Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Vi poesia pelo caminho, isso não me privou de ver a indecência dos políticos brasileiros que desviam da educação os analfabetos brasileiros.
Quando fazemos algo com a desculpa da loucura, estamos a fazer algo imbuídos da sabedoria dos deuses.
Quando entrei nos eixos do Plano Piloto vi a caixa preta da política brasileira escondida no painel do senado tendo seu selo quebrado.
Fazendo caras tristes os palhaços conseguem gargalhadas. O povo consegue o mesmo fazendo cara de que está tudo bem, nos dias de eleição.
A maioria sempre convence a ela mesma que sua burrice é a melhor opção para a minoria. É assim que é aprovada a grande parte de nossas leis.
Fazer poesia é fazer casulos de cobertores e sofás e brincar dentro deles fazendo comidinha. Ah, é lá dentro que apaixonamos a primeira vez.
Na Estrutural uma fumaça negra de pneu desenhou no céu de Brasília a ignorância do povo. Padecem por não saber sequer onde levar seu grito.
Sou como os pés de uva que nos dias de chuva, trançado no jirau, ainda guardo no doce de meus frutos o recado de meus sentimentos.
O preso deu fuga, através do seu túnel, para a cambada toda. Mas na hora de ir, descobriu que já havia criado raízes. Estava preso.
Tem aquele dia em que estamos desassossegados, é nestes dias que as poesias borbulham dentro da gente. É como se encontrássemos pela primeira vez a mulher da vida da gente. Não só uma, todas elas juntas. É o encontro com a mãe, com filha, com a mulher amada, com a amiga que ocupa lugar especial. Nestes dias não conseguimos fazer nada. Queremos um sorriso, daquela pessoa inusitada no bar quase cheio. Queremos um abraço apertado, daqueles que fazem a gente escrever uma obra prima. Sou daqueles poetas que alegram-se por nunca ter faltado inspiração. Mas eu tenho medo. Tenho medo que as poesias sequem. Tenho medo que o grande prazer que ganho todo dia se perca na serenidade dum dia desses.
O que nos acorrenta parece frágil, mas é a maior força existente, ligando nosso "eu" ao mundo exterior e pode ser chamado de amor.
Escrever é rasgar o peito, soltar amarras, quebrar os grilhões que aprisionam as emoções. É permitir que os sentimentos voem para além da masmorra de nós mesmos, ganhem significados distintos e façam ninho na singularidade de outros olhos.
Eu te fiz minha casa,te fiz meu abrigo,pois pensava que juntos podíamos suportar qualquer tempestade,mas acabou que com uma simples garoa,tudo se foi e com tudo você foi junto,e me deixo sozinho para me reconstruir tudo do zero. p-p-s-m
"Querem olhar o futuro,
são inocente , Se olhar muito o futuro pode acabar fechando os olhos presente"
Tem hora que a poesia se aprofunda tanto, que se fecha os olhos. Essa faca no peito que não dói, mas corta. Se prestarem atenção, há um pedaço de coração em cada história.
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