Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado

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⁠Tudo o quê tenho pedido
ao Deus do meu destino
neste Hemisfério Sul
é que os meus poemas
sejam imparáveis
alimentando os sonhos
de liberdade dos justos
tais como os frutos
das gentis Capororocas
que alimentam os pássaros.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Escrevo ao Universo
poemas que na verdade
são místicas epístolas,
pétalas esvoaçantes
amarelas das Canafístulas
com beleza enfeitam
a rota que pretendo
seguir contigo até
o impossível e o infinito
onde o amor nos encontre
cúmplices imperturbáveis
em nosso paraíso particular
onde a inequívoca urgência
seja somente amar ou amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Perco os melhores poemas enquanto mastigo o pão
entro no devaneio das preciosas palavras
– Para quê?
Não me recordarei depois…
E, enquanto mastigo a massa cozida, coesa, comprida
invento canções e alaridos
das rimas sou anjo cupido
e não há caneta e papel
nem mesmo azeite com mel
para celebrar a poeta
– a poeta que sou lá!
no mundo onde ninguém me vê
na escuridão das intempéries
no exausto labor do encontro
de tudo o que poderia vir
e nunca veio
de tudo o que poderia ser
e nunca é
com tempos verbais débeis
ou verborragias
com lacunas e frestas
com enfeites ou peças
nada existindo outra vez
e o pão escorrega seco goela adentro
talvez ele encontre os versos em mim
que eu
… eu ainda não me dei.

Inserida por noi_soul

⁠Os poemas de amor
estão guardados
dentro de uma
caixa rústica feita
de Pau-de-Gaiola
e envolvidos
num pedaço
de renda de bilro
feitos por uma
senhora de Laguna,
Espero na próxima
Lua notícias suas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As Corujas-Buraqueiras
guardam nossos caminhos,
São poemas suspensos
e nas dunas do litoral
Respeitar os seus ninhos
é um imperativo
de quem tem respeito
pelo próprio destino
neste mundo em desatino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As Suindaras são
estrelas com asas,
São poemas delicados
feitos com penas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sob o teto de estrelas
sou como uma Mocho-dos-banhados
voando com os meus poemas,
Vou seguindo me iluminando
pelas estradas deste destino
onde sonhar pouco a pouco
por uns anda sendo proibido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha Corujinha-de-Roraima
é poesia sem defeitos,
é poesia com asas
que inspira poemas perfeitos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Pirara se lançando altiva
contra as correntezas
que andam escrevendo
poemas nem tão bons assim,
Quem sabe um dia este
pesadelo um dia terá fim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha herança pampeira
é como a Janeira
que cavalgando no ar
escreve poemas
para o seu coração me dar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠SOMBRAS

Guardo poemas soturnos e cinzentos
Numa inspiração desbotada, sem luz
Suspiro no verso sentido, que traduz
A minha poética, cheia de tormentos
Tem tons, inquietos, ais e lamentos
Nos sussurros, a poesia me conduz
Choro e apertos numa pesada cruz
Poetizando estes árduos momentos

E cada sentimento, então, aí figura
Sofrência, enchendo de desventura
A prosa que só queria, apenas amar
E triste, poeto e sinto, sofro e enleio
Vejo tudo feio, tenho o coração cheio
E, a noite sombria, a passar devagar.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 abril, 2024, 19’32” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol


'Não sei fazer poemas de
Helenas, Malenas, Falenas...
Só sei dizer que a vida é dura
pra quem é mole!"
Haredita Angel
24.04.17

Inserida por HareditaAngel

⁠Eu já disse dezenas de vezes
Como meus poemas soam clichê
Mas acredito que isso seja porque...
Estou sem você

Olho para o céu
Queria olhar para você
Me sinto Shinji Ikari
Aqui sem sua figura ter
Como mulher, como mãe, como quem cuida

Intimista
Todas as pistas
E a gravidade é real
Saio/caio(?) do volante
Eu estou triste
Porque não consigo chorar por você
As lágrimas não evadem
Um sentimento de miséria me invade

Será que, mais tarde
A gente pode dar um giro de nave?
Só nos dois
Na BeBop
Julia e Spike
Rosas nos espinhos
Te espeto com meu abismo
Olha e ri

Preocupadíssimo com o futuro
Parecem tão incertos os momentos que vivemos...
Juntos
Separados por armas
Talvez a interferência na comunicação
Tenha causado tal solidão

Me deixe consertar tudo
Por favor
Sou outro
Mas ainda posso ser seu amor

Não sei se você vai odiar minha lamúria
Mas é o que sinto, garota

Seu amor
O behelit
Me levou para outra dimensão
Agora só penso
O que teria sido de mim
Se eu tivesse simplesmente falado "não!"

Inserida por Twiekz

⁠Dias, Tardes e Noites
sem nenhuma cor
não me pertencem,
É por isso que escrevo
poemas que falam
do desejo pelo seu amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os poemas

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005.
Inserida por marcosarmuzel

Eu te dediquei poemas
E por mais que nao pareça nada
É a única coisa que eu posso
Dizer que são "meus"

Inserida por Aquillavitt

⁠A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor.

Gira, gira, gira...

Em noites pequenas
busca em vão
seu príncipe poeta,
levado pelo vento
num cavalo alado.

Gira, gira, gira...

A moça e sua sina,
nos girassóis
encontra abrigo,
acariciada pelo vento,
sussurrando-lhe segredos.

Gira, gira, gira...

Ali descansa e arquiteta
um novo poema
em tributo ao seu poeta.

Gira, gira, gira...

A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor...

Gira, gira, gira-só.

Inserida por CarlaMarlova

⁠POEMAS EM HOMENAGEM A VLADIMIR CARVALHO

Vladimir Carvalho: Voz dos Candangos

Vladimir Carvalho, de fita e sena,
No cinema nacional, faz-se presente,
“O País de São Saruê”, um poema,
Mostra a história do Brasil latente.

“Conterrâneos Velhos de Guerra”, retrato
Dos operários erguendo Brasília,
Morrendo na lida, sem aparato,
Imagens que revelam a dor, sem trilha.

Deu voz aos candangos, aos excluídos,
Revelou as contradições do Estado,
Desigualdades de um povo sofrido.

Na censura, sua arte foi cravada,
Formou cineastas com seu legado,
Sua marca na cultura é eternizada.

- Antonio Costta
24/10/2024

Guardião da Memória do Cinema Nacional

Vladimir Carvalho, guardião da história,
No cinema brasileiro, eternizou,
A memória do país que registrou,
Imprimindo na tela, de forma notória.

Desde jovem, na Paraíba iniciou,
Consagrando documentarista, com paixão,
Filmou injustiças, a censura, a opressão,
Na ditadura a verdade revelou.

Parte do Cinema Novo, movimento vital,
Captou lavradores, violeiros, ceramistas,
E os candangos, na capital federal.

Eternizou o Nordeste, suas conquistas,
Vladimir Carvalho, com seu olhar social,
Fez do cinema, voz dos injustiçados e artistas.

- Antonio Costta
24/10/2024

Inserida por Antonio_Costta

⁠Nem todos os versos são poemas
Nem todas as regras
Fazem parte do sistema
Fico no escuro pensando
Ande um pouco, corra um pouco
De vez em quando não corra perigo...
Tenho tanto medo de ter medo
E o medo é um bom conselheiro
Tenho tanto medo de não ter a solidão
De não ter o teu olhar no vazio
A olhar o frio atrás da vidraça...
O mundo é uma ameaça
Viver é um perigo
E amar... o que é amar?
Os beija-flores têm caso com as rosas.
As borboletas enfeitam o jardim
Mas as primaveras se acabam no sol do verão

Inserida por tadeumemoria

⁠Outro dia
Ontem teve poesia
hoje faço poemas
amanhã?
... amanhã é outro dia.

Inserida por Moapoesias

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