Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Você tem um amor?
Então, ame amar esse amor,
Porque não se compra no supermercado
Amor...
Ou seja lá no lugar que for...
Amor é a flor mais rara
A joia mais cara,
Amor é passarinho quem planta
Semente que joga no vento e o tempo decanta...
Se fizeres um favor
Faça com amor ou no mínimo boa vontade, um pouquinho de carinho...
Senão não faça!
Ele...
Ele é do tipo de garoto julgado pela aparência. Que ao se olhar é apenas mais um que usa coisa as quais o conceito hipócrita da sociedade condena.
Mas na verdade, ele é o contrário de tudo que aparenta ser. É tão ele, que não precisa ser ou parecer com mais ninguém.
Ele na realidade é do tipo caixinha de surpresas,de onde sempre saem coisas novas q surpreender ao demostrar.
É alguém que tem medo de se entregar por inteiro, por isso sonha sempre com os pés no chão. Tem o sorriso lindo e o olhar tão sincero, que transparece a beleza da sua alma, a qual pra muitos é um mistério.
Ele é aquele garoto que não não faz ideia do poder que tem. Não sabe que não precisa de frase alguma pra conquistar alguém, pois só nos detalhes singelos de ser tão ele e nada mais, já derreteu até coração que era de gelo com um simples sorriso metalizado que transmite paz.
Todo dia um poema na janela
Traz o canarinho cantador
Me fala que sonho não tem tamanho
Que o beija flor é tão pequeno
No entanto é grande encantador...
de flor.
O Sol Me Diz Poetisa
Sinta a brisa... Há intenção no ar...
Tocar os lábios de um poema beijar...
Respirar o branco daquela nuvem de pluma
Pairar nos ramos gatuna, despida, vestida d’puma...
Tigresa acesa avermelhada pardacenta...
Felina, aflita, caçada ciumenta e sedenta...
Gata atenciosa desatenta aos pudores audaciosa
Uma onça pintada com batom purpúreo calorosa...
Maturada, amada n’alvorada elegante...
Louco é o desejo da silhueta e boca minguante
Acolhida feito pedra escolhida em xeque mate
O feitiço vem do trilho do raio do sol escarlate...
Abre os olhos e descortina aproxima há lágrima virginal...
O coração parte ao meio como um cristal no centro
Transborda em amor ás bordas ás beirada por dentro...
Integralmente há sintonia poesia emocional...
Há tempestade a saudade invade intensa transita
Transmutam labuta os sentimentos de ternura
O sol feliz diz bravura respira inspira loucura...
Valoriza poetiza e a poetisa entende estende escrita...
Espanta-se se encanta com o amor que expande...
Acorda concorda alimenta o fogo abrasa e acende
Diz o pecado é original a maçã simbiótica carnal...
Ar singular dita poesia e a magia do poema sem plural
O verbo me despoetiza... O sol diz poetisa...
Potencializa faz calor, faz amor sinta a brisa...
Avisa que o dia começou e poetiza..
Devermos sempre nos "dosar"nascemos com tendências...
E sobretudo aquelas pessoas com um furor na alma que por qualquer briga de trânsito ou esbarrão já quer dar um safanão ou homicidar o outro...
Nossa personalidade é moldável e podemos nos moldar, afim de depurar nossa essência, para que não nos destruamos com nossos exageros.
A vida é um porto inseguro, onde nós atracados ao sabor ao sabor das estações...
Da mudança do tempo, das variações dos ventos todo o tempo...
Estamos sempre na expectativa das flutuações das marés...
Ah!...mar é!?...
Na tua presença serei generosa
minha vingança será benigna
despejarei em tua boca um hálito de prosa e um sabor peculiar agridoce.
Um bom dia vem
quando você saber que tem
riso compulsivo
céu da boca com hálito de hortelã
Beijo subjetivo com sabor de foliã
Café, pão e poesia na janela
maçã do amor e sebo nas canelas...
Cântico do teu Olhar
No olhar do meu amado oculto...
há um cântico de mistério
Tem a cor e o doce do caramelo
o belo da gema crua do âmbar
possui um elo com paraíso
sei quê ou sei lá...
No olhar do meu amado
há flor de avelã mutante
Um côncavo contornado
num fundo dourado um diamante
Em cada pupila um doce favo de mel
Cintilantes leio seu elã em poemas
do tamanho do céu escrito à mar
No olhar do meu amado oculto...
O segredo adjunto é tântrico
Um beijo no olhar mais romântico.
O Sol arrebenta n’aurora num buquê de rebeldia no céu
Verdes um pote de mel derramado sobre o dia dourado?
Adocica o ar e intoxica de beleza por todos os lados
Não há movimento só mutação, só o Sol, só o Sal da terra
Imóveis as folhas das palmeiras não percebem o vento...
São luzidas no silêncio que veem bem no altíssimo
Contemplo o Verbo nas verduras estampadas
Inspiram-me ternura por todos os líricos cardiais
Enquanto o vento estagnado deita á superfície mundana
Há colmeias nas telhas molhadas de orvalho noturno
A poesia é gritante (ré)bela a vida é inocente é do Uno
Ah!...A culpa é das abelhas que é puro doce por dentro
M’eu lilás qual a flor da verbena me apoema em Paz.
Tela em branco
Navega vã...
Pensamento louco...
Sentado no topo
desenho um vulto
um elmo no cocuruto
Imaginar o impoluto
Um rosto augusto
Sô um pingo no oceano calmo
ou a fúria de um Titã.
Um monstro insano só quer destruir tudo em sua frente
Todos são culpados e não existem inocentes
Especialistas se reúnem para darem uma explicação
Sobre a mente que é um labirinto e um imenso ponto de interrogação.
Após o massacre todos procuram entender
Como se formou o monstro todos querem saber
Alguns apresentam sinais, qualquer pessoa pode perceber
A maioria dá a devida atenção quando não há mais nada o que fazer.
Todos acendem as luzes procurando a origem da escuridão
Cada pessoa é dona da sua própria razão
Cada pessoa possui sua própria visão
Cada pessoa aponta para o seu próprio vilão.
Arma de fogo ou arma branca não são necessárias na carnificina
Uma professora e onze crianças foram queimadas vivas com gasolina
Necessidade de aceitação, rejeição e frustração
São alimentos para a mente fraca alimentando os monstros da nova geração.
Com o passar dos anos o amor está esfriando,
Por pouca coisa as pessoas estão se odiando.
Será um novo distúrbio? O que poderia ser isso?
Crianças sendo jogadas até dentro de latas de lixo.
Muitos questionam o motivo da mãe ter feito aquilo,
Sem se lembrarem dos pais que estão jogados em um asilo.
Para Deus são bilhões arrecadados em seu nome,
Com muitos discípulos na igreja passando até fome.
Podem me tachar de ignorante ou um falastrão,
Com dinheiro dos fiéis dono de igreja não deveria morar em mansão.
Discípulos na chuva pregam a salvação,
Enquanto seus pastores passeiam de avião.
Todas as igrejas usam o nome do cordeiro,
“Algumas” se escondem atrás da bíblia, o foco é apenas dinheiro.
Mesmo assim Jesus ama esse mundo sem luz,
Foi para tentar salvar o mundo que foi pregado vivo na cruz.
Todos pedem e querem receber,
Dos que recebem, poucos se lembram de agradecer.
Todos possuem livre arbítrio, praticar ou não o pecado,
Ninguém assume a própria culpa e transferem tudo para o diabo!
Hora da folia chegou mais um carnaval,
Porém, aqui em dez dias não se constrói um hospital.
A massa está ansiosa com o grande feriado para se festejar,
No sambódromo é meio difícil é só para quem pode pagar.
Gringo vem aqui se diverte e vai embora,
Como a entrada é meio cara a ralé fica de fora.
A festa de qualquer forma não deixará de acontecer,
Os problemas que existem também não vão desaparecer.
Quase uma semana de festa e tudo parece tão legal,
É uma bela maquiagem tudo parece estar normal.
Quando a maquiagem cai e retiram-se as fantasias,
Como em um passe de mágica acaba-se toda a euforia.
Tanta conta em janeiro muitas delas jogadas no cartão,
Fevereiro o mês da grande festa a maioria aqui não tem um tostão.
Isso é o que mais acontece com a maioria da população,
Terão que ver a grande festa só se for pela televisão.
No final cada um põe o preço que quiser,
Compra e vai só aquele que puder,
Poderiam pensar nos fãs de vida mais sofrida,
Os que não podem pagar muito porque precisam compra comida.
Impressionante é ver a correria e o tumulto para comprar,
Em estado de euforia ninguém nem pensa em protestar.
Artistas já ricos que nem precisam mais lucrar,
Talvez um dia o valor baixe para que a segunda classe possa participar.
Qual seria a real intenção?
Proposital ou não está clara a separação.
Tem que ter grana sobrando para pagar caro em um ingresso,
Esquecem-se dos humildes que também ajudaram no sucesso!
As palavras silenciosas são poemas
Recitados a cada olhar que cruzamos
Em cada toque existem estrofes
À fina força de um abraço.
O gato e o pássaro
Uma cidade escuta desolada
O canto de um pássaro ferido
É o único pássaro da cidade
E foi o único gato da cidade
Que o devorou pela metade
E o pássaro deixa de cantar
E o gato deixa de ronronar
E de lamber o focinho
E a cidade prepara para o pássaro
Funerais maravilhosos
E o gato que foi convidado
Segue o caixãozinho de palha
Em que deitado está o pássaro morto
Levado por uma menina
Que não pára de chorar
Se soubesse que você ia sofrer tanto
Lhe diz o gato
Teria comido ele todinho
E depois teria te dito
Que tinha visto ele voar
Voar até o fim do mundo
Lá onde o longe é tão longe
Que de lá não se volta mais
Você teria sofrido menos
Só tristeza e saudades
É preciso nunca fazer as coisas pela metade.
E de repente sua vida começa a ganhar um novo sentido,
e mesmo os mais difíceis desafios tornam-se animadores,
e você começa a sentir que pode ser feliz de novo...
Fomos contagiados por um vendedor de ideias que nos ensinou a não negar o que somos.
Antes desse contágo, éramos todos "normais", estávamos todos doentes. Queríamos de alguma forma
ser deuses, sem saber que ser deus é andar sobrecarregado, tenso, pesado, com o compromisso neurótico
de ser perfeito, de se preocupar com a imagem social, de dar importância vital para a opnião
alheia, de se cobrar, se punir, exigir. Perdemos a leveza do ser. Parecíamos zumbis engessados pelos nossos
pensamentos estreitos. Fomos educados para trabalhar, crescer, progredir e infelizmente
também para ser especialistas em trair a nossa essência no diminuto parêntese do tempo em que
existimos. Em que fábrica de loucura vivemos?
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