Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
Além do Meu Amar
Envolto pelas neblinas eu caminho
Um mar de possibilidades aflora o meu imaginar
Em cada lençol no qual acariciava sua pele
Na beira deste lago um homem como eu
Acende a memória dos teus beijos
Vivo dentro de mim um eterno devaneio
Onde as chamas de seu corpo acalma meu olhar
Sinto-me profundamente manso no calor de seu lado da cama
Como se fosse um brinde para um homem sofredor
Tua palma tem sido a mansidão de minha pele ao anoitecer
Deslize seu olhar para minha paixão
Saiba que ao sentir o perfume dos teus cabelos
Irei amanhecer comparando-me ao sol
Ciente que ao brilhar mais do que teu luar
Escondo-me na hora certa para você fluir
Passear pelos meus domínios e germinar
Sorrir ao anoitecer ciente de que irás reinar
Com teu belo sorriso
Com tua inestimável mansidão
Por onde a beira de um lago frio pego-me passeando
Viajando pelos nevados fios de seus cabelos
Suavizando em meu coração a transparência da sua paixão
Ao brilhar com o horizonte
Ao sentir o calor de meu sol em teus profundos vislumbres
Diante do momento que me vires passando do outro lado
Tendo a certeza de que eu estaria lhe aguardando.
Mais um Domingo chegou.
Desejo muitas bênçãos para sua
vida, e que todo o mal que
lançarem contra ti seja destruído
pelo poder do Senhor.
Que Ele te abençoe muito!
“A angústia é capaz de produzir um diário de desabafo, mas a paz pode redigir um livro de felicidade.”
Giovane Silva santos
Dois Universos que colidem,
mas que não se destroem, coexistem,
Com Astros de Respeito de um Afeto Espacial,
São Corpos Celestes numa Atração Gravitacional,
Constelações Notáveis e Questionáveis Constatações
Em uma órbita favorável, cada um com o próprio espaço numa Cósmica União.
“Casas comigo?”
És um oceano salgado e proibido;
Um cabo bojador de contradições;
Um grito vão, um choro reprimido,
Que me leva a um mar de emoções!
Se bravura fosse condição minha
E dela não ficasse sempre aquém,
Dar-te-ia o mundo numa caixinha,
O céu, o sol, a lua e mais além.
“Casas comigo?” era o que eu então
Diria, pra que percebesses que tu
És a fonte da minha inspiração!
E deste modo encabulado e cru,
Eis-me aqui entre caneta e papel
A oferecer-te um improvável anel.
Refém
Uma escrita minha...
No meio das cinzas ficou...
Ali...
Um ninho desse fogo crucial se criou...
Em meu quadro da alma...
Fiz de reféns minhas frases...
Cada inspiração minha...
Aprisionei por anos...
Assimetria de grande proporção entre eu e elas eu criei...
Ao passar do tempo...
Fui aos poucos me energizando....
A ferida...
Era clara e visível em meu olhar...
Mas o que houve para tal reviravolta
Foram as palavras que deixei no quadro algemadas...
Elas eram de amor...
Eram palavras de calor...
Eram palavras de perdão...
Não eram e nunca foram palavrões...
E nessa jornada....
Criei um refúgio em minha estrada....
Acelerei o pedestal...
Encontrei o meu Amor...
Refugiado dos horrores...
Fiz de meus poemas...
Inusitados doutores...
Cada um deles...
Veio me curar....
E deixei lá fora cair...
Um papel borrado que dizia assim....
' No baile da vida...'
' Somos andorinhas no ar...'
' Voar em direção ao aconchego...'
' Um sim e um não...
' Pode ser a palavra chave da saída...'
' E sem medidas...'
' O coração encontra sua porta...'
' Fato é...
' As palavras tem seu peso...'
' E cada uma...
' Tem seus segredos...
E hoje em meu quarto...
Não sou refém de minhas vontades...
Pelo contrário...
Minhas vontades são minhas reféns...
Se sou refém...
Autor sim...
Daquilo quê me convém....
A paixão pela família...
Na ilusória assimetria...
Não é dela que falo agora...
Mas falo de uma pura...
Harmonia...
E com o telhado tampado...
Uma mistura de doçura...
Eu e minha amada....
Desejos e fantasias....
Linhas retas e cruzadas....
Se chocando na direção...
De uma terna e eterna paixão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Tempos que não voltam mais
Sem arte fotográfica...
Um cenário inusitado...
Ilusório e gelado...
Estava alí...
Uma onça negra que rugiu...
Em um poema ofuscado...
Desafiando o meu imaginário....
Que aos poucos...
Vou descrevendo sem contradição...
Na paisagem...
Verde amarelo...
Turquesa e violeta...
O branco...
Fazia parte do palco coberto....
Nos recreios...
Ou em quermesses...
Pipoca e maçã do amor...
Quebra queixo e paçoca...
O tal cachorro quente....
Que muitas gente...
Chamam de kikâo
E se não me engano...
Sua origem é hot-dog...
Famosa salsicha com pão....
Garras afiadas...
Quantas vezes numa rua paralela...
Passarelas amarelas....
E suas donzelas....
Andavam de brincar...
Brincavam de correr...
Ah...
Lembrei...
Garrafas de plásticos...
Medalhas de aço...
Nessa brincadeira....
Lançavamos longe para atingir o adversário...
E a amarelinha....
Quantas vezes eu pulei...
Brinquei sim....
Passa a mão na mão....
Ou...
É esse(a)...?
Não...!
É esse(a)...?
Não...!
É esse(a)...?
Não....!
E por fim...
É esse(a)...?
Sim...!
O que você quer dele(a)...?
Oh susto danado que vinha na contramão.....
Bate logo na cara...
Que é melhor que um péssimo não...
Brincadeiras de crianças...
Brincadeiras de adolescente....
Isso era ser gente...
Ou eramos polivalentes....
Aquele filme do passado...
Eis numa TV da ilusão....
Esquecer da infância...
Não...!
Tudo se foi...
Mas na memória ficou....
Maravilhosos dias....
Riquezas que ficaram...
Não tinhamos brigas...
Não tinhamos magoas e nem rancores...
E de pernas pro ar aqui....
Revivi o que lá atrás ficou...
Nessas frases....
Umas fases que passaram...
Ou seja...
Tempos que a palavra chamada "Preocupação"...
Estava longe de existir....
E agora...
Só me resta poetizar....
Os dias de outrora...
E fechando os olhos....
Escrevi sem querer....
Os tempos passados....
Menos de uma hora...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Uma ópera tonalizada.
Uma história...
Uma década...
Ilustrei um palco...
Deixei colorido como o raio do sol e o verde gramado...
Na orquestra sinfônica....
Debrucei....
Alí...
Sem melancolias...
Uma ópera aconteceu...
Garganta afinada...
Esperei o momento certo...
Único e protagonista do show....
As coxias se escancararam ao público....
Encantei....
As varinhas...
Deslizavam nas cordas dos violinos...
A lua prateando...
Avisava a chegada dos anjos...
Sem suspenses e sem dramas...
Um terror fora da grama...
Mata verde rasteira...
Na fama...
A ópera ecoava...
Sem um pingo de receio...
O gladiador da garganta tonalizada se apresentou...
Sem tristezas...
Sem agruras....
Uma comédia pra se rir...
E o poeta...
Coadjuvante e com o olhar penetrante....
Dramatizou aquele show sem drama...
Suspendeu as amarguras sem suspenses....
E aterrorizou os corações sem terror....
Orcas marinhas ficaram mansas...
As gaivotas faziam parte do espetáculo....
Os albratozes...
Calados ficaram sem as vozes....
Na rota de fuga...
Ele encontrou todas as porteiras...
Tamborins e zabumbas...
Sem tumbas latejavam...
Romaria nos sertões...
Festa do Rei com emoções...
Arranquei risos e lágrimas...
Ditei sem ser ditador...
Cantei sem ser cantor...
Com ódio do inferno...
Fiz até o diabo sentir amor...
Sabia eu...
Quando o universo é do Pai...
E a ele o mundo se ajoelha...
Por que não mandar...
As trevas se afastar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
MEU MUNDO
Eu habito um mundo de sonhos, aonde prevalece um romantismo bizarro e próprio para folhetins de moças dos anos 50! É um mundo,de franquezas que as vezes como um bisturi, fere na hora, para trazer alívio depois! É um mundo, só meu! Estranho mundo a causar estranhezas nas pessoas que vez por outra o visitam! Algumas ficam por um tempo e se vão, outras vem apenas de passagem! Passam olham, admiram mas não se cabem nele! Esse meu mundo, é cercado por todo um universo amedrontador, de gente que não fala a minha língua, que não olha o que eu olho e que zomba do que eu penso, sinto e falo! As vezes penso estar sendo absorvido por esse universo, e com desespero luto ferozmente para retornar ao meu lugar, para a minha zona de conforto, e ali chegando, sorrio da cara de espanto e desdém daqueles seres, que não se conformam com o meu jeito de ser, e talvez, por não conseguirem assim ser também!
Odair flores
Vou ficar por aqui
É um misto de longe e perto
De estar não estando
De ver não vendo
De ter perto mesmo longe
Um longe irreal
Um longe que existe e não existe
Vou ficar aqui
Aqui me leva aí
De uma forma imperfeita
Mas presente
Essa presença que é marcante
Dia a dia
Esse negócio do virtual que faz o fisico latejar
O coração bater
A boca secar
A vontade tomar conta
Vou ficar aqui
Pois aqui é sempre aí
E o aí sempre está aqui
Sempre reciproco
Sempre cuidando um do outro
Sempre juntos
Sempre
Distância é um momento
Não um lugar
Nunca é um sentimento
Te amo
Como meu mundo é diferente
Tem um movimento
Em frente
Mas só movido a seu amor
A seu sorriso
A nossa vida
A necessidade de te mostrar
Me revelar
Te dar o que sou
De sermos
De estarmos
De sorrir junto
Só de sentar
Meu mundo mudou
De orbita
De rumo
De necessidades
Aprendi a confiar em alguém
Aprendi
Não é um mundo movido por sorriso
Idiota
Não
É movido por confiança
Por partilhar
Por sermos nele
O amor que temos um pelo outro
Tudo que sabemos quando o telefone toca
Que queremos quando nos vemos
Tudo que sentimos quando queremos dividir
Estar bem
Eu e você, você e eu
Te amo bom dia
Tempo
Um dos mistérios que inquietam
Achamos formas de medir
De contar
Percebemos certas mudanças na gente
Nas pessoas
Nas coisas
Olhamos e vemos as coisas passarem
Quando nos deslocamos percebemos isso mais facilmente
Em um carro são esquinas a frente e atrás
Esse ir adiante
Esse movimento
Essa noção de que as coisas passam
Essa nossa parte que lembramos
Esse aspecto imaterial de se ver criança
Enquanto já estamos adultos
Isso de nomear quando se é pequeno de um nome
E de que agora maior outro
Como se fossemos diferente
Esse tal tempo
É da mesma forma para mim e para você
O limite do seu está preso a ele
Só somos vinculados a ele?
Acho que não
Mas enquanto ele está aqui
Prefiro ignora-lo
Prefiro pensar que não existe
A sua não existência mesmo existindo é boa
O que é esse tal de tempo
Não sei, não quero saber e se alguém souber
Não precisa me explicar
Estou muito bem sem ele.
Nesse momento nem sei se existo,
ou sou um pensamento de um louco internado em um ciclo,essas palavras é um desabafo ou um grito?
de alguém sem forças pra aumentar a voz, dentro de um labirinto.
Se seu beijo tem gosto de mar
E minha língua é um barco que navega
Para onde vão nossos olhos
Enquanto as bocas passeiam?
Seguro um pedaço de pão pingando azeite sobre a folha
Olhando de cima para ela como se quisesse dar-lhe forma
Criar para ela um corpo
- Consigo visualizá-la -
Chupo os dedos e pego o lápis
Escrevo no papel com gota de gordura
Minhas palavras tem fome
- Elas não são light
A gente tenta e reinventa formas de pensar
Sempre se convencendo que viver é bom
Como um abraço com os olhos fácil de sacar
Como estranhos que viveram um grande amor
PORTAS ABERTAS
Se a porta está fechada pra você, não significa que estás derrotado, mas que há um obstáculo a ser rompido e você só precisa de uma chave para abri-la e Jesus é esta chave, pois Ele é a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre.
Pr. Paulo Affonso Generoso
Eu vou parar o tempo e assistir um pouco
Porque a vida pede demais de mim
E eu tenho tão pouco pra dar
Vou tentar esquecer
Que tenho medo de tentar
Porque na vida tudo se resume a coragem
E foi o que esqueceram de me dar
Antes de nascer
Então prefiro esquecer
Que os meus sonhos são grandes demais
E assim como balão
Ao chegar muito alto retornam ao chão
Eu não sei qual vai ser meu futuro
E tenho tido medo de sonhar
E tudo o que eu quero por enquanto
É não mais me magoar
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