Poemas da Plantar Sementes

Cerca de 7634 poemas da Plantar Sementes

Para colher flores não basta semear, é necessário cuidar. É impossível cultivar flores e ervas daninhas juntas. Elimine as ervas daninhas e seu jardim será repleto de flores. Assim é a vida!

Inserida por eliarboitt

A vida lhe dá o livre arbítrio para semear, ou seja, fazer o que quiser, entretanto, a colheita é obrigatória. Semeie em sua vida apenas coisas boas e sempre terá uma vida tranquila.

Inserida por fabiohlongo

Se soubermos semear, literalmente vamos colher bons frutos. Então vamos escolher com cuidado as sementes que pretendemos plantar, e teremos uma maravilhosa e promissora colheita rica de paz, amor, alegrias e muitas felicidades!!! É isso que Deus espera de nós, que coloquemos o bem em prática não apenas na nossa vida mas na vida daqueles que de nós se aproximam.

Inserida por Yarauchoabarreto1505

Se descobrires o que te rodeia, entenderás que algum espírito de revolta podes semear"

Inserida por FrancVasc

Ao semear vento em meus olhos você não imaginou que beberia tempestade em minha boca.

Inserida por ednafrigato

Vamos caminhar na cidade ver amigos de verdade, semear a tolerância e ver no outro um igual.

Inserida por biohelioramos

Quero ser feliz por toda a vida, mas entendi que não existe vida feliz o tempo todo se eu não semear a felicidade em cada momento de minha vida.

Inserida por Pacenas

Reflexão diária 04/08
Apenas semear a fé isolada não basta, é necessário ter Deus em nossas vidas.

Inserida por Alevillela

Feliz quando tenho a oportunidade de semear por esperança uma docilidade em um coração ferido.

Inserida por RicardoBarradas

Ser romântico vai de encontro com semear, cultivar, colher o fruto maduro do amor, da amizade, da felicidade, não prematuramente, não apressadamente, não inseguramente 💘🌳💕 #ame #apaixone #sinta #compartilhe e faça com veracidade! 😚

Inserida por SemeadordeSentimento

Ser professor é mais do que transformar jardins secos em floridos, é semear amor na dor.

Inserida por oxigenandoosvivos

Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Odes de Ricardo Reis", de Fernando Pessoa.

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Odes de Ricardo Reis", de Fernando Pessoa (heterônimo Ricardo Reis).

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Todo jardim começa com um sonho de amor.
Antes que qualquer árvore seja plantada
ou qualquer lago seja construído,
é preciso que as árvores e os lagos
tenham nascido dentro da alma.

Quem não tem jardins por dentro,
não planta jardins por fora
e nem passeia por eles...

Se eu gosto de poesia?
Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor.
Acho que a poesia está contida nisso tudo.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Citado em "Pau Brasil‎" - Página 57, São Paulo (Brazil: State). Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, 1986. Autoria não confirmada.

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Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.

Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te diretamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,

a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono.

Pablo Neruda
NERUDA, P. Cem Sonetos de Amor. Porto: Campos das Letras, 2004.

Nota: Trecho do Soneto XVII

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Senhor! Dá-me a esperança, leva de mim a tristeza e não a entrega a ninguém.
Senhor! Planta em meu coração a sementeira do amor e arranca de minha alma as rugas do ódio.
Ajuda-me a transformar meus rivais em companheiros, meus companheiros em entes queridos.
Dá-me a razão para vencer minhas ilusões.
Deus! Conceda-me a força para dominar meus desejos.
Fortifica meu olhar para que veja os defeitos de minha alma e venda meus olhos para que eu não cometa os defeitos alheios.
Dá-me o sabor de saber perdoar e afasta de mim os desejos de vingança.
Ajuda-me a fazer feliz o maior número de possível de seres humanos, para ampliar seus dias risonhos e diminuir suas noites tristonhas.
Não me deixe ser um cordeiro perante os fortes e nem um leão diante dos fracos.
Imprime em meu coração a tolerância e o perdão e afasta de minha alma o orgulho e a presunção.
Deus! Encha meu coração com a divina fé... Faz-me uma mulher realmente justa.

No mesmo instante em que recebemos pedras em nosso caminho,
flores estão sendo plantadas mais longe.
Quem desiste não as vê.

Oração do Milho

Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso, solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo, universal.
O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre. Alimento de rústicos e animais do jugo.
Fui o angú pesado e constante do escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paiois.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o carcarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal, agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde
Sou o milho.

O "Adeus" de Teresa

A vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus
E amamos juntos E depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala

E ela, corando, murmurou-me: "adeus."

Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus
Era eu Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa

E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"

Passaram tempos sec'los de delírio
Prazeres divinais gozos do Empíreo
... Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse - "Voltarei! descansa!. . . "
Ela, chorando mais que uma criança,

Ela em soluços murmurou-me: "adeus!"

Quando voltei era o palácio em festa!
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! Ela me olhou branca surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa!

E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"

Castro Alves
ALVES, C., Espumas Flutuantes, 1870

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