Poemas a um Poeta Olavo Bilac
É certo que quanto maior é a
causa da dor, maior se faz
a necessidade de para ela
encontrar consolo, e este
ninguém pode me dar, além de ti.
Tu és a causa de minha pena,
e só tu podes me proporcionar conforto.
Só tu tens o poder de me entristecer,
de me fazer feliz ou trazer consolo.
Não quero o que os outros querem,
não sou como as pessoas pensam,
não sei o que antes gostaria de saber.
Sou apenas uma pessoa que erra,
sonha, chora, luta e vive sem medo.
Só com o gosto da liberdade e de um dia poder ser feliz.
'Charlie: Sabe aquela sensação de quando alguem sai da sua vida ?
Alan : yeh..
Charlie: Eu nao ligo pra isso..'
O Socorro Contra as Nossas Perdas
O verdadeiro bem — a sabedoria e a virtude — é seguro e eterno; é este bem, aliás, a única coisa imortal que é concedida aos mortais. Estes, porém, são tão falhos, tão esquecidos do caminho que seguem, do termo para que cada dia os vai arrastando que se admiram quando perdem alguma coisa — eles que, mais tarde ou mais cedo, hão-de perder tudo! Tudo aquilo de que és considerado dono está à tua mão, mas sem ser verdadeiramente teu; um ser instável nada possui de estável, um ser efémero nada possui de eterno e indestrutível. Perder é tão inevitável como morrer; se bem a entendermos, esta verdade é uma consolação para nós. Perde, pois, imperturbavelmente: tudo um dia morrerá. Que socorro podemos conseguir contra todas as nossas perdas? Apenas isto: guardemos na memória as coisas que perdemos sem deixar que o proveito que delas tiramos desapareça também com elas. Podemos ser privados de as possuir, nunca de as ter possuído. É extremamente ingrato quem pensa que já nada deve porque perdeu o empréstimo! O acaso privou-nos do objecto, mas deixou em nós o uso e proveito que dele tiramos, e que nós deixamos esquecer pelo perverso desejo de continuar a possuí-lo!
Mãe..
Pra você o seu maior presente fui eu
Então saiba que pra mim nós somos iguais
Pois você é o melhor dos presentes que Deus me deu!
...fatores externos podem as vezes nos impedir de enxergar além, por mais que sejamos
acostumados a ouvir o silêncio...nessa hora é como se o céu estivesse nublado e vc caminhando
tropeçasse em uma pedra o impulso do momento seria irritar-se mas, na verdade o céu se fechou para que vc ficasse mais atento...
sinais...
o que fazer quando se... esta a beira de um abismo e o céu fica nublado?
o que fazer se Ele te chamar e vc não ouvir ?
Ele cai então na
mais profunda e silente escuridão...
Danças não adiantariam...
então...
mesmo que minha presença não seja desejada...
...desço pelas paredes obscuras e sombrias...
amparada pelos braços da noite
faço-te uma companhia muda
observo o quanto és profundo
e cada vez sinto-me entranhada
nessa imensidão...
espero-te...
o suicida comete tal ato, pois já perdeu as esperanças na raça humana
o suicídio não é por moda
se você não compreende um suicida não critique-o, não diga que ele quer se aparecer, não diga que é para chamar atenção.
pois você não sabe oque está acontecendo na vida dele.
Consequência das Casualidades
Continuo correndo entre as listras pretas e brancas.
Em busca da minha sanidade
Porque eu com certeza sofri pela casualidade.
Perdida em obrigações
A mao segura o tempo que nos resta. E você tem todo o meu.
Você pode até me jogar entre as feras mas antes me ensine a se proteger
Me ensine a lutar pois tempo é só o que eu tenho, quando sozinha, eu me perder.
Me mostre a sombra. Eu vou implorar por mais.
Enquanto o sol se põe. Eu procuro por você
A cura nao se encontra nas palavras. E sim na porta da imprudência.
O labirinto acaba no buraco escuro, nao no caminho da felicidade, como muitos afirmam.
Me deixe caída e me arrastando.
Implorarei por mais.
Eu gritarei seu nome.
Eu te seguirei
Me esqueça. Me ame.
Pois eu sofri pelas casualidades.
Sempre perdida na ilusão de sonhos alheios.
Saindo da escuridão para luz, eu sei que é você.
Pois você é o único que conhece os meus piores medos.
Quando o sol se por me segura com firmeza pois o vento vai estar me chamando.
Estarei tentada a aceitar
Deixar a leveza levar o peso da dor
Por que me manter no chão?
A realidade é branca
Preciso das cores.
Você é meu vermelho.
Tao forte.
Hipnotizante
Quando sinto a calma ao meu redor, é porque seu mar vem me perturbar.
O mundo continua dando voltas.
É tao ensurdecedor
Mas no momento que olho para você só sinto o silencio.
Me castigue, pode começar a me punir.
Eu vou implorar por mais.
Porque eu sofro a dor da casualidade.
Em busca de minha sanidade.
Viva,
Mesmo quando não houver razão...
Porque, pode ser que quando haver razão,
A morte te impeça de viver.
Se entro na capoeira é pra ganhar
E pra jogar tem que saber perder
Toca a cavalaria se eu notar
Que é pro meu coração não se meter
O eclipse do amor
Sol e a Lua
Estrelas e mares
Nosso destino
Vão se encontrar...
Sol e Lua
Quase nunca se encontram,
Mais quando se encontram ...
Formam um lindo eclipse ,
De tirar seu ar!
Poeta
Dos seus versos a poemas,
Pensamentos no papel
Poeta, na suas lembranças,
Amores,sonhos
Como entender?
Poeta, que vê poesia em um olhar,
Mas também amargas palavras
Poeta, solitário,sonhador,
Mentiroso ou realista
Poeta, nem sempre compreendido,
Palavras confusas, sem rima sem graça
Poeta, como entender tua alma?
Poeta, como enxergar com teus olhos?
Ah! Poeta, se nem tu se entende
Como queres que eu compreenda
Os sentimentos de um
Poeta!
Sou poeta
Fiz das minhas dores lindos versos
Compus vários poemas rimando com a saudade...
Me apaixonei várias vezes pra falar de amor
Fiz poemas musicais com minhas lágrimas
Lavei minha alma escrevendo uma poesia sem palavras lindas
Delirei de amor e não fui entendida
Na solidão vivo, e em estado febril escrevendo a paixão que exala dos meus poros
Sou poeta de pura emoção
Falo de mim e do meu coração expondo minha alma
Transpiro o néctar das flores e assim coloco esse aroma nos meus versos
Nas entrelinhas dos meus poemas, há uma poetisa que ama, sonha na simplicidade do seu ser
Desejando o amor que beije sua alma
Autora:Simone Lelis
SER POETA
Eu era menino
E queria ser poeta,
Sonhava que poemas
Iria compor.
Sonhava e buscava
Quem arte tão bela
Me viesse ensinar.
Sozinho pensando
Eu me perguntava...
Com quem Castro Alves
Aprendeu a rimar?
Eu lia do poeta
Os poemas bravios.
A pátria querendo
Liberta de Escravos.
Catulo Cearense
Também me empolgava,
Da lua falando
Fazendo-a mulher.
E os vates antigos
Dos versos rimados
Que em tom ritmado
Meus pais declamavam,
E eu suspirava
Querendo imitá-los.
Pensava que um dia
Talvez encontrasse
A quem me ensinasse
Fazer poesia.
Segui pelo mundo
Pensando em ser poeta,
Buscando e esperando
Um bom professor.
Mas não encontrei
E os versos me vieram
E em rimas cantei.
De onde eles vieram?
Confesso, não sei.
Não sei, mas eu penso
Que poeta nasci,
Pois trago no peito
A herança paterna
De vida fraterna
De amor e de paz,
De amar o que é belo
E que mais se aproxime
Das coisas de Deus.
Por isso meus cantos
Embora sem brilhos,
Retratam o filho
Que quer imitar,
Dos pais - a ternura
Que o mundo sentiu,
Pois foram poetas
Meus velhos queridos
Que cantam agora
Nas plagas siderais
E aos anjos encantam
Com seu declamar.
Então eu compreendo
Que para ser poeta
Não há o que aprender
Somente é preciso
Poeta nascer.
E para que o canto
Nos toque profundo
Causando emoção,
Eu dou um conselho
A quem queira ser poeta:
Amar como amam
Os anjos do céu,
E por no que escreve
Com frases singelas,
Com rima ou sem rima
As coisas que brotem
Do seu coração.
.
O amor e o poeta:
"Vejo-me só com meus poemas
E em quantos deles o amor desprezei
Mesmo assim é ainda sobre ele que escrevo
Que insistência esse amor tem!"
Poemas sem versos : Jaime Antonio Aranda
Meus poemas são poemas poeta não porque eu não sou
Adoração como pobres e boêmio como o vinho suave
Como tesouras de papel de pedra madeira sem corte
Minha história pergaminho minha história sem amarelo
Meus versos para uma caminhada foi para a batalha de paz
Sem estrelas tremer sem socos na vida
Enredado em um arbusto grama deixa-me ficar
A doçura do seu nível de açúcar sal minha amargura vai
O amigo literatura nunca foi, mas hoje a necessidade
Como tantas coisas que eu não preciso tomar ontem
Você pode pedir desculpas, mas arrependido pode não ser
Eu falo o que eu sinto, sem sentir as regras da prisão
Porque no momento em que foi descoberto admiração
Hoje sob o olhar do ombro em ciência maravilhosa
Voltamos do que o habitual para a nova rotina
Estamos criação perfeita, mas imperfeita chegarmos
Será que estamos evoluindo? Será que estamos a Deus? argila ou barro
Eu escrevo para aqueles que têm papel, mas falta Ink
Eu escrevo para aqueles que pensam que o silêncio do valor em falta
Eu escrevo para que as sementes são plantadas, mas não
Eu não me importo se você não entender a mensagem honras
Eu não me importo com títulos ou o que o grande think
Meus poemas são poemas poeta não porque eu não sou
Estou cansado de tantas coisas, mas meu sonho é verde
Todo poeta se cria
Recria,
Se inventa.
Todo poeta vive de músicas
Sonha em poemas,
Se veste de fantasias.
Todo poeta tem a cara do mar
Os olhos das flores,
Cheiro do vento
Todo poeta dança nas nuvens
Viaja nas ondas
Todo poeta canta em versos,
Prosas,
Todo poeta tem um amor abstrato
Uma paixão intocável,
Tem rosas como companhia,
Jardim de amores
Pássaros perdidos
Todo poeta vive em outro mundo
Respira liberdade,
Se apaixona pela chuva
Se encanta pelos rios,
Todo poeta rodopia nas matas,
Corre nos verdes,
Se entrega a poesia.
Todo poeta é um louco,
Que ama,
Apaixonado,
Mais, que qualquer um.
Cisma de Poeta
Certo dia, quando escrevia poemas, contos e poesias, cismei de fazer contas cá com meus botões. Pensando sobre crônicas e, ao me dar conta, narrava uma novela romanesca revestida de canções. A lauda ficou farta, e o texto ficou crônico. Ao desenrolar desse novelo, sem conseguir ser transparente vou seguindo sempre em frente a cosê-los com linha nobre e agulha de cristal numa panela de argila pobre qual a natureza enriqueceu. Já nem sei de que padeço se de minha alva cabeça, de dor de cotovelo, quiçá, água no joelho, ou de coração que esmaeceu... Continuarei com minhas estórias singelas como fiz antigamente servindo-me de espelho, sem plumas, diademas, ou métricas. Serei bem virtual. Falarei de gente fresca, empafiosa, morna, quente e mortal, e até da repelente. Crendo sempre no virtuosismo sideral, posto que a minha ideia fosse o filtro desse etéreo canal. Não há maior segredo quando noto em minha mente, e com a boca sorridente vendo dela escorrer o assunto previdente a jorrar pelos meus dedos. Às vezes fico pasmo dando a mão à palmatória, pois, poesia, conto, Crônica e outras fantasias cantam na mesma sintonia verdadeiras histórias de carnaval. Poetizar não está na simetria lógica da maioria, e sim no sentimento da minoria como dizem os cordéis pelas bocas santas de grandes menestréis. Crônica, romance, conto, novela e outras taramelas, fazem a distinção, porém, o que manda mesmo é o sentimento que vem do coração, portanto, deixemos de chorumela.
Assim falou o poeta.
Isto merece o meu aval.
Jbcampos
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