Poemas de Amantes
Ele perguntou se eu poderia esperar por ele, a volta dele que viria em alguns dias.
O problema e a tristeza, é não ter percebido que na verdade estou aguardando, aguardando ansiosamente, há tempos por aquele ser.
O Monte
Sentindo o frio na espinha,
O vento levemente sopra a face,
Os pássaros alvoroçados cantam,
Diante dos olhos, um foço de luz,
Um extenso vale molhado da névoa,
De cores, aroma e sabores...
Naquele monte escarpado,
Um tesouro às escondidas,
Onde o sol não brilha, se põe...
Um interlúdio para reverenciar
Eu com minha alma em chamas,
Batimentos desalinhados,
Volúpia e simetria...
Tocando as pétalas desabrochadas,
A passo e passo, adentro ao vestíbulo,
Desajuizado a explorar,
Desembainhado a dançar...
Abrandando os sussurros dos ventos,
Osculações abrasadas na cerviz,
Os pomos, belos e bem delineados,
Aprecio-os com devoção, contemplam o Éden
Como eles, o colo embebido...
No enlace dos corpos, ofegantes,
os amantes entregam-se lascivamente,
sobre o outeiro, suspirando em brasas,
do sonho ao apogeu...
Ah, a natureza e sua beleza misteriosa...
As fímbrias a vascolejar
As borboletas a voar,
O deleite do poeta,
A moldura do artista...
Apego-me às memórias daquele Monte de Vênus!
#Amor não se mendiga...
#Amizade não se cobra...
#Carinho não se pede...
Guardo silêncio há demasiado tempo...
Do não dito... que deveria ser falado...
Por que me calei até agora?
Não sei explicar...
Por que motivo só agora digo?
O que antes eu deveria falar...
Digo:
Que o ontem não pode ser esquecido...
O amanhã será merecido...
Se o hoje for bem vivido...
Estou farto de esperar que muitos se libertem do silêncio...
O eco é infindável...
Vi brotarem lágrimas felizes...
De milhares de sorrisos vazios...
Estrelas que dos céus caíram...
Transformando noites tristes...
Vi amantes cantarem para a lua...
Fria, distante, nua...
Uma dor, um lamento...
Que faz a gente pensar...
Coração a palpitar...
Ser forte para amar...
Mãos que se encontram...
Beleza maior não há...
Não temo ao implacável tempo...
Não temo o sofrimento...
Nem ao vento do desconhecido que abraça num momento...
Tenho medo da escuridão...
Que a falta da luz esconde...
A verdade...
Te olhei e não senti
O coração palpitar
Percebi que o que há de vir
Eu poderia, evitar
Tinha amor e ainda assim pensei
Por que não te amar?
E se de ti assim pensei
Talvez eu decida tentar
Não por mim mas por você
Pois parece merecer
O que em outros ousa buscar
Só eu posso lhe oferecer
Afinal o que têm além
Daquilo que eu já não vi
Sua carinha de neném
E seus lábios de ofir
Os seus olhos eu ouvi
Isso eu não pude evitar
Mas terei que resumir
Há muito mais para expressar
Versos que sua boca não diz
Eles parecem cantar
Como explicar que isso condiz
Exatamente com o luar
Cantam em silêncio
Uma bela canção
De uma garota incrível
Solta nesse mundão
Como floco de neve ela paira
Mas como gota de vela ela pinga
Em minha pele, amor e raiva
O ardor da parafina
Parafina, parafraseando
Meu amor que por ti anseia
Calor que vai se solidificando
Consistente como a areia
Se dissipa em um punhado
Se com paixão não for regado
Porque não pode em um punhado
Um castelo ser criado
Se um punhado não é o bastante
Só te ver me é frustrante
Se em ti, tocar eu não puder
Te desejo mais a cada instante
Perceba sem mais tempo a perder
Tudo o que em silêncio podemos viver
Somos bons conhecidos
Mas bons amantes podemos ser
Doce e frágil parece ser
Penso até que vai quebrar
Torço para não acontecer
Pois não temos quem culpar
Se apaixonam sem querer
Quis, me apaixonar por você
Decidi assim fazer
E logo vou te convencer
Somos bons conhecidos
Mas bons amantes podemos ser
Vou tirar os fones
a melodia externa
é a que mais me consome
chove intenso
é noite de orgias
pingos molhados
gargalham energias
noite de amor
gotejam as torneiras do vinho
e as trovoadas
arrancam rolhas
de espumantes
é noite de charcos
de relâmpagos faiscantes
de entrelaces de amantes
é noite
e chove
tudo está
distante.
Secretamente nos amamos
O amor secreto
Chegou atrasado?
Que se encaixa perfeitamente
No amor, carinho e cumplicidade,
Não é ambição não é cobiça
E o amor que se encontrou
Inesperadamente na esquina da vida
Culpados quem é?
Se o coração não tem olhar
Simplesmente pulsa
Na direção do outro
Num sentimento que aflora
E sem controle
Entrelaça-se na paixão
Enraizado uma alma na outra
Partilham dos mesmos desejos
Esquecendo-se dos traumas
Das dores, agora esquecida.
Pelo remédio chamado amor
Com olhar de cúmplice
Que nos levanta e nos aquece
Um olhar que justifica
O amor e a paixão pela vida
O amor é agora
Não chegou atrasado
O relógio não esta errado
Simplesmente quero te amar
Sem tirar você de ninguém,
O tempo passou
Não estamos no passado
Estamos no presente
Mesmo os nossos corpos ausentes
Sabemos que esse amor
Não encobre nossos pecados
Simplesmente nos amamos
Eli Ferreira
Foi sem querer que compreendi: que o que eu tanto queria também me queria.
Hoje não vivo mais sem esse querer, e, por você me querer continuo te querendo.
E amar muito, quando é permitido,vem para modificar uma vida reconhecemos,compenetrado. Como uma caminhada,como uma geografia: palmilhar cada vez mais fundo todos os milímetros de outro corpo e viajar nos momentos mais sublime e puro do Amor, o território da alma. como quando, olhando para o sol,os olhos compadece e verte um brilho.
O coração se ajoelha em prece e agradece.
A forma como os amantes se apoiam,tenho pensado sobre a física disso,a gravidade dos corações. O primeiro instinto humano,encontrar algo a que se apoiar,para conseguir um ombro,um par de mãos para ser frágil. Um a das gentilezas do Amor, ter uma pessoa em que você possa se apoiar,sabendo que nunca vai se incomodar com o peso de suas cicatrizes.
Invisível, mas sentindo tudo
Sou parte da sua história, mas só nos capítulos que ninguém lê.
Aqueles escritos em silêncio, entre mensagens apagadas e promessas sussurradas.
Você sabe que eu estou aqui — mas só quando o mundo não está olhando.
Quando você vai embora, eu fico com tudo que ninguém vê:
a espera que pesa no peito, a saudade que ocupa a casa toda,
o vazio que se senta ao meu lado como se fosse você.
Estar com você é doce e cruel.
Doce quando você chega com esse jeito que desarma tudo em mim,
cruel quando lembro que você não fica.
Você nunca fica.
E eu sempre fico — com a metade de um amor que merecia ser inteiro.
É difícil ser invisível pra quem ilumina tudo em mim.
Você me acende, me faz sentir viva, me faz sonhar.
Mas sonhar com alguém que não pode te assumir…
é como se amar fosse um segredo que me mata aos poucos.
E no fundo, o que mais machuca…
é essa pergunta que ecoa em silêncio toda vez que você se vai:
Por que não sou suficiente para ser a única?
Por que, mesmo dando tudo de mim, ainda não sou a sua escolha?
Talvez um dia eu entenda.
Ou talvez eu só aprenda a me escolher no lugar de te esperar.
Quero gritar aos céus, declarar meu amor,
Mas o medo me cala, a culpa me aprisiona,
Somos dois amantes, condenados à solidão,
Um amor proibido, uma paixão que ninguém reconhece.
Amor livre
Não existem razões,ou métodos definidos
para que se tenham oprimidas duas almas,
dois amantes, dois corações.
Cercear a ação de quem ama,é o mesmo
que prender o pensamento, e não permitir
a quem ele chama de ali presente estar,
no mesmo momento.
O amor é livre como os pássaros,não precisa
de licença, para voar ou atingir as metas
que pretende.
O amor é o principal dos elementos de algo
há muito existente,que feliz faz a quem quiser,
em um momento.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Ao redor, o universo é infinito...
Um olhar, o coração estremece, ele começa a se delimitar.
Um olá!, meio tímido, e fica menor.
Um convite, uma conversa, ele segue diminuindo.
O cheiro, o pensamento... e as coisas ao redor vão desaparecendo.
O encontro, e num abraço vai caber quase tudo.
Logo tudo estará concentrado num beijo.
Entrelaçados no amor, são só dois, nada mais existe.
O universo todo é uma força contida na alma dos amantes.
Nossa relação é indecisa,
Dependemos de momentos de carência para poder nos permitir sentir.
Enquanto você se afoga nos copos de cerveja,
Fico desejando me afogar nos teus beijos frios.
Seu coração tem lugar para mim,
Sei que tem,
Mas me limito em dizer que quero só mais uma noite de prazer com você.
Teu corpo
Minha casa
Minha alma recortada
Tua pele
meu pecado
meu calor
Tuas mãos
meu presente
meu complemento
Tua boca
meu paraíso
meu inferno
Teu coração
meu tesouro
minha ilusão
Enquanto o mundo desaba
e destroços voam em nosso redor
Não perdemos o compasso
de nossos passos
E dançamos em meio aos destroços
de mãos dadas em um mundo só nosso
Não importa qual é o lugar ou a situação
de forma que os nossos corações
vibrem ao som de cada explosão
E que tudo entre em combustão
Estaremos unidos por toda a vida
com toda a leveza e delicadeza
sim nos passos de uma bailarina
em meio a ruinas
Mas não perderemos esta dança
Que aos olhos encantam
Sim dois amantes apaixonados que se amam
e que bailam mesmo que o mundo desabe
Tudo que eu falo ele transforma em poesia e até minha tristeza pode ser recitada como alegria
Sinto-me abraçada por suas palavras que completam as minhas
Me diz que encanto mas ele que canta a música que meu coração gosta de dançar
Quando sinto seu acolhimento é tão fácil me expressar que falo como poeta mesmo sem saber quais palavras usar
...
Na parede da sala os ponteiros rasgando o relógio;
No quarto o escuro rasgava do teto ao chão;
- Na cama rasgavam-se os corpos.
Nas costas os rasgos suaves, marca de unhas cruzadas na pele. Na boca rasgam-se os beijos e no entrelaçar de pernas e braços rasga-se a distância e as leis físicas. Um ‘’Eu te amo’’ rasgou o silencio que embala as noites de quem dorme dentro.
Uma cena de amor escrita em folha qualquer, cujo vento vem e leva, e na primeira poça molha e rasga-se com todo o resto. Rasgam-se os beijos, os braços e pernas, Rasga-se o ‘’te’’ o ‘’e’’ e o ‘’amo’’.
Rasga-se a voz.
E no calar entediante dos agora ex amantes a boca que já nem sabe falar cospe;
A palavra ‘silêncio’ permanece intacta no papel.
Homenagem pra Maria Eduarda.
Você é minha baixinha
Minha companhia perfeita.
Minha vaca mais bonita.
Que sempre me aconselha.
Eu te gosto hoje,
Eu te gosto amanhã
Eu te gosto para sempre.
Minha baixinha anã.
Tu és a flor mais linda
Que nasceu em meu jardim,
Agradeço ao Deus do céu.
Por ter te trazido até mim.
Os seus olhos grandões.
O seu sorriso feito mel.
Os seus cabelos cacheados.
Que são lindos como véu.
São 2 anos de amizade.
E que dure mais e mais.
Porque amizade assim.
Não encontrarei jamais.
Nossa amizade é forte
Não te abandono por nada.
E eu quero que tu saibas.
Que eu te amo Eduarda..
Autoria: Sua amiga Adriele
-Foi perfeito!
você me perguntou.
Foi o que respondi.
Deixei você vir e fazer estragos no meu coração,
Dois clandestinos se amando na escada do vizinho...
já disse que amo seu toque?
seu cheiro?
não importa o quanto esteja suado.
Você me seduz... com seu halito quente,
Esse halito ao alcance do meu pescoço,
suas mãos na minha cintura,
Amo seu toque!
você disse que queria mais lembra?
mais eu esqueci de dizer que...
também queria...
Ainda quero.
SONETO DE UM AMOR PROIBIDO
Eis que não posso estar longe de ti
Tu que tocaste tão fundo minh’alma
Quando te vi tanta dor pressenti...
Fui qual cigana lendo minha palma.
Eis que todos os erros repeti
E nas noites já não encontro a calma
Pois teu toque (proibido) consenti
E só ele, agora, é que me acalma
Oh, meu doce amor, como me invades
Só teu é agora o meu pensamento
E só por ti choro todas as tardes
Pararia o mundo por um momento
Mas basta, amor, apenas que me guardes
E serei eu (prometo) o teu alento.
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