Poemas a um Poeta Olavo Bilac
O poeta se calou
Das palavras desistiu
Ao ver o que escrevia
Não traduzia o que sentiu
O silêncio o tomou
O desespero invadiu
Aquele coração tão nobre que agora
Não passa de um sonho que ruiu
A melancolia, sua nova morada
A solidão - sua amiga vil
Desperta desse sonho agora
Tu que nunca desistiu
Veja no amanhã uma possibilidade de sorrir
Um novo sol que se levanta
De onde nunca imaginaria que iria surgir
Não há méritos a mim.
Eu apenas descrevo e transcrevo o que vejo
poeta é Deus que te imaginou do zero.
CICLO VICIOSO
Pele, olhar, o riso inconfundível... Poema e poeta, tudo se perde
Ela não é o delírio, é real e soa como brisa, que toca, inebria
As palavras foram curtas, não precisa de mais, de novo eu volto ao riso inconfundível...
A poesia desperta a sensibilidade para as pessoasno mundo, nas artes, nas palavras, na vida.Opoetaé necessário para que possamos atingir os nossos conhecimentos em nossa plenitude...
A vida é feita, de partes, metades, histórias,
detalhes inimagináveis, diz a letra de uma música.
A vida é segredo desde o seu início até o seu fim.
E a certeza... Só teremos quando a verdade se traduzir em amor.
Meu poeta, traga-me flores!
Olhei, até onde a vista alcança
Sua imagem em minha mente dança
Com seu corpo brilhando ao luar...
Caminhei, apesar da distância
Quis te tocar além do possível
Seu amor se tornou divisível...
Voltei a chorar feito criança
Queria um amor indestrutível...
Errei, meu poeta insubstituível...
Agora choro sob o luar
Com vontade louca de te amar
Mas se acaso vier, traga-me flores
Perfume minha vida
Sozinha fico a te esperar...
Mas se o acaso não permitir
E dessa vida eu...Você...Partir...
Haverá flores ...No ritual da despedida!
Sentirei o perfume das flores recebidas
Viverei ou morrerei por te amar!
Desde moço
Jamais fui o inverso
E mesmo quando
Serei
Pele e osso
Mesmo assim serei
Poeta no universo
Quem sou
Não sei dizem
Com certeza
Se sou viajante
Deste tempo
Se sou poeta
Que errante segue
Não sei viver
Sem escrever verdades,
Traduzo sentimentos
Me permito existir
Coexistir neste paralelo
O amor que traduzo
é poesia na essência
simplesmente ao meditar
ao reverenciar consciente
É quase impossível
Há infinitas possibilidades
Sou errante
Minha inspiração
Não vê corpos
Vê almas
E suas profundezas
Na devoção profunda
e no silêncio
quando chego ao ápice
Silencio-me diante de ti
Me embriago
Em tua sensualidade
Sou passageiro
Deste mundo complexo
Desvendando a intensidade
(22/05/2019)
Meu Poeta eternamente confessa fingir que é dor a dor que deveras sente...
Eu confesso veemente, nadando contra a corrente, que finjo não sentir dor, mesmo quando é dor me faz latente. Minto tão perfeitamente, em alma, corpo, mente.
Se é para ser fingidor, finjo prosperidade. Não admito a dor. Nem falsa nem dor verdade.
Mas que linda a falsa dor.
Emociona, convincente. Mas Pessoa mente dor. E é Caeiro, Reis, e tanta gente. Pessoa e mais que escritor. É ator, é Gênio, expoente.
Eu só finjo não ter dor . E a vida ou acredita ou me entende?!
Filho da mãe. Quando o poeta chora* icarus
Pode me culpar
sou eu o motivo da sua dor
faça-me pagar
pois atirei pedra no seu disco voador
pode me espancar
eu fiz um horror
faça-me chorar
pois atirei terra no seu ventilador.
Eu sei, eu entendo
então me arrebenta
eu fiz querendo
pode jogar-me até água benta
eu tenho este tom levado
foi eu quem quebrou a tevê
joguei água no seu cabelo pranchado
mas... mãe acredite eu fiz tudo isso por você.
Filho meu
és pequenino e traquino
futuro do meu eu
meu sonho de menino
eu não consigo te acusar
pois não vejo maldade
no seu traquinar
então filho... vai lá brincar
volte logo, vou fazer o jantar
- mãe você não tá brava?
não tem motivo, não demore a voltar
mãe...
Oi meu pequeno.
- eu não vou sair hoje
E por que não? - eu brinquei em casa
mas seu coração não sabe brincar, ele insiste em me amar
Coração de poeta
Olho, me vejo
Eu não lhe sinto
Olho, te vejo
Estou sozinho
Eu grito
Nem eu me ouso
Coração aperta
Eu sou tão tolo
Pois, coração de poeta
Não possui som
Não tem vida
Vive de ilusão
É tão ingênuo
Meu coração
É tão derradeiro
Essa paixão
Pois, coração de poeta
Não tem igual
O sentimento aumenta
É natural
A poesia nasce
No coração do poeta
Para levar companhia
A vossa alegria
Faça chuva ou faça sol
Faça frio, ou calor
Ela está sempre disposta a diminuir a sua dor
Alguém que entenda meu coração de poeta?
Que chora tantas dores, vive tantos amores e na solidão, as vezes faz festa
Que sofre calado
Bate alarmado
Transbordando esperança
Quando nada mais resta.
Eu percebi algo
O Soldado busca o poder do Rei
o Rei busca a sabedoria do Poeta
o Poeta busca a coragem do soldado
Serei poeta até o sol virar lua
Serei poeta até meu último respirar
Serei poeta até dentro do mar
Serei poeta até o sol virar lua
A poema em meu ser perpetua.
Não posso deixar a poesia
Ser poeta é viver sonhar e voar
Ter asas e ir a qualquer lugar
Viverei sempre no mundo da poesia.
Pois sem a poesia não tenho alegria
Vou murchando até desfalecer
Ser poeta é viver mesmo sem respirar
Pois quem me ler vai me entender.
Que eu nasci pra falar e espalhar amor
Com a poesia vou a qualquer lugar
Basta escrever e outros lerem
Minhas palavras escritas com amor.
Meire Perola Santos ©
Br 19.09
Bela como a luz da lua já disse o poeta nas canções!
Rimar riso e paraíso tudo certo se ela olha no espelho.
Uma constelação dentro da sua pequena alma um vermelho.
Nada além de sonhos a ser revelados do pincel o desejo.
Amor era o que tu tinhas e transbordava no seu olhar que amo.
Brilhantes são as dádivas dentro dos próprios olhos castanhos...
Onde e como se veste de tantos encantos e no lindo olhar me rouba.
Rio e mente deixas para a alma e outras belezas invisíveis ao coração.
Gestos delicados composição celestial um toque angelical.
Eternizando nosso tempo qual argumento preciso para beija-la?
Seria o destino o amor um menino a eterniza-la e minha sina seria ama-la enfim?
(corrigida do dia 23.12. 2022)
MEUS OBJETIVOS
Antes de tudo ser eu
Ser sempre feliz
Mãe, esposa
Poeta aprendiz.
Buscar meus sonhos
Vivendo cada dia
Mergulhando no meu mundo
Sendo a minha poesia.
Tendo Deus a minha frente
É tudo que me enobrece
Amor da minha família
Seguindo a nossa prece.
O que mais nos importa
É viver a realidade
Celebrando unidos
Sem fugir da verdade.
Nem sempre a vida
É feita de flores
Se enfrenta problemas
Se vive dores.
Autoria- Irá Rodrigues
Santo Estevão-Bahia
Brasil
Sou cantor, compositor, poeta, ator...duado, apaixonado por você;
Sou de peixes...
Aquele peixinho que está indo, não o que está voltando.
Mas, queria ser mesmo, é um golfinho, por ele ser bonito, ornamental, artístico, descontraído, brincalhão e fazer as pessoas se divertirem.
Ele é harmonioso, forte e valente para se proteger de um tubarão.
Gosto de filmes que passam uma mensagem de vida, que me aperta o coração e lacrimejam meus olhos.
Gosto de mulheres batalhadoras, que trabalham, que são independentes, virtuosas, colunas em uma casa, que possam me levantar se eu cair, que nos momentos bons e ruins estejam, sempre, ao meu lado.
Gosto delas meigas, compreensíveis, que saibam ouvir, aconselhar, e etc e tal....
Gosto da natureza, tipo, uma gota de orvalho caindo em uma folha de uma planta,
Do mar que para e não invade a praia.
Gosto das palavras escritas, das letras e melodias compostas por pessoas românticas e apaixonadas, inspiradas em algum lugar, sei lá onde, talvez aonde possam encontrar a si mesmo.
Gosto do contado de mão, de pele, do cumprimento sincero e alegre,
Do amor que há nas pessoas que querem ajudar os seres humanos,
Do beijo que faz suspirar o coração.
Gosto da lealdade, da justiça, da sinceridade,
De Matar a saudade...
Do Amar, simplesmente, sem interesse nenhum,
Do vento, da brisa, da noite quando olho para cima e vejo seres reluzentes,
De um abraço forte e gostoso.
Do perdão que há nas pessoas que conseguem perdoar de verdade, sem rancor,
Das cores, das flores, da uva, do morango...da chuva.
Gosto da humildade, do que é da própria terra,
Da autenticidade e da originalidade,
Da criação, da ideia, da festa, do riso, do sentimento...
Da vida, do frio, do sol...do dó, ré, mi, fá...Sei lá...
Eu gosto de você, por isso lembrei-me de tudo que amo.
Ricardo França
O Poeta e a Poetinha
Amorzinho!
Hoje senti saudade do dia que te conheci rsrs,
E pensando bem, foi muito engraçado.
Inspirando, escrevo sorrindo, lembrando, choro quietinho.
Né!
Bateu a saudade.
Conseguimos num único dia, ser diferente um do outro em tudo.
Delicadeza, de minha parte não faltou..
Da sua, não citarei aqui...
Teve importâncias muito significativas.
Nossas vidas se uniram,
Os opostos se atraem.
No meu colo, dormistes.
Risos de graça, abraços de graça, tudo de graça...
Tua tristeza, passou.
As minhas, sumiram.
Fomos duas crianças, e se analisarmos bem, ainda somos.
Bonito astral.
Tua beleza foi descoberta por mim.
Em teu olhar desconhecido, me vi em um equilíbrio total.
Minha menina,
Mudei tua vida com meu lado romântico.
Teu estado foi transportado para os meus aposentos, para minha alma e para o meu coração...
Quê momento.
Regida pela minha imaginação, te escrevi e ainda te escrevo
No primeiro olhar, tu não me viu, mas eu te vi....
Realmente, foi diferente,
Marcou a vida de um poeta e uma poetinha..
E por sinal, muito lindinha...
Paguei a conta de uma desconhecida,
Mas eu sabia que seria o amor da minha vida.
Me fizestes teu prisioneiros, teu herdeiro.
Herdeiro dos teus problemas, herdeiro de suas dívidas...
Teus pecados, com meu beijo todos apaguei.
Teu passado, com meus abraços te fiz deles esquecer...
Para você ver,
Parece coisas de pai para filho.
Errou,
Venha cá filho meu, sou teu pai e jamais te abandonarei...
Foi mais ou menos assim,
Eu sei......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
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