Poemas Bonitos

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⁠Quando o Amor Silencia

O amor não grita quando se vai,
desvanece em passos sutis,
se esconde na rotina que dói,
nos gestos que já não são gentis.

É o toque que não arrepia,
o olhar que desvia ao passar,
palavras que caem vazias,
silêncios que vêm pra ficar.

Previsíveis são os caminhos,
sempre iguais, sem emoção,
corações viram vizinhos
num mesmo corpo em solidão.

Então, sinto falta de mim,
da alegria que já foi morada,
do brilho que chegou ao fim,
dessa presença cansada.

Prefiro partir e me encontrar,
ser leve, ser meu próprio sol,
pois o amor que faz morar
não vive preso em lençol.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠O Peso Invisível da Decisão

Não duvide de alguém que já tomou a decisão de tirar a própria vida. Essa pessoa pode buscar ajuda, seguir todos os tratamentos, não faltar a uma única consulta ou sessão de terapia, tomar seus remédios no horário certo e afirmar para todos ao seu redor que está bem. Pode até tentar retornar a uma rotina que, no fundo, já não faz mais sentido.

Mas, por trás desse esforço aparente, há uma determinação silenciosa, fria e invisível: a decisão de partir. É uma decisão que, uma vez tomada, transforma essa pessoa em alguém que vaga entre nós, como uma sombra de si mesma, já distante da vida, mas ainda presente fisicamente.

Essa determinação não é sobre fraqueza ou falta de vontade de lutar. Pelo contrário, muitos lutam até o limite do que podem suportar. Tentam se encaixar, suportar a dor, fazer com que tudo volte a ter sentido. Mas, para alguns, essa batalha já foi perdida internamente.

O que muitos não compreendem é que o sofrimento emocional profundo não é algo que se resolve com simples palavras de incentivo ou com uma rotina ajustada. Ele precisa de algo mais: de presença genuína, de escuta sem julgamentos, de um espaço seguro para existir sem precisar mascarar a dor.

Então, nunca duvide. Preste atenção nos silêncios, nos sorrisos forçados, na aparente normalidade. Porque às vezes, quem já decidiu partir está apenas esperando o momento certo, enquanto perambula invisível entre todos nós, com um coração que já se despediu em silêncio.

Seja essa presença, segure essa mão, e talvez você possa ser o motivo pelo qual alguém decida continuar.

Inserida por Jorgeanesquivel

Caminhando na Chuva

Na vastidão do ser, o desejo de ser luz,
deixar o corpo se transformar em sol,
de não deixar marcas no chão,
caminhar livre, sem rastros,
apenas a pureza do agora.

Mas, em cada passo,
a chuva insiste em cair,
a tempestade de erros e escolhas
se faz presente, como um peso
que não se apaga,
não se apaga, mesmo no desejo de renascer.

É na dança do fogo da alma
e na chama da mente que busco fugir,
mas a chuva continua, incessante,
como se a dor não soubesse descansar.

E eu, que procuro entender o que fui,
que busco apagar o peso do ontem,
me vejo perdida nas correntes da memória,
nos primeiros erros que me definiram,
e ainda assim, a chuva cai.

Mas então, aprendo a aceitar,
a deixar o vento secar meus olhos,
a me encontrar na calma que vem com o tempo,
na serenidade que surge
não pela fuga das tempestades,
mas pela compreensão de que elas são parte de mim.

E, ao fim, encontro a paz,
não porque a chuva tenha cessado,
mas porque aprendi a caminhar na chuva,
sem medo de ser, sem medo de errar.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Não é o toque que me prende,
nem o desejo que me arrasta.
Se a alma não me chama antes,
o corpo nunca me basta.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠O Beijo: Portal Entre o Corpo e a Alma

O beijo, para mim, é mais do que um toque de lábios. É um portal entre duas dimensões, a passagem que conduz ao outro, a chave que abre o corpo e a alma.

Ele é a senha de todos os gatilhos, acende chamas, desperta desejos. Mas, mais do que isso, é conexão. É o arrepio que denuncia a entrega, a profundidade que dissolve barreiras, a fusão que antecede o infinito.

Por isso, não dá para tocar qualquer boca sem desejar se aprofundar por inteiro. Um beijo sem alma é um gesto vazio, um desencontro. Mas quando há entrega, ele se torna passagem, arrepio, fusão. Ele dá profundidade ao instante e transforma o desejo em algo maior.

Um beijo nunca é só um beijo. É a porta de entrada para tudo que pode ser.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠O Beijo: Quando Corpos se Tocam e Almas se Encontram

Um beijo nunca é apenas um beijo. Ele carrega em si a força de um portal, abrindo passagem entre dois mundos, duas essências, dois destinos que se cruzam. É a chave que destranca corpos e almas, um sussurro silencioso de tudo o que pode vir a ser.

Quando há verdade nele, cada toque de lábios acende chamas, desperta desejos e faz estremecer a pele. Mas mais do que fogo, um beijo é conexão. É sentir o outro sem pressa, percorrer seu universo na ponta da língua, decifrar sua alma em um único instante.

Não dá para tocar qualquer boca sem querer ir além. Porque um beijo não é só um gesto; é um mergulho. E para aqueles que sentem com profundidade, não há prazer no raso. É preciso desejo, mas não só do corpo—da alma. É preciso entrega, mas não só do momento—do ser inteiro.

No fim, um beijo verdadeiro não termina quando os lábios se afastam. Ele deixa marcas na pele, na memória, na energia que se troca e se carrega. Porque quando corpos se tocam, o instante pode acabar. Mas quando almas se encontram, o impacto permanece.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠A Visão do Beijo: Conexão Além do Toque

Imagine que, ao beijar, você não apenas toca outro corpo, mas atravessa uma porta invisível. A primeira sensação não é de um simples contato físico, mas de um mergulho profundo nas camadas da alma. É como se, por um breve momento, o mundo ao redor desaparecesse, e tudo o que restasse fosse a energia pura entre duas pessoas.

Nesse instante, cada movimento, cada suspiro, carrega em si uma troca silenciosa. Não é apenas o desejo que se acende, mas a consciência de que algo maior se faz presente. O beijo é uma troca de essências, um momento onde o corpo não tem fronteiras, onde os corações falam uma língua secreta.

Ali, o que importa não é o impulso, mas a entrega genuína. Não é o prazer imediato que buscamos, mas a profundidade de estar com o outro, de se deixar conhecer e de conhecer. O beijo é, então, o reflexo de tudo o que está guardado dentro, um convite à vulnerabilidade e à união.

É por isso que, ao beijar de verdade, você não pode simplesmente tocar qualquer pessoa. Só se você sentir que a alma do outro também está disposta a se mostrar, a se entregar. Quando isso acontece, o beijo se transforma. Ele não é só o movimento de lábios, mas o encontro de duas almas dispostas a se encontrar além da pele, a se tocar em um nível mais profundo.

Esse é o poder do beijo: a capacidade de nos levar a um lugar onde somos mais do que corpos, mais do que a materialidade do momento. Somos alma, energia, conexão.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Profundidade e Entrega

Sou uma mulher que não se apressa em se entregar, porque sei que o verdadeiro encontro exige mais do que o superficial. Busco sempre o genuíno, o que vai além das aparências, o que conecta as almas. Para mim, o corpo é só o início; a alma é onde tudo acontece.

Não temo a solidão, ela me permite me encontrar e entender o que realmente desejo. Prefiro esperar, até que a dança certa se apresente, até que alguém com a mesma sintonia cruze o meu caminho.

Quando me entrego, faço-o por inteiro — não apenas com o corpo, mas com a alma. Sei que o valor real das conexões está na profundidade, na entrega mútua e no espaço onde as energias se encontram e se fundem.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠A Parte Intocável da Liberdade

Existe um território onde ninguém toca, onde nem mesmo as amarras do tempo podem prender. Um espaço que não se mede em metros, nem se dobra às regras do visível. Esse território é a essência da liberdade — aquela que reside na imaginação.

Na vastidão do pensamento, não há fronteiras que impeçam a criação de mundos, nem correntes que limitem os voos mais altos. A imaginação é a fuga e a morada, o refúgio e a explosão. É nela que a realidade se curva diante do possível, e o possível se expande além do que ousamos prever.

Ser livre, no mais puro sentido, é poder fechar os olhos e enxergar além. É transformar ausências em presenças, dores em arte, silêncios em poesia. É construir castelos onde antes havia ruínas, e dar vida ao que o mundo insiste em chamar de impossível.

Há uma liberdade que ninguém pode tirar. Uma que se move entre as palavras, que dança entre os devaneios e se eterniza no que criamos. E enquanto houver imaginação, haverá sempre um espaço intocável onde somos infinitamente livres.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Liberdade e Alma

Acredito que a verdadeira liberdade não se encontra na ausência de regras, mas na capacidade de se entregar sem reservas. Não é a falta de amarras que me define, mas a escolha consciente de ser quem sou, de buscar o que realmente ressoa com minha essência.

Liberdade é poder estar em meu próprio espaço, sem pressa de me adaptar a expectativas alheias. Ela está na coragem de me mostrar por inteira, de me conectar de forma genuína, sem temer o que o outro possa pensar.

Ser livre é saber que posso me entregar sem perder minha essência, que posso amar, desejar e me conectar sem me perder. A verdadeira liberdade está na entrega do que sou, no poder de ser sem restrições, onde alma e corpo se alinham sem medo do que virá.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Onde o Amor Não Sobrevive

O amor não sobrevive onde a admiração se desfaz. Onde o olhar já não brilha ao encontrar o outro, onde as palavras perdem o calor e se tornam apenas ruído de fundo. Sem admiração, o que antes era encanto vira hábito, e o hábito, com o tempo, se torna indiferença.

O amor não resiste onde a consideração se esvai. Quando a presença do outro se torna um detalhe, quando as dores não são escutadas e as alegrias não são celebradas. Onde não há consideração, o amor é deixado de lado, esquecido como um livro não lido, pegando poeira na estante do tempo.

O amor se apaga onde o carinho se torna escasso. Porque o amor não vive apenas de grandes gestos, mas dos pequenos toques, do cuidado que se expressa nos detalhes do dia a dia. Se o carinho se torna raro, o amor se sente sozinho, frio, e acaba encolhendo até desaparecer.

E, por fim, o amor morre onde o respeito é quebrado. Onde as palavras machucam mais do que acolhem, onde os limites não são respeitados, onde a presença se torna um fardo. Sem respeito, o amor deixa de ser refúgio e passa a ser exílio.

Por isso, se perceber que tudo isso se perdeu, não insista. Esqueça, silencie, saia. Não por orgulho, mas por amor a si mesma. Pois o amor que precisa implorar para existir já não é amor, é apenas lembrança. E você merece mais do que sobras.

Vá onde seu amor possa florescer. Fique onde ele possa respirar.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Carta Aberta de Quem Decidiu Partir (E Ainda Está Aqui)

A quem importa,

Eu ainda estou aqui, mas não sei por quanto tempo. Já tomei minha decisão, embora o corpo continue presente. Sigo respirando, caminhando entre vocês, respondendo quando necessário, sorrindo quando esperado. Mas, por dentro, algo já se despediu faz tempo.

Não quero que sintam pena, não quero ouvir que vai passar, porque eu mesma já me disse isso incontáveis vezes. Não passou. Apenas aprendi a carregar o peso sem deixar transparecer tanto. Às vezes, ele fica insuportável.

Sei que muitos me amam, e é por eles que permaneci até agora. Mas amar não significa entender. E a solidão de não ser compreendido é um abismo que engole pouco a pouco.

Eu não busco atenção, não quero alarmar ninguém. Só quero que saibam que tentei. Que lutei cada dia como pude. Que se um dia eu não estiver mais, não foi por fraqueza, mas por exaustão.

Até lá, continuo. Não sei até quando. Apenas… continuo.

[JB]

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Carta Aberta: Cansei, Lutei Até Meu Limite

A quem ainda se importa,

Eu lutei. Lutei com tudo o que tinha, com tudo o que restava de mim. Dia após dia, me levantei quando queria ficar no chão, sorri quando minha vontade era desmoronar, fui forte até quando a força me abandonou. Mas agora, cansei.

Cansei de fingir que estou bem para não incomodar, de carregar um peso que ninguém vê, de gritar sem que ninguém ouça. Cansei de ouvir que tudo é fase, que vai passar, que basta ter fé. Porque não é assim tão simples. Nunca foi.

Não peço que me entendam. Apenas que saibam que eu tentei. Tentei ser quem esperavam, tentei encontrar um lugar no mundo, tentei carregar minha dor sem transbordar. Mas há batalhas que não se vencem, há cansaços que não se curam com descanso.

Se eu partir, saibam que foi depois de uma longa guerra, não de um único dia ruim. Se eu ficar, saibam que estou além do limite, e só preciso que alguém perceba sem que eu precise explicar.

Cansei, mas ainda estou aqui. Até quando, não sei.

[JB]

Inserida por Jorgeanesquivel

O Silêncio Que Fala

Existe algo divino nas palavras silenciosas que habitam a fala do olhar.
Um idioma que não se aprende nos livros, mas no sentir.

É preciso que haja um acordo sutil entre quem vê e quem transmite,
um pacto invisível onde a verdade não pode se esconder.

Assim como moldamos nossa fala e afiamos nossa escrita,
deveríamos ter em mãos a cartilha da linguagem das almas: o olhar.
Olhar que acolhe, que desnuda, que grita em silêncio.

Há olhares que embalam, há os que ferem,
há os que são porto seguro, e os que são tempestade.
Alguns são abismos, outros, pontes.

Mas poucos sabem realmente escutar o que os olhos dizem.
Poucos compreendem que, antes da palavra,
foi o olhar que desenhou o primeiro poema do mundo.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠O Tempo em Fragmentos

A fotografia é um fragmento do tempo, de um lugar, um momento que jamais será o mesmo, não com o mesmo tempo.
Ao visitar um lugar, lembre-se de que aquele tempo permanece vivo apenas na lembrança e fragmentado em fotografia.

Tudo muda: as águas não voltam, as nuvens não formarão a mesma figura, o soprar dos ventos altera as formas, as folhas se renovam e tudo se faz novo.
E, talvez, seja isso que acredito: o tempo fica fragmentado.

Mas, em cada fragmento, há uma parte do todo que nos transforma. A fotografia não é só memória, é um reflexo daquilo que não se vê à primeira vista, daquilo que se sente no silêncio entre o olhar e o gesto. Ela revela o que o olho não percebe no movimento da vida, guardando para sempre aquilo que, de outra forma, se perderia na vastidão do tempo.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Tempo Fragmentado

A fotografia é poesia e canção, composta por sombra, luz, sentimentos e sensações.
Um momento que, em fração de segundos, congela um olhar no tempo eterno, para que não caia no esquecimento.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Olhar que Ecoa no Tempo

A fotografia é o silêncio que fala do tempo, congelando o que escapa ao olhar e preservando o que a memória se recusa a perder. Um olhar que ecoa no tempo, ressoando o passado e eternizando o presente.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Memórias Imortalizadas

A fotografia é um portal silencioso, onde o tempo se dobra e o instante é retido. Como um eco suave, ela resiste às marés da existência, conservando fragmentos do que fomos e do que ainda somos. Cada imagem capturada é uma memória que não se perde, um testemunho de uma realidade que se recusa a desaparecer.

Ela é a ponte entre o presente e o passado, permitindo que o olhar viaje para um tempo distante, onde as emoções, os cheiros e as cores ainda vibram. Ao revisitar essas imagens, somos transportados para um lugar onde a realidade se mistura com a lembrança, e o tempo parece parar, deixando-nos imersos em cada detalhe.

Mas é no eco da fotografia que encontramos sua verdadeira força. O tempo pode passar, as paisagens podem mudar, mas aquele momento, aquele olhar, jamais será esquecido. A fotografia carrega consigo a resistência de um eco que se repete, como uma melodia atemporal, lembrando-nos do que foi e do que sempre será parte de nós.

Em cada clique, a memória se eterniza. Não importa o quanto o mundo mude, os fragmentos do passado permanecem imortais, prontos para serem revisitados sempre que necessário, como um refúgio onde o tempo não ousa entrar.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Olhar Que Recua no Tempo

O olhar é uma janela para o passado, um portal silencioso que nos permite voltar, ainda que por um instante, ao que já foi. Cada fotografia é um elo com o tempo, uma chance de recuar para uma memória distante, mas vívida, que se mantém viva dentro de nós. As imagens não são apenas representações do que vimos, mas sim fragmentos do que sentimos, capturados para resistir ao esquecimento.

Ao olhar para uma fotografia, não estamos apenas observando o que foi; estamos revivendo. O lugar, as pessoas, a atmosfera, tudo aquilo que estava presente naquele instante, ressurge no olhar que agora se aprofunda. O recuar no tempo é mais do que uma simples lembrança, é a reconstrução emocional de um momento que nos marcou, que ficou registrado não apenas na imagem, mas na alma.

As memórias, por sua natureza, são feitas para isso: para que possamos retorná-las quando desejamos, para que possamos reviver as experiências que nos moldaram. A fotografia nos dá a oportunidade de revisitá-las, de voltar a sentir o que sentimos, a ver o que vimos e a reviver o que nos tocou. Ela não apenas preserva o passado, mas nos dá o poder de retornar a ele sempre que necessário.

Imortalizados pela imagem, aqueles que foram capturados naquela fração de tempo permanecem conosco. E, por meio do olhar, nós também, como testemunhas e fotógrafos, nos tornamos parte dessa eternidade, imortalizando não só o momento, mas a essência que ele carrega. O olhar que recua no tempo não busca apenas o que foi, mas o que permanece, o que nunca se apaga, e nos lembra que a memória é, de fato, o que nos faz reviver.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠⁠Resiliência em Flor

Ser cacto é ser forte, resistente ao toque das adversidades, mas, mesmo sob o peso do mundo, florescer é uma escolha que ninguém pode tirar. Ainda é sobre ser cactos.

Inserida por Jorgeanesquivel