Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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"Na operação do amor
Você é minha única anestesia
para a dor da paixão"

Te adoro simplesmente porque você existe!!!

Gosto dos venenos mais lentos! Das bebidas mais fortes! Dos cafés mais amargos! E os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí? Eu adoro voar.

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos

NAMORADA

Veju, sinhazinha, nu seu sorrisu iluminadu
Disputanu cum a lua u seu reinadu
Trazenu alegria a esse caipira apaxonadu
Quereno com voismicê
Só avivê momentus incantadus

Meu coração totarmenti di ocê ocurpado
Bati forti só im oiá u seu retratu
Quasi qui ixplodi sentinu longi u perfume da sinhá
Imagine como haveria di sê, cum ocê du meu ladu?

Tô por ocê doidamenti apaxonadu
Feliz e inté meio abobadu
Por ter incontradu ocê pelus caminhu
Agora num queru mais avivê sozinhu

Ocê, sinhá, virô meu mió mutivu
As mais linda das razão
Os únicu sentidus meu
Di vivê cum tantas emoção

Sinhazinha, abelinha linda
Qui tantu mi faiz filiz
Qui na sua vida eu seja bão
Comu aquele seu zangão

Queria di infeitá ocê di fulô
Transforma ocê nu meu jardim
Juntanu prefume i côr
Demonstranu u meu amô

Im tudu u que óio mi trais ocê
O sol, a lua inté as istrelas se transforma im poesia
Os passaru e seus cantu, se atransforma im aligria
O retratu da sinhá, si transforma im sodade
O amô, a paxão i us carinho, se transforma im verdade
O ar que iêu respiru, si transforma im vida

Intão num tenhu mais u qui pensá
Cum ocê, sinhá, queru mi casá
Juntá nossus coração pra modi vivê
Pertinhu di mim e iêu di ocê

Filiz dia dus namoradu!
Sinhazinha!

Seu Joca Caipirinha

Hoje é dia de seu aniversário

Sonhos, fantasias são intenções da realização
Então sonhe com a quimera do coração
Com a força que tem o amor
Goze da alegria do presente que é viver
Sorria mais, ame mais, tenha mais prazer
No olhar amigo, no abraço fraterno
Que mais este aniversário,
seja em suas lembranças eterno
Com que lhe é caro,
aquelas na cumplicidade refréns
PARABÉNS!

Feliz aniversário!

Ser diferente é igual

No mundo da diversidade
O olhar é singular
A mesma é a oportunidade
De ser feliz, de amar
Nada nem ninguém é normal
O bom é estar, se manifestar
Ser diferente é igual
Só assim faremos a diferença
E tudo será mais legal...

Luciano Spagnol

Minha morena

Morena sua linda
eu tô querendo te beijar
vou lhe dar várias razões
para você acreditar
que tu vai ficar comigo
vamos ser mais que amigos
e no fim vamos casar.

Borboleta

Metamorfoseia borboleta
Ensina a conjunção ranheta
A transformar a solidão
Em acontecimento, e então...
Desenhar o dia com companhia
Alegria
Emoção com euforia
Sonhos e fantasias
Coonestando o coração
Com amor e paixão...

Voa belas borboletas
De asas multicoloridas
Brancas azuis e pretas
Glorificando esta vida
De chegada e partida
Em diversidade e brio
Colorindo o estio
Com felicidade, harmonia
Provocando na alma arrepio...
E na inspiração poesia.

Luciano Spagnol.

No fado eu invento
Tento sonhos em rima
As trovas meu alento
O leitor minha estima
É desafio é energia
Motivação esgrima
Espelhado na poesia

Luciano Spagnol

ESPAÇO VAZIO (soneto)

Há ilusão seca tão desfolhada
No apertado do amor ignorado
Nas lágrimas no olho chorado
No vento de uma dor soprada

Assim, tão só e tão esgotado
Com a alma ao vento, levada
A revelia, e sem mais nada
O olhar vai ao chão, atado

Só se vê silêncio no peito
Sem rima, sem poesia, leito
Apenas o ritmo com arrepio

E neste tal suspiro tão sujeito
Que fala, respira, tira proveito
A emoção é um espaço vazio...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

NÔMADE

Venho de longínquas terras, do mar
Peregrino no cerrado, místico errante
Em busca do meu eu, de me achar
E neste chão novo, fui caminhante

Assim, no encanto eu fiz o instante
No olhar e no coração, sob o luar
E na diverso do sertão inconstante
O fascínio me ensinou como amar

E neste aroma delicioso sonante
De vagante ao pouso, pus a ficar
Nos dias felizes aqui tão distante

Trouxe no peito o nômade sem par
Formosa vontade no bem suplicante
Cá aterrando no horizonte deste lugar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

MINAS

Eu sou de lá das bandas das Minas Gerais
Das boas estórias, nossas, vou confessar
Terra do povo mineiro, bão, pra se admirar
Leite tirado na hora, roça, e seus arraiais

De volta à estrada das pedras, a retornar
Se daqui parti, voltar é bão, bão demais
Apreciar os planaltos e as estradas Reais
Pão de queijo, broas de milho pra assar

Tem, também, pamonhas e os milharais
Lavorando o cerrado, o caboclo a lavrar
É do Triângulo, donde são meus currais

Imenso céu, as lembranças, põe a sonhar
Araguari, cidade natal, e os velhos locais
É saudade passo a passo disputando olhar

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017

13 de outubro

fisioterapeuta,
doutor do movimento,
auxílio na dor, no alívio atento
mãos que redigem manobra, alento
ao aflito: regente, especialista, insistente...
perito da saúde, do amparo, da evolução
profissional presente no socorro da superação.
Feliz dia!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Ubuntu

Nós
Eu e tu
Somos uma só voz
Somos "bantu"
Entre todos, diversos
Se sozinhos diminutos
Somos controversos
De vários atributos
Nunca sós, rima e versos
Desigual nunca absolutos
Seremos se formos
Na vida, afetos são frutos
"Eu sou porque nós somos."
Amor e amado, serão condutos...

Luciano Spagnol

Menina, tu és tão bela
a mais perfeita alegria
a inspiração dos meus cordéis
e das minhas poesias.

Sua voz continua linda
seu sorriso encantador
seu olhar ainda é o mesmo
que me encanta de amor

Perdão é prática boa
que traz duplo resultado:
É tão feliz quem perdoa,
quanto quem é perdoado!

⁠Amigos são poucos.
Colegas têm de montão.
Amigos são como bons livros
É como os dedos da sua mão.
Amigos são em pouca quantidade,
Mas, porém, lhe servem
Quando estiveres em aflição!

(27 DE FEVEREIRO)

Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Sem fronteira e sem planos
Nos males e sonhos o suor

Levo com cuidado esta data
Num rígido e reto itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário

Nunca posso dar um até mais
Pois veloz já é naturalmente
Triste é ficar sentado neste cais

E sempre deixo um posposto pendente
Pois ficar mais velho, são fatos anuais
E ser lerdo, retarda receber o presente

Coração no Varal

Meu coração
Está pendurado no quintal
No varal, secando as lágrimas de aflição
Pingando agrura funeral
No sol, na chuva ao relento
Com a emoção amachucada
Frágil ao vento
Rangendo no peito de um jeito cinzento.

Luciano Spagnol

Da saudade

Saudade palavra agridoce
Contigo o mel e o amargo
Na secessão é tão precoce
No desengano desencargo

Da solidão

A solidão não é estar só
Seu silêncio é necessário
Tem seu charme seu xodó
Quietos no nosso breviário
Ter solidão é de ti sentir dó
E não ter qualquer destinatário

Da tristeza

De ti triste tristeza
Só nos traz incerteza
Afasta o belo da beleza
Ora nos traz profundeza
Ora nos traz aspereza
Que seja então breve
E nas tuas ruínas, leve

Da sabedoria

A sabedoria filha do entendimento
Tão desentendida pelos homens
Homens de guerras e sofrimento
Na ganância de ter bens
Como se fossemos dono de alguma coisa, somos momento.

Da alegria

Da alegria trago o sorriso
Gargalhar se faz preciso
Pro fado se fazer conciso
E o pleno prazer indiviso

Do amor

Do amor se espera encanto
Sem se frustrar na emoção
Do outro se quer santo
Se santo não é o coração
Então se cria o espanto
E no espanto a desilusão
Mesmo assim, queremos tanto, tanto...

Luciano Spagnol

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