Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
Escravos da inflação.
Dizem que somos livres, livres da escravidão.
Somos livres das correntes e escravos da inflação.
Todos os dias aumentam a gasolina, manteiga arroz e o pão.
Só não aumentam o salário, que é para combater a inflação.
Criam uma moeda e deram o nome de real, para os pobres é uma miséria, mas para os ricos é genial.
De quatro, em quatro anos estão de volta batendo em sua porta e te apertando a mão, beijando os teus filhos e te chamando de irmão.
Bebem água em sua caneca e aceitam comer tira-gosto e depois o que eles fazem:
Esfregam bem ás mãos e lavam bem o rosto.
O Mundo é Senhor.
O Mundo é mau Senhor
E a muitos quer tragar
Mas com teu poder Senhor
Eu posso os libertar.
Embora custe-me a minha vida
Quero trazer Senhor
Teu povo ainda.
Eu quero ser adorador
Com todo o meu ser
Reder graças e louvor
Embora aqui seja difícil
Mas com o teu poder
Tudo é possível.
Se o pecado quer de ti me afastar
Enche-me do teu Espírito
E não achará lugar.
Eu quero ser Senhor
Um vaso novo
Para trazer Senhor
A ti teu povo.
Eu quero ser adorador
Com todo o meu ser
Reder graças e louvor
Embora aqui seja difícil
Mas com o teu poder
Tudo é possível.
Vejo cara que eu elegir, para me representar,
Usando a sua caneta, criando eles para escravisar.
Miserável criatura, foi eu quando neles acreditei, saindo da minha casa, em um miserável eu votei.
Mas eu tenho um pé, de cá te espero,
Você vai voltar e eu estarei te esperando
Pois eu te prometo que nunca mais em ninguém, estarei votando.
Chega de plantar roçado, para safado comer,
Porque de uma coisa estou certo, meu pensamento é verdadeiro.
Agora eu descobri, que todos os políticos, são fuleiros.
Só bate em nossa porta no período de eleição,
Depois que são eleitos, adeus aperto de mão.
A pior coisa do mundo
A pior coisa do mundo
É amar sem ser amado
A pior coisa do mundo
É ser um homem apaixonado.
O peito dói e alma pia
E a mulher que ele ama
Não está nem aí
Prasua agonia.
O galo 🐓 canta
E o dia amanhece
O tempo passa e cara envelhece
E a mulher que ele ama
Não volta pra ele
Nem com suas preces.
O mundo precisa conhecer
As maravilhas de Jeová
Que entregou seu filho único
Pra morrer e nos salvar.
Deus tem um plano em cada vida
E muito amor para nos dar
Vem meu amigo, vem depressa
O amor de Cristo, semear.
Não gosto de ir a funeral
Por não suportar o lamento
Pois sei que aqueles gritos
Não passam de fingimentos.
Os pais moravam no mesmo prédio
Ou do outro lado da rua
Os filhos não os vistavam
e os netos também.
Mas quando os pais vem a óbito
Logo vem a confusão é tantos gritos
e lamentos na hora do sepultamento
Depois de sepultados aí vem a confusão
Eu tenho direito a casa e eu a televisão.
Uma briga do inferno
Por algo que nem comprou
Mas quando os pais eram vivos
Os miseráveis, os abandonou.
Otário é os pais, que trabalham
Para quando morrer, deixar herança
Pois se meus filhos me abandonam,
Por certo eles dançam.
Domingo é o primeiro dia da semana
Sábado é o dia do Senhor
Mas é sexta-feira:
o dia nacional da perdição.
O homem trabalha e as mulheres também
Esquecem a porta de casa
Mas lembram-se do bar
Enchem a cara a noite toda,
até o dia raiar.
Esquecendo dos filhos, esquecendo de tudo
É sexta-feira, dia da alma se lavar
Muitos morrem a caminho de casa
E outros em quatro de motel
Quando dão por si, já estão no beleu.
Aí sim!
Que é o fim
Pra quem gritou!!!!
Hoje é sexta-feira!!!
Sextou !!!!
O Asilo.
Cheguei no Abrigo do Salvador
A muitos atrás, me deparei com uma sena
Que nunca mais esqueci
Encontrei um velho amigo
E logo o reconheci.
O chamei seu Firmario e ele me confessou
Trabalhei tanto por meus filhos
Olha onde eles me jogou.
Fico só nesse lugar, e nem vista
Recebo, a noite quando me deito
Só me resta o medo.
Eu quando criança, conheci esse senhor,
Era velho autônomo na profissão de encanador.
Era pai de duas filhas e um rapaz
Uma esposa excelente, disso eu
Nunca esqueci, mas ao vê-lo no asilo
Meu coração se intristeceu,
O que seus filhos lhe fizeram
Foi uma grade ingratidão.
Vá trabalhar.
Deus te abençoe e não fique esperando, cair do céu e você mamando.
Vá trabalhar que Deus ajuda, se ficar em casa a sorte não muda.
Deus do Universo
Ó Deus do Universo
Ó meu criador
A ti eu me rendo
Ó meu Redentor
A ti eu me rendo
De coração
Ó Deus do Universo
Ó Deus de Abraão.
As tuas promessas
Nunca vão falhar
Aqui neste Mundo
Ao de germinar
Eu sei que és digno
De adoração, ó Deus do Universo
Ó Deus de Abraão.
Meu Cristo, querido
Meu Senhor amado
Na cruz morreu,
Pelos os meus pecados.
Ó Jesus eu ti louvo decoração
E te agradeço, meu querido irmão
Deixar-te tua glória, pra morrer na cruz
Por meus pecados, queridoJesus.
Meu Cristo eu ti louvo enquanto
Aqui viver e após minha morte
Meu louvor vai permanecer.
Contigo na glória, irei me encontrar
E pra sempre Jesus
Irei te louvar.
E pra sempre Jesus,
Irei ti louvar.
“São borboletas que voam humildemente ao vento com sabedoria e esperança”
Toinha Vicentina
(1911-1998)
Flor do Umbuzeiro
Quando o umbuzeiro começa a florir, a alegria começa a brotar em nosso coração.
Na flor do umbuzeiro vejo a natureza e a esperança, o trabalho do homem do campo e a luta por seu sustento. O seu sacrifício e o seu lamento.
Que o Sagrado Coração de Jesus sejam a luz e a proteção dos agricultores em todos os momentos de suas vidas.
Toinha Vicentina (1911-1998)
O Brasil está indo, de mau a pior.
Quando eles aparecem, vertidos de cordeiro,
Prometendo se eleitor for, o salário mínimo vai mudar.
Vai dar muitas oportunidades, pra seu filho estudar.
Chegou o dia, e eleito ele foi. Mas suas promessas, nunca irá se cumprir. Então deixa de ser bobo, breve ele voltará, batendo a tua porta, não o convide para entrar.
Agora sua vez, o poder estar em suas mãos, e nas pontas do seu dedo, você é quem decide, viver humilhado vendendo o seu voto para o velho candidato.
Hoje não há poesia que resolva.
Sem Minâncora, Mertiolate ou Mercúrio.
Estamos sem remédios para o tempo e
temos morrido irremediavelmente.
Feito de corações
o monumento se ergue.
Mais uma recordação em luto
outra guerra perdida.
E essa vida segue sem ser vida,
com a gente morrendo sem morrer.
Respirando enquanto pode.
A mulher rabujenta.
Não bom que o homem esteja só, assim Deus falou.
E então o homem dormiu, das suas costelas, Deus formou, uma linda mulher e ao homem entregou.
O homem é o rascunho, e a mulher é original, sem ela o homem não vive e com ela passa mau.
Porque a mulher rabujenta, é pior que pingeira,
quando fica chateada da boca só asneira.
É melhor dormir na chuva, do que debaixo de uma pingueira.
Eu irei contigo ó meu amado rei
Eu irei contigo pra cidade de Sião
Contemplar tua face e rever
os meus irmãos.
Eu irei contigo pra Nova Jerusalém
Contigo eu quero está,
e comprir as tuas leis
Seja a feita a tua vontade
Ó meu amado rei.
O Mundo dá muitas voltas.
O Mundo dá muitas voltas
Cá estarei te esperando
Hoje me faz chorar
E amanhã estarás chorando.
Entrou na minha vida
Logo sem eu esperar,
tu partiu, ou criatura perversa,
de me, nem se despediu.
Os políticos.
Os pobres vendem seu voto,
pra candidato a eleição
Depois que são eleitos
botam todos na prisão.
Criam leis abosivas
Não respeitam ao eleitor
Uns ganham para prefeitos
Outros pra governador
Uns vão para Brasília
Como deputado federal
Outros ficam no Estado
Como deputado estadual.
Alguns vão para o Senado
E um a presidente da República
Depois de diplomados
pelo supremo tribunal
se apoção da caneta
para nos fazer, o mau.
Criam leis abosivas,
Se esquecem doseu eleitor
Que os tirou da miséria
E os fez governador.
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