeno
Um sonho quase perdido
Um amor tão desejado
Tomaremos nosso vinho
E ficaremos embriagados
Com um amor tão louco

Mas ao me despertar
Descobri que era sonho
Tamanhos desanimam me ate o coração
Corri para ver as portas que ainda estava fechada
O sol não havia nascido você não estava lá

A dança não existiu e a musica já não tocava
Procurei por todos os cantos e voltei desconsolada
Abri minha geladeira e lá havia o vinho
Bebi sem usar a taça
Na esperança de te encontrar
Em meios e aos delírios

De uma embriagues forçada
Eu não tinha alegria chorei como criança
Mas ainda estou aqui
Para esperar com paciência
Pelo um novo dia
Que um dia ha de vir

Maria de Fatima

E se desfaçam todos os cenários
Não quero a vida pra fazer ensaio
Quero viver como se fosse hoje
O último dia
Que se dissolva toda fantasia
Não quero a máscara da hipocrisia
E que ao final de tudo o grande aplauso
Seja pra vida
E que ao final de tudo o grande aplauso
Seja pra vida!

Auto-Retrato Falado

Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas.
Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,
aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar
entre pedras e lagartos.
Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto
meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou
abençoado a garças.
Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que fui salvo.
Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.
Os bois me recriam.
Agora eu sou tão ocaso!
Estou na categoria de sofrer do moral porque só faço
coisas inúteis.
No meu morrer tem uma dor de árvore.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Lua de Ogum

Eu sou branco ...
Ao menos pensava eu que fosse ...
E pensava assim desde sempre ...
Mas um dia encontrei Ogum ...
Mas apesar de ter descoberto minha fé ...
Não numa entidade com personalidade ...
Mas passei a crer e ter fé na personalidade da entidade ...
Em tudo que ela representou e representa pra todos que a conheceram ...
Aí, uma coisa mais significativa ainda aconteceu ...
E isso ainda é muito turvo, mesmo hoje e agora ...
Vi que minha fé não é maior do que qualquer outro irmão de qualquer outro lugar, criação ou mesma fé, seja ela igual ou não a minha ...
Este sentimento acredito que me deu a verdadeira visão da fé ...
Talvez a única que importa ...
A que somos todos essencialmente iguais ...
E que essa essência é totalmente igual em forma, pele e conteúdo ...
O triste é que tive que andar muito e quase não consegui chegar até aqui ...
Muitos momentos decisivos, escolhas boas e ruins, cai e levantei mais vezes do que posso lembrar, tão pouco contar ...
Tantos momentos de grandeza e de pequenez que já esqueço da maioria ...
Fico pensando também nos irmãos(pois somos todos) que não chegaram neste ponto de suas vidas, que morreram ou se perderam ...
Mas navegar é preciso, ser feliz não é preciso ...
Então aqui estou ...
Eu minha fé nova e talvez seja com ela que me irei desta vida ausentando-me temporariamente deste mundo ...
Pois o retorno a ele em minha experiência é quase certo ...
Outras coisas me ocorreram mas isso é outra história ...
Por hora grande beijo a todos ...

POESIA PARA UM AMOR DESFEITO

As luzes se apagaram
E eu saí sozinha.
Arrastando corrente
E uns poucos sonhos.

Lembrando planos perdidos,
Entre desabafos inventados,
Por bobagens engrandecidas.

Perguntei a Deus,
Por que Trocar de roupas?
Que necessidade o tempo tem,
De transformar destinos,
Separando almas amigas.

Ele ficou calado.
E se a culpa não for do Diabo,
Talvez nem Deus o saiba.

Fragmentos de um tempo

Eu não sou homem (...).
Sou um anjo incompreendido,
Sombra doce do anoitecer,
Um tesouro desnudo... Avulso...
Consumido por um prazer inquietante.
Vou seguindo em frente...
Sou um pássaro simples
Às vezes triste...
Eu volto... Pouso... Canto...
Vejo o tempo cantarolar momentos...
Meus enigmáticos modos... Adoro!

Apenas poeta

Nasci para ser poeta.
Por isso não me é grata
a felicidade

Feliz,
Não conseguiria poetizar,
Não conseguiria
Cantar as marcas
Deixadas pela desilusão

Nasci
Para ser poeta.
Por isso não me cabe um sorriso largo.
Mas,
Um dia, quem sabe
Eu
Vire um pássaro,
livre.
E assim encontre
O Céu
Então
Quem sabe
Eu possa parar de poetizar.
E aprender a tão bela
arte.
De simplesmente
Voar.

Um dia deixarei de ser poeta

Partir é deixar saudade,
Retornar é saciá-la.
Partir é retirar a presença,
Retornar é devolvê-la.
Partir é o laço apertado do abraço,
Retornar é abrir os braços, sorrir e dar muito abraço.

“MAR DO SERTÃO”

Rio São Francisco - deslumbrante que chamamos carinhosamente de “Velho Chico” com suas águas cristalinas, onde a noite a lua observa lá do alto o seu leito através de uma lente própria soltando flash e deixando um lençol brilhoso flutuando em sua superfície.

Lá no “Velho Chico sertanejo”, existe a simplicidade diante de anos e anos de existência, fazendo parte de uma natureza aconchegante, onde almas saudosas se lavam nessas aguas claras por fios brilhosos vindo do alto dos céus. É lá onde o silencio perpetua harmonizando canções ocultas que só os anjos daquele lugar se beneficiam ao escutar.

Lá os pássaros que em cantoria rodopiam flutuando com toda liberdade sem medo de arriscar alguns voos rasantes. Onde passa um suave cheiro de perfume vindo de flores que florescem as margens e deixam transportar uma sensação refrescante.

É o mar dos sertanejos, onde algumas palavras de sabedoria já foram ditas e ouvidas por anjos sem maldades e malícias. Lá os peixes vivem como verdadeiros donos daquelas aguas calmas, que a lua tem como espelho e o vento baila sem tocar fazendo pequenas e suaves ondas.

No “velho Chico” sertanejo, tem um amanhecer com a presença do sol sem raios e nem calor, simplesmente uma bola amarela que de longe observa um manto verde/azulado de águas que deslizam sem pressa para o oceano.

(Maria Araújo)

(Esse cantinho do Velho Chico fica em Petrolândia-PE. Uma bela cidade serena e aconchegante onde abriga a Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga e é conhecida como sendo a Capital Pernambucana da Coconicultura).

Para ser sábio, torne-se um visionário.
Para ser inteligente, interprete sua visão.
Para ser um gênio, metamorfoseie sua vista.

Vc pode ate sofrer pelo que fez e não deu certo...
Mas se lamentar só pelo que não fez.
Eu me arrependo só do que não faço

Eu te dei um valor que você nunca teve...
Eu fiz por você mais do que qualquer outro...
E você me retribuiu com um chifre na testa.
Vai... E não volte nunca mais!!!

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