Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Ainda verão as minhas lágrimas por aí
Comemorando vitórias porque eu sou foda
Não quero Deus se preocupando comigo
Não quero tá nos achados e perdidos
Quero correr com muita velocidade
Quero cantar e acordar toda cidade
Sentir o sol aquecer o meu caminho
Porque eu tô vivo
A travessia
A vida vai te levando,
Experiente na sua jornada,
Com os olhos vibrantes,
Das corujas da noite,
e das águias do dia,
Por cima flutuam num longo tapete de sonhos,
E eu no meu carro pelas lombadas,
A sinalizar o chão de concreto,
Seja como for, será o condutor,
Por onde passar, terá sempre alguma coisa a vivenciar,
Na vida de estrada, no carro de sua alma,
Nas travessas de obstáculos,
De caminhos de escolhas,
Buracos imprevistos,
Atalhos cruzados,
Trilhas inesperadas,
Alguns passarão a fazer um drama,
Outros passaram a fazer a viagem eloquente,
Todos percorrerão,
Seja como for,
Será seu condutor,
Da travessia.
INSACIÁVEL FOME
A poesia é o grito
Que me sobra
E a insaciável fome
Que me assola.
@poetamarcosfernandes
Assopra a pena,
Empena a pluma,
Em plena curva estreita,
Por onde tramita a poetisa,
Em prumo improvisa.
Instrumento que traz harmonia,
Como vento que invade o recinto,
Musicando em alegoria,
Marolas sonoras do instinto.
Manobras morosas,
Melindre caligrafia.
Melodia de Marie
Ressoa dissonante,
Brandura e simetria,
Marie é realeza da utopia.
Assopra a pena,
Empena a pluma,
Em plena curva estreita,
Por onde tramita a poetisa,
Em prumo improvisa.
Instrumento que traz harmonia,
Como vento que invade o recinto,
Musicando em alegoria,
Marolas sonoras do instinto.
Manobras morosas,
Melindre caligrafia.
Uma flauta e nada de
Segurar ar nos pulmões.
Solte forte a inspiração,
Recomece a soprar,
Acordes Marie e continue a idear,
Arpejos, lampejos, desejos a permear.
Com cordas ou metais,
Concorda o Menestrel,
Orquestra “El tropel” que nos vicia.
Marie é uma dama em poesia !
Melodia de Marie,
Assovio da perfeição,
Uma flauta a faz fluir,
Tece em sopros a canção.
Sente-se agora,
Sinta-se com vontade,
Sossegue e levante sem alarde,
Ainda não é tarde
Para aliar, para obter, para habitar.
Nas Planícies erigiriam condomínios,
Ceifaram os espíritos de sua linhagem,
No deserto levantaram um cassino,
As Doutrinas escoaram pela margem.
Estamparia
A luz alva gloriosa,
Invade a tela.
E tinge-se de espectros
De mais variadas frequências.
Do rubro ao lilás.
E a grei. Mescla-se. Na busca
De um sentido. Que não existe.
Apenas a tela alva gloriosa.
Onde se passa. Onde se afigura.
Onde se segura. Onde se reconhece.
Onde se deixa passar.
E a estampa vai mudando de cor.
Conforme o todo se modifica.
Em movimentos naturais.
Onde o corpo não alcança,
Apenas sente.
E intui. O real existir,
Até o momento que;
A tela já. Deixa de reter
A luz alva gloriosa.
E o conjunto de desvanece,
Fluidificante.
Em milhares de cores distintas,
Para simpatizar-se em outras
Formas e cores.
Onde entendem.
Que são apenas, instrumentos criados
Para estampar. Um momento
Delirante. De pertencimento
A algo. Que se julgam diferente.
Dos demais. Servindo de um balsamo.
Para aliviar o peso por não saberem.
O que ocorre em volta da tela
De alva gloriosa.
Onde. Estampados os Sonhos
imagens anteriores.
Que serve. Junto aos instrumentos
Juntados. Tornar realidade,
Passageira. Que propicia esplendor.
Fascínio, dependência, saudade,
Desbotamento, envelhecimento,
Separação. Para busca de novas
Formas para estampar na
Tela gloriosa. Novas formas
Para a Vida que segue.
Marcos FereS
Fragmento poético
Poesia: O interior de si
Na escrita e na fala
Coloquei a minha dor.
Meu emocional está abalado,
Estou carente de amor.
(...)
Fragmento poético
Poesia: O interior de si
(...)
Está cada vez mais difícil,
De encontrar alguém.
Um quer experimentar cem
E não deseja amar ninguém.
(...)
