Poema sobre Cultura
O artesão sempre deixa o coração nas mãos do seu saber e o fazer traz aos nossos olhos o desejo .
Fernando Ferreira @f2fer
A vida é muito boa
Para deixar de ser vivida
Não deixe que uma ferida
Te tire do rumo da proa
Não deixe que uma pessoa
Venha seduzir demais
Não autorize jamais
Que uma coisa negativa
Impeça a perspectiva
E atrapalhe seus ideais.
Deus concedeu ao homem
A proeza que ele tem
Deixando que nos diplomem
Para sermos pai também
E esse foi o maior bem
Não tendo outros iguais
Deus permitiu aos casais
Dispor do pujante brilho
Que é conceber um filho
Logo, "Feliz Dia dos Pais"
O destino pôs a gente
Para cruzar o olhar
E igual a adolescente
Faltou coragem pra falar
A timidez atrapalhou
Quando o olhar paquerou
O meu olhar o olhar dela
E a vergonha não deu trela
Para uma conversação
Porém a imaginação
Só me faz pensar nela.
Tu tens a boca tão linda
Mas, seu olhar fala poesia
Cada olho tem a magia
Que a tonalidade brinda
E te digo mais ainda
Teu olhar tem a sedução
Que na mira da visão
O cabra perde o sentido
Pois a flecha do cupido
Acerta o coração.
O seu rosto é perfeição
Seguida da pele macia
Quantos beijos eu daria
Se em uma ocasião
Com o desejo e paixão
E todo esse frisson
Debaixo d'um edredom
E a língua na sua orelha
Chegasse à boca vermelha
Para arrancar seu batom.
Tua boca encantadora
Provoca água na minha
E você nem adivinha
Que és a inspiradora
Como também detentora
Desse meu verso singelo
O seu nome eu não revelo
Para causar impressão
Porém no meu coração
Você já bateu o martelo.
Nossa amizade é o elo
Que faz uma conexão
De um dia essa paixão
Rabiscar um paralelo
Daí o relato mais belo
Despontará com primor
Pois eu darei o valor
Todo que você merece
E o meu peito de alicerce
Para edificar o amor.
Sou nordestino da gema
Que a faceta traduz
Sou nordestino de força
E acredito na cruz
Sou nordestino de fé
Sou tomador de café
Idem comedor de cuscuz.
Eu peço sempre a Jesus
Que nunca venha faltar
Comida na minha mesa
Ou em qualquer outro lar
Eu oro e peço pelo irmão
Que nunca falte no coração
A tal vontade de amar.
Muita expectativa
Acarreta frustrações
No mundo das emoções
Esta forma negativa
Atrapalha e desmotiva
Inúmeras convivências
Então tenha paciência
Vá devagar com as pessoas
Não se estresse á toa
Pra não perder sua decência.
A lágrima te ensina
O valor de um sorriso
Aonde o tempo é preciso
Ao alcance da retina
Mas um dia ele termina
Ligeiro igual trovão
E o efeito da tua ação
É o que faz você colher
Felicidade ou sofrer
Para o seu coração.
Erros servem de lição
Para trilhar o caminho
A idade é um cursinho
Que te dá graduação
Sendo esse o galardão
Através de muita dor
Você se torna o pintor
Que pinta a aquarela
Da sua vida mais bela
Com as cores do amor.
O Surdo não pode ouvir, mas a visão é uma coisa que explica tudo. Pois os olhos ouvem e até se emocionam.
A visão do Surdo não é apenas um vício de ver ou por curiosidade. É porque quer manter mais informações. Quando não se pode ouvir, a visão explica tudo.
POLÍTICOS BRASILEIROS
Os políticos brasileiros na sua maioria são corruptos e desprovidos de senso patriótico porque são o reflexo da mentalidade do povo.
Quando melhorar a cultura e a moral dos brasileiros, seremos um povo mais humano e nossos políticos terão melhor ética pública e respeito ao cidadão.
A arte transforma, reinventa , complementa e eleva àqueles que se atrevem a tomá-la como parte de si mesmo.
Camila Ladine
FILHOS DO BRASIL
Eles já foram milhões
Os donos do chão brasileiro
Sem lutas, sem mortes, sem medo
De um mundo com explorações.
Hoje restou a história
E a preservação da cultura
Danças, comidas, pinturas
De um povo que anseia a vitória.
No meio do “descobrimento”
Na rota de uma viagem
À vista de muita coragem
Sem ter mais reconhecimento.
A tribo, a canoa, a oca
O arco, a flecha, o cocar
Tacape, brinco, colar
E o gosto da mandioca.
A força de uma tradição
Que vive para os animais
Perdeu o direito de paz
Pois não é “civilização”.
↠Catopês ↞
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Dança, ritmo, até mesmo um batuque,
Conto um folclore de Minas Gerais, antes que eu caduque.
Há 170 anos, Marujos, Cabloquinhos e Catopês
Os festeiros cantam em frente a minha casa de sapê.
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Em Montes Claros, no mês de agosto
O povo humilde toma o seu posto,
De reis e rainhas, príncipes e princesas, imperador e imperatrizes
E em uma mesma folia, a origem das suas raízes.
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Homenageiam o Divino, São Benedito e Nossa Senhora
Os Santos atendem as preces, sem demora,
Cada fiel com sua roupa: bonitos, alegres, porém pobres
Com chinelas ou descalços, porque não tem cobre.
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Carregam na voz a suas maiores riquezas: a sua tradição,
A crença na religião, o sacrossanto de devoção,
Ser escola e ter a história como convicção,
E manter esta cerimônia sem fim, no coração.
Que seja ad aeternum a cultura deste sertão!
O pó da terra agarra
nos rotos chinelos
desgastados pelo tempo
que ainda protegem os pés,
de jovens e crianças
que nasceram de um lar
que não possuem um par de meia
Sala ampla, mesa farta
Na casa de poucos têm!
Na maioria do povo,
a fome é o que mais convém
Pelo olhar dos poderosos,
os pobres são onerosos
dos tesouros que a Pátria tem.
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Poeira e fome. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 90).
TUPI
Um dia meu pajé me disse: - Pequeno, não te ilude com o japu'ŷ do homem branco, recompensa fácil é como o veneno da cobra. - Eles são bons comigo meu Pajé - Disse eu. Meses depois, fiquei com o seu cocar enquanto colocávamos os restos de sua terra no vaso ornamentado, pois o homem branco muito se irritou e de nós tirou tudo o que a sagrada terra nos deu, mesmo sendo nós de Butantan. Espero um dia ver Tupã descarregar seus trovões e nos dar o que nos é de direito novamente.
Caminhos percorridos por calçadas de Lisboa, bons dias as pessoas, a enchente começa a partir das 10 ao Sábado, abrem -se as portas dos estabelecimentos, um pequeno almoço convidativo e apelativo na rua Augusta, sobe-se pelo Chiado espreita-se a Gardênia, Bertrand, vê-se o Natal espreitar no decurso das ruas, as luzes instaladas apagadas a espera de cintilar.
Os vendedores ambulantes apregoam a arte, a leitura.
O Museu homenagea a José Saramago a Lisboa, recordações intemporais guardadas nos corações dos demais com felicidade e amor incondicional.
Passar no Museu Nacional de Arte Contemporânea banquetear de exposição de abstracionismo de vários artistas, as pinturas num contexto com planos monocromáticos, com blocos, linhas gestuais bidimensionais e tridimensionais, com fundo e geometria. Outra exposição denominada Nature, onde provém a essência da precessão de uma existência a pedras mais duras, diamantes representados na sua real intenção divina onde as cores do arco íris transparecem o rebento do ser e do existir pela força de expressiva de espaços e pontos.
Numa outra parte a arquitetura se desdobra e multiplica como a lapidação de um diamante. Em várias secções.
Finda aqui a minha observação neste dilema de busca, pesquisa e de vida.
Por: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
Sobre o amor, na língua portuguesa sou muito mais o sentimento de Luís de Camões do que o de Fernando Pessoa. O meu "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."
A vida flui
Vamos vivendo
Saboreando
Tirando o partido
Prosseguindo
Acredito
No dia, do aman
Olhar para a mãe natureza
Caminhar numa só direção
Para ter uma boa emoção
Amando, tendo compaixão
Redirecionando o foco
Entrando sempre no trilho
Lado a lado
Ser o que se deseja ser
Aprender no despertar
Do viver
Vibrar pela positiva
É vida
Que corre como um rio
Sem que esteja perdida
Vivendo a felicidade e o infortúnio
Transbordando
Canalizando boa energia
Quando a força é negativa
Olho para o alto
Suplico auxílio
Para atravessar o mato
Subo ao palco
Faço um pacto
Pego no que faço
Sou grato
Por a hora D
O momento H
Agora é que se vê
O que há cá
Cada cabeça sua sentença
Será que me posso culpar
Atravesso o espaço
A pairar
Chego ao outro
Lado da margem
Mesmo que seja
Uma miragemf
