Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
TEMPO FAQUEADO
Afiado raio de luz
Faqueando o horizonte
Cutuca o homem pra sina
Picaneia o corpo em sobressalto
Existência diminuta
É preciso andar mais alto
Sem deixar de estar atento
Cada dia vai um tento
No laço vai um couro, nem sempre bem tratado
Não há tempo ... há muita lida
E assim se vai a vida
Que já exige algum remendo
Mas pra nada se tem tempo
Sem saber que é vingativo
Logo ali na encruzilhada
Que não admite mais retorno
O raio perde o fio,
“Amolado” com o que não importa
Vai se fechando uma porta
De chegada ou de saída
Por certo não sei
Deixando aqueles que amei
Estocado pelo mesmo tempo: que “é...rrei”!
O tempo é supempo
O tempo é homem
O tempo é mulher
O tempo morre
Quando quiser
O tempo vive
O tempo revive
Como quer
O tempo é “flórida”
O tempo é capital
O tempo é tempo
De nada afinal
O tempo é estrada
Toda calçada
De tempo surreal
O tempo é voraz
O tempo é hostil
O tempo é doce
O tempo é viril
O tempo não fala
O tempo se cala
O tempo é sutil
O tempo quer tempo
Do tempo da lua
O tempo é vida
O tempo extenua
Foi tempo destempo
Não é passatempo
É tempo supempo
Que o amor perpetua
O homem sem o amor de uma mulher está propenso a errar mais.
O homem que ama em tempos modernos está fardado a enlouquecer mais rápido.
São muitas opções e o que é mais importante acaba como as outras coisas se tornando mais uma escolha insignificante.
Não sou homem de ferro
Tenho dores das marcas
Que a vida me deixou
Juntei todos os pedaços
Do que vivenciei e quebrou
Por isso entenda e paciência
Para unir o que sobrou
Me aproximar de você
E mostrar quem de fato sou.
O homem
vai à rodoviária,
compra passagem para o seu pensamento,
empacota-o, coloca-o
dentro do ônibus.
O ônibus dá a partida,
saí, segue,...
passa por um buraco
depois por outro
e assim por diante
o pacote se sacoleja,
pula, amassa,
o barbante sai,
se suja,...
O ônibus chega,
o pacote sai,
é enviado à algum destino,
ele chega
é aberto,
mexido, revirado,
olhado, falado,
visto por todos,
opinado,
depois voltado ao seu lugar
e é esquecido.
Cantar Gago
A poesia do homem
incapaz de ser sucinto
flui da tinta da caneta
para o branco do papel,
como da boca de um gago
flui o cantar mais afinado
que o de uma flauta de bisel.
Pois é!... Na vida somos constantemente deparados com imperfeições e com defeitos que só existem mesmo na nossa concessão da realidade. Como mo filme a Bela e o Monstro onde no seu âmago residia o mais belo dos seres. Também o monstro precisou de uma bela para quebrar o feitiço a que tinha sido sujeito. No fundo a Bela veio como o despertar da consciência daqueles que não se sentem perfeitos ou completos, daqueles que acham que não se encaixam neste mundo de um forma ou de outra, por algo que eles consideram ser um defeito com base em estereótipos a que a sociedade nos impõem constantemente, quando na verdade existe uma real magia por detrás desses muros que levantamos só para nós mesmo. Quando conseguimos derrubar esses muros, que na verdade não são mais que casas de palha, é que podemos então revelar o que de mais verdadeiro e mais belo há em nós. Portanto nada disso importa. Na verdade não ha defeitos, há sim um caminho a percorrer sem preconceitos e uma continua construção do ser, que por si já é belo, para um ser que não teme revelar ao mundo ser um ser Humano cada vez mais belo e mostrar assim, o seu talento, do que é capaz e mostrar também que o mundo é que precisa de readaptar para o receber de braços abertos e em paz.
Poderosa Imperfeição
Somos criação perfeita (em Cristo),
Cheia de imperfeições (homem),
Que aperfeiçoa o poder DEUS!
AMADURECIMENTO DO PRINCÍPIO VITAL
O homem nunca se lastimará de possibilitar ao seu princípio vital os fundamentos racionais exigidos pelo amadurecimento consumado de suas habilidades mentais por causa do comportamento desprovido dos controles de sua intelectualidade.
Eternidade
A mulher não sabe o que é eternidade
O homem não conhece a eternidade
O rapaz não anseia pela a eternidade
O menino não compreende a eternidade
Eternidade pode ser alcançada?
A mente suprema ensina através da sua criação a libertação do homem através da sua imaginação
A ligação entre nossa verdadeira auto imagem se confirma conforme reconhecemos em nós o ser que caminha a sua verdadeira forma de luz divina .
“O homem é inimigo do homem, porque não sabe contemplar a si mesmo, e quando ignora o semelhante abandona o céu.”
Giovane Silva Santos
“A peleja do homem é eterna, muitos flutuaram sobre as águas que sufocaram a perversidade.”
Giovane Silva Santos
A razão argumenta, o amor chama, a sabedoria lamenta, o povo, uma gente, o homem, o que dizer desse tripé, quanta preciosidade, quanta importância, é essa criatura que elabora a dança, uma terra a sua mercê, o caráter maligno da briga por poder, o orgulho que sangra, a ignorância que titubeia os berços estruturais de toda sociedade, uma febre entre as nações, corruptos ladrões, uma manifestação de indiferença, preconceitos, deleite de insensatez, não é necessário navegar em mares extensos, nas lagoas em nossos quintais, encontramos as barreiras da colundria, em que a simplicidade vira fantasia, na capacidade frenética do egoísmo enterrar a alegria, pois a partilha é um meramente, o tratamento é indiferente e o dinheiro é a preferência dos que contemplam a guerra ignorante e assim todos os dias o vírus dos pecado mortal ganha vida, a maneira marginal que respira e sufoca a simples maneira de viver.
Giovane Silva Santos
“Se o dinheiro traz morte a casa da moeda é o inferno que o homem tanto deseja.”
Giovane Silva Santos
homem não é uma ilha mais vive em solidão.
nessa época viral ser uma ilha é viver em solidao.
aonde estão os passaros...?
vivos em algum lugar...!
será que ser uma ilha é preciso...
diante ao mundo te amo
e homem sumiu no mundo.
apenas por quê foi parte da politica.
por apenas uma ilha pode existir.
diante a época que amamos por não ser amado.
ALADO ALÍVIO
Iberna à caverna
Volta ao escuro
Homem em apuros
Sossega e reflete
La fora o que fez
Com a beleza da Luz
Será que condiz?
Roupante de mestre
Retorna aprendiz!
Abaixa o nariz
Sede exigente
Ajoelha a mente
Olhando pra cima
Iluminado da Cruz
Poderoso Conduz
Bem aventurados
Esforço e cautela
Pra passar a pinguela
Estreito equilíbrio
Sopesando alívios
Pra voar se preciso!
E O VÍRUS RONDOU A FAVELA
Faltava tudo na casa do pobre homem,
só não faltava fome.
Como essa desgraça é coisa pra se matar,
um vírus armado rondou por lá.
Casa sem porta, faltava trancar.
Como era de se esperar,
ao reles morador algo mais faltou:
faltou-lhe o olfato.
Até já se acostumara com esse "nada ter".
- "Ora, se aqui todos suportam o mau-cheiro
da lama e nem mais reclama, olfato pra quê?!"...
Também era asmático.
Ar falto.
Remédio mais ouvido:
- "Mãos ao alto!"...
Digo - pra ser mais enfático:
...o remédio mais ouvido
na entrada de um ouvido
antes de ouvir o estampido...
- "Quem me socorre?"...
Como sempre, ninguém.
Faltou o afeto.
- "Então leve, leve sim,
leve tudo o que tenho,
ninguém se apieda de mim,
mas me salve a vida!"
- "Ai, Senhor, que dor,
quanta falta de amor!"...
Única sentimental saída,
prenúncio de despedida:
É que o vírus,
atlético, patético e antiético,
por não ter encontrado nada,
tirou do nauseante moribundo
o que ele inda lutava pra não perder,
acreditando ser-lhe dalguma valia,
mesmo neste degradado mundo,
onde ninguém o ouve,
onde ninguém o socorre.
onde toda ilusão é vã - e morre.
(fernandoafreire)
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