Poema Sobre Solidão
Desassossego!
Ah, meu Deus!
O que preciso fazer,
para traze-lo
para dentro do
meu coração de novo?
Ele só veio...
Acendeu as luzes
das minhas esperanças
e se foi...
Por que?
Se sei, que ele gostou de mim?
Ter-me trazido de volta ao amor,
sem comigo ficar...
Preferia estar, como antes...
Guardadinha,
na minha sala da solidão.
Porque lá...
Não mendigava amor algum!
Vivia uma possível reflexão.
Hoje...
Nem isso consigo mais fazer.
Pois meu coração veio
com desejos de ser amado.
E se vê sozinho...
Nesse labirinto da saudade.
Dos desejos
Do desassossego...
Rouxinol da gaiola de prata
Estupido coração, cansado e carente,
Perdido na ilusão de uma paixão ardente,
Quem dera outrora fosses mais prudente,
Deixaste ludibriar se pelo canto de um rouxinol triste,
Preso em sua jaula , por própria vontade,
Servindo a um rei, que não valoriza a sua majestade,
Ó lindo rouxinol de plumas dourada,
Cujo seu brilho dourado, não combina com a sua prisão de barras prateada,
Ó doce rouxinol de canto triste,
Liberte se da gaiola, que tua liberdade destruíste,
Bote a prova a tua força, e ganhe sua liberdade,
E entoe para sempre, seu cântico de felicidade.
Poesia- para sempre você (vidros amarelados de shopping)
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Enquanto os pássaros voam pra um lado que eu não sei o qual eu me pergunto pra onde vou? perdido mais do que nunca nesse deserto interno. eu estava numa estrada linda e apaixonante, onde o mundo caía aos meus pés e eu estava sorrindo porque eu pertencia a um corpo de metal que me protegia que zelava pelo meu corpo de melancolia... agora estou em lugares não identificados, estou em um mundo sem cor, em uma cidade sem uma pessoa que me guardava, estou sem mim não sei quem sou, pra quem vivo.
Eu fui um garoto inseguro, medroso, solitário; mas sentir as emoções ate pelos cabelos de príncipe da pérsia.
Só quem já amou sabe a importância de se manter vivo entre paredes caídas e frias.
Eu sou um compositor de shopping, que sentava em uma poltrona preta em frente a trinta e dois televisores aguardando meu amor sair dos vidros amarelados, enquanto esperava eu escrevia musicas loucamente só pra ver sorrir aquela pessoa que me fazia sorrir.
Rafahel Ramos... eu acreditei na pessoa que me tornei... um poeta! depositei toda minha historia em paginas publicas, sem me importar com resultados, o que agente não faz quando estamos apaixonados ??
Tive sensação de posse o tempo todo, mas me achava livre naquele mundo totalmente diferente do meu mas que combinava perfeitamente com meus pensamentos chinfrins e hippies.
A vida me levou ouro, eu tive simplesmente que aprender a conviver com bronzes... ou simplesmente latas que sair catando só pra não me sentir só; essa é a minha historia de extrema solidão...mas vivi...mas amei...mas desejei ser feliz....eu fiz tudo o que queria fazer.
Mas não era forte, apenas era bem apoiado por amigos queridos.
A vida me ensinou a desejar o impossível, e viver pra morrer feliz sem esse impossível chegar.
Mas,
Por não seres real, farei de ti Poesia!
Por não estares aqui, te farei Eterna!
Por seres mentira tornaste-te minha mais querida verdade.
E a Dor, que não pode ser enganada, continuará aqui, ao nosso lado, trazendo com a tarde fria o desalento da compreensão de que tu és apenas: Lembrança!
DOIS EXTREMOS
E lá fora a vida aflora...
Um céu limpo, um sol quente...
Corre feliz toda a gente
Antes que se acabe a hora,
Antes que o relógio pare
E leve a vida embora.
Mas o dia lá de fora
É reflexo d’um instante,
A loucura mais distante
D’um inconstante “agora”,
Porque aqui dentro chove,
Aqui dentro ninguém mora...
*** DESGASTE ***
As coisas mais bonitas foram ditas
Na paz e na leveza d’um começo…
Por que vivemos hoje sem apreço,
Nas horas que não mais são infinitas?
Nenhum poema mais tu me recitas
Pudera, se anoiteces, amanheço…
Quem sabe seja este nosso preço,
Pelas palavras, hoje, tão restritas?
Eu só vi cinzas quando amanheceu,
O mesmo sol, sem ter qualquer valor,
Teus passos com os meus, aonde for…
Do que será que a gente se esqueceu?
Não bastou ser eu tua e seres meu…
Não foi regada a flor, que é o amor.
Andei perdido,loucamente e faminto da minha estupidez,
a minha mente esbanjava intrepidez, por dentro só decepção,
a verdade que engana é a mesma que condena,
antes, e de tal zelo quanto cabia.
ainda um dia chegaria para minha lucidez voltar
escapei como podia, das vontades outra vez queria
saber qual foi o dia que em mim quis perpetuar.
E um brilho do alerta rangia, nessa minha idolatria de submissão
ouvia todos os dias o murmurar da estadia e do preço do pão
saber que a vida é bela até cego pode acreditar
mais viver em liberdade é doutrina apenas pra quem escolhido está!
até tentei sobreviver, em outros trapos, como renegado abutre da indecisão!
apertei toda verdade, cabendo na consciência um pouco tarde de toda espécie de manipulação,
acertando mais um risco que escreve um capitulo dessa imensa e extraordinária fração.
Enfim, na mão coragem, no coração a humildade de quem já sofreu de verdade, transpassando uma rua fria, da esquina que ilumina toda essa interação!
entre loucos e barbados, de viéis a riso fácil, até senti um embaralho quando a vi passar toda colorida, tão bela e cheia de vida, de minha simples vida, passou que sorrisos que de mim vc arrancou!
adeus, até queria, não é que seja tão fria essa nossa decisão!
podemos quem sabe um dia, sorrir numa alegria ou sofrer decepção.
até mais e até breve
curtindo o por do sol de leve
sorrindo em lhe ver alegre
feliz por nossa decisão.
Deu solidão!
Deu tempo,
sem tempo
na rua,
na sua,
contra mão!
Mesmo que tudo me diga pra parar,
Irei prosseguir.
Mesmo que tudo esteja desabando,
vou continuar de pé.
Porque sei que no fim do caminho existe uma resposta pra tudo.
Mesmo que na primavera não floresça as flores do meu jardim,
E não me aqueça o verão,
Ou nem mesmo folhas restem pra cair do meu outono;
Mesmo que no inverno o frio não venha;
Não me permitirei deixar de acreditar que cada coisa tem seu tempo.
Que nada é eterno.
Mas que eu saiba encontrar a beleza contida em cada sensação,em cada momento,
em cada estação.
Sim,No frio me aqueci desejando que o calor voltasse o mais rápido possível.
No verão,desejei um dia frio para ler um livro,ver um bom seriado de Tv
,tomar chocolate quente,como nos filmes.
Vi folhas caídas ao longo do caminho,e pensei que a arvore estava morrendo.
Mas na primavera entendi o seu verdadeiro significado:
Pra todo fim existe um recomeço.
Talvez não devêssemos viver tão ansiosos assim,esperando que o amanha chegue logo,
ou que os anos passem;
Pois cada estação tem sua beleza,a sua particularidade,sua essência.
Experiências vividas e aprendidas no verão,te servirão de cobertor no inverno.
Todos ciclam seu próprio ser,recomeçam uma,duas,trêz vezes sua própria existência.
Mas,como isso seria possível,se estamos presos à uma casca que de fato,não nos pertence?
Como reprogramar o tempo se ele nunca para?
As respostas das perguntas mais complexas existentes estão nas coisas mais simples possíveis,
Tão perto.
Estão Dentro de você,de mim,de cada um.
O tempo não Para,é verdade!
Mas quem disse que todo ponto,é um ponto final?
Talvez se perder nas palavras também seja um dom tanto quanto o de encontrar-se nelas.
Talvez a vida seja mesmo assim,esse encontro e desencontro contínuo e incerto.
Talvez,encontrar-se seja apenas um mero detalhe,existem outras coisas,outros meios,outros fins.
37 palavras.Esse foi o numero de palavras,antes que eu escrevesse 37 palavras.Não sei o que isso quer dizer.
Talvez tentar compreender seja complicado demais.
É.A vida deveria ser mais fácil.Sem Números,sem porquês,Sem Planos,sem pontos finais.
Talvez os números não sejam tão certos assim.
Quantas vezes eu me perdi?
Quantas vezes eu me encontrei?
Quantas vezes eu Respirei desde o meu primeiro respirar?
Quantos erros eu cometi pra cada acerto?
Talvez se perder nos números seja um dom tanto quanto o de
entendê-los.
120 Palavras.
Um Relógio,Uma Parede,Um quarto escuro,Um tic –Tac,Um Silêncio.
Uma pagina,Algumas letras,um livro qualquer,em lugar nenhum, um ponto de interrogação.
Talvez seja um talvez,mas olhando assim meio que de perfil seja uma vírgula,Pensando bem,quando olho de frente assim,parece três pontinhos,ou seja lá que diabos aquilo seja.
Talvez sejam palavras,Talvez sejam números.
Talvez o sim seja um talvez,ou o não seja o talvez,ou quem sabe o não seja o sim,ou o não seja o não mesmo e as palavras sempre estiveram certas,como os números.
Talvez a única certeza que exista é que toda certeza que existe seja um talvez.
Gosto do jeito dela,assim como ela é.
Sem meias palavras,8 ou 80.
Gosto quando ela se faz de forte,mesmo sabendo que eu sei que não é.
Gosto quando ela faz parecer que tudo tá errado,mas mesmo assim a coisa certa a fazer é ficar ao seu lado.
Gosto do seu ciúmes,as vezes exagerado e sem motivos,mas que estampa o quanto me ama.
Aprecio seu afago,seu carinho como aprecio um café quente numa manhã fria de domingo.
Gosto de ficar a sós com ela,mas gosto também de mostrá-la,pra que todos vejam a sorte que eu tenho.
Me agrada aquele olhar que ela faz que nem vou tentar explicar.
Me agrada aquela pose única de tirar foto.
gosto de seus gostos e preferências,uma vez que seus gosto, também são minhas preferências.
Gosto de sentir que por um momento a perdi,só pra ganhá-la novamente.
Aprecio o modo como ela fala,nem sempre..Um pouco,quase chega a ser muito.
Gosto da saudade que sinto quando ela não está aqui.
Da Paz quando está.
Gosto Do brilho que ela traz em seu olhar,Ah!o seu olhar!
Gosto de seus planos,de suas loucuras,dos seus arrepios.
Aprecio seu jeito de mulher que não deixou de ser criança,
De confiar cegamente na incerteza do amanhã.
Ah,como aprecio olha-la sem jeito,percebendo que a observo.
E me pego fazendo planos,
Eu que não me permitia planejar,
E quando menos percebo até a cor da parede do quarto do nosso filho," Tá,ou Filha" que ainda nem existe já foi Planejado.
Gosto quando não gosto de você,
Parece estranho.
Mas adoro seu jeito meio louca,meio poetiza,meio inconstante.
Adoro o que me surpreende,o que me pega de surpresa,
Adoro você porque não te adoro,amo você porque te odeio.
Ou seja lá qualquer coisa que eu quis dizer
Só pra dizer que ela me agrada,que a gosto,que a aprecio.
Disse que gosto dela ,pra te dizer,na verdade, que eu a amo.
" Crescer é reconhecer o mundo em sua forma real.
Crescer é,não raro, esquecer que tudo se renovará amanhã,
que se trata de um outro dia.
Que não importa quantos erros foram cometidos,
sempre haverá perdão.
Crescer é amargar o amadurecimento do verde - doce.
É não precisar,somente,de um colo de mãe,que outrora,
foi insubstituível.
É atestar as coisas que ela dizia no sentido prático da
palavra.
Um desejo:Crescer.
Um arrependimento:Crescer.
Crescer dói.
É uma fase da vida,pela qual,todos passarão,repito,todos,
infelizmente.
Um desafio proposto somente para aqueles que um dia ousaram
vencer a corrida,que ousaram respirar.
A evolução passa pelo crescimento,mas crescer dói.
lembrar dói,viver dói.
Mas a dor é o atestado de sobrevivência,se me dói,vivo.
Então que me doa todas as vezes que doer,que eu chore
de dor,ou sorria.
a vida não pára,a dor não pára.
Cada dia que se passa,será um que se renova,assim me
convenço de que a vida poderia sim,ser feita como Charles Chaplin dizia.
Assim,a recompensa verde-doce,estaria ali,pronta a premiar
à todos que ousaram chegar até o final,ao inicio,ou seja
lá qual ponto da linha do tempo se esteja.
Depois de tantos anos só, não me contento mais com ausências sem justificativa
Com humores variáveis (demasiados)
A solidão é tão boa quanto determinadas paixões passageiras...
A real mentira dos contos de fadas
Passamos a maior parte de nossas vidas imaginando que existe alguém no mundo feito para você, seu príncipe encantado ou alma gêmea, mas isso é a maior mentira. Assim, acreditamos que temos a obrigação de casar, ter filhos, formar uma família. Mas na realidade, só fazemos isso para continuarmos mascarando esse sonho irreal, e porque temos medo de ficarmos sozinhos no final de nossas vidas.
Palavras e momentos que deveriam ser reconfortantes
As pessoas dizem que quando estamos sofrendo, precisamos fazer algo para mudar, mas mesmo a gente fazendo, quando pararmos, a dor voltará. Não podemos ficar 24 horas por dia fazendo coisas para evitar a solidão, pois a solidão, aparece a qualquer hora.
Fui para um lado,
Não achei ninguém.
Fui para o outro,
Ninguém novamente.
Então resolvi ir para um lugar que eu sabia que não teria ninguém, mas que era somente meu.
Para que fugir da solidão se ela sempre me encontra?
Andar
Andar, as vezes tem dias que só penso em andar.
Dias estressantes, que da vontade de fugir pra qualquer lugar.
Sair da rotina, da órbita, sumir do radar.
Tomar um "chá de sumiço" e ir embora sem avisar.
O dia-a-dia acaba comigo, levanto da cama mas com vontade de ficar.
Não sei o que acontecerá, mas rezo pra logo acabar.
Numa praia, sozinho, é bom deixar a solidão te levar.
A cada onda que quebra, eu percebo que aqui quero ficar.
Mas tenho que ir embora, só que não queria voltar.
Acabou meu final de semana, e a rotina irá recomeçar.
Contando os dias pra voltar, pra mais uma vez sair e andar...
Me sentia assim
Tão solitária e desamparada
De repente tu surge do nada
Me abraça e me acalma
E faz tudo ficar Bem
Como se nada tivesse acontecido.
ESTOU AQUI A ESPERAR
Autor: Antônio Ademir Fernandes (Nenê)
O dia que você quiser voltar
Estou aqui a esperar
Eu bem sei que nunca vou te esquecer
Tudo que eu sempre quis encontrei em você
Não importa o tempo que levar
Eu prometo, vou te esperar.
Quando a gente ama de verdade
Por dentro dói a saudade
De ter este amor no coração
Chorar sozinho a solidão
O dia que você quiser voltar
Estou aqui a esperar
Eu bem sei que nunca vou te esquecer
Tudo que eu sempre quis encontrei em você
Não importa o tempo que levar
Eu prometo, vou te esperar.
Você me fez feliz e disse adeus
Agora as lágrimas nos olhos meus
Teimam em brotar cada dia mais
Atormentando meus tristes ais.
O dia que você quiser voltar
Estou aqui a esperar
Eu bem sei que nunca vou te esquecer
Tudo que eu sempre quis encontrei em você
Não importa o tempo que levar
Eu prometo, vou te esperar.
Ah mar, é!
Já é madrugada, praia vazia. Areia molhada, cheiro de mar, ar de vazio.
Quantos pés pisaram nessa areia, quantos corpos se banharam nessa água salgada?!
À cada onda que quebra, meu coração bate quatro vezes. Será que bate ou apanha?
Pessoas sorriem, felizes, nessa maré, pessoas choram, tristes, nessa maré. O mar mexe com qualquer ser humano, aflora emoções, esbanja beleza e emoção.
Riscando na areia, só, rabiscos querem ser transformados em nomes, em sentimentos, em vida, em emoções... O coração procura, procura em que se apoiar, na areia? No mar? Nas pedras? Em pessoas? Pessoas? Não, pessoas não... Ou sim?!
Ao fundo, o som vem de uma mansão, música ao vivo, gente rica, de dinheiro, dando uma festa para seus convidados VIP... Sendo felizes? Ou valorizando, cada vez mais, o perecível?
Barcos à deriva, a luz do luar ilumina o que é necessário.
Um cão passa me olhando... Se ele pudesse raciocinar e falar, acho que perguntaria o motivo, de ele ser chamado de irracional, pois és sincero, és lindo, não tem maldade... E o animal, que se diz racional, é o total reverso.
A brisa não me abandona, as pedras, a água, a areia, o cão, me fazem companhia, quer companhia melhor? O maior mentiroso aqui, é eu, os outros, não mentem. Mostram a verdadeira face da natureza, mostrando, a total ignorância que tenho. Assim me sinto sábio, sabendo o quão pequeno sou, perto da imensidão que me cerca.
A natureza me tapeou. Foi o tapa mais lindo, mais sutil, e ao mesmo tempo agressivo que já tomei... Obrigado natureza... (Beijo, meu jaguara véio!)
Ferrões Quente
Pessoas se moldam aos outros como a agua aos seus moldes mais complexo. Inquietos com o momento silencioso, solitário, esparsos e dispersos inibem o conhecimento mais perfeito aflorando o que deveria ser descoberto por um e não inúmeros e que seja sublime e sem traumas de conhecer aquém ou alguém. Se desvirtuam do natural de correr, pular, puxar e empurrar aquilo que antes era simples e que no hoje se descartam por meras lembranças e reposições mundanas. Saber esperar é uma qualidade, explorar o tempo de espera com momentos, "pode ser você até algo melhor surgir" ou simplesmente com atitudes sufocados pela surdina do sono alheio não tem as características de aguardar. Sempre que tomamos decisões no calor do momento ou da fome do prazer, cometemos deslizes onde a vida nos marca com ferrões quente.
