Poema Rir
Ailton Webber Silva
" minha tão perfeita esposa, a você dedico este poema
Não quero perder você minha vida"
Não sei qual a minha culpa mas, peço perdão.
A luz da vela, revelou-os tão rapidamente que não pude ver.
Peço perdão por vezes te fazer chorar, por ser as vezes
meio amargo
Peço perdão por não saber me dá nem a mim mesmo,
e como poderei entregar-me a você minha vida, se fosse preciso
e quantas vezes for preciso peço de novo perdão
não sei perder " VOCÊ " minha vida.
Poema das faces ocultas
(Baseado no poema de Drummond)
Quando nasci, minha vida mudou
Disseram-me para ser qualquer coisa
Ou qualquer pessoa.
Uma vez pedi a Deus
Para não deixar-me
Mas não posso deduzir
Que ele viva minha vida
Me senti sozinha
Abandonada
Vendo muitos olhares
Menos o meu.
Há uma menina
Séria, simples e forte
Que nunca se esquece de uma conversa
Tem pouco, raros amigos
Atrás daquele olhar.
Desejos são momentos excitantes
Meu deus, Por que rimar não resolve?
Mas vasto é meu coração
Rimarei até achar uma solução.
TRATADO SOBRE UM POEMA
quis um poema sem razão nem fim
um canto surdo de areia e noites
bem mais veloz que a ilusão do tempo
que fosse a vida muito além da morte
quis um poema que tivesse o fim
de ser apenas um rascunho torto
entre as lembranças de qualquer rascunho
entre os rascunhos de alguém já morto
quis um poema de tempo e de tempos
regado a vinho – se possível tinto –
do instante imune, que não foi instante
do tempo impuro, do mais puro cisco
quis um poema que fosse um poema
de pele clara, de cabelo ruivo
que fosse a pedra fecundando o húmus
e a luz gestante fecundando a luz
quis um poema... se quis um poema
foi assim quase... meio, fim e meio
sangrei a noite, mas fisguei o verbo
quis um poema lacerado ao meio
PARALELEPÍPEDO
Escrevo um poema num caroço de arroz,
Escrevo teu nome no meu navio de papel,
Onde navega um paralelepípedo apaixonado,
Jack sparrow e seus asseclas em busca de aventuras
E tesouros inimagináveis nalguma ilha misteriosa...
As lembranças mais doces que eu tinha,
Rimavam com jiló
Hoje sou um pirata pirado nesse mar imenso,
Nos pergaminhos das minhas saudades
Escrevo o silencio das minhas agruras,
Bando de surdos e mudos fazendo muito barulho,
Conversando sobre maremotos e temporais,
No triângulo das bermudas
Femeeiro mencionando transas’ memoráveis,
Escravos em fuga para um quilombo,
Na terra do nunca e do nada,
O meu poema no caroço de arroz,
Menciona uma noite clara,
Uma clara manhã, uma tarde clara,
Uma claridade vinda de santa clara,
Vinda de santa Clareana, com seus cabelos de fogo,
Com seus cabelos azul turquesa,
Com seus cabelos de turmalinas,
Com seus cabelos negros como a asa da graúna
E nesse oceano tem esquadras armadas,
Submarinos nucleares, cruzadores e porta-aviões,
E o meu barquinho de jornal,
Veleja incólume nessa incongruência,
Este paralelepípedo...
Esse mar imenso, piratas...
Fiquei inspirado na prova do Caio e até escrevi um poema.
Direitos autorais MEUS. É feio plagiar.
Tempestade
CABRUUUUM!!!
Durante a tormenta, ergue-se uma fera,
Um fenômeno com a fúria de um animal.
Uma criatura ligeira e potente sem igual,
Que vive berrando em nossa atmosfera.
CABRUUUUM!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão!
Um Vozeirão!
Um Valentão!
Você vê seu instantâneo e efêmero brilho cheio de esplendor,
Mas, depois escuta seu rugido atormentador.
CABRUUUUM!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão.
E quando você pensar que a tempestade irá se acalmar,
E que a luz do Sol ,novamente, na Terra brilharia,
Para sua desesperada alma se tranquilizar,
E sentir mais uma vez alegria...
CABRUUUUM!!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão!
Um Vozeirão!
Um Valentão!
Tudo “ÃO”!!!
Então, pergunto a ele:
“Poxa, Senhor Trovão, por que o senhor não vai embora?
Por que não volta outra hora?
Quero ver a luz do dia,
E sentir mais uma vez alegria!”
“NÃO!!!” Ele me responde.
“SOU A DESTRUIÇÃO!!!!
SOU A ANIQUILAÇÃO!
A DEVASTAÇÃO!!!
A MALDIÇÃO!!!
NÃO QUERO NÃO!!!!!!”
CABRUUUUM!!!
Poema ao Imigrante.
Muita fome e desemprego nos assola.
Nossa pátria está por acabar.
Malas,sonhos,esperança vamos embora.
A Primeira Guerra a iniciar.
Rapidamente a maioria deseja imigrar.
Deixando sofrimento e dificuldades.
O desejo é de não mais voltar.
Viagem longa,epidemia e alegria.
Frio na barriga, medo do desconhecido.
Terra a vista, sorriso nos rostos euforia.
Vida nova alívio, lugares divinos.
Promessa,trabalho e engano.
Trabalho no campo, e onde quer que estejamos.
Belas cidades começamos a construir.
Bravos guerreiros determinados vieram a surgir,
quando a adversidade passou a perseguir.
Hoje temos orgulho de sermos seus descendentes.
Imigrantes vocês foram valentes...
Registramos nosso carinho e amor.
E agradecemos quem os guiou, nosso Senhor.
Alma minha,
minha alma,
alma gêmea...
à ti canto um poema,
vem ,me encanta, não desencanta.
donde estas?onde está?
procuro por ti,louco a penar
quero a ti beijar
como se beijasse a mim
vem que esta espera tem que ter fim...
e por fim...
unir-se a mim
e vivermos o nosso grande amor sem fim!
Edyanna
Talvez ainda não haja anzóis
para pescar sonhos ! ...
Távola de Estrelas - Poema "Fisherman´s Blues"
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
POEMA NEGRO
Sob a mangueira imaginei minha infância
Como se tivesse sido só um feriado
E as latas que eu catei,
Estão lá no meu quintal,
As pipas que eu soltei estão presas no varal,
Os piões que eu rodei foram até Portugal,
Minhas ex- namoradas estão de dietas,
Nem açúcar e nem sal,
Minha vida segue bem ou mal,
Neste feriado fui soldado e desertei,
Fui poeta e fugi da musa,
Agora colho mangas, comendo pitangas,
Encantado com o campo de alfazemas,
Pensando no poema para a minha vida,
Para o meu feriado.mas amanhã é dia de branco
.Tem engenho, tem tronco tem canavial...
VERSOS DE OBITUÁRIO
Nos versos de um poema
Que não nasceu
Um obituário se faz
Pra morrer outras vezes
Se viver a morte
Num verso controverso
Num pensar disperso
Nos versos feito a corte
Já morri muitas vezes
Parece até controverso
Que não sei dizer
Foi a morte o derradeiro verso
Foi a morte o primeiro verso...
POEMA DE PANELA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ter amor com que teça os meus versos diários
e meus versos diários pra fazer amor,
bom humor pra chorar sem perder o sorriso
que pertence aos meus olhos, apesar da vida...
Igualmente um motor, combustível nos temas
dos quais faço poemas pra poder viver,
como quero aplicar meus poemas nas pedras
das colunas e o piso da casa em que moro...
Apesar da ilusão de qual sempre disponho
ao compor cada sonho sem cair do mundo,
pulo fundo pra fora do lugar-comum...
Cada dia revela que o chão é meu céu;
quero letras cremosas pra passar no pão;
canjiquinha; feijão; torresmo com poesia...
Vamos acordar, fazer uma prece de agradecimento
Orar a vida, ler um poema e ouvir aquela música!
Bom dia boa tarde no seu pomar e muita luz!
Qual poeta ousaria dizer
que melhor poema já fez
se diante de tanta beleza
seria uma insensatez.
do meu poema - A mais bela poesia
erotildes vittoria
POR ACASO
eu começo a digitar
logo vem versos a recitar
poema em minha mente aparece
sempre o passado lembrando
momentos bons e ruins
em minha mente passando
a nem consigo pensar
soh ela na mente esta
logo paro e respiro
eh dela que eu preciso
POEMA MENDIGO
Estou cheio de ser poeta,
de sonhar com as estrelas,
estou cansado de me apaixonar
dez vezes por dia
e me desiludir quarenta,
estou cheio de ser poeta,
estou cheio de escorregar no arco Iris,
e mergulhar no buraco negro,
estou cheio de jardins
com abelhas venenosas
e acácias carnívoras
estou cheio de velhas palavras,
de doces rimas ,
do poema água com açúcar,
quero a verdade
de acordar as cinco da matina,
do imprensado do coletivo,
do odor de axilas expostas,
do martírio dos aproveitadores no metrô,
quero a verdade de mendigos sob viadutos
da epidemia de drogados,
quero ouvir a miséria vicejando,
as margens de alagados e palafitas,
quero sentir viciados definhando,
escravizados pelo poder da fumaça e do pó...
quero o meu poema chorando e gritando,
um poema bem inconveniente,
que consiga incomodar
essas assembléias dolentes ,
quero um poema que cheire mal,
que se vista mal ,
um poema mendigo
com a podridão das nossas realidades...
Me vi no poema retratada
Falando a minha voz
Dizendo a minha dor
descrevendo minha imagem.
Repartindo meu clamor.
22/01/14
Abraço (Poema ABC)
Q uisera eu ter-te por alguma hora
R eedificaria todo meu ser.
S ão dos teus braços que mais sinto falta.
T abernáculo do mais puro prazer
É na solidão que a vida mostra a magia de um simples ato, como de um abraço.
Enide Santos 23/01/14
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