Poema Sol
Quero ver de perto a luz do sol,
E nunca parar de acreditar,
Quero estar bem certo desse amor,
E perder o medo de amar,
Qual é a invasão do seu olhar?
Sempre que olho o Sol,
lembro do teu sorriso iluminando meu rosto.
Teu sorriso como a luz da Lua,
que ilumina minha escuridão.
Teus olhos ardentes refletindo a alma.
Seu charme inundando a minha mente de desejos.
Teu toque doce e suave,
encostando em meu ser frágil.
Teus lábios desejando os meus.
Minha alma clamando por uma chance de te dizer
Te Amo!!!
A realidade só pode ser vista á luz do sol,
pois a escuridão muitas vezes deforma
as coisas normais e cria coisas sobrenaturais.
Eu vi no seu olhar amanhecer a luz do dia
Vi no seu olhar, que de tão pequeno, escondia
O sol que brila dentro
Do calor que sentiria se estivesse aqui fora,
transformando tristeza em alegria
Não posso dizer mais nada, pois já disse tudo que sentia,
Que eu vi no seu olhar, que nosso amor, nasceria
de apenas poucos versos, de uma simples poesia.
“Noitinha”
A luz da lua fina filtrou
O que o sol não escovou
Restinhos de sons que ficaram
Em um clima vesgo e triste
Fechei meus olhos naquela noite
Abri minhas mãos ao sereno noturno
Ergui meus braços solitários
Fiquei em pé na areinha branca
Respirando fundo o horizonte
Inalando alguns hibiscos
Junto com o velho pólen de amor
Enquanto o vento me buscava e a terra me observava.
Da rosa quero o perfume
Do mar, a grandeza
Do Sol, o calor
Das estrelas, a luz
Da viola, quero só uma canção
Pra dizer que eu te amo.
O sol fez-se sombra, e meus os olhos perderam a luz da vida.
Fui levado pela angustia de uma vida entristecida, levando o coração em ferida para total solidão.
Se querem saber, nem vejo diferença, no meu coração nunca houve luz, nem o significado de luz eu sei.
Nem esperanças tenho de a conhecer.
Nunca me foi permitido sonhar, nem obter asas para neles voar ,os sonhos não passam de ilusões.
Nada mais que desilusões
Vida
“A luz para a Linda é o sol
A vida para a Flor é a água
Você é a minha luz.
Você é a minha vida.”
Você é a minha Linda Flor
Hélio Pereira banhos
No infinito.
"No infinito, as estrelas, o brilho. "
No espaço, o sol, a luz.
Na lua, a inspiração, a face.
Na terra, a natureza, o belo.
No mar, o encanto, o profundo.
No céu, o azul, o imenso.
No mundo, o tudo, o nada.
Na vida, o eu, o eterno.
Em mim,
você, o amor.
(Jacqueline Nelsa Cunha)
Quando estamos saindo de um poço, e olhamos para cima,
o que te dá esperança é a luz do sol,
e quando olhamos para baixo, o que te dá esperança,
é o quanto você já saiu de lá.
Divina Dama.
Vossa beleza surge com ar estupefato que clareia a luz do sol todas as manhas.
És tu que deu significado a palavra inspiração.
És tão bela quanto a natureza, És tão delicada quanto a um canto suave de um rouxinol.
É vc o novo conceito de sorriso. É vc quem nos purifica a cada respiração.
Confesso que nós é quem somos os maravilhados por ter vc na terra.
O que é injusto de apreciarmos tamanha beleza sem nos provermos de um tostão.
És tu que me faz sonhar todas as noites e acreditar que a felicidade existe.
Agora entendo por que homens no passado sucumbirão diante de Cleópatra, Isso é por que vc não estava lá.
Sei que não és Deus e não decide sobre a vida de ninguém, mais agradeço a ele por fazer vc dar sentido a minha.
Muito obrigado por vc existir.
POEMA BOCEJADO
Essa névoa que a tudo faz grisalho
e revolve num véu a luz do sol,
põe silêncio e preguiça nos meus olhos;
rege os passos num ritmo contido...
Na manhã deste julho quase agosto,
molho a minha poesia no cenário
como se molha o pão no capuccino;
bem mais por hábito que por sabor...
Por falar de sabor, bebo lembranças,
nostalgias, imagens requentadas,
tomo chá com torradas de saudades...
Neste quadro em que a vida quase para
na moldura do momento infinito,
poetar é meu rito; meu despacho...
Olhando pela janela, vejo o sol incidindo
Derrama luz na estante, no relógio, na maçaneta
Na ampla sala vazia de cor
A mesa está posta
Toalha branca, límpida, ingênua
Pratos limpos, panos largos, pães, leite
Não há ninguém à mesa
Há o silêncio, o abandono, o não ser
Rastros invisíveis, sombras do vácuo
Tudo passa despercebido e nada é nunca lembrado
É a transmutação do tempo
A natureza sendo absorvida
para que minha sala nunca envelheça
Para que seja embriagada
no meu próprio passado
A pergunta involuntária sem resposta
Provei à cereja ácida
Provei a angústia do momento em que nasci
O início, o vazio, a quitina negra do ferrão
O ponto letárgico onde a alma encontra barreiras tão obscuras...
E não pude seguir adiante
Dissoluto no fundo da morte
encontrei teu viço jovem, infantil, puro
Entendi o que é a paz;
essa alegria distraída de viver
este sopro macio no campo
Um rubor na face macilenta
Um instante estúpido contigo
Eu esperarei por ti
na vida, na morte, na distância
No delírio da febre, na tristeza do pranto
nas noites frias, nas minhas pálpebras fechadas
Nas águas turvas do meu sono
Sufocado no escuro, enlaçado na calada
Sentei-me no chão ouvindo o ruído do nada
Do sangue ascórbico corroendo faminto
Do coração pulsando agudo por instinto
Nega-te o alimento, o sustento diário
[nega-te a vida
Acostuma teu nome ao sinistro obituário
Roga-te a praga, converte-te em semente
E da moléstia, forma-te o carpelo
de um mundo inconsolável e belo,
doses excessivas duma fome demente
E não há mais miséria na aguardente
Nem pudor nas faces coradas
Os braços rasgados de cercas farpadas
O grito à ânsia, o fruto à serpente
A hora do crepúsculo
Lá se vai o sol mais uma vez.
Crepúsculo tão lindo!
Sua luz fosca reflete no tão imenso mar.
O vento forte a bater,
Deixa as ondas em seu belo embalar.
Estou a beira da praia a observar.
As nuvens estão acima do sol,
. Que fazem suas formas no mar.
Ora, Crepúsculo tão lindo!
Traga a lua do meu amar.
O quebrar das ondas,
O barulho do mar.
A luz está sumindo.
Crepúsculo tão lindo!
Deixe o meu amor fitar
A noite caí, e a lua lá está.
Caio em sonhos,
Encontro meu grande amor.
Fruto da minha poesia:
Crepúsculo lindo do meu amar!
Na remansosa paz da rústica fazenda,
à luz quente do sol e à fria luz do luar,
vive, como a expiar uma culpa tremenda,
o engenho de madeira a gemer e a chorar.
Ringe e range, rouquenha, a rígida moenda;
e, ringindo e rangendo, a cana a triturar,
parece que tem alma, adivinha e desvenda
a ruína, a dor, o mal que vai, talvez, causar...
Movida pelos bois tardos e sonolentos,
geme, como a exprimir em doridos lamentos,
que as desgraças por vir sabe-as todas de cor.
Ai! dos teus tristes ais! Ai! moenda arrependida!
- Álcool! para esquecer os tormentos da vida
e cavar, sabe Deus, um tormento maior!
O Belo da Dualidade...
Há tempos que não via...
E os trovões anunciaram ao sol:
Sombra, luz, arco-íris!
Que a luz da lua escorra
Pela pele, pelos pêlos
E que raios de sol embaracem seus cabelos
Que a vida lhe dê muita saliva
Pra lamber sonho em carne viva
Que seu riso não tenha o mínimo pudor
Que os ventos soprem sempre a seu favor
Que você encontre a cama feita, a mesa farta
A casa em festa
Que a boa estrela grude no meio de sua testa
E que o mal tenha paredes de isopor
"Tudo de bom"
(Sobre)viver.
Tenho visto,ó Deus,
como quem olha o sol,e crê,
que embora arda,é luz.
Tenho dito,ó Deus:
Faça,então em mim,resplandescer.
