Poema Sobre Solidão
Me apoiei ao entardecer
Mas tropecei na solidão
Caí na escuridão
O que estou com medo
de perder?
Quase me perco
Em meus pensamentos
Me sinto infinita
E ao mesmo tempo perdida
Amar a Solidão é ruim?
Eu amo a Solidão porquê? "ela me traz paz" talvez eu seja doido mais a Solidão e uma coisa que eu quero levar até minha morte.
Talvez só depois da morte eu encontrarei paz.
Quando sopraram minha luz...imaginei a infinita escuridão de solidão, mas sem esperar a brasa se ascendeu...aquecendo o coração meu! Sorri e senti o amor incondicional do calor de quem és sol.
A vela acessa pra direcionar
O sol aquecendo pra revigorar
Em infinitas possibilidades de criar.
Tu que dormes à noite na calçada ao relento...
Sem abrigo...
Abraçado à solidão...
Recebendo carinhos do sofrimento...
Tu que estás em casa só...
Dos parentes e amigos esquecidos...
Que verte lágrimas quentes...
Beijadas pelo vento...
Tu que tens o coração...
Corroído pelo ciúmes...
Que resmunga por onde vais...
O látego dos seus queixumes...
Tu que debruçada nas janelas...
Vez ou outra por detrás das cortinas...
De olhar assustado...
Segurando a língua e as intrigas...
Tu que pelas manhãs e noites frias...
Vaga por bares e boemias...
Procurando preencher o vazio...
Daquilo que nem tem mais sentido...
Tu que cultivas a secura...
Sufocando a ternura...
Vês o tempo indo célere...
Dias e dias...
Luar após luar...
Tu que andas nas sombras...
E que a fome da alma conhece...
Que sofre e não esquece...
O mel de um dia, outrora...
Em que foste feliz...
E sem saber como...
Deixou passar a ventura...
O fel tu agora prova...
Porque bem assim quis...
Estava tudo pronto para receber a felicidade,
e tu não fostes...
Sonhaste e não lutaste...
Os amantes foram e se deram...
A vida aconteceu...
Agora tu praquejas...
Blasfema aos céus por erros teus...
Percebes que sois finito?
Pobre espírito...
Desatas a chorar...
Range os dentes sufocando os gritos...
Há mortos inda que vivos, vivem...
Me convenças de que ainda existes...
Não serei como tu...
Que da vida perdeste o encanto...
Que agora em lamentos...
Sofre pelos teus muitos enganos...
Caminho por onde vou querendo...
Já que nem os mortos como tu...
Apontam -me os dedos...
Sandro Paschoal Nogueira
Solidão
No silêncio da noite
Queria te encontrar
A solidão é como um açoite
A me torturar.
Na madrugada fria
Estou sem alegria
Esperando o dia
Que não será mais vazia!
Não tenho medo mais da solidão,
já enganei meu coração
que posso ser feliz sem teu amor
se as noites são vazias eu penso assim,
e penso, assim eu vivo esta ilusão.
O verdadeiro amigo
O verdadeiro amigo...
Caminha por perto,
Apesar da solidão.
Saiba meu querido amigo
Que você mora em meu coração.
O verdadeiro amigo...
Está sempre comigo.
Ele sente saudade sua.
É um mar e flui rios
A amizade continua.
O verdadeiro amigo...
A gente tem por quase nada.
Mas ele nos ajuda em tudo
A atingir o pódio
E caminha conosco na nossa jornada.
O verdadeiro amigo...
Fica conosco.
Nos momentos de angústia
Ou de felicidade.
Nos dá sempre a mão
Assim, prevalece a amizade.
Solidão no mar de incertezas
Socorro!
Não consigo respirar
Neste mar de incertezas
Cheio de monstros
E há poucos marinheiros confiáveis.
Sou só eu em meu barco
Navegando por onde o vento me levar
Explorando ilhas desconhecidas
Experimentando novos sabores
Lutando contra monstros
Mas no final, estou sempre só
Enfrentando o vazio sozinha
E ele está me consumindo
Logo, não serei mais eu.
Uma tempestade se aproxima
Não há como escapar
Eu encaro a tempestade
E com bravura continuo
Não tenho mais nada a perder
Além da minha vida.
As enormes ondas vem
Destruindo e engolindo tudo
Sinto a força do mar sobre mim
Me empurrando
Enchendo meus pulmões de água
Inutilmente luto para voltar a superfície
Meus braços e pernas exaustos
Não tenho mais forças
Estou me afogando
Em minha mente eu rezo
E clamo por socorro.
Haverá um deus para me salvar?
Um bom marinheiro?
Eu fecho os olhos e aceito meu destino.
Presente e passado se misturam
Momento confuso
Rotina e solidão perduram
Sentimento intruso, inconcluso
Às vezes,
nada digo.
Aposso-me de alguma solidão
para acompanhar a minha.
Perco-me
em labirintos.
Sinto.
Gosto de absinto.
E espalho versos,
pintados de ilusão.
Respeitar a solidão do outro é crucial em qualquer tipo
de relacionamento, pois envolve compreender a individualidade
e a necessidade de privacidade que o outro precisa para se
conectar consigo mesmo.
Às vezes, estamos tão mentalmente exaustos que tudo
que precisamos é de tempo para recarregar as energias e
reflectir profundamente sobre a nossa existência.
Não estou a desconsiderar a importância de desfrutar
uma boa companhia em um dia ensolarado com boa música,
mas é essencial reconhecer que nem sempre se trata dos outros.
Às vezes, é sobre nós mesmos recusarmos convites para uma
roda de conversa num sábado à tarde.
Há dias em que, mesmo sendo uma pessoa muito
comunicativa, não tenho vontade de falar com ninguém, e
entender isto foi importante para o desenvolvimento das minhas
relações com outras pessoas.
Já aconteceu de eu sair sozinha porque precisava de um
tempo para mim mesma, como alguém que está sempre rodeada de pessoas, às vezes sinto-me sobrecarregada com o excesso de
informações que recebo e acabo me perdendo.
Por isto, reconheço a importância de afastar-me dos
círculos sociais quando necessário, para não perder a minha
própria identidade e fazer uma reflexão de tudo que acontece ao
meu redor.
Não troque seu amor pela solidão
não busque pessoas só por diversão
viva um amor sem segredo para que você não seja ou faça de alguém seu brinquedo.
Faço da minha solidão , um manifesto de alegria, encontro em mim a força do Universo, a beleza da Criação, e deixo brotar tudo de belo que existe no meu Ser
E assim encontro minha melhor companhia , o florescer espalhando da minha raiz, no meu chão.
Wall de Souza
Não posso imaginar-te!
porque é na imaginação onde eu conheci a dor,solidão e a depressão
no meio dos
meus pensamentos
Um barco ancorado, expõe uma solidão não contida, na alma viajante do meu ser.
É como se os meus sonhos dormidos, quisessem acordar, já estando em alto mar.
Wall de Souza
Duas Vezes Você
Se a saudade não doesse assim
Nem tão grande fosse a solidão
Se eu pudesse gostar só de mim
Te expulsava do meu coração
Se eu pudesse não ser como sou
E aprendesse como te odiar
Mas só sei sentir amor, você sabe que ganhou
Mas não vou me entregar
Todos os meus sonhos são teus
Pois comigo você sempre está
Mesmo quando eu penso em Deus
Eu só sei te lembrar
Te lembrar
E se fosse preciso escolher
Em te amar ou poder te esquecer
Sei que o meu coração pediria duas vezes você
Ai é paixão demais
Buteco Raiz, Bruno e Barreto
Todos os meus sonhos são teus
Pois comigo você sempre está
Mesmo quando eu penso em Deus
Eu só sei te lembrar
Te lembrar
E se fosse preciso escolher
Em te amar ou poder te esquecer
Sei que o meu coração pediria duas vezes você
Na quietude do vazio, eu sinto a solidão,
Um eco solitário, uma sombra na escuridão.
Palavras ecoam sem resposta, o coração anseia,
Um anseio por conexão, uma busca pela ideia.
Caminho solitário pelas estradas do pensamento,
A solidão me envolve, um sentimento lento.
No silêncio das horas, meu ser busca companhia,
Um toque de empatia, uma luz que me guia.
Mas na solidão também encontro espaço para crescer,
Explorando meu mundo interior, aprendendo a compreender.
É uma jornada solitária, mas não sem valor,
Pois é na solidão que descubro meu próprio clamor.
Assim, abraço a solidão como parte do meu ser,
Uma oportunidade de reflexão, de me conhecer.
E enquanto busco conexões que possam me abraçar,
A solidão continua a me ensinar e a me transformar.
A solidão faz presença a meu lado
De olhos cansados, animada a vejo cantar
É insensível, de tanto que me faz sentir
Desesperado, iludido. Mas não abandonado
Não, solitário. Solidão inquieta espreita
Calma, volátil, às vezes dançarina
Traz consigo o desejo, e a aspirina
Semeia o desinteresse, e vai embora.
Vai porque é covarde, tal como eu
Vem porque tem saudade, até do que não é seu
A solidão ambiciosa me quer, mas não pode ficar
Porque quando me tiver, mais nada terá
Sou solitário, não esquecido
Do sentir arbitrário, de sofrer desmedido
Sou hoje fruto de quem não quis me livrar
Sou hoje a semente, tão descontente, a solidão semear
No Silêncio da Solidão
No silêncio profundo da solidão,
Ecoa uma melodia sombria,
O coração solitário busca em vão,
Por uma luz que o guie noite e dia.
As sombras dançam em torno, frias,
A alma anseia por uma mão amiga,
Mas na vastidão das horas vazias,
A solidão persiste, triste e antiga.
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