Poemas Ausencia Presente
Não existe narrativa correta.
O problema é a ausência da sua narrativa.
Se expresse, a subjetividade da sua verdade é única e, transforma ilusões em real justiça.
A falta que nos fazemos.
A falta que nos fazemos.
Ausência sentida, porém,
não compreendida.
Sinto falta do Amor
fraternal, familiar, aquele
Que um dia foi transbordaste.
Hoje, vivemos das poucas gotas
que ainda se fazem presente.
Gratidão senhor, pelas tantas
fontes que saciam a nossa sede
de vida, sede de Amor.
Palavras não ditas, feridas abertas
Na ausência de comunicação, dor incerta
Criamos monstros onde não há verdade
Por falta de diálogo, nossa realidade
A psicóloga sábia nos alerta
Sobre o peso da falta de conversa certa
Mergulhamos em ilusões sem fundamento
Por não dar voz ao nosso sentimento
Falar, explicar, comunicar é preciso
Para desfazer o engano, o prejuízo
Conversar é curar, é esclarecer
É trazer à luz o que nos faz sofrer
Então que as palavras encontrem seu lugar
Que a comunicação seja nosso pilar
Pois só assim poderemos entender
E viver em paz, sem se perder
Nunca serei vazio
Por que estou cheio de saudade
E a cada gota de ausência
Um vasto mar de eternidade.
A ausência de informação distorce a realidade.
O som guia o olhar.
O tato sustenta o sentir.
A visão sozinha só vê o que já passou.
02/04/2025, 23h18, no exato momento do colapso
Havia um incômodo ante o silêncio do analista, pois soava como uma ausência.
E ausências, por vezes, implicam dores.
Silêncios, por vezes, falam de sufocamentos e impossibilidades.
Aventurando-se nesse desconfortável desconhecido, depara-se com um tiro à queima roupa.
Dessa vez, a sensação de ser deixado ao relento dá espaço à captura que, não sabendo bem como se define, varia entre provocação e amparo.
Haveria, ali, um atalho?
Talvez ele não saiba por onde se deve ir...
Mas parece que diz, sem dizer, que deve ir a algum lugar.
Há um novo olhar sobre o silêncio.
Ele é um ato, se faz presença.
Ele está ali, mais vivo que qualquer abraço, que qualquer palavra, apesar de não trazer na sacola uma resposta-alívio.
Ele mexe no que estava quieto, levanta a poeira que vivia por debaixo do tapete, descobre andares inexplorados abaixo do piso.
E, ao contrário do nó que antes causava na garganta, hoje, faz o corpo todo esperar por ele, aquele bendito, que o empurra pra dentro de si mesmo.
versos de copo vazio
No canto de um bar, meu velho refúgio Me abrigando da tua ausência, num trago sujo
Como um samba antigo desafinado e bom
Na mesa riscada um poema incompleto Teu nome borrado, meu peito fechado
O barman já sabe "mais uma ai irmão?"
E eu disse é claro já que o amor não tem cura Apenas repetição
E um dia se tu voltar
Por ironia do céu
Vai me encontrar sorrindo
Pois o amor de um boemio é torto e partido
Como cerveja derramada num peito ferido.
Demorou, mas eu entendi:
a solitude não é ausência, é presença.
É quando a gente aprende a ficar com a própria companhia
e percebe que o silêncio pode ser um abraço.
Que a paz mora onde não há cobranças, só verdade.
Foi na solitude que me encontrei de novo.
Sem precisar provar nada, sem máscaras.
Ali, enxerguei as feridas que escondi por tanto tempo
e tive coragem de curá-las.
Com calma.
Com verdade.
Com amor-próprio.
Descobri que estar só é diferente de estar vazio.
E que, às vezes, a gente precisa da solidão pra lembrar de quem é.
Aprendi a me escolher, sem medo.
A cuidar de mim, sem pressa.
A não aceitar menos do que eu sei que mereço.
Hoje, se não for inteiro, eu não fico.
Se não for recíproco, eu me retiro.
Porque depois que a gente conhece a paz da solitude,
não se contenta mais com metades.
Me amar foi o início da minha cura.
E a minha paz… virou sagrada.
Entre cicatrizes e silêncios.
Nem todo silêncio é ausência…
Às vezes, é proteção.
Porque depois de tantas decepções,
a gente aprende a se guardar em silêncio.
Quem sente, sabe.
Quem viveu, entende.
Quem perdeu, mudou.
E quem se curou, não volta mais igual.
É sobre isso.
Teus olhos
Observando a ausência
Do amor,
A lágrima
Que passeia teu rosto,
Cada detalhe da dor
Em uma pintura triste.
Ateísmo pela ausência de experiência,
Incrédulo pela própria ciência,
Difícil aceitar um deus que tudo cria,
Fácil não acreditar nessa afirmação vazia.
No princípio criou?
O universo inflou!
Teoria mais racional,
Para os atuais religiosos ela é banal.
Cegos pela doutrina,
A religião é deles a ruína!
Liberdade de pensamento,
O incrédulo vive em todo momento.
O que sobrou de você
não cabe numa caixa,
nem em foto, nem em saudade.
É mais,
é ausência com grito,
memória com soco,
presença que machuca.
Nenhuma doença mata mais do que a ausência de amor
Sem amor, a dor
E o ódio nos devora
A depressão mata silenciosamente
Sem amor, não há propósito e a vida decai
Sem amor, não há humanidade
E a existência não existe.
Inspirado nas palavras do
Papa Francisco
Por Marcio H. Melo
Quando a ausência passa a ser o último vestígio do amor que um dia floresceu, ela se torna tanto dor quanto memória viva. A falta carrega em si um paradoxo: é prova de que houve amor, mas também seu fantasma, rondando cada pensamento e cada gesto. Nesse espaço onde o amor deixou de existir em presença, a ausência ocupa o trono, governando seu coração com lembranças e saudades.
Mas a ausência não é apenas vazio: ela nos convida a revisitar o que fomos juntos, a valorizar o que aprendemos e a questionar o que ainda podemos ser. Se a falta é tudo o que resta, talvez ela seja também o ponto de partida para reconstruir-se, para sonhar outras formas de amar, outra forma de ser amado. Porque, no fim, é justamente na saudade que guardamos o maior tesouro: a prova concreta de que fomos capazes de amar de verdade.
Assim, mesmo que a falta pareça reinar absoluta, ela pode nos sussurrar lembranças que acendem a esperança. O amor, mesmo ausente, continua vivo enquanto houver memória, enquanto houver o desejo de reencontrar-se – seja em quem fomos, seja em quem podemos vir a ser.
Linha Tênue
Sou do 93, tu do 92,
um abismo entre os dígitos,
mas no eco da noite, tua ausência soa.
Espero.
Pelo toque frio do telefone,
pela faísca da notificação.
Mas não vem.
Só o silêncio, que sussurra teu nome
como uma praga ou uma prece.
E eu me perco,
na paranoia dos teus sinais invisíveis,
na ilusão de que teus olhos
passeiam por minhas mensagens apagadas.
Romance ou delírio?
Eu já não sei.
Os teus sussurros habitam as paredes do meu quarto,
teu cheiro, um espectro entre os lençóis.
Cada vibração no bolso é um coração que para.
Cada número desconhecido, tua sombra que escapa.
Serás real, ou fruto da febre?
Diz-me, és mulher ou miragem?
Meu amor é uma fogueira que devora,
minha sanidade, uma chama que dança.
Do 93 ao 92,
não há distância maior que o medo,
nem paranoia mais doce
que esperar por aquilo que talvez nunca venha.
Sabe…
A solitude não é ausência de amor,
é a presença de si mesmo.
É quando você se olha no espelho
e entende…
que estar só não é solidão.
É escolha.
É maturidade.
É liberdade.
Porque antes de ser de alguém,
você precisa ser seu.
Cuidar das suas feridas,
calar os ruídos,
e ouvir o que o seu silêncio está dizendo.
E quando isso acontece…
Você já não aceita metades,
não se encaixa onde não cabe,
não implora lugar onde não existe espaço.
A solitude te ensina:
quem é inteiro sozinho,
só fica com alguém…
quando o amor soma. Nunca quando falta.
Sunshine....
Minha alma sente a ausência da tua e chora, te quer... e como ela quer você sempre quis!" ou "a saudade é um paradoxo, é a dor de quem não está perto" e você em minha vida, minha estrelinha, reflete a intensidade desse sentimento, que é o maior, e o melhor que já senti.
Pequena não posso te abraçar, nem posso ver você de perto, e nem posso passar uma tarde perto de ti, mas saiba que cada sorriso que eu dou por aqui, é pensando em você aí. Pois em sua ausência, até mesmo de sua linda voz falando comigo já me deixa como um cacto seco , e morrendo...murcho, chocho, capengo.
E quando o dia de poder te ver de perto chega, então, meu sorriso vai estar completo junto do seu que é maravilhoso.
Sabe Pequena, é difícil tentar dizer tudo quando só o seu olhar já me deixa sem palavras.
Sinto sua falta como quem sente falta de ar...... então minha Jujubinha doce, imagina como me sinto contigo, pois você me tira o AR, me tira o chão!
Sei que nada é fácil ou simples como gostaríamos.
Mas quero que saiba que você me basta, o resto eu corro atras. Sou feliz contigo, com sua presença, com sua voz, com seu cheiro. E mesmo você não me enxergando, eu nunca deixei de vê-la.
Tranquerinha.............. vc é meu único e grande amor ! S2
Tirosina controla a instabilidade. A ausência dela fortalece a estrutura.
Na célula como na alma — remover o excesso é o que nos torna firmes.
Saber de si,,,
A tua ausência deixou uma passagem dolorosa, porém hoje me trás paz,
O tempo no amor por vezes é imediato, se não souber bombear o coração na temperatura apropriada, então deixará de vê-lo respirar por um todo,
Os dias de silêncio falam muitas coisas ao pé do ouvido e se temos que lutar por um posicionamento no coração de outra pessoa será melhor correr em círculos do que esperar ser aceito,
Em meio a uma grande perda encontrei o grande achado, e foi no instante da última música que eu fui seduzido a dançar, a me mover sendo conduzido até a janela aonde os ventos entraram e se espalharam pela casa trazendo novos ares, apresentando vários lugares e rostos diferentes,
Contagiado pelo que me fazia bem decidi me libertar das sombras do passado, agora o grito da alma chama pelo conhecer, pelo vibrar, chama pelo viver.
