Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Quem vem com aquelas feições de escândalo, gritando 'Onde já se viu, em pleno século 21?' acredita que a ciência só progride, nunca regride. Ou seja, NADA SABE de história das ciências.
Todo mundo se acha superior àquilo que ultrapassa imensuravelmente o seu campo de percepção. Nenhuma formiguinha jamais soube da existência de tamanduás.
A beleza é alimento da alma. E sobretudo a beleza do que você imagina. Isso é muito mais importante do que a praticidade exterior [...]. Energia vem da motivação. Motivação vem do desejo. E o desejo aparece da imaginação. É a partir do que imagina que você cria os polos de desejo, e daí vai atrás daquilo. Então, trate de imaginar as coisas, imaginá-las bem, com clareza, com nitidez. Isso é muito importante.
Uma cosmovisão, ainda que implícita e inconsciente, todo mundo tem. A filosofia começa quando o homem reflete criticamente sobre sua própria cosmovisão, coisa que seria impossível fazer de maneira inconsciente.
A percepção da música [...] requer o mesmo tipo de compreensão necessário para você apreender uma situação dramática complexa, seja a sua própria, a de um interlocutor ou a que você lê em Hamlet, Crime e Castigo, A Montanha Mágica e assim por diante.
O importante não é estudar muito, é testar e verificar até ter a certeza de que você entendeu o que estudou. Às vezes o neguinho acredita que sabe uma coisa, mas diante da primeira pergunta já se atrapalha todo.
Já expliquei mil vezes que a ciência política começou quando Platão e Aristóteles criaram a distinção entre o discurso do agente político e o do observador científico. A objetividade das opiniões do cientista político não vem de nenhum isentismo, mas do simples fato de ele JAMAIS se rebaixar à função de porta-voz de um grupo político. É a minha total independência de quaisquer grupos que me torna incompreensível e escandaloso para muita gente num pais em que praticamente TODO pensamento é grupal.
Tudo o que não seja feito para a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo é futilidade, e às vezes crime.
A democratização da cultura é sempre uma política autocastradora. Num primeiro momento ela consiste em distribuir entre as massas os bens culturais mais altos antes desfrutados só por uma elite, mas logo em seguida as massas não aceitam mais os bens culturais escolhidos pela elite e passam elas próprias a escolher os bens que desejam. O resultado é que voltam a consumir os mesmos bens inferiores que recebiam antes da democratização, ou outros ainda piores. Os bens mais altos voltam a ser privilégio de uma elite, não porque sejam sonegados às massas, mas porque as massas não os desejam. Isso é universal e inevitável.
Não respeite o próximo: Ame-o. Nenhum de nós merece respeito, mas do amor todos precisamos desesperadamente.
O branco cristão, europeu ou americano, foi o último povo a entrar no comércio de escravos, o primeiro a sair dele e o ÚNICO que lutou para extingui-lo. Em comparação com asiáticos, africanos e árabes, foi o menos escravagista dos povos e o único decididamente anti-escravagista. Lançar sobre ele, justamente sobre ele, as culpas da escravidão universal, dando a seus concorrentes mais vorazes e cruéis a aparência de escravos e de vítimas, é uma falsificação tão monstruosa e uma injustiça tão imensurável, que nenhum pretexto racional pode justificá-la: ela nasce do mais puro e ostensivo ódio racial, que hoje faz do seu alvo o único povo, ao longo da toda a história humana, cuja extinção pode ser pregada abertamente nas cátedras e nos púlpitos sem desdouro para o pregador, nem muito menos risco de punição judicial.
No meu modestíssimo entender, os muçulmanos devem ter nas nações cristãs os mesmos direitos que os cristãos têm nas nações muçulmanas. Só que para isso seria preciso reconhecer que existem nações cristãs, o que hoje em dia é proibido.
A obra do Scruton vale muito mais pelas conclusões particulares que ele tira sobre pontos específicos do que pelas suas bases filosóficas gerais, notavelmente frágeis como já expliquei tantas vezes.
Não escrevo com facilidade. As frases não me vêm prontas. Vêm compactadas em fórmulas algébricas, algoritmos dos quais podem se desenvolver muitas frases diferentes, umas boas, outras ruins. Tenho de testar uma por uma.
Stalin foi o maior estrategista revolucionário de todos os tempos. Os efeitos de sua ação criadora chegaram às terras tupiniquins e ainda estão entre nós.Todo o panorama político nacional está hoje montado segundo o esquema delineado por ele nos anos 30. Mas, dos poucos que têm envergadura intelectual para enxergar isso, quantos têm interesse de discuti-lo em público?
A abertura para a razão é educação. Educação vem de ex ducere, que significa levar para fora. Pela educação a alma se liberta da prisão subjetiva, do egocentrismo cognitivo próprio da infância, e se abre para a grandeza e a complexidade do real. A meta da educação é a conquista da maturidade. O homem maduro — o spoudaios de que fala Aristóteles — é aquele que tornou sua alma dócil à razão, fazendo da aceitação da realidade o seu estado de ânimo habitual e capacitando-se, por esse meio, a orientar sua comunidade para o bem. Este ponto é crucial: ninguém pode guiar a comunidade no caminho do bem antes de tornar-se maduro no sentido de Aristóteles. Líderes revolucionários e intelectuais ativistas são apenas homens imaturos que projetam sobre a comunidade seus desejos subjetivos, seus temores e suas ilusões pueris, produzindo o mal com o nome de bem.
Quem gosta SERIAMENTE da vida natural, em vez de gostar só da sua imagem estereotipada politicamente correta, não hesita em fazer o que os animais fazem de mais natural, matando-os para comê-los.
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