Poema Sobre Solidão
Na revolta a voz do silencio é despedida,
está derradeira viravolta,
o suplicio torna se a revolta.
para ter se a verdade dos sentimentos...
lagrimas no silencio...
nada mais se tem...
o desespero,
nada mais...
posso de pedir algo,
apenas o vazio.
sob a madrugada o destino
que uni a depressão,
compreender o caos num gole de bebida,
seja o brando do amanhecer
os espaços para esquecer,
num outro dia...
palavras que se repetem...
nada mais.
o diga que restou...!
sou meus próprios medos,
na insanidades comprimidos aliviam
se sofrimento se tem desespero
apenas quero viver até morrer...
nas receitas tem se ironias
quando temos medicamentos
estamos sóbrios até termine a noite
as vozes tomam formas decadentes
sempre que se quer mais uma noite
o sono toma por tolo de teus sonhos
a futilidade é uma brecha da loucura.
entre os espinhos tens declarações de amor,
num espaço que as lembranças são tormento
a cada momento que se vê a realidade.
todos a tomam na decepção do repente
mais comprimido de outra cor para melhorar a dor,
nada mais seu peso parece bom nas alucinações.
tentei compreende você do outro lado do vidro,
gritos na minha mente apenas mais uma musica
tudo está escuro ainda sinto seu perfume.
as horas passam lentamente num espaço insuficiente,
tento gritar no isolamento, mas, palavras são destorcidas,
ninguém vem na tal visita, tento acordar preciso de outra dose.
Diga me amor,
seja minha loucura
apenas mais um momento
tente ser minha lucidez,
grite pois a paixão é proibida,
sobrevivi a tantos instantes
ainda sinto seu fogo,
sendo testemunha sem perdão
te desejo a cada momento...
esqueça todos sou um criminoso
que te ama de verdade...
te faz sussurrar pelos cantos
todos tentam te controlar
gosto do seu jeito selvagem.
e dai que todos acham
vamos dançar em seus túmulos,
depois comemora o ano que vem,
quem liga se estamos vivos.
Meus pensamentos mais obscuros
parecem ser reais ate o irreal se permitir.
na demência do clero da presidência,
seja unidas as nações
que deferem a floresta destruída,
para índios seja proferidos títulos
marqueses sem terras,
assim se declara a dependência
no forro paulista são todos livres
apenas alguns corruptos
são deleite de um louco,
para o amor de todos
estamos felizes
embora não tenha mais ajuda humanitária,
a floresta é pedaço de mato que morreu tempos.
vamos celebrar a incapacidade de pensar.
[tela]
agora é tarde
já chega madrugada
a tela de tv já não diz nada
nunca disse
Chatice que enche a sala
não enche o peito
esvazia a mente
saudades,
sentimentos complacentes,
de dores imensuráveis,
de dias amargurados,
de horas infinitas
pois amar mora a saudade,
dentro da mente perturbada
o silencio é um prazer...
tudo que se tem magoa.
muito mesmo depois
que contemplamos o tempo,
se dá a dor...
vejo dormir num céu de trevas,
apenas o desespero e agonia
se dão por cada instante.
Celso Roberto Nadilo
Eu não quero mais amar
Não sei lidar com a rejeição
Quero apenas viver
Deixar o tempo passar.
Eu não quero lembranças
nem saudades
quero apenas um dia após o outro
sem espaço para solidão.
Te, 15/08/2018
Tristeza
Ela não bate ao chegar
Adentra o coração e começa a fariar
Ali faz morada
Coloca entulhos de toneladas
Angústia, mágoa, dor
Tudo isso sem pudor
O peito aperta
Ficamos pior que uma favela
Alguns dizem que é doença
Outros que é coisa da cabeça
Remédio não conheço
Ou talvez conheça
Pode ser que ele venha
De um lugar distante
Ou da foto da estante
Então existe cura
É o amor, que loucura
Mas onde o encontro?
Procuro o tempo todo
Mas no fundo eu sei
Que mais uma vez
Vou chorar por não te ver..
sobre os laços do rio verde
sois aquela foi a liberdade,
num sonho que vive na eternidade,
sois dia que pega fogo inconsciente
ador que mata a terra ainda ri
sobre mando escuros dos céus,
lastimas que percorrem o veneno,
clamar entre suas auroras feitos anjos
se esculpe decepções ainda se faz feliz...
nas magoar que deixar o que será do futuro,
árido mundo, o vento trará lembranças
na angustia da vida... para acreditar no futuro,
o sopro e o sussurro, lagrimas que secaram de sede,
ainda sim será nosso mundo,
o que temos nunca foi roubado, apenas queimado,
por mil vez tentaram calar a noite a tornaram o dia
no final dos tempos aplaudam a loucura daqueles que o amam...
na esperança deixo a navegar em rios pujantes
frio esquecimento sua morte a beira do mar bravio,
o julgo eterno esbraveja sobre os sinos do apogeu...
eco momento
ponto de refletir
destruir é que compreende
é seu caminho
na tristeza seu conhecimento,
para quem tem dó a dor
por que se sofre em silencio,
atos de democracia,
a floresta morre,
animais são mortos no mundo todo
apenas os olhares e pesares...
aonde se pode viver.
tristeza única
solidão purpura escuridão.
opostas ao pensamentos animais são vivem
em jaulas para que tenha o minimo de dignidade,
ainda tiram fotos se divertem.
olhe o macaco,
nos passo da extinção da humanidade.
Quem se importa com está escrito,
apenas sentimentos ao vento
enquanto a vento,
se torna se tudo em pó
que bem estar faz,
anda se em momento de desespero.
absorvento a angustia...
tudo perde o sentido...
vivo na agonia de minhas palavras
amplas reproduções
desalinhadas
destorcidas
apenas palavras,
do algoz agonizante
suponho amar.
Amemo-nos
Amemo-nos enquanto podemos,
Amemo-nos por toda a vida
Neste mundo que nos abrigar...
Se o teu sorriso
Já me é mais que um carinho
Nada vai nos separar.
Há coisas que se sonham
E sonhos que se vivem,
Entre um e outro
O melhor é te amar...
E se meus sonhos
É a única coisa que nos une,
Não venha a solidão nos acordar.
Amemo-nos por hoje,
Amemo-nos mais um dia
E outro dia sem cessar...
Só não deixe
O desamor a nós dois desabrigar.
Amemo-nos além do sonho que sonhei,
Amemo-nos neste mundo que te faz sonhar.
Edney Valentim Araújo
1994...
“Quando a aposentadoria é farta os filhos se
digladiam para cuidar dos pais; com pouco
dinheiro o asilo é o destino dos ancestrais.”
O canto da gaita é triste,
Como o cantar do canto dos incontentes,
O canto da gaita é triste,
Como o cantar do canto dos sofrentes,
O canto da gaita é triste,
Como o cantar do canto do solista em pranto,
O cantar da gaita é triste,
Como o cantar do canto de quem foi embora,
O cantar da gaita é triste,
Como o cantar do canto de quem fica,
O cantar da gaita é triste,
Como o cantar do canto da solidão.
Fugindo da Imensidão
Nestas luzes do céu,
Nebulosas estão,
Cobrindo com um véu,
Fugi apenas da solidão.
Quando te conheci vi um brilho,
Vejo que você sendo um rapaz,
Nunca pensei em atravessar esse trilho,
Mas senti que poderia ter paz.
Me assumir sem risco,
Descobri que sonhar era tão ruim,
Então me belisco,
E veja me acordei fugindo de mim.
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