Poema Sobre Solidão
Tudo que eu precisava naquela hora era de uma dose de solidão e um pouco de amor bem lá no fundo. Garçom: Mais uma dose, por favor!
A solidão é um sentimento de dois gumes. Cuidado para não se cortar. Dói se machucar. E como dói a solidão de vez em quando.
A solidão é somente um estado de espírito. Podemos nos sentir só rodeado de pessoas ou pleno e confortável mesmo estando só. É só uma questão de momento e de escolha.
Essa solidão que tanto buscamos quando queremos nos encontrar e tanto fugimos quando queremos que alguém nos encontre.
Não adianta blindar o coração, nem se esconder dentro de uma solidão-escudo, ou geladeira. Não há nada que resista a força do amor. Cedo, ou tarde, ele te acerta e quebra esse gelo.
A solidão é como um veneno que intoxica a alma, mas se usada em doses corretas pode funcionar como remédio para muitos males.
A porta está sempre aberta, mas eu consigo viver só, eu gosto disso. Foi a solidão que me ensinou a ser mais forte e menos dependente. Hoje nada mais me abala, só tenho expectativas por aquilo que depende apenas de mim. A vida me ensinou a ser assim, as vezes intensa de mais, e as vezes, desejando continuar só.
A solidão só existe para dois tipos de pessoas: àquelas que se recusam ler o mundo e todas as que ousam não interpretar a si mesmas.
É sobretudo na solidão, que se vê a vantagem, de que a única pessoa na qual terás intriga, será contigo mesma.
SOLIDÃO: UMA NOITE ETERNA Os dias estão se passando... as noites cada vez mais se tornam amáveis, meu quarto então... o meu melhor amigo, o único que me conforta com seu silêncio, meu travesseiro, um ombro para muitas lágrimas... Há uma...
Se enciumara por mim tão grande solidão, no bramir das águas profundas por tanta inundada compaixão, enjaulou-me em teu abismo, mais profundo não me tomou, mas aquele silêncio diminuto foi quem me calou...
Dentro dessa gritante solidão e desse aparente silêncio, no fundo, bem lá no fundo, há um coração que se pré-ocupa demais, com um alguém que está longe de receber todos os carinhos e afetos do mundo.
Sou escasso as alegrias, perturbam os ventos na consolidada solidão, distante eu me opaco, no sangrar da lua me enluaro eu por apaixonado...
Vivo bem com a solidão, pois ela não cobra, não impõe, não controla, me dá liberdade e não sente ciúmes.
