Poemas Bonitos
Olho para o céu
Será que vai chover?
Nuvens do céu
Para onde vai
Assim tão carregadas
Nuvens do céu
Dá para ir até
A terra seca
Todos estão à espera
Olhando para o céu
Nesta alegria em que me vejo
Transborda em meus olhos
As lágrimas que sente meu coração
Aos poros de meus sentidos
Ao cair a escuridão
Resgatei o teu sorriso
Ponto
Uma interrogação
ponto vírgula
tantos sinais
Sem travessão
Sou assim
com reticências
não dou pausa
e não quero parar
se assim desejo
Abro parênteses
ponto e vírgula
vezes me isolo
tantas outras
sigo em frente
sem entonações
dois pontos
com algumas
exclamações
Quando criança
Tinha medo da chuva
E não temia o vento
Que espalhava os cabelos
E onde morava
Corria de braços abertos
Para poder voar
E voava e voava
Arco íris
Com várias cores suaves
Em arco até o chão
Luz de gotículas de chuva
Faixas coloridas do céu
Tintas e pinceis
Arco íris transformou
No azul do céu
Aliança se formou
Poética
Alma derramando
Gota a gota
Letra a letra
Vou montando palavras
Vou montando meu verso
Derramando sementes
Vogais e consoantes
Faço meu poema
Teço todas as letras
Entendo sentimentos
Entendo sensações
Palavras em metáforas
Preenchem espaço vazio
Ao final de cada frase
Ar entre parênteses
No fim do Dia
O sol descansa
A luz dá lugar
As trevas
Atravessando um mar
Cruzando os céus
No outro lado
Sozinho
Distante
Alguém é
A espera
Começo do fim
Se nós não fizermos a nossa parte
Não tem problema
Nada que um meteoro gigante
Não possa resolver
O QUE FAZER?
madrugada fria, pergunto-me o que fazer?
- então munizo-me de papel e caneta,logo,começo a rabiscar...no pensamento baila a sua imagem!mas,a pergunta que não quer calar, o que fazer?
procuro não pensar,mas não consigo te esquecer; em tudo que eu vejo se parece com voce! ah! se eu pudesse,transformar pensamento em realidade,acabava essa saudade...casaria com voce e arrumava o que fazer!
No momento do calor
Quero tomar banhos de chuva
E sentir cada pingo
Água da chuva descer
Pelos calcanhares e descalço
Darei então muitas risadas
Por sentir cócegas nas plantas dos pés
Coração
O quer tanto
Acuda
Não esqueça
Não negue
Sinto saudade
Choro
Imploro
Quase morro
Quer queira ou não
Silencio
Dói
Uma flor
Um beija-flor
Com doce perfume
Beija-flor
Vizinha abelha
Visita flor em flor
Beija-flor abelha
Sugando cada gota
Néctar pólen doce mel
A beleza no mar
No silêncio do olhar
A onda vem lamber a areia
Levando toda a dor
Onda branca feito renda
Vão e vem teu íntimo sentir
Quanta candura
No seu olhar
Nada teme nem a ninguém
Quer apenas amar
Até que se queima
Sofre
Chora
Depois que esquece a dor
Nasce outra vez
