Poema sobre a Agonia

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Movimento

Vento...
Que move as nuvens lá no céu...
As dunas lá no deserto...
E as ondas lá no mar...
Que tal levar a agonia
E trazer de volta a alegria
Escondida em algum lugar?

Inserida por MarcoARCoura

Diante dos olhares julgadores
E da cultura medival,
Torno-me vulgar, imoral
E estranho
Quando nos minutos
Que me permitem respirar
Clamo á seres superiores
E declamo todos os versos
Que guardei até nesse
Momento de lucidez,
Após de experimentar
Essa fracao de liberdade
Volto para o lugar que
Já chamei de lar
Mas que hj é frio e úmido
Onde estou destinado
A ficar

Inserida por Fin

⁠Quanto mais vazia uma pessoa é de conhecimento e sabedoria, mais frequentes são seus momentos de crise.

Quanto mais conhecimento e sabedoria uma pessoa tiver, seus momentos de crise serão decrescentes; e a alegria aumentará.

Inserida por LeviRamos

⁠O vinho

As tralhas perversas de uma mente humana
Rodeada de ideias, pensamentos que guiam a estupidez
Perdida em uma taça de vinho
Sentimento seco e amargo
Talvez deva bebe-lo gelado
Já viu algum elefante voar?
Impossível, assim como nossos devaneios
Nossas platonisses e nossos apegos
Alma impura sem destino buscando o óbvio

Mais uma taça?
De-lhe mais um trago e desabroche
Mas se segure a queda é alta
Talves um dia eu conseguirei mostrar a potência de um grito
Um grito sublime que ecoara pelo horizonte
Que chamará as massas
Um grito preso como o meu necessita ser liberto
Gritarei por todos os cantos
"Não temas que já temestes demais
Não chore pois já chrastes demais
Não desanime, não temos o que perder
Não temosmais a quem recorrer"


Me vê outra taça
Uma que talvez me desmaie dentro da mente que me ainda é sã
Mais uma por favor
Quanta liberdade tola, será que é mesmo liberto?
Ou sera que me perdi mais uma vez
"Fuja perdido! Nãos voltes"
Para que voltaria?
Pensamentos de devaneios e loucuras
Perdido num horizonte de eventos
Como um buraco negro
Suprimindo toda a força que rodeia
Sou casca ou flor?
Sou ego ou amor?

Alegria queimada que pede a ultima taça
Taça essa que irá me quebrar que irá me destruir
Destruido continuo
Sou igual uma barata, talvez que seja asqueroso
Talvez seja nojento
Meu sangue parece ser frio mas é quente
Maldita casca
Me viram como não era
E nada fiz
Hoje nada sou
Se sou, sou pequeno
Gigante mesmo é aquele que nunca amou
Ou aquele que amou e foi correspondido

Caindo eu vou mais um dia

Inserida por MGBGuima

Raios de sol

⁠Mais uma vez o meu despertador toca às 5:00 da manhã, uma das poucas coisas que me deixa melhor é ver o nascer do sol, os primeiros raios de sol me trás uma esperança de vida novamente. Me encontro sentado naquela velha cadeira de balanço, a madrugada ainda persiste e antes do céu se tornar laranja mil coisas ainda passam pela minha mente, e meus vícios já estão ao meu lado, meu café forte e o cigarro que já me acompanham a anos, e os rimeiros raios tão esperados não aparecem, já são quase 6:30, e ainda tenho fé de ver o sol nascendo e trazendo esperança para minha vida… mas nem tudo é como queremos o tempo nubla, o céu está cinza, não tem resquício do maldito sol que eu usava para iluminar minha vida e com sorte minha o meu dia, estou no quinto cigarro, meus pensamentos continuam obscuros e sinto que pode piorar, ainda me pergunto por que não desisti de tudo isso, por que não parei de me iludir com malditos pensamentos positivos, por que continuo pensando que o sol irá me trazer algum tipo de melhora, todos os dias são igual com ele ou sem ele, seja noite ou dia meus pensamentos continuam os mesmo… sempre os mesmo… sinceramente me sinto em um cemitério e todas as covas e túmulos são sonhos perdidos, e eu sou o maldito coveiro, enterrando todos os meus sonhos…
apago meu cigarro e volto a dormir….

Inserida por -alfeu-neto-

⁠Claustrofobia

Tudo é escuridão
Paredes e tetos se confundem
E eu me afundo no chão

Apalpo todo canto que alcanço
Ouço vozes ecoando de todas as direções
perguntas
pedidos
cobranças
solicitações

Apalpo sem parar
quero parar de ouvir
quero voltar a enxergar
preciso respirar

A parede começa a me comprimir
E eu me sinto sumir

Ouço o relógio
Sua função é controlar
Cada passo
Cada compasso
Do tempo e do que passo

Meu peito já bate mais forte que o ponteiro
Minha fraqueza já é mais forte que o anseio.

Claustrofobia
Agonia

Eu preciso ser
Livre pra ser

Inserida por camillakoscky

⁠escrevo você em mim, tatuando minha alma em orações
perfuro meu ser assim, lançando raízes profundas de corações

no anseio de sermos, uma só poesia, do Amor a resposta
do poema que rasga a alma e se insinua, qual fratura exposta..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Uau...
Mais já...Parabéns!!!
E de repente,
Acabou, terminou
E você nem percebeu
Como foi que aconteceu
Um ciclo concluído
Sem você permitir,
O tempo decidiu que era
O momento da despedida,
Foram momentos incríveis,
Outros, muito intensos
Outros, tensos
Dias de frio na alma
Pela despedida de alguém,
Dias em claro,
Muita ansiedade
Aquele aperto no coração,
Na hora de tomar
uma decisão,
Escolher entre dois caminhos,
Sem saber qual o melhor,
Foram tantas experiências...
Que você nem acredita,
Que um ano inteiro
se passou,
Alguns momentos,
o ciclo durou séculos,
Noutros, um segundo...
Mas hoje é momento
pra esquecer tudo que
não deu certo,
Fazer novo projeto
Tecer novos sonhos,
Elaborar novos planos,
Pensar que você merece
A medalha da vida,
Agradecer a Deus e,
ao Universo,
Por você poder ler
agora esse poema,
Depois de dias de agonia
Vividos na pandemia,
Muitos partiram
E você está aqui,
Graças a Deus,
Por isso quero te dizer,
Obrigada por existir
Deus abençoe a sua vida,
Feliz aniversário,
Felicidades e sucesso!!!

Inserida por Zilda2023estrela

Madrugada de Junho

Chamam-me Zé, da terra do rei. Apesar disso, um humilde plebeu.

Cidadão orgulhoso, hébrio eventual e desafortunado, estudante bem sucedido e intelectual fracassado.

Há dias não durmo. Não muito. Não.

Soluções das mais diversas foram-me apresentadas. Como meu caráter, contudo, são falhas.

Como ciência, deixam a desejar. Como técnica, ineficazes. Como crença, continuam no plano imaginativo. Um fracasso.

Ontem testei um remédio. Dormi junto ao despertar do sol.

Hoje foi diferente. Álcool. A alvorada se foi há horas e ainda escrevo estes versos.

A agonia já deixou de ser amante. Casei com ela e a traí. Raiva, minha nova paixão.

Desespero será o meu futuro. Desesperança, após ele.

Quero chorar. Também desejo vomitar. Tristemente, não tenho mais controle sobre o próprio corpo.

Minhas mãos tatilografam amontoados de rabiscos estranhos, os quais a autoria negarei pela manhã.

A falta de memória será a prova.

O sono não vêm. A angustia bate frenética a porta de meu coração. Descobriu a traição e agora cobra seu preço.

Suspiraria de alívio se ela apenas pegasse as malas, preferisse meia-duzia de ofensas, desse meia-volta e só voltasse meia quinzena depois, com um oficial de justiça e uma intimação. A dor de cabeça séria menor.

Decadência.

Ao menos não estou sozinho. A tristeza é companhia fiel. Durmo com ela às vezes, mas durmo.

Mal posso esperar pela próxima visita.

Niilista? Não, não tenho tanta sorte e nem tanta esperança assim.

Ó, Tristeza, quando voltarás? Desejo-te, fiel amiga. Se quiser-tes, caso-me contigo. Aceitarei teus egoísmos, desejos e tuas traições.

Sono, eis o que quero em troca. Apenas isto. Aceitas a proposta?

Fico feliz...

Inserida por NoiteSombria

⁠#ERRANTE

Vago na rua...
Fria e escura...
Sem nem mesmo o clarão da lua...

O vento açoita minha face...
As estrelas uma a uma se apagam...

E as pedras inertes...
Apenas refletem...
O que restou de mim...
Não dizem nada...

Dentro de mim minha alma em agonia confusa, calada...
Já não sonha...
Teve suas asas cortadas...

Quis meu corpo aquecer sobre o seu...
Unir sua boca a minha...
Por que me negara?

Agora o mesmo já não sou...
Em você me encontrei...
E também me perdi...

O calor que o amor me ascendeu...
A todo meu ser me consome...
E na dor tão longa...
Tornei-me um errante agora...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠Ter pelo outro algum respeito
Que grande medo não te guia?
Ninguém no mundo és perfeito
Mas quanto disso distancia
Correr, correr com seus defeitos
Correr pra longe da agonia
Parar, ter trato com pequenos
Que correm cheio de alegria

Inserida por Tiago077

⁠Sórdido!

Um dia riscaram minha alma. Até Sangrei!
Ergui-me e fui crescendo rumo às estrelas.
Meus aposentos e meu corpo
Serviu-lhe de abrigo e proteção.
De minha sombra nasceu sua geração e os acolhi .
Com força e carinho dei-lhe cobertura.
No presente, em agonia, sinto-me abandonada
Quiçá, só o tempo e as intempéries decidirão
Aguardando meu fim.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠Desejo
A sua boca suspira, incita.
Os olhos se fecham de prazer.
A paz declara guerra, agarra!
Toda agonia do desejo se distribui,
Por todo corpo, que latejante, Inflama.
Suplica para se entregar de vez.
Compreensível, dominador,
Parecendo um poço sem fim.
Em um momento de encantamento,
Desapareço de mim, encontro-me em você.

Inserida por elizabeti_felix

⁠ANSIEDADE

tremulo, desatento, com dor e dislexia.
em tranze vem! tortura! tortura! tortura! (...)
o corpo parado e a cabeça elétrica,
as mãos suadas e com vontade de vomitar,
que outra dor me reserva?
como? como fujo desse maldito tempo?
pior que a própria morte é ter que esperar.

Inserida por Dher

⁠SALA DE AULA
Quando olho pela janela
Da minha sala de aula
Aperta-me o coração
De ficar fechada nela.
E lá fora o mundo não para
As pessoas, os carros em revolução.
Aqui dentro o mundo é paralelo
Sempre igual, sem emoção.
Olho o relógio, é a mesma hora
E o tempo não passa, se arrasta
E ansiosa, olho a janela
Na esperança de ir logo embora
Há se eu tivesse assas
E pudesse sair pela janela
E voar pelo mundo afora
Nunca mais voltaria para ela
Essa sala, com janelas pequenas
Quase me mata de aflição
Não adianta nem olhar
Pois vou permanecer na prisão
Nem voar em pensamento
Pois alguém chama todo momento
Todos querem atenção
E nem imaginam minha aflição.

Inserida por Genelucia

⁠"Silenciosa
Vem a noite fria
Que lentamente habita em meu âmago
E reclama um verso!

‒ Que pena! Não te tenho rimas.
Sou apenas miragem de uma vida!
Rindo… uma vez outra chorando!
Às vezes de um sonho
De uma canção
Ou de um gemido a devorar-me!"

Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG

Inserida por rogeriopacheco

⁠"Meu suor foi sangue ‒ tu nunca viste?
Meus sorrisos ‒ lágrimas ardentes!
Meu último abraço se faz remoto!
E aquele beijo ‒ eu já cuspi!"

Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG

Inserida por rogeriopacheco

⁠"É a luz no precipício – atenta.
Nas brasas ardentes – somos tudo!
A verdade em chamas – tormentas!
É o arder de corpos – desnudos."

Rogério Pacheco
Poema: Ponto de fusão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG

Inserida por rogeriopacheco

⁠"Tenho nos olhos o brilho dos teus
E sinto teu corpo nu. . .
Minhas mãos maestras
Ainda com desejos de menino
Cumpre o teu sonho de sedução."

Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG

Inserida por rogeriopacheco

⁠"No teu ventre meu corpo. . .
Silêncio – eu navego. . .
Entre calmarias e tempestades."

Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG

Inserida por rogeriopacheco

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