Poema sobre Pássaros
Como pássaros encantados, alguns corações voam tão alto em sua busca por liberdade que esquecem o fio que os une à terra firme. Assim, desligados de seus próprios ninhos, acabam perdendo não apenas o calor do lar, mas também a preciosidade das plumas que os mantêm aquecidos. É uma triste ironia que, ao cederem aos caprichos do ego, acabem por perder aqueles que mais prezavam, simplesmente porque não souberam nutrir a chama do verdadeiro afeto.
As emoções são como pássaros que já passaram. Habitam no passado, mas deixaram ninhos vazios nas árvores de nossa memória.
Pouca gente está preparada para essa conversa, mas mesmo assim vou dizê-la: os pássaros não cantam, apenas externam suas dores e vontades de forma harmônica.
"Árvores, pássaros, os animais, as plantas nos galhos, bem verdes, tão verdes que meus olhos ardem pelo brilho que elas produzem. O som das aves cantando, as plantas batendo uma na outra. Quando ouço um barulho, uma voz, logo você. Minha atenção estava voltada para a coisa mais bela, mas, após sua voz, sem querer, minha atenção foi desviada para o ser mais repugnante já criado."
Os pássaros têm liberdade de voar, porque eles respeitam a natureza e sabem viverem com ela em harmonia. Imagine dando essa liberdade para os seres humanos.
O vento suave acaricia meu rosto, enquanto os pássaros cantam melodias serenas ao fundo. O céu exibe tons de laranja e rosa, anunciando o fim da tarde. Cada segundo que passa, meu coração se enche de expectativa, aguardando o momento de te ver surgir entre as árvores, trazendo consigo a luz que ilumina meus dias.
Se carrego alguma tristeza, é pelos pássaros que, presos por tanto tempo, esqueceram o céu — mesmo quando, em segredo, abri a porta da gaiola.
O medo atrofiou suas asas, e eles não mais acreditavam no voo livre, permanecendo ali apesar dos meus esforços. Ainda assim, alegro-me porque, ao mostrar-lhes o mesmo céu, consegui libertar milhares deles.
Sinto o vento leve da alma,na melodia dos pássaros, No murmúrio das águas, No silêncio que fala mais alto.
Cléber Novais.
"Políticos são como pássaros migratórios, sempre voando em direção ao poder, mas raramente deixando um rastro de progresso."
Quando amamos alguém, nossos pensamentos se tornam como pássaros livres, voando pelo céu da memória e do sentimento. Cada lembrança, cada momento compartilhado é como uma estrela brilhante que ilumina nosso caminho. Sentimos o calor do abraço, o toque suave da mão, e ouvimos as palavras doces como uma melodia suave ao vento. Mas o amor também traz consigo uma sombra, a sombra da incerteza, da vulnerabilidade e do medo da perda. Nesses momentos, somos como marinheiros em um mar tempestuoso, buscando ancorar nossos corações na segurança do amor mútuo. E mesmo quando as nuvens da dúvida pairam sobre nós, lembramo-nos de que o verdadeiro amor é como uma rocha inabalável, resistindo às tempestades mais violentas. Assim, navegamos pela vida, guiados pela luz desse amor que transcende as palavras e os momentos, mantendo-nos unidos mesmo nos momentos mais sombrios.
O amor e a amizade são pássaros: a amizade nos oferece o aconchego e a segurança do ninho e o amor a liberdade das asas.
Muitas pessoas já desejaram ser como os pássaros que voam livres, mas elas não conseguem pois vivem presas na gaiola do julgamento dos outros.
Libertem-se dos pensamentos alheios e permitam-se viver o próprio voo.
O pouso dos aviões foi inspirado nos pássaros. E não é à toa que se chame avião; ele é uma grande ave.
"Os filhos são como pássaros: criamos asas neles para que voem longe, mas o ninho sempre guardará o calor do amor que os espera de volta."
sabe os pássaros tem os seus sonhos mas quando eles caem em uma gaiola, termina tudo pra eles assim é uma pessoa que sonha e chegando numa certa idade lhe é tirado tudo que ele mais sonha é como é chegada a hora da partida desta terra.
Passarinhos, por exemplo, não sabem que vão morrer e, por causa disso, a existência dos pássaros é mais simples e menos complexa.
De repente num interlúdio de pássaros ví uma clareira de formigas dançando de mãos dadas, era sobre a chuva daquelas esquinas esquecidas e entre pássaros e formigas que cantavam, as anêmonas esverdeadas dançavam canções de sereias do mar que já molhadas estavam.
