Poema Quase de Pablo Neruda

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BRANCA MANHÃ COLORIDA - Almany Sol, 01/01/2014

Amores gris ou amores multicor.
Um é frio e o outro é morno,
pois só com a força do pensamento,
é que se cria o elo que aquece
e faz arder como fogo de felicidade,
todo desejo de ser tom arco-íris,
chuva e sol, tudo ao mesmo tempo.
Sim, pois somente com o desaguar
e o brilho da alegria que se pinta,
é que podemos ter todas as cores,
clareando a vida e guiando o destino.
Um tino, que segue o caminho da luz,
aquele que levará você até a emoção
e ao prazer de se renovar por bençãos
a cada branca manhã colorida de paz!

CALMA E TENUE SAUDADE - Almany Sol, 11/03/2014

A poucos estava eu observando a bela lua,
assim tão linda e serena, deslizando livre,
como se fosse carregada pelo vento brando
e que entre nuvens tão tímida se escondia,
deixando em mim uma saudade inexplicável.
Nessa solitude resolvi fazer uma conexão,
busquei alguém pra teclar, encontrei você.
Que bom, me trouxe vida nova e emoção,
ascendeu meu céu, trouxe brilho e cor,
me permitiu um brinde ao universo da alma
e depois como a lua se furtou no infinito
deixando em mim uma calma e tênue saudade!

UM MITO SEM VALOR - Almany Sol, 26/03/2014

E se Jesus em vez de homem, fosse mulher?
Seu nome não seria cristo e sim cristina.
Porém, certamente seria um mito sem valor
pois a cartilha que escrevesse sua história,
não passaria de um mero diário torpe e infame.
Seu árduo fado seria ignorado como doutrina
e a sua morte não representaria uma salvação
e sim uma condenação, talvez por blasfêmias.
Mesmo que seus atos apresentassem mistérios,
como sinais, milagres, curas e ressurreições,
certamente seriam considerados como bruxarias
e a levaria a um martírio penoso sem perdão.
A chamariam de filha do pecado, a maculada.
Sua via crucis seria lamentosa somente pra si
e seria amaldiçoada por todos os séculos, amém!

ALMA NÃO TEM COR

Alma branca
Alma negra
Qual alma será a tua
Mas se alma não tem cor
Com qual se compactua
Alma negra, Alma branca
Lá no céu ou lá na rua
Toda essência da matéria
É o sentimento que inclua
O vermelho de um corpo
Que irriga as fontes suas.

Doar-se
Nunca tive muito a oferecer a ti
Por isso lhe dou estes poemas
Chamados Eternidade
E juro sempre ser seu nome a inspiração;
E então, dou-lhe
A maior frase do mundo: eu te amo.
O maior verbo do mundo: amar.
O maior nome do mundo: amor.
O maior poema do mundo: tu

Ricardo Cabús

REENCONTRO
(Estações Partidas)

O prazer de rever
Sem antever o ponto
Sem prever a duração
Entre o ver
E o rever
Haver e reaver
Ter
Sem reter
Nem deter
Compraz-me

Um nada
Um tudo
Um papel e uma caneta
O meu futuro

Mas o tudo vira nada
E o nada continua sendo o nada
O papel continua em branco
A caneta continua largada
O meu futuro continua enevoado
Como se fosse ilusão
Como se a linha do sonho não chegasse até a realidade

Você, eu peço
Troque a minha linha por um elástico

Meu desejo é que eu desperte,
amores, paixões, afetos...
não dores.

Mesmo em preto e branco,
que me vejam...
em cores.

Que me acusem de atrair,
mais amores.

Que eu desperte por aí,
mil amores.

Feito pólen em bico de
beija-flores.

Limites

O tempo todo eu só queria sair daqui, sair sem precisar voltar, sair sem dar satisfações nenhuma depois.
É que aqui é minha prisão temporária, a prisão que aceitei.
Através da porta de vidro o dia parece zombar de mim, o sol invadindo meu campo de visão, meu corpo afunda na cadeira me fazendo aceitar o pesar de que agora ela é minha cela.
Sinto por dentro tudo queimar. Inquietude. Todas as minhas células procurando uma saída, meu pulmão lutando por oxigênio, o coração descompassado.
Depois a fuga, só pra recompor, só pra buscar no sol um pouco de recarga, um pouco de força.
De volta, os olhos encontram o mesmo plano de fundo, é tudo igual, meus movimentos já estão limitados. Limitados. Limitados. E eu estou no ápice do limite, por um triz de algo. Minha sanidade está por um fio e, meu maior temor é que esse fio rompa e interrompa de novo, tudo outra vez.

Vem comigo? (Soneto Italiano)

Quero te levar para longe do país
E jantar em um restaurante com chafariz
E ter um relacionamento segundo o que a Bíblia diz
E assim vou te fazer Feliz

Vamos nos abraçar e eu vou te falar
Que contigo quero viajar
Nessa história que tanto me fez sonhar
você é a garota que não quero só namorar

Sabe quem eu quero ser?
O cara que todo dia ao amanhecer
Irá acordar e logo te ver

Não quero simplesmente te ter
Eu quero te conhecer
E passar a vida com você!

FELIZ POETISA






Vens cá, poetisa da emoção
vamos fazer um trocadilho?
Explodir a porta deste exílio
libertando nossas vidas; coração?

Expandes tua luz sem empecilhos
percebes do esplendor a sensação?
São teus valores em fagulhas de paixão
celebrando quem és tu, sem estorvilhos

Enlevas firme e docilmente teu talento
ignoras sabiamente o infausto infeliz
Ah, incauto! Não te condiz merecimento!

Funesto na desonra, profano em mil perfis
Enquanto tu, sacerdotisa das letras, pitonisa
Glorifica a vida, finita, convicta de que és, feliz!

Saudade rapaz

Com a tristeza nos olhos
Me vem as doces lembranças
Ah... quanta falta você me faz.
Me pego em dramaturgia com a vida.
Eu, aqui sozinho, apenas com lembranças
Mas quanto mais terei que aturar?
Que saudade você me faz.
A vida te tirou de mim
Ou então eu assim prefiro pensar.
Talvez eu quem tenha te tirado dela.
Que saudade rapaz
Quanta falta você me faz.
Hoje só me restam lamentos e lembranças
Os lamentos não tem me levado a nada
Já as lembranças me levam a tudo
Tudo que um dia foi meu
Tudo que um dia foi seu
Tudo que um dia foi nosso.
Mas que saudade rapaz.

Edifício de Kitchenettes

Somos coisas de horas áridas e do plano involuntário,
Acinzentadas e cinzentas. O “sonho” produz um som volúvel, não tão forte
Como “aluguel”, “sustentar uma esposa”, “satisfazer um homem”.

Mas poderia um sonho fazer subir através de fumaças de cebola
O seu branco e violeta, lutar contra as batatas fritas
E o lixo de ontem que amadurece no corredor,
Vibrar, ou cantar uma ária nestes quartos

Mesmo se estivéssemos querendo deixá-lo entrar,
Tivéssemos tempo para aquecê-lo, deixá-lo bem limpo,
Antecipar um recado, deixá-lo começar?

Gostaríamos de saber. Mas agora não interessa!
Pois o Número Cinco já saiu do banheiro,
Estamos pensando na água morna, esperamos entrar nela.

Gwendolyn Brooks

Nota: Tradução Carlos Daghlian

SOU UM NOVO HOMEM

Faço tudo, e farei um pouco mais.
Por te amar por te amar
Por voce, de tudo sou capaz.

Ela chegou
Bagunçou minha solidão
Eu não acreditava em amor
Ela me mostrou um mundo novo
Que eu não conhecia
A semente ela plantou
E hoje estar colhendo
Eu sou um novo homem
Aprendi amar com você
Todas as noites divido contigo meu prazer.

Faço tudo, e farei um pouco mais.
Por te amar por te amar
Por você de tudo sou capaz
Sou um novo homem
Você me resgatou
Hoje tenho consciência
Que existe amor
E o meu é você,

Poeta Antonio Luis

Excesso de pensamentos
Loucura, paixão, ilusão.
Dores eternas, fraqueza nas pernas
alma enferma.
Ferida sem cura, marcas eternas
Na carne a ferida sara, mas na alma não tem cura.

Jaz aqui um coração partido.
Não aguentara a dor, o sofrimento.
Jaz ao lado o corpo
Sujo, velho, com pequenos cortes
Um corpo acabado.
Assim como os olhos tristes e sofridos
de tanto chorar
não mais o fará.
Aqui jazerá todo o resto.
Aqui… Aqui dentro de mim.

Não falo de amores perdidos
Por ter sido sempre assim tão só
Não falo de pessoas perfeitas, por serem feitas
Do mesmo pó

Família
Compartilhando as alegrias
Os costumes e manias
Entidade de valor para qualquer sociedade
Entre discussões e brigas
O que impera é a amizade
Minha base. Família!

Então por verdade vos digo:
"Jamais os que tem alma de Sol,
verão a sombra como reflexo
de sua própria luminosidade"

Provérbio de Almany Sol

Pai

"Não tenho fotos
com tua face
guardadas em minhas gavetas.
Nenhuma!
Face que me lembro vagamente.
Tua pele escurecida pelo passar
de tantos anos ausente.
Nunca vimos juntos o mar...
E se pudesses ver como
o mar é azul...
Ouço tua voz fraca e distante
esquecida nas minhas saudades.
Não a reconheço mais...
Teu último sorriso foi meu,
ainda me lembro.
A última melodia ouvimos
em tarde de domingo.
Tuas mãos cansadas
e ainda jovens
no aceno de adeus.
E o fechar definitivo
daqueles olhos vivos.
Abracei o vento solitário
sem alcance do corpo que partia.
Prantear essa perda
por toda uma vida...
Lamentando um último abraço
que não tive...
O céu também é azul!
Tão azul como o mar...
Esse céu onde moras.
E felizes são os anjos
que abraçarão
por toda eternidade tua alma..."

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