Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Cade dia que acordo
É querendo seu amor
É desejando seu beijo
Seu corpo e seu calor
Cada dia um amanhecer
Pra eu lembrar de você
E sorrir feito criança
Torcendo pra encontrar
Com você e me encantar
Renovando a esperança.
Léo Poeta
Se eu pudesse voltar
Ao tempo de minha infância
Voltava cheio de ânsia
Um grito iria soltar
Sorriso não ia faltar
Encontraria minha paz
Não voltava nunca mais
Eu ia brincar novamente
Do jeito de antigamente
Lá na casa dos meus pais
Léo Poeta
O dia quando nasce
É um parto espetacular,
A Santa mãe natureza
Não se cansa de ovular
O dia termina de fato
Deus prepara novo parto
E sem cometer engano
Vai e volta renascendo
A vida vai se aquecendo
Junto com o ser humano
A vida me conduziu
E cheguei até aqui
Já cai e ja levantei
Porém nunca desisti
O tempo é um soldado
Um vigia acordado
Que no olhar tem requinte
Hoje sou menos afoito
Fazendo quarenta e oito
No Ano dois mil e vinte
Léo Poeta
Eu sou uma metáfora,
um pleonasmo,
uma pantomima ou apenas
um gesto criado através
de uma ação com reação.
A imagem que trago na memória
É um retrato fiel do meu passado
Naquele lugar que fui criado
Essa imagem conta a história
De uma vida de luta e vitória
Um jumento apita na matina
Retratando a vida nordestina
De um sertão de noite enluarada
Quando o sol aninha no crepúsculo
E o sertanejo repousa todo músculo
Pra depois acordar de madrugada
Não há pincel ou retoque
Capaz de lhe restaurar
O tempo a lhe valorar
Sua fortuna um estoque
Pra cada ação um reboque
Com muita delicadeza
O tempo é sua fraqueza
A caixa é feita de taba
Um dia tudo se acaba
Não importando a grandeza
Léo poeta
Não vejo ninguém gritar
Quando alguém morre de fome,
Mas vejo até matar
Qualquer um que negue o nome,
Que representa a sentença
Do desastre e da ofensa
E da desumanidade.
Parece que é perfeito,
Chincalhar não ter respeito
Gera reciprocidade.
Bote um sorriso no rosto
E um avante na vontade,
De um chute na tristeza
E um beijo na liberdade.
Saiba que não há ladeira
Nem buraco ou porteira
Que te impeça de passar.
Quem decide se promove
Então faça, se renove
Só precisa começar.
Não dispute em minha vida
Um lugar que não é seu,
Seu lugar é diferente
Assim como Deus te deu.
Quem exige preferência
Caminha pra decadência,
Ou termina esquecido.
O lugar que tu conquista
Te coloca numa lista,
Sem ser substituído.
Em um mundo de santo duvidoso
Tenho medo da força da verdade
Discursando um bandido é bondoso
Não consegue esquecer a vaidade
Em defesa ou em nome do estado
Toma o cargo pra si sendo apossado
Esquecendo o dever de dar suporte
Não aceita que alguém lhe de pitaco
Quem defende a bandeira do mais franco
Não resiste ao suborno do mais forte.
Toda folha quando cai
Porque tinha que cair,
A vida é feito uma folha
Um dia vai se esvair.
O tempo vai descolando
O vento leva soprando,
Mesmo sendo sem demora.
Pois não acontece atoa
Toda folha quando voa
É porque chegou a hora.
(Léo Poeta - para o migo Roberto Lins)
SP - 19-06-2022
Lá no sertão nordestino
E de forma espontânea,
Nasceu um grande poeta
Em uma família idônea
Luiz Wilson poeta
É de linhagem seleta,
Da cidade de Sertãnea.
(Léo Poeta)
"Dentro de todo extremista há um criminoso enclausurado pela legalidade da vida em sociedade, somente esperando o estouro da boiada para agir"
(Léo Poeta - 2023)
Fiz um acordo bem feito
pra não sofrer de saudade,
toda vez que ela me invade
Se alojando no meu peito,
Na hora já dou um jeito
De ficar bem animado,
Pra não ser incomodado
Com dores do sentimento.
Pus no mar do esquecimento,
As coisas do meu passado.
A seca é monstro invisível
devorador de sustança,
devora adulto e criança
d'um jeito que deusmilive,
poca coisa subrevive
na terra dexano um rasto,
o seu devorá é vasto
feito fogo no grotão,
morre gado e criação
pro farta de água e pasto.
Já tentei pegar cancão
Mode fazer um guizado,
Só achei coco furado
Sem casca e sem ter puigão,
A mulé me dá ceimão,
Pra mode ter alimento
Lembrano do casamento
Na noite nupiciá,
Quando eu fiz ela sonhá,
Que num síria um trumento.
Quando olho no espelho
Um pensamento me ataca,
Meu rosto que era liso
Tem ruga e pele opaca.
Meu corpo fica mais lento
Somente meu pensamento,
É que ainda se destaca.
Quando a mãe da gente morre
Deus prepara um banquete,
Pra receber esta santa
Em seu lindo palacete.
É recepcionada
De amor tão iluminada
Que se torna anjo guerreiro.
E ao lado do criador
Ela utiliza o amor
Pra cuidar do mundo inteiro.
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