Poema sobre agradecimentos
SONETO NUM MANTRA
Vai, poema meu, declame emoção
diz a vida, que o bom é ter sinfonia
se a rima em prece ou em melodia
no sentimento amor, luz e canção
Se de saudade, pouca sê a nostalgia
se com tristeza, que venha agitação
se silêncio, que seja para inspiração
só não deixe a sorte sem ter alegria
Pois sem estas razões, é desilusão
e desiludido o meu verso morreria
e a minha alma perderia o coração
Então, em cada estrofe, ore fantasia
enchendo os versos com doce ilusão
assim, num mantra de paz e de poesia
Luciano Spagnol
Outubro de 2016
Cerrado goiano
Aos professores eu dedico essa homenagem e esse poema...
Que os descomportados reflitam à este poema, pra mim, já assim tão especial em mente! E a aqueles de outras profissões, que também ensinam de alguma forma, seus filhos, colegas, sobrinhos, crianças conhecidas e outras pessoas também incluídas.
O professor ensina e aprende. Ao ensinar, ele está dando seu aprendizado para pequenos aprendizes, que irão passando para filhos, sobrinhos e quem eles conhecem. Aprender? Aprendendo? Um professor é um aluno mais velho que vê, escuta e aprende a voltar a infância e a adolescência. Os engenheiros são pessoas que ensinam, como professores, tem colegas, como alunos. O médico e o veterinário, também estudaram, como qualquer pessoa, só troca a parte em que os trabalhadores se formam. Mas incluindo todas as profissões, todas ensinam algo, do melhor profissional, passa para aquele que não é tão bom, não tem tanto aprendizado, quem ensina alguma coisa, por menor que seja, merece ser chamado de chefe, ou professor. Mas os melhores professores que podem ter e existir é a sua família, quem te acompanhou desde à sua infância, até o seu crescimento! Os professores são a nossa chave! Os familiares são a nossa vida! Agradeço a todas as minhas professoras! E as mais especiais, as minhas familiares!
SOU POEMA
Sou poema, sou amor...
Sou rascunho interno da alma
Expressão integra do sentimental
Lagrimas de puro fervor
Sou deserto comunidade, capital.
Sou poema, sou amor...
Sou a lagrimar no rosto inocente
O pólen da flor o pulsar do coração
O gesto do lábio o tic, tác do momento
O chilrear do vento sobre o tempo
O chorar da solidão... A paixão.
Sou poema, sou amor...
Sou o semear da harmonia
O romper e o entardecer do dia
As ondas ao morrer na praia
O peixe a rabanar no ar
Sou o falar a expressão o gargalhar.
Sou poema, sou amor...
Sou partículas da natureza
Expressão real do momento
Um grito que sai do intimo
Notas brotadas sobre um tempo
Sorriso a plainar sobre o vento
Cifras do som do arpoador.
Sou poema, sou amor...
Eu sou o carreiro com a poeira
O berrante do boiadeiro
O menino, moeda, chuva a lama
O grito a porteira, moça a janela
A tranquilidade um repousar na cama
O segredo guardado na algibeira.
Sou poema, sou amor...
Sou musica que acalenta os anjos
As rugas que demarcam o rosto
Timbre da paz sobre o mundo
Os sentidos de todos os gostos
Eco da expansão da alegria
Esperança de um vagabundo
Sou astral que eleva os dias.
Sou poema, sou amor...
Sou a beleza da natureza
A serenidade de um olhar
A discrição esbouçada da pétala
O farfalhar de um sonho na noite
O açoite da mimica no jardim
A algazarra alada dos pássaros
As dores do principio ao fim.
Eu sou a ponte que não acaba
O aroma que penetra
O tronco que permanece
O poema que perece
A nuvem que não fica
O calor que gela
O gelo que também arde
O braço que protege
O olhar que mata
O sentimento do sentimento
A dor sentida
Uma palavra perdida
Esquecida na tua vida.
Um olhar dentro de um olhar
um beijo dentro de um beijo
uma gota dentro de uma gota...
um poema dentro de um poema
uma palavra dentro de uma palavra
uma caricia dentro de uma caricia
um sonho dentro de um sonho
um grito dentro de um grito
um entrar dentro de ti...
Alma de Barro
(Poema destinado aos catadores de caranguejo dos manguezais)
já fui ladrão
já fui escravo
já fui caranguejo
já fui rato
já fui capitão do mato
já fui sinhô
do barro eu vim
no barro eu vivi
no barro eu venci
e tenho orgulho
da minha pele preta e do meu barulho
o meu tambor é barulhento
e quando toca eu me mexo feito o vento
e só lamento
pois quem tudo quer nada tem
e quem nada quer
encontra no nada
o que mais precisa
sou barro
mas não barro de fazer jarro
sou barro pisado
amassado
e molhado
no peito e no sapato
tenho o barro na cara
sou mais limpo que todos
porque tenho o barro na alma
Primeiras coisas
É tão gostoso lembrar do primeiro poema feito ao primeiro amor sincero da gente.
Ele vem a memoria em alguns versos, vem em imagens, desenhos,
Vem até por inteiro, vem com amor, e com a lembrança de quem o inspirou...
Vem também aquela saudade...
Daquele tempo em que conversávamos diariamente,
A lembrança do meio beijo, e do desespero pra não deixar fugir o inteiro...
A lembrança desse inteiro, o primeiro e verdadeiro beijo de amor, e que seu sabor jamais esquecerei.
Saudades desse tempo que ficou no passado, mas que levo comigo com tanto amor, e que ao lembrar sempre me da vontade de querer mais!!
Dedicatória a Eloisa Kimberly de Sousa Souto
Versos de ti...
Seja seu próprio poema
Faça tudo acontecer
Bota versos bota rima
Contando que seja você
Não se esqueça que poemas
Da gosto da gente ler;
Que tal sair por aí
Distribuindo sorrisos
Seja você quem for,
Homem, mulher, ou menino,
Porque cada um de nós,
Fazemos a nossa rima.
Amor...
Você é minha outra metade
Sem você sou incompleta
Um poema inacabado
Um rascunho rasurado
De palavras sem sentido.
Poema de Ressaca
Uma lindérrima rapariga
passou adiante,
com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.
Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.
Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento
Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces
palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.
Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância
um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.
pele-veludo
rosto, brilho repentino
cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança
Sede por envolvê-la
em meus magros braços
feminina de sá
corpo bem buliço
remexia à sambá
aquele quadril postiço
Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas
A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.
O mundo é grande,
cabe nossa dádiva
da noite deliberante
e total instigante
pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos
(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado
bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram
me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso
aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.
Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor
despedir-me bem chocho
embalsamado na terra
Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia
afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa
em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico
Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências
trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação
por despertar a pureza
onde paira maledicência.
Tanto amor que existe
Não caberia em um poema
Talvez seja por isso
Que o poeta tema
Escrever aquilo que não diria
O que faria
E quantas vidas daria
Por aquela menina
Que o poeta trouxe ao Mundo
E amparou desde o primeiro dia
Não há poema que diga
Da saudade e da alegria
De brincar de formiguinha
na barriga
Fazer dormir
E olhar enquanto dormia
Sentindo desespero
Por não poder espantar
O pesadelo
Ensinar as primeiras letrinhas
E ver desabrochando
aquela flor
Aquela doce mulherzinha
Desespero e pesadelo
Em saber
Que um dia há de partir
Carregando a bagagem
Que eu próprio lhe dei
E levando
As lições que eu ensinei
Meu amor
Por que cresceste tão depressa?
E hoje já que quase
Nem mais precisa de mim
Mas vou te amar pra sempre
Mesmo assim
Pois aqui no coração
Ainda és todo dia
Aquela pequena menina
A minha doce Marina.
Poema do Imperialismo
Meus companheiros da esquerda
me questionariam se eu
escrevesse que o meu amigo
Ricky vai a América – e não aos EUA.
Com o perdão da palavra, o meu amigo
Ricky vai a América.
Pois me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
as mulheres dos soldados americanos que foram ao Vietnã;
me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
Fidel e Che na Cuba socialista.
Ricky vai a América
e não há ideologia que cure
o imperialismo da dor de sua falta.
Gol nos acréscimos é como no ultimo verso
Uma rima que comove o displicente leitor de um poema saltimbanco
que fingia sé ter versos brancos!
Campina, Grande Campina
Teu brilho é o meu tema
Você sempre nos fascina
És motivo de poema
Desde o tempo dos tropeiros
Dás guarida aos brasileiros
Na Serra da Borborema.
(Homenagem ao aniversário de Campina Grande - PB em 11/10/2012)
"A minha coleção
Preciso aumentar
Poste aqui seu poema
Que de você vou copiar."
Decote, W.E.N; 2016.
Depois do passeio pelo jardim
Da viajem até a praia
Do poema de natal
Veio a distancia as lembraças ...
Sera que hoje para você eu sou apenas uma lembrança vaga
Ainda lembro do teu brilho nas noite de insonias madrugadas de solidão nas minhas duras interrogação
sera que um dia vamos nos encontrar ?
porem , alem da duvida ainda vejo teu lindo rosto nas lembraças e na memoria sensorial meu itimo sente desejos do teu corpo .....
Ela me serviu um café
Amargo e frio
Sem sorriso ou poema,
Disse que eu tinha partido
Não dividira o pão,
Nem me olham os tascos...
Um velho bolo insosso grudado
No céu da boca de pecados,
Sem doce, luz negra
Bom dia, tchau.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poemas sobre saudade
- Frases de despedida para refletir sobre finais e recomeços
- Frases Bonitas sobre Saudades
- Charles Chaplin sobre a Vida
- Charles Chaplin Poemas sobre a Vida
- Frases sobre idiotas que mostram seu talento para a estupidez
- 87 frases sobre educação provocativas e transformadoras