Poema Seio

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Quando recusei o seio ao toque
pro primeiro homem que amei
ele perguntou se dava choque
e eu deixei

A felicidade nasce da infelicidade; a infelicidade está escondida no seio da felicidade.

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A pátria não é ninguém; são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade.

Rui Barbosa
Discurso no Colégio Anchieta. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1981.

Nota: Trecho de discurso no Colégio Anchieta, realizado em 1903.

...Mais

Dorme sobre meu seio,
Sem mágoa nem amor...
No teu olhar eu leio
O íntimo torpor
De quem conhece o nada-ser
De vida e gozo e dor.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Poesias", de Fernando Pessoa.

E você, sozinho e pensativo em sua dor, buscará sua mãe e esconderá seu rosto nesses braços; no seio que nunca muda encontrará descanso.

Seio de Virgem

O que eu sonho noite e dia,
O que me dá poesia
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar,
É o teu seio, donzela!

Oh! quem pintara o cetim
Desses limões de marfim,
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?

Quando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios – na língua principalmente –, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer. O gosto é cinzento, um pouco avermelhado, nos pedaços velhos um pouco azulado, e move-se como gelatina, vagarosamente. Às vezes torna-se agudo e me fere, chocando-se comigo. Muito bem, agora pensar em céu azul, por exemplo. Mas sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até à morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!

Friedrich Schiller
Ode à Alegria
Inserida por henriquenasci

tua mão
no meu seio
sim não
não sim
não é assim
que se mede
um coração.

O teu beijo no meu seio....
mistério partilhado...
dos sonhos profundos
da minha alma desnudada....
num delicioso segredo
deste genuíno desejo ....
fascinado na aventura de segundo.!

- Isso nunca para? O desejo de ter você? - Sua mão acariciou meu seio. - Mesmo quando acabo de sair de você, eu a desejo tanto que sinto um aperto no peito e meus dedos doem querendo tocá-la outra vez.
Segurou meu rosto no escuro, com as duas mãos, os polegares acariciando os arcos das minhas sobrancelhas.
- Quando a seguro com as duas mãos e a sinto tremer assim, esperando que eu a possua...Meu Deus, quero lhe dar prazer até você gritar sob mim e abrir-se para mim. E quando tiro de você meu próprio prazer, sinto como se tivesse lhe dado minha alma junto com meu corpo.

Outlander - Diana Gabaldon

Faz um mês que sinto teu cheiro
Te trago em meus braços
E te alimento em meu seio
Faz um mês que o sono não tem monotonia
Ha algo novo todo dia
E a casa nunca está vazia
Faz um mês que a ansiedade terminou
Que enfim você chegou
E fez maior minha alegria
Faz um mês
Toda espera valeu a pena
Numa tarde tão serena...
Já faz um mês,
nasceu a minha Elena.

Eis a natureza que te convida e te ama; mergulha no seu seio que ela constantemente te oferece.

(...) Ai como eu queria tanto agora ter uma alma portuguesa para te aconchegar ao meu seio e te poupar essas futuras dores dilaceradas. Como queria tanto saber poder te avisar: vai pelo caminho da esquerda, boy, que pelo da direita tem lobo mau e solidão medonha (...)

Sou um ser distinto para cada pessoa que me conhece. Sei-o, vejo-o. E nada me embaraça tanto como estar ao mesmo tempo com pessoas para quem sei que sou um tipo diferente.

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

⁠Eu amo ver as estrelas
No véu da noite infinita
Sei que eu posso tê-las
Como irmãs bem bonitas

Sendo a distancia precisa
Por fios de pura beleza
Eu vejo e sinto a brisa
No seio da mae natureza

Inserida por salomao8

⁠Tudo me serve de esteio,
cama, sofá, chão, chuveiro.
Joelhos transformam-se em apoio
e os cabelos eu faço de arreio.
Tatei-o tuas ancas e seios
enquanto revira-se em espasmos
alheios.
Desvendo teu pubescente abrigo ao
passo em que alojo-me em teus meios.

Inserida por Epifaniasurbanas

SOMÁLIA

"Esboço em ti e paciento na tua esgarçadura, Somália.

Acrescento-te meus orbes e esmago os antros do seio ímpio

Por ser vagueadora empalecida e salina.

Não te esmoreço, pois me entrego ao meu pomar.

Sacrifico teus calores,

E rastelo o estrondo da fissura em teu sorriso cúpido.

Não te ignorarei aos prantos,

E sentirei por ti sentinelas valentes de mim."

CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES

Inserida por CAROLINE__GUTERRES

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