Poemas com Rimas sobre Responsabilidade
O que mais me abastece?
O que me seduz?
O silêncio e a solitude.
Eu amo ser só minha.
Não é egoísmo é responsabilidade.
Esqueceram-se, talvez,
de quem vos deu o fardo e a força,
não para erguer muros,
mas para proteger as portas abertas
das casas simples,
onde mora o povo,
esse que vos deu o sentido
e não o cetro.
Fardados, sim,
mas não para a guerra contra irmãos,
não para erguerem o peito
como se fossem senhores,
mas para que nunca se ergam os tiranos,
para que a voz que vos comanda
não seja o eco da ditadura,
mas o sussurro da liberdade.
Se vos vêem como maiores,
lembrai-vos:
os gigantes que esmagam a terra
não plantam raízes,
não semeiam paz.
A vossa força é guarda,
não sobre a nação que teme,
mas sobre a pátria que respira
livre.
Soberba? Não!
Só há grandeza
em servir,
em ser de todos,
não contra todos.
E se vos esquecestes
a quem jurastes lealdade,
então lembrai-vos:
quem se julga dono da espada
perde o fio da razão.
Carrinho de bebé
Queres tudo.
Sem dar nada.
E acreditas que isso é liberdade.
Não é.
É prisão disfarçada de conforto.
Vais sentado.
Não por falta de pernas,
mas por falta de vontade.
Braços soltos, olhar vago,
como se o mundo te devesse movimento.
Empurram-te.
Eles.
Velhos, cansados, mas fiéis.
Ainda a carregar-te
como se fosses promessa por cumprir.
Como se amar fosse garantir que nunca caias,
mesmo que nunca aprendas a andar.
És adulto.
Mas recusaste o salto.
Preferiste o colo prolongado,
o caminho sem ferida,
a sombra do que nunca arriscaste ser.
Fazes-te pequeno
porque crescer implica dor.
E tu preferes que te amem imóvel
do que te enfrentem de pé.
Queres sucesso,
mas sem obra.
Queres destino,
mas sem jornada.
Queres tudo,
mas não queres pagar o preço de nada.
Vives numa redoma.
De vidro espesso,
mas temperado a afeto.
Um casulo onde o cordão umbilical
não foi cortado,
apenas esticado,
como uma corrente feita de ternura e medo.
Eles empurram-te porque te amam.
Mas o amor, quando não acorda,
também adormece.
Um dia cairão.
E não por cansaço,
mas porque chegou o fim.
E tu,
sem chão,
sem rumo,
sem desculpa —
descobrirás que a vida que evitaste
não te espera.
Nunca esperou.
PANDEGOMANIA*
Um voo noturno sem direção, porém, inquietante, é sempre sombrio e sofro o grave frio do pânico, coronavírus. Diante das considerações, colocações eu sinto que estou em um país acéfalo.
Não sei decodificar o que é informado e arriscar a imaginação como uma águia que aos quarenta anos, sem qualquer compromisso coerente com a razão se confina.
Diante do panorama mundial até esta manhã é cinza em nosso horizonte, em Palmeira dos Índios, Alagoas, 25 de março, como nosso destino.
Deixo a águia na sua renovação e me vem, como um insight, o alerta do especialista Jean-Claude Manuguerra, em 2012 que há seriíssimos riscos de pandemia.
Portanto, quem fala diferente da linguagem literária da ciência e dos fatos de outros países contradiz o que está na literatura, na ética, no compromisso e responsabilidade do profissional.
A nossa vida e saúde estão em risco.
- Socorro!
Diante dos especialistas, qual é o pândego que diverge da veracidade da ciência?
* Pandegomania – neologismo
Quando você deseja alguma coisa ao mesmo tempo tenta controlar?
Sofreria o corpo por sua natureza ser de empatia e trabalho e não de ilusão de sentimentos e o tempo manipular?
Afinal sentimento tem degrau, e ocorre a naturalidade, não a desejo premeditado de amar.
Em sua vida, busque soluções para seus problemas, não o culpado de sua fase atual, ira ou sentimento momentâneo, isto é vitimismo.
Responsabilize-se e seja livre !
O problema é seu!
E antes que isso soe como uma sentença pesada, entenda: é exatamente aí que reside a sua liberdade. Porque, quando algo é seu, também é sua a possibilidade de mudar, de aprender, de agir. Ninguém tem o poder de resolver por você, e essa é a maior das bênçãos, pois ninguém conhece sua força como você mesmo. A vida lhe entregou as ferramentas, e até os obstáculos mais duros estão chamando você à evolução. Assumir a responsabilidade pelos próprios desafios não é um fardo, é um ato de coragem e maturidade. É dizer: "Eu sou o único capaz de construir o meu caminho, e, se houver pedras, sou eu quem escolhe se tropeça nelas ou se as usa para erguer pontes."
Enquanto Você Foge, a Vida Espera
Autoria: Diane Leite
Ele acorda todos os dias com aquele peso invisível no peito. Não é cansaço. Não é preguiça. É aquela sensação que escorre pelo corpo como um arrepio contido — como se algo dentro dele gritasse e ninguém mais pudesse ouvir. Ninguém. Nem ele mesmo.
Às vezes ele pensa que não nasceu pra isso. Seja lá o que "isso" for. O trabalho, o amor, o sucesso. Vê o mundo girar e se sente parado, como se estivesse sempre dois passos atrás da própria vida. Não falta inteligência. Nem capacidade. Falta algo que não se compra, não se ensina. Falta coragem.
A verdade — aquela que a gente evita encarar no espelho — é que ele nunca tentou de verdade. Nunca foi até o fim. Sempre parou um pouco antes. Sempre arrumou uma desculpa bonita, embalada em dor antiga. E toda dor antiga vira muleta quando a gente tem medo de voar.
Mas um dia, sem explicação, algo muda. Não é grito. Nem revolução. É leve — como brisa que entra pela janela num fim de tarde. Uma calma estranha toma conta. Uma certeza que não vem da razão, mas do corpo. Ele sente. Sente que não precisa mais se provar. Que não precisa mais carregar o que não é seu.
Ele não quer mais lutar contra si. Quer dançar com a própria essência.
Então começa a escolher diferente. Começa a dizer "sim" para o que vibra. Para o que arrepia. Para o que dá paz. E cada escolha certa traz um detalhe bonito da vida: um encontro, um sorriso, um silêncio que acolhe. Coisas simples. Mas cheias de verdade.
Ele começa a se reconhecer. Começa a se gostar. E pela primeira vez, começa a se amar.
Não é sobre vencer. É sobre viver com sentido.
Não é sobre ser perfeito. É sobre ser inteiro.
Porque quando a gente para de fugir de quem é… o mundo começa a correr na nossa direção.
Você não veio pra sobreviver.
Você veio pra florescer.
Autoria: Diane Leite
Qual é o papel de um educador?
Oferecer aos estudantes, total acesso à todas as narrativas possíveis no que diz respeito às questões da sociedade na sua complexidade política, cultural, social e econômica.
A partir desse movimento do educador, cada ser vai fazer as conexões dessas informações ofertadas com as suas inteligências múltiplas, e com isso será capaz de construir a sua própria liberdade, pautado numa consciência crítica com relação ao tempo e ao espaço, tomando sobre os seus ombros a sua própria responsabilidade enquanto sujeito histórico, participativo e decisivo na sua individualidade e na coletividade como um todo.
“As vezes me acordo no meio da noite e te vejo dormindo, te faço um carinho no rosto, com cuidado para não te acordar, e penso na minha responsabilidade de te fazer feliz, sempre”
Ney P. Batista
Jun/25/2021
A autodepreciação é a culpa vestida aos farrapos;
A culpabilidade alheia é a culpa vestida com sutileza;
A responsabilidade é a culpa sem traje algum.
Venho de uma infância
de poucas responsabilidades,
Quando pensava mais em ser criança,
saia pra rua brincar,
às vezes, até chegava tarde,
Carregava uma ingenuidade
que, hoje, faz muita falta
diante das tristes realidades.
Nós, Nerds, estamos
por todas as partes,
uns mais discretos,
outros mais escrachados,
mas todos temos
histórias e personagens
que ganharam o nosso afeto
de livros, desenhos animados,
quadrinhos, filmes e seriados,
animes, jogos eletrônicos
e de tabuleiros,
gostos bem diversificados,
cada um do seu jeito
ajudaram e ajudam a lidarmos
com algumas difíceis realidades
mostrando que
"Com grandes poderes,
há grandes responsabilidades",
que podemos ir "Ao infinito e além",
e quando pensamos
"e agora, quem irá me defender?"
Fortalecem-nos dizendo
"Que a Força esteja com Você"
e por estas e outras
que o Nosso Orgulho Nerd
nunca irá morrer.
Habilidades notáveis,
age por instinto, com fugacidade,
às vezes, fica apreensivo,
ciente de suas responsabilidades,
usa suas teias como um aracnídeo
sorrateiramente pela cidade
pra enfrentar seus inimigos
e outras adversidades.
COLAPSO
No princípio era um palácio
Por isso nem comecei
De pensar veio o cansaço
E por isso me entreguei
Já na base o colapso
E a culpa é de quem?
Temos o hábito de usar construções impessoais, como "a sociedade", "o governo" e "o país", em vez de assumirmos a responsabilidade compartilhada.
Essa prática sugere uma tentativa de evitar assumir o encargo por ações ou eventos específicos, tornando-os mais genéricos e distantes, e, consequentemente, diluindo o senso de responsabilidade coletiva e individual.
Pela janela do meu carro - 2
Era próximo de 13h e o movimento na rua estava intenso. Eu seguia rodeada por carros e à frente também tinham aproximadamente seis motoqueiros.
De repente o que ia no início teve a "brilhante ideia" de realizar um "cavalo de pau".
O que aconteceu depois?
No mesmo instante todos os veículos que vinham atrás desaceleraram e os outros motoqueiros se afastaram.
Imagino o que pensaram: IMBECIL!!!!
Eu pensei: "Se ele cair, qual será o veículo que irá passar por cima do corpo?"
Sinceramente, fiquei irritada. O cara atrapalhou e atrasou o trânsito e, se tivesse acontecido o pior, alguém poderia ser acusado por homicídio sem ter culpa alguma.
Oh gente louca que não respeita o trânsito.
Não importa a situação que estamos vivenciando , todo acontecimento trás em si a semente da vitória ou do fracasso; tudo depende da maneira que focalizamos.
Continuo escolhendo responsabilizar-me por tudo aquilo que sinto, digo e faço, independentemente dos resultados obtidos.
Assim como os fins não justificam os meio, data vênia, também os meios não podem coonestar os fins.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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