Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Tenho certeza que no dia que o povo se der conta que foi feito de besta o tempo tudo, não há força publica que de conta de segurar um formigueiro revoltado. Enquanto carnaval, churrasco, pagode, funk e a verdade absoluta decidir seremos apenas massa de manobra.
O amor é algo tão maravilhoso que até unilateralmente acontece, porém, em sua plenitude, apenas bilateralmente.
Vejo agora que antes só que mal acostumado, vejo tudo agora e é pior, do que era no passado, vejo o passado aqui agora, sou eu a me olhar,e no presente espero só quem possa me amar. Eu só me vejo só, eu não desejo só, não sei amar assim, não sei o que é melhor, só sei que olhando em mim, eu vi nascer assim, a lua e o sol.
Se uma mulher não te basta, fique quantas desejares, apenas não te esqueça: poderás estar só, quando mais precisares de alguém que esteja a teu lado.
Fui cruel a mim mesmo. Decidi que aquilo que não quero para os outros não faria a mim mesmo. Agora é tarde!
Quando eu casar e tiver filhos, quero ter netos e quando ficar velhinho quero lembrar de como foi divertido ser avô.
Quando as palavras parecerem inúteis, não as pronunciem mais.
Até que sintam saudades e comecem a recitá-las como se suas fossem.
Quando a gente era criança, corria nu, sem ao menos nos preocupar com quem assim nos via.
Agora,Nos preocupamos com quem nos está a ver para que tiremos a roupa.
Cheguei a pensar que alguém estivesse interessado em me ver nu. Foi aí que me vi diante do espelho. Que vergonha!
Os namorados abraçam-se, beijam-se e perdem a noção de perigo. Acabam na cama sem a menor preocupação de que está vindo uma criança.
Na minha inocência senti vontade e desejei muitas coisas, esqueci que era inocente e acabei me tornando um adulto, que não tem nada de inocente.
A coisa mais engraçada, pode ser a coisa mais ridícula depois que o tempo passa. Isso acontece com todas as pessoas.
Quando eu era criança havia umas loirinhas muito feia. Os anos passaram e percebi como eram lindas aquelas loiras!
Havia no meu círculo de amizades uma menina de cor preta quando eu era adolescente. Como eu a desejei!
"É no que fizemos e no que fazemos, que residem nossas dificuldades ou resultam nossas facilidades, por fim, nossos destinos; desatinos, por tal, a assertiva, a máxima das religiões afirmarem, que somos todos produtos de nossas obras."
A filosofia diz que os fins justificam os meios, vem a religião e garante que os meios justificam os fins!
O ser humano é movimentado pela quantidade de problemas pertinentes a sua rotina, os problemas, sejam eles direitos ou indiretos, são o que nos move.
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