Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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Somos a invariável mistura dos fatos desta vida.

Aceito o ranzinzice de muitos, mas ela deve ser a exceção no convívio diário.

Assevero que viver bem não é tarefa tão difícil e
que as dificuldades são colocadas por nós mesmos nesta caminhada.

Se o dia já nasceu como outorga de Deus e ainda não conseguiu abrir os lábios para um sorriso... inicie com a tentativa de se ver com os olhos de quem tece críticas sobre o seu péssimo humor... quem sabe, acenda a luz do seu coração para uma nova vida.

Tempo ido e perdido... nunca mais.

Inserida por BALSAMELO

Não viva de restos e de metades.
Seja inteira(o) sempre... mesmo quando necessitar aceitar ser uma metade.

*Obs:

As pessoas se perdem por aceitarem a condição imposta e estabecida da suposta alegria ser o encontro da outra metade...ledo engano. Devemos querer indivíduos inteiros e, também, sermos inteiros.

Inserida por BALSAMELO

Vou contando os pingos.
Pontos sem tanto nexo, mas resumindo o meu desconexo enredo.
Ácido ferindo a face.
Momento de opacidade absoluta.
Nó que emudece o suspiro.
Não posso anunciar o que não é relatável... mas, relampejando os meus sussurros, exponho a migalha de hora que atormenta outros pingos que descem ferindo a face.

Let me count the drops.
Points without much connection, but to summarize my rambling plot.
Face injuring acid.
Moment of absolute opacity.
Node that mutes the sigh.
I can not announce what is not reportable ... but flashing my whispers, expose the bit of time that plagues other drops that fall injuring the face.

Inserida por BALSAMELO

Não tenha muita pressa, mas não se esqueça que a vida passa depressa e não nos avisa.
Tempo ido sem rumo certo é caminhada infrutífera.
O amor é incondicional...quando nasce... ganha vida... cresce, mas não pode nos fazer sofrer.
Ame e isso irá ser o bastante para viver bem.

Inserida por BALSAMELO

Somos andarilhos de nós mesmos a observar os tantos desencontros.
Findamos por nos encontrar, às vezes, perdidos ou até muito firmes em solos movediços.
São escolhas desesperançadas antes dos primeiros passos.
Quase nada é absoluto, sobretudo, o sofrimento e a alegria.
Na convivência com um ou com a outra... saibamos usufruir da oportunidade oferecida para sermos mais qualitativos.

Inserida por BALSAMELO

Adornei o doce encanto do sorriso para receber o dia que nasceu.
Colori os espaços, ainda, vazios para não ferir os pincéis dos sonhos.
Criei o que eu cria.
Sorrindo fiz um mundo cheio de você.

Inserida por BALSAMELO

Noite sem sono.
Sonho entristecido.
Vontade perdida no silêncio.
Lua beijando os meus olhos.
Sono com fome do sonho que se alimenta da solidão.

Inserida por BALSAMELO

Somos muito permissivos quando gostamos.
Invadimos os espaços sem sabermos se podemos ou não.
Por isso, ou, talvez, por tantos eloquentes sinais... devemos nos retirar.

Inserida por BALSAMELO

Bato as asas para me libertar do peso que sobrepesa o coração e a minha alma.
Não alço voo algum.
Prendo-me muito mais ao contido lembrar que mina os meus olhos.
Declaro-me seu em cada gesto e em cada movimento.
Pena. Penas... de mim.

Inserida por BALSAMELO

Anunciei com paciência tantas vezes.
A surdez sentimental não te possibilitou entender os meus apelos.
Agora...o tempo remenda com retalhos o nosso enredo.
Pontos... fim começado.

Inserida por BALSAMELO

As demandas desatendidas são aquelas que pela insensibilidade da alma não pudemos perceber.
Por isso, pela insensatez do momento, muitas coisas acontecem e não são registradas.
Se o amor não for capaz de suplantar estes registros que tantas tristezas originam... é melhor repensarmos, pois ele - o amor -, talvez, não seja em nós.

Inserida por BALSAMELO

Não pode existir prorrogação para as decepções.
A repetição dos fatos ocorrem sob a nossa permissão.
Talvez a hora anuncia o ponto essencial para o reinício de nova vida.

Inserida por BALSAMELO

Não devemos lamuriar as escolhas que não nos inclui.
As escolhas focadas naquilo alheio ao que oferecemos não pode merecer o nosso pranto.
Neste mundo efêmero e passageiro em que a maioria das pessoas se prendem aos subterfúgios da posse, muitas vezes, a essência não consegue exalar.
Devemos ser inteiros sempre e se não puderam nos sentir como substância elementar, talvez, não nos mereciam.
É preciso ser o necessário e, jamais, ter o necessário para tentar atrair as sutilezas desta vida.
Por isso, sejamos, pois ter sem a essência sublime do ser é sofrimento puro.

Inserida por BALSAMELO

Contando os pontos sem pontas.
Horas cheias de vazios pontuados na mesmice da espera.
Nada movimenta os ares anunciando a sua chegada.
Outra noite repleta de saudades e sem você.

Inserida por BALSAMELO

Não me indago sobre alguns fatos.
Eles quando surgem... são a minha realidade.
Posso até ter contribuído com eles ou não.
Foco a solução para o demasiado sofrimento ou até para saber conviver com a alegria que, também, passa.
Vivo e não me permito ser, apenas, um sobrevivente.

Inserida por BALSAMELO

Alguns pensam que o amor nasce do nada e,
mesmo assim,
fazem de tudo para continuar seguindo sem as ações necessárias para a sua permanência e frutificação.
Por isso, vivem no fosso permanente dos seus corações pela incapacidade de amar e serem amados.

Inserida por BALSAMELO

Podemos ser severos, mas amoráveis.
A verdade não solicita rudeza nas palavras.
A doçura da abordagem convence muito mais.

Inserida por BALSAMELO

O amor é o amor.
Não podemos sofrer amando.
Amor é entrega.
É completude.
É soma e divisão....inserção e elevação da pessoa amada.
Amor é amor que se quer e
quanto mais se vive mais se quer viver.

Inserida por BALSAMELO

Ollhamos para quem nos olha.
Sorrimos para quem sorri e alegra as nossas almas.
Ouvimos quem nos concede a oportunidade da fala.
Falamos para quem consegue nos ouvir.
Amamos, muitas vezes, quem não consegue entender o amor dedicado e verdadeiro... mas, o amor, é a sutileza para a alma viver voando.

Inserida por BALSAMELO

O amor não cega... ele clarifica.

Alivia.

Transporta.

Suporta.

Anuncia e chega com o lenitivo que buscamos para esta caminhada.

Inserida por BALSAMELO