Poemas de Amor de Fernando Verissimo
Simplesmente viver
Sigo querendo noticias suas
De nada vai adiantar
Você se foi pra nunca mais voltar
Deixou em mim a mais terrível dor
Choro a ausência do seu amor
Queria que fosse igual pra mim
Esquecer, como você fez
Mas, antes me ame mais uma vez
Cole em mim as suas digitais
Pra que eu sobreviva um pouco mais
Não suporto imaginar que acabou
Não foi suficiente o seu amor
Me mostre o caminho por favor
Diga, qual estrada devo seguir
Quero fugir, me deixe ir, me leve daqui
Qualquer coisa que torne suportável a sua falta
Qualquer ocupação que apague as lembranças
E me devolva a esperança
De um dia voltar a sorrir
Sem precisar essa dor fingir
Deixar de lado o passado
Voltar a sonhar
Talvez outro amor encontrar
Simplesmente viver
Você de mim esquecer
Como enganar o que se sente
Como seguir
Como enganar o que se sente
Você me diz que eu devo ir em frente
Como me arriscar outra vez
Se eu não esqueço o que me fez
São tantas lembranças
Toda nossa história
E agora essa vida vazia
Nossos momentos se repetindo em minha mente
Me dizendo a todo instante tudo que eu sinto e você não sente
Como seguir
Seguir pra onde
Se me segue essa saudade
Saudades de você, de mim
Daquele amor que era sem fim
Dos tantos planos da gente
De quem eu era com você ao meu lado
Saudades do passado
E do futuro que nunca terei
Do nosso amor que tanto idealizei
Como suportar a verdade
Eu já não sou nada pra você
Não me peça pra entender
Não. Eu não sou capaz
Olha pra mim, veja o que sua ausência me faz
Seus olhos pra sempre cravados em mim
Lembro que você me achava linda
Seu olhar brilhava
E tudo em mim te encantava
Minha pele em suas mãos
A mais perfeita canção
Inseparáveis
Tudo perfeito
Recordo seu jeito
Te fazer sorrir era minha meta
Seu sorriso curva perfeita
Você me beijando
Tirando meus pés do chão
Eu, entregue ao coração
Querendo tudo com você
Menos te perder
Pra onde foi todo encanto?
O que será que faz seus olhos brilhar?
Em qual emoção eu posso te encontrar?
Trazer você de volta pra mim
Nunca mais me sentir assim
Pegar uma via de mão única até seu coração
Realizar todas as promessas que fizemos juntos
Reacender em nós os sentimentos
Ter seus olhos pra sempre cravados em mim
Deletar de nossa história qualquer menção de fim
"Mergulhei fundo no seu olhar, quem pode me socorrer?
Estou me afogando no te querer, como posso não morrer?
A cada dia que passa não paro de pensar em você,
A cada nova manhã te encontro em meus pensamentos
Quisera eu viver esse amor, mas assim como a lua é distante do sol, assim esse sentimento está longe de ocorrer.”
Ir do futuro
NAO IREI, NAO FAREI , NAO DIREI NAO
NAO NEGAREI, NAO ME ARREPENDEREI
SEREI SEU, TEU AMIGO, PARA O QUE QUISER FAZER COMIGO
SEREI ORIGINAL, SEM ROTULAÇÕES.
UM CAFAJESTE A MENOS, É UM CASAL A MAIS
A CURA QUE VOCÊ ME TRAZ, É O QUE ME FAZ QUERER-TE AINDA MAIS.
PARA ONDE IREI , NAO SEI, SÓ SEI QUE SEGUIR EM FRENTE É ONDE DEVO IR
O FUTURO DEPENDE DO PRESENTE VIVIDO
E O MELHOR DO MOMENTO, É FAZER ELE CONTIGO
VIVI, VIVEREI , EM FIM SEREI REI
AO MEU LADO, MAJESTOSAMENTE, APENAS UMA
VENERAREI !
Que cada dia vire anos,
E que cada ano, você esteja comigo.
Porque a vontade de te fazer sorrir é tão grande,
E dias são poucos.
Prefiro anos, pra sempre te ver sorrir!
Naquela noite deitado na grama olhando para o céu, avistei uma bela estrela cor de mel.
Fiquei perdido e atônito pois seu brilho fizeram dos meus olhos saírem lágrimas de tão linda que era sua beleza.
Acordei desse pensamento que pairava em minha cabeça pois era só um sonho
Mas de uma coisa tive certeza quando você em meus braços despertou de seu sono com um sorriso no rosto com o brilho daquela estrela.
Devaneios do coração
O que fazer?
Quando se tem tudo a perder?
Subiste a sepultara
Agora, virastes pó.
Me carregastes
para as mais profundas cavernas
Delas fiz meu delírio, abrigo
Ali descansei.
Na profundeza de um olhar cansado
tristeza abrigava a escuridão
Subi montanhas de sentimentos
Fui até os Confins da vida
Me perdi.
Para onde correr? Meu amor
Tu carregastes tudo que há em mim
Se não, para onde ir?
Desencontros
Onde foi que nossos olhos se perderam
Onde foi que nossos corações
se desviaram?
Para onde foram os sentimentos
Que em mim se engasgaram
Para onde foram as borboletas
Que aqui habitaram um dia
Para onde foi todo o nosso amor?
Estou em abstinência
Esse amor que tanto me vicia
Que me leva a loucura
Para onde foram, todas as flores?
Meu bem.
O livramento
Dizes tu
Se não é a dor que faz o poeta
Se não um solitário
Com vocábulos vazios
Que preenchem o peso da alma
Em um suspiro
É com grande anseio
Que faço dos teus versos meu julgamento
Nestes olhos de poemas não lidos
Em seu purificamento quero dar
Meu último livramento.
Anseios
Em meu leito aberto
Sussurro o teu aconchego
Em meu pequeno infinito
Clamo o teu nome
Anseio amar-me
Ao menos 1 segundo
Transbordo-te.
Em meu peito intenso
Carrego amores, nunca respondidos
Poesias nunca lidas
Oceanos nunca mergulhados
Anseio-te, meu bem
Ao menos 1 segundo
Não se vá, ainda temos muito para se pensar
Engasgos
Entre tantos
Tanto, vivo só
Carrego um peito intenso
Cansado
Anseio um leito, para o meu eu Descansar
Escapatória
Entre tantas indas e vindas
Resolvestes fugir do meu olhar
quando voltar, verás somente
O meu despertar
Que aqui neste peito, nunca fostes
O teu lugar
Anseio lembrar, em teu coração
Que aqui, não me encontrarás
Sinto dizer, quando acordar
Só terá meu profundo respirar , Sonhar.
Ainda anseio lembrar
Não mergulharei mais, em teu mar
Restos
O que dizer?
Se não há para onde correr
Não há saídas
O que fazer?
Solidão, sua velha e única companhia
Perdida no próprio mar
Onde é que se viu?
Na própria tempestade.
Onde é que essa tal de vida, levou?
Contradição, não?
Quando a morte, se ocasiona com a vida.
Paz ou prisão?
Sentimentos são reprimidos, então?
O que é este lugar afinal
Morte ou vida?
Quando a dor, entra em harmonia
Escuridão, ou refugio?
Eis a grande dúvida .
Que bagunça!
Por isso, há do poeta
A poetar?
E da poetiza, há poetizar?
No silêncio da noite, a decifrar
Ou apenas, se calar
conscientizar?
O vazio, o único que parece
Restar.
Ruínas
Vira ruína nestes olhos
Tão distantes, que se perdia...
Se curvava diante o caos
Que beirava sobre a maresia
contida em sua dócil e gentil alma
Era nítido o grito, a cada vez que via
Despercebia
Eu apenas queria
Mesmo em seu completo abismo
Que me visses, eu apenas lhe queria
Eu percebia o desespero
Sussurravas “permita-me entrar”
Quero lhe salvar
Tu sumia, o olhar permanecia
Eu apenas, morria
O vale era escuro
E tu, jamais me enxergarias.
Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?
Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas
Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.
Delírios
No amargor de sua existência
Sentira a dor, com tamanha precisão
Que nela havia
E então, céus se fecharam
Cinzas, cinzas só, fora o que restaram
O vazio cada vez mais presente, abundante
De longe, um clamor
Traga-me descanso
Com pudor, seus olhos se fecharam
Desejara um só dia
Sem ter de vivenciar tudo isso
Uma harmonia, apenas
Entre a paz e a alegria
De não ter que se ligar a toda estas linhas
Perdições, euforias
Delírios, sempre muito bem vividos
Jamais esquecidos
Por alguns instantes quisera desligar sua doce mente
Do mundo que a prende
Sufoca, engole
Quisera respirar e buscar
Apenas um só caminho
*O ente do querer *
Sentira a dor através daqueles olhos
Tão verdes, transpareciam o ente
Do querer
Crente de que tudo, não era só o que se via
De que nem tudo, era apenas uma doce ilusão
Na ternura do olhar cansado, oprimido
Cheio dos sentidos, idos e vindos
O olhar do desejo, da liberdade
Queria ter o poder, de lhe tirar a dor
O poder, entregar-lhe a vida
Onde nada faz mais sentido
Recuperar-lhe todos os sentidos
Que se perdera com toda a confusão
Restaurar-lhe a poesia, a fantasia
Um dia jaz sentida e existida.
A Prisão
Tu fora eternizado, em meu peito
Que com tão pouco tempo
Tornara tanto, aqui dentro
Desta vez, pude ver o amor
Que em mim consiste com tanta firmeza
O amor transbordou, pude sentir
Assim que me tocou
Assim que me olhou
Mesmo que de longe
Te senti em mim
Com tamanha precisão e apego
Me prendi em ti
Não há mais, como voltar atrás.
