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Caroline

Carrega corpo de mulher,
Vosso rosto de menina.
Quem esculpiu Caroline,
Com tamanha primazia.

Caroline no andar levita,
Ou imagino eu que seja assim.
Mas contemplando Caroline,
Não enxergo, vejo um Querubim.

Caroline estica os lábios,
Observo... Talvez vá sorrir.
Caroline rompe os lábios.
Deus encosta do lado
Curioso também para assistir.

Do riso iluminado,
O olhar de Caroline brilhou.
Deus se retira do lado,
Com o riso que sua presença abafou.

As curvas de Caroline,
É obra prima do tempo.
Dos pés que levitam aos cachos,
Que dançam no encontro com o vento.
Apenas lhe vejo por fora,
Imagino somente por dentro.

Perco-me dentro de ti.
Caroline é vastidão.
Pequeno sinto-me aqui,
Caroline é grande estrela...
Eu um pequeno grão.

Mista menina mulher,
Caroline o anjo sem asas.
Descera do trono dos deuses,
E feito semente bem rara...
Fora na terra plantada.

Crescera divina entre homens,
O ser invisível encarnou.
Deram-lhe o nome Caroline,
Mas no céu lhe chamam de amor.

Como encerrar o poema,
Sem limitar o sublime.
Sem rebaixar o poeta,
Para que não desanime.
Encerro como no começo,
Citando o nome CAROLINE...

POR QUE?

Já que não era pra ser, cruzou no meu caminho, por que?
Agora fico desse jeito, corpo e alma pendurada em voce…

MONTANDO PEÇAS...

Sou uma alma acoplada num corpo efêmero e todos os dias ao acordar…
fico revirando dentro dele pedaços de um tempo que ficou pra trás…
Como se fossem peças de um quebra cabeças que tento montar…
E quando conseguir montar?
- Deixarei minha história de vida para alguém contar…

Quando meus olhos te tocam, todo o meu corpo vibra,
minha pele arrepia e minha voz cala... a música
fala por mim !

Meu coração pesou;
Pesou mais que o céu nas costas de Atlas;
E doeu mais que o corpo desse que é julgado deus;
Minha coluna entortou e minha única visão era o precipício;
Eu era serva da dor;
E o problema desse filme de terror;
É que no final ninguém me salvou.

Amarga volúpia dominando meu corpo.
Sensação obscura de um prazer proibido,
indesejado.

Eu, pobre criança indefesa.
E tu com a força demasiada do teu desejo, tiraste minha inocência.

Me tornando mulher.

Inválidos gritos de socorro eu sussurrei reprimida por tuas mãos fortes.

Angustia meu coração sentia.
Humilhação! Ânsia de morte.

Mancha de sangue deixada em meu corpo.
Figura espantosa de momentos de tortura.
Que a água não tira.
O tempo não apaga.

Mancha de sangue, ferida na alma que tu deixaste sem pudor.

Me mostrastes antes que a flor nascesse o segredo da vida.

MULHER BORBOLETA

Sol brilha esquentando meu corpo
Sopram ventos, abro as asas
Flutuo certo, às vezes torta
Levito por sobre as casas

Sou borboleta ignara
Alço alturas sem notar
Meu corpo pulsa feliz, coisa rara
Sob o sol ou sob o luar

Pouso em seu coração
Mulher acidental
Marcante sensação
Transcendental

Dos amores e verbos

Embrutecer-se,
tecer corpo, alma e coração juntos
Brotar em si o bruto,
construir paredes,
fortaleza corporal e interna

Esquecer das flores, do céu, do mar
Enxergar cinza e alto,
como os prédios da cidade

Deixar ir as coisas passadas
e amar apenas o que restar,
ainda que nos poços mais fundos de nós mesmos
- e falhos, como tudo que é humano

Embrutecer como quem escolhe esse caminho
não porque quer,
mas porque precisou
e teve que catar a coragem
(aquele milésimo de segundo de coragem)
para seguir de pé firme com a decisão

Ir-se embora
e se endurecer de si mesmo,
invenção como que num piscar de olhos,
como que na contradição do tempo:
demora-se tanto e pouco, ponteiros param e correm
do mesmo jeito que o amor nos fere
e aos trancos,
embrutece

A garota de cabelos compridos
corpo curvilínio
e traços bonitos
ocultava algo por atrás de todo aquele brilho

Sorriso branco e tímido
voz baixa e amena
tinha vergonha de sua libido
suas inseguranças era um problema

Mas não demonstrava
Nao queria exibir sua fragilidade
Então sozinha num canto, chorava
suas lágrimas saiam da alma para a realidade

Dizia estar tudo bem
preferia assim se enganar
seus medos num vai e vem
nao sabia como controlar

Os que a julgam por fora
nao compreendem, nao eles nao compreendem
o que realmente a incomoda

Entao nao digas lorota
porque o que ela precisa
'e gente de verdade, que se importa

OFERENDA

Do corpo que me oferece
particular parte em oferenda,
molha, intumesce, cresce...
arde, pulsa, treme.
Abre suculenta fenda
suga, morde, induz.
Recebe no rubro sulco
o néctar que em mim produz.

PIEDADE

Que inquieto vazio desajeitou meu corpo e
Incomodou tanto a minha acomodada alma,
Quando à tua frente te enxerguei diferente.

Foi estranho não achar mais nos teus olhos,
Um facho apenas da luz dos meus e os teus
Passos transviados, da nossa rota desviados.

Te confesso que foi difícil eu te ver confuso,
Acertando os pés por caminhos obtusos e te
Saber à margem da tua própria sorte e morte.

Sinceramente, te olhei àquela hora e tive pena,
Dó de verdade e me questionei como pude um
Dia amar quem agora me desperta só piedade!
Pedaços de Mim, página 63, 1999

Sinto a madrugada arriar-se pesadamente sobre meus ombros e corpo, o seu cobertor pesado e umedecido de sangue... do meu sangue que jorra no leito
da noite deserta e órfã... Enquanto tudo transcorre agonizantemente... Ela...
serena como uma criança morre... dorme... suavemente em seu leito virgem
esquecida que o mundo para mim se abre em pedaços de tristeza e solidão .
E Ela... ainda acordada tivesse... que se dane o mundo mesmo por que Ela...
não sou eu. Eu sou de mim a tristeza; em meu próprio mundo morro vigilante
a tudo... enquanto Ela... dorme profundamente... C'est la vie mon amour...

(evangelista da silva)

Seu Cheiro

No meu despertar…
Sua imagem!
Esse corpo que me dá prazer.
Seu cheiro
Seu cheiro que me ronda.
Me atormenta.
Me assombra,
De tanto sentir esse querer.
Mulher que amo!
Mulher que me dá prazer.
Me faz sonhar acordado.
Dormindo…
E nesse corpo inteiro que rondo.
Sinto!
Que beijos e devoro.
Mesmo dormindo
É seu cheiro que sinto.
Mulher minha!
Minha!!
Amada minha….

Carioca do corpo moreno
Feito do mel do pecado
Bronzeado dourado
Menino danado...

Quando anda pela praia
No seu ritmo inquieto
Me deixa boquiaberta
Por estar tão perto

O teu sol me incendeia
Teu sorriso me consome
Teu olhar me cega
Quando tua boca me cala

Se eu disser que não te quero é caô
Se eu disser que te levo é amor
Se eu estiver em teus braços, hum
Pare o tempo nesta hora...

'A você eu dei
meus lábios,
meus olhos,
meu corpo,
minh'alma e até meu cérebro.

Dei tudo que eu possuía.
Amor,carinho,
Alegria e também
a fantasia
do meu puro coração.

E por tudo que lhe dei
só recebi em troca
desprezo,
ingratidão,
palavras más e grosseiras
cheias de incompreensão.
E, como se não bastasse
a minha fidelidade ,
você,
talvez por vaidade,
pagou com a traição.

E agora,
você deseja
que eu seja como a cera
que se transforma
á vontade
com uma simples pressão !

Não sei
por quanto tempo ainda
saberei que
o que faço
é dominado e contido
pelo poder da Razão!

Sim!
Tudo eu lhe dei
meu amor.
Só não lhe dou
meu perdão! '

Palavras de um coração triste
De olhos que choram
Da mente atribulada
Com rosto abatido,
Corpo pesado
Relatadas por mão obediente
São verdadeiras, sempre
Se com sinceridade for.

Ainda que meu mundo se acabe...

Que meu corpo desfaleça...

Que minha alma se desfaça...

Meu amor por ti nunca vai acabar...

O prelúdio da cerveja

O suor do copo
antecede
o suor do corpo
o prazer
afoito

O gosto da cevada
se mistura ao
da língua
atrevida
molhada

A espuma
lembra a maciez
as mãos sobre a pele
a iminente
nudez

Um gole
um beijo
Um gole
um abraço
Um gole
de desejo
Um gole
que amasso!

É o vazio da garrafa
Cai o copo
Cai o corpo
Caio inteira
e enlouqueço
pela noite
nos teus braços

Qual o ritmo que balança o teu corpo, tão quão breve e suavemente nas entrelinhas do tempo com os teus sentimentos que não se cessam;
E em meus passivos olhos repetidamente vêem-me o destino coroai-me com as tuas próprias riquezas em verdades e glórias;
Usa-me, acalenta-te em meus braços para aquecer todo o teu querer em lagos viventes que o sol seca;

Me prendo ao teu redor e em teus olhos descobrindo que solto em teu corpo me encontraria em desculpas vazias, porém inteiras;
Sob a luz tenho o coração amolecido com as certezas que tens me dado pelo que sinto sem esperar pelo que entendo;
E teu riso me acalma para que eu não me veja perder teu lábio que me trazem calor infinitamente;

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