Poema Sobre Solidão
NAS ESQUINAS DE SALVADOR...
Amargura que me abate
E despedaça-me o coração,
Solidão que me retrate
Nas marés da emoção.
O rancor que me espiona
Bem da fresta do pavor,
E a angústia que se apaixona
Pela frieza do meu calor.
Intrigas que me convém
Em maldades que me faz óbvio,
Vírus mais que me detém
No teu falso amor, mórbido.
Mas um dia lhe encontrei
E esqueci-me daquela dor
Com a qual me despedacei
E de amores me debrucei
Nas esquinas de Salvador...
E depois de encontrar-lhe
Respirei da tua luz.
Na esperança que me amasse
Como Deus ama Jesus.
Mas tu disseste: Irei amar-te!
E eu disse: Vem! E me conduz...
Hoje em dia estou alegre
Com a luz de meu amor
Num cantil que de mim bebe
A tristeza, a solidão, a amargura e toda dor.
Esperando que assim se sele
Este amor, e sim! De graça Deus nos reveste
Em tuas várias luas...
Caminhando pelas ruas:
Nas esquinas de Salvador...
Será porque a solidão é o fim de quem ama?
e o amor, mortal que dura até findar??
prafraseando Vinicius
'Sou alguém que como você
Que sente tal solidão,
Que no ser reflete emoção
Divide comigo o amanhecer
E da vida a meu viver
Voltei! Vim trazer alegria
E também minha poesia
Não bem feita como a sua
Mais com o encanto da lua
Te encantando com magia"
A Solidão, na verdade, não existe.
O que existe somos nós olhando para o lado errado, à espera de pessoas que não estão vindo.
Solidão não é sentimento.
Não é sensação de vazio.
É a escolha insensata por aquilo que não é pra ser.
É um isolar-se daquilo que se pode ter.
Vivo com medo de ser invadido pela solidão.
Vivo com medo de ser manipulado pela paixão.
Vivo com medo de algum dia tropeçar sem poder levantar.
Vivo com medo de brilhar o brilho acabado.
Vivo com medo de ser afastado pela verdade.
Vivo com medo de ser angustiado pelos meus pecados.
Máscara da Solidão
Use a máscara,
da solidão.
E se olha no espero!
Verá!
Que é uma morta viva,
que não consegue respirar
o doce ar da vida.
Deito-me em um colchão de nuvens
Nuvens que levam para um lugar onde vivemos de solidão
O medo se torna presente e real
Que nos consome de uma forma irracional
A solidão ali se apresenta
Com muita ironia querendo permanecer
Para sempre em nossa vida
Abrandando a Minha Solidão
Para,
abrandar a minha solidão,
eu durmo um pouco!
E só durmo,
porque penso em você.
E isso me acalma!
É nesse momento,
meus pensamentos
levam-me,
para seus braços,
Onde você,
me coloca para ninar,
com seus afagos.
Há Momentos
…e minha solidão!
Atravessa dias e dias.
E eu escuto,
apenas o barulho do ventilador.
Que há momentos,
parece me dizer:
_ Levanta daí:
Vá ser feliz…
Solidão
Sabe o que eu penso?
Penso que mesmo com essa tecnologia toda, as pessoas ainda sofrem com solidão e isso mais que nunca... E tem mais, penso que nunca as pessoas foram tão pobres de ser ou sentir, inverteram os valores, confundem os sentimentos e apesar de ironizar isso tudo como brega, bem no fundo ainda esperam um príncipe ou uma bela donzela. No fim todo mundo quer amor de verdade.
Senhor
Mais um dia que amanhece.
Neste dia especial.
Quero pedir-te pela solidão
dos casais que entraram em ruptura!
Homens e mulheres que habitam
na mesma casa debaixo do mesmo tecto....
Que dormem na mesma cama,
há anos e que estão tão distantes
um com o outro!
Que estão longe de imaginar a solidão.
que sentem quando deviam amar-se
ajuda-os a entenderem-se
mutuamente,e a redescobrir o amor
que já os uniu, para que se
voltem a amar.
Nostalgia:
A inquietação da alma,
A solicitação da calma.
A solidão entre multidão,
A angustia no coração.
O desejo do que se foi,
O almejo do que se pode ser.
O sonhar em vivenciar.
Insistir em acreditar.
Que o ontem no amanhã se tornará!
O POEMA QUE NÃO FIZ
O poema que não fiz
Me angustia
É dor que não digeri
Solidão rompendo trilhas...
Eu pirando
Entre dedos, medos e rum.
Eu alcoolizada
Entre a melancolia e a solidão.
Eu devolvida
Suficientemente estragada
Eu viva
Desviada e corroída
Eu ferida
Apunhalada destruída
Eu pirando...
Poema Do Desperdício
Flor
Dor
Sangue
Noite
Em claro
Fuga
Sonhos
Estrelas
Solidão
Vida
Falta
Lembranças
Até quando comparar o silêncio me será necessário?
Sem resposta encontrarei a saída. Podre, imunda e escura!
É assim: quanto mais forte a dor, menos saudade de quem mais se clama.
Sem perdão!
É impossível ter um semblante
Alegre, se o coração estiver-
esmiuçado, pela solidão da alma!
A felicidade , habita nas pessoas que vivem a tua volta , sozinho ninguém é feliz , a solidão e a tristeza são diferentes e ao mesmo tempo sinônimos
afinal como posso viver
sem quem amo ??
Sangria
Portas e janelas sem paisagens, lâmpadas sem brilho, algo na solidão á seduz. Não há mistério que seja tão grande quanto o seu ego. Passam lentamente as horas, passam lentamente os pensamentos e nada além de paredes cheias de palavras sem sentido, riscadas em algum momento ou por meio de um possível suspiro.
O frio parece aconchegante, o chão parece confortável, seus dedos dilacerados pelas verdades, não apresentam qualquer saída. Seu corpo treme, seu gemido é apenas de dor, algo invisível á todos, tortura deliberadamente seu sentimento.
Um ou dois gritos que como laminas afiadas, rasgam o vazio. Libertando-a de forma inútil da prisão que se tornou seu próprio corpo. Sua imagem se debate entre as paredes, deixando seus olhos marejados de aflição, algo além de sua própria vontade deseja explodir dentro de si.
Todos estão fora de controle, seus pensamentos, seus desejos, suas lagrimas, seus sorrisos, suas dores e seus dentes. No universo limitado de seu corpo, aos poucos não sobram caminhos inteiros para seguir.
Recai sobre si o peso da duvida, exala em seus poros o medo. Lentamente consumindo-a por desejos tão pesados que as sobras não serviriam de banquete aos urubus. Não se houve mais o irritante ponteiro das horas, que a cada volta lhe lembrava o que almejava esquecer, destruir.
Não restam forças, não lhe deixaram sonhos possíveis, seus joelhos por hora castigados, não conseguem levantar. Tudo aos poucos some, em seu olhar se perde qualquer linha que á trate como ser humano, que seja um guia, um horizonte. Saídas possíveis se tornaram pesadelos distantes, lentamente se torna invisível, á única sensação que agora sente é de seu próprio sangue. Forjando sua cama, seu ultimo descanso.
Apenas descansar.
No castigo dessa solidão
Vou seguindo com meu coração.
A cada manhã que acordo a tristeza vem a tona.
Minha solidão retoma,
O ritmo de me fazer sofrer,
A dor que é esse viver.
As vezes é bom brincar
De sofrer, e volto a me cortar.
"Eu quero descansar"
Dizem as marcas do meu corpo. E não quero más lutar.
Quero partir.
Descansar, vou conseguir.
Esse fardo é pesado demais pra min carregar,
To cansada de chorar.
Esse é o fim!
É melhor pra min
Eu mesmo vou tratar de ir.
Eu não quero me despedir.
Quando eu quiser parti.
Rodoviária da Solidão
O tempo não para
Não espera e não perdoa
Na rodoviária da solidão
Ninguém se conhece.
São roupas sem rosto
A caminhada dura e certa
A plataforma decide o seu destino
Olho para todas elas, mas não sou visto
Sinto-me invisível diante das centenas
Às vezes tento me aproximar do desconhecido
Mas a voz que possuo talvez não seja tão harmoniosa
Como a do artista que o fone grita
Fazendo dela ,a musica ambiente.
Calando passos e pássaros
O tempo não para
Não espera e não perdoa
Na rodoviária da solidão
Cada um tem seu rumo, sua vida
E a plataforma apenas diz
foi um prazer não ter- te conhecido
