Poemas da Terra
Minha terra tem coqueiros,
Onde canta o ACM.
As aves que aqui rapinam,
Não rapinam como lá.
Nosso céu tem uma estrela,
Nossas casas têm mais grades,
Nossos morros têm mais vida,
Nossa vida é futebol.
O LIMITE
O limite da terra é o mar
O limite da dor é gritar
O limite do calor é queimar
O que é o “limite”?
O limite do corpo é a física
O limite dos ouvidos é a música
O limite da raiva é chorar
O limite do silêncio é falar
O que é “limite”?
O limite da tinta é o papel
O limite da boca é o beijo
O limite do chão é o céu
O limite do desejo é o ensejo
O limite do limite é o verbo
O limite do verbo é conjugar
O limite do limite é conjugar o verbo amar.
Noites Iluminadas
Noites que descem na Terra
Tormentos que a alma sente
Como se a alegria perdera
De uma forma permanente
O homem senta-se ao chão
Logo se deixa cair
Vêm as idéias, as lembranças
Coisas que jamais se alcança
E a alma se deixa sentir
A mãe chora o filho perdido
Quanta juventude ao leu
Não espera nada mais da Terra
Muito menos do céu
A moça enfurecida
Lembra o amor que não mais ama
Debruça-se na janela da vida
E se esquece na cama.
Jura não mais amar
Julga o homem cão traiçoeiro
Mas o coração querendo amar
Golpeia com desespero
Noites que descem na Terra
São noites que não se acabam jamais
Perdura um dia, um mês... Longos temporais
Nesse tempo pequeno e eterno o coração se esfacela
Bobagens são cometidas... Perdem-se a razão, o sentido a vida
A coragem de lutar e de fazer o que se espera
Se essa noite fizer-se em sua vida
Busque a Deus e mais nada
Para que todas as noites da Terra
Sejam iluminadas
BEATRIZ(letras do Raul)
A TERRA PAROU,
quando nosso amor brilhou
Me tornei um MOLEQUE MARAVILHOSO
Quando meus lábios os seus tocou
Você a LOBA linda e libidinosa
jamais vista
A BABY dos meus sonhos
Aguardarei no Trono do meu Apartamento
o dia em que juntos
e sem MEDO DA CHUVA
embarcaremos no TREM DAS SETE
Para num futuro bem próximo
desfrutarmos a MAGIA DO AMOR
Orgulho
Sou da terra, sou pernambucana, e
Cabra da peste ,tenho muito talento,
E é por isso que transmito ,esse
Meu fundamento que é o meu passatempo
Um jogo chamado Amor
Perdido entre céu e terra nunca me senti navegando em mares calmos, quando tudo que queria era o frescor de uma brisa eu era encurralado por uma tempestade.
Porém hoje descobri que só somos realmente livres quando não possuímos mais coisas capazes de nos possuir.
Tive tantos pensamentos e essa “conversa” mil vezes ecoando na minha mente.
Mas quando se tem ideias de mais a vida parece difícil porque ninguém as entende.
E eu sentia que só ela poderia me entender.
Esse foi o meu erro, acreditar em alguém que de fato não era eu.
Me perdi procurando o sol em uma noite de lua como um tolo ou um louco procurando o amor em meio a uma guerra.
Agora começo a entender tudo que me gerava duvida e finalmente me sinto livre por não ter mais perguntas.
Em minhas primeiras lembranças, percebo as velhas cores que foram se desbotando e tornando o céu menos azul do que de costume, os cheiros das flores mudaram e o som do mar parou de surgir nas conchas.
O conhecimento muitas vezes é uma dádiva que leva a loucura e é preciso ter cuidado para não se perder em caminhos desconhecidos que julgamos ser os mais belos e confiáveis.
Uma rosa pode lhe enganar, mas um espinho certamente lhe servira de alerta.
Não posso negar o que de ruim eu vivi e nem esquecer as amargas lembranças do passado porque com o tempo eu descobri que nada se cura e que apenas vamos aprendendo maneiras de contornar e conviver com a dor.
O que poderia dizer?
Se não pegue sua passagem e aproveite a viagem
Porque agora finalmente eu sou livre, e nesse jogo só permanece livre aquele que pode voar acima das próprias ilusões.
Faça de mim...
Faça de meu corpo terra fecunda
Onde nascem todos os teus sonhos
Onde se fazem frutos todas as sementes
Faça de mim.
Tudo o que pensas em compor
Seja uma música, com melodia e letras
Ou apenas versos
Soltos pelo espaço entre o presente e o futuro
Faça de mim...
Faço-me estrela cadente, entrando em teu universo
Incendeio-me ao teu contato breve e tão profundo
Faço-me lua em fases distintas...
Meio crescente meio minguante
Sou lua cheia ao teu encontro tão furtivo
Faça de mim...
Faça tudo aquilo que não sou , ou que nunca penso em ser,
Faça tudo , mas não me conte , apenas faça
Pois se eu souber , jamais serei assim...
Eu te peço , oro , rogo ..faça de mim...
Leticia Andrea Pessoa
Viver é a alegria de estar aqui nessa Terra de gigantes,e não ser apenas mais um,ser alguém pra voce onde,seu maior orgulho será vencer,conquistar todos os seus objetivos.Objetivo...uma palavra que marca e move,com objetivo na vida,tendo um a cada ano,sua vida sempre tem um motivo a mais para ser vivida com intensidade.
Ora de que adianta sermos derrotados pelos outros,sendo que a maior derrota é aquela a que voce,se coloca.A derrota de não tentar,de não seguir,de não acreditar que é capaz.Somos capazes de tudo,tudo,basta querer.O importante é entender que na frente ,voce só levará,as boas lembranças,os bons amigos,as boas conquistas...então o porque de ficar lamentando e lembrando de coisa e pessoas que não acrescentaram nada em sua vida,se daqui a um mês voce nem mais se lembrará disso,como diz Lulu Santos,"Vamos viver tudo o que há pra viver,vamos nos permitir".
Permita-se encare as oportunidade de frente e só ai,voce tera tudo que deseja,e mais terá orgulho de ser alguém tão capaz e tão feliz.
Sumiço da terra na Versão do Poeta
O poder transparêcia lagrimas
Choravam as crianças
Mulheres estendiam suas mãos
Não encontrando nada
O poder transparêcia balas
Adormecia soldados
As armas estendidas no espaço cuspiam aço
O poder transparêcia bombas
Chamas em cinzas
No vento eram levadas
O poder transparêcia fim
Terra no universo
Lançada em pedaços .
Eu vejo a pele da terra
está velha e sem vida
eu não sei ver isso
sem chorar
sem sentir a dor que se faz sentir
hoje penso que só há um fim de mundo
é quando um homem decide que quer mais dinheiro
ele mata, desmata, queima, rouba, engana, faz sofrer
e sem alma consegue
extirpar do solo
a beleza da vida
a natureza!
Eu não vou naufragar nesse mar de ilusões e não vou perecer nessa terra de espinhos, mas vou vencer com as experiências adquiridas com as provações;
Não vou mais chorar pelo que eu perdi, não vou mais errar com juras negligentes ou promessas não cumpridas;
Com imagens não tão certas que me fizeram cair, sei que devo me render pelo sentimento bondoso que me acalenta dando-me o refrigero em minha alma.
Como a terra
posso acolher
Como a terra,
tremer
Como o fogo
posso aquecer
Como o fogo,
queimar
Como a água
posso acalmar
Como a água,
destruir
Como o vento
posso ser brisa
Como o vento,
ventania.
SUBIDA
Acumulado o bem da terra
Onde fics o depósito
Que me arranjáo
Os admirados por ti.
Separado o bom do triste
Quais as posições que que devo orientar
A frente do sol
Um bom lugar para os primeiros
Ou para os derradeiros?
Ouvi de minha mãs
E do sofrimento do Próprio Cristo
que os últimos seriam
Um dia os primeiros.
Mas qual a frente que dá para a frente.
E qual os enfileirados
Que devem esparar o suspenso caminho
Acalmar-se no chão
E as plantas furarem seus lugares
Como se o mundo todo naascesse de novo
São esses os que estão guardando
Os limites do meio.
Os mistérios dos homens
Quando nos se põe a realidade de fazer?
Que subida sinuosa e longe
Havemos de subir nos ombros, nos galhos
Que só pelos pés, porque não temos
As azas dos anjos
Com nosso adereço pesado demais.
Não trago mágoas e não levarei restos de nada.
Poema Sobre: Karl Marx
Vencido o comunismo
Depois de tanta guerra
Por mar e por terra
Quente e fria Quem diria
Correu atrás do que previa
Visou o bem do trabalhador
Com garra e amor
Um grande lutador
Sem medo da verdade
Poupando a coletividade
Morreu amado
E reverenciado pelos revolucionários
Por mostrar o que queria
Sem medo da ousadia
Elvis Xavier Pinho - 12 de abril de 2009
A ASSASSINADA ALAMEDA DA PAZ
Uma estreita faixa de terra
É a senha para uma insana
E sangrenta guerra.
Uma estreita faixa de terra
Apreende, fustiga, coagula
Dois infinitos Rios opulentos de cultura
Que o ódio segrega, fere, lancina, macula!
Uma estreita faixa de terra
Transmuda antigas presas
De dantescas, hediondas
E gasosas sepulturas
Em magos da fotossíntese da era medúsica.
Uma estreita faixa de terra
Operou uma metamorfose:
Comutou a telúrica pátria,
Vestida da indumentária da vangloria,
Em destinos errantes
Ou velada, curda, insone cercania,
Povo sem nenhuma alvenaria!
Uma estreita faixa de terra,
Ao criar diretrizes, dínamos, vetores para o caos,
Fez de desesperados e raivosos apátridas
Guerrilhas que veem, na religião
Ou na provocada morte,
A mais poderosa e oportuna locomotiva
Para o lucrativo bélico lob.
Uma estreita faixa de terra
Um lugar onde a flora do respeito não prospera
Uma seara em que há pretéritas eras morrera o trigo da razão
Uma plaga adorada, filha do Meso-Oriente Tapete-Sultão,
Onde o dogma do ódio soberanamente impera, é eterno furacão!
Se eu pudesse
Se eu pudesse
lhe daria o mar,
Seu eu pudese
lhe daria a terra,
Se eu pudesse
lhe daria o mundo
o resumo de todas e
essas palavras é
eu ti amo mais que tudo.
Nao importa a tristeza
nao importa a solidao
o unico motivo da minha tristeza
é a dor do meu coraçao.
Azul e Verde.
Terra viva que nos cerca
infinidade de angústias e sorrisos
sinfônia de cores vibrantes
que nos faz querer flutuar no fundo de um posso sem fim..
Terra quente, amarga e doce
cheia de guerra, paz e música
brinca de planeta pendurada pelas cordas do universo
energia branca, preta e colorida...
Não se decide entre o bem e o mal
usufrui dos espinhos do amor e das pétalas do ódio
pequeno ponto azul e verde
células afetadas que lutam contra o espelho do céu..
Terra viva, quase morta
reflexo do que somos
inverso ao que sentimos!
Fuga em azul menor
O meu rosto de terra
ficará aqui mesmo
no mar ou no horizonte.
Ficará defronte
à casa onde morei.
Mas o meu rosto azul,
O meu rosto de viagem,
esse, irá pra onde irei.
Todo o mundo físico
que gorjeia lá fora
não me procure agora.
Embarquei numa nuvem
por um vão de janela
dos meus cinco sentidos.
E que adianta a alegria
dizer que estou presente
com o meu rosto de terra
se não estou em casa?
Inútil insistência.
Cortei em mim a cauda
das formas e das cores.
(A abstração é uma forma
de se inventar a ausência)
e estou longe de mim
nesta viagem abstrata
sem horizonte e fim.
Um dia voltarei
qual pássaro marítimo,
numa tarde bem mansa
à hora do sol posto.
Então, loura criança,
Ouvirás o meu ritmo
e me perguntarás:
quem és tu, pobre ser?
Mas, eu vim de tão longe
e tão azul de rosto
que não me podes ver.
A graça de quem mora
no país da ausência
certo consiste nisto:
ficar azul de rosto
pra não poder ser visto.
se eu fosse uma lua.. te iluminaria por todos os seus caminhos obscuros....
se eu fosse a terra... lhe acomodaria do frio quando vc fosse dormir....
CONTINUA
PRA TI AMAR
Ainda hoje pensei
não posso desistir
A terra pode ser árida
a planta insiste em nascer
ainda que a terra seja assim
A planta dá suas folhas
suas flores mesmo na dificuldade seus frutos
não desiste não morre
busca seu alimento no orvalho
que cai à noite
mesmo assim insiste em nascer
sobre grandes pedras
consegue viver
Quero viver para ti amar
ainda que falte o ar
quero ti amar
A planta busca no orvalho
assim busco em ti
oh Amado da m´alma
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