Poema Quase de Pablo Neruda

Cerca de 106385 frases e pensamentos: Poema Quase de Pablo Neruda

Quando os prazeres nos esgotaram, julgamos haver esgotado os prazeres; e então dizemos que nada pode saciar o coração do homem.

Em diversas épocas da nossa vida somos tão diversos de nós mesmos como dos outros homens.

Quando o despotismo está nas leis, a liberdade encontra-se nos costumes, e vice-versa.

Não há homem que não deseje ser absoluto, aborrecendo cordialmente o absolutismo em todos os outros.

A opinião da nossa importância nos é tão funesta como vantajosa e segura a desconfiança de nós mesmos.

É tal a incapacidade pessoal de alguns homens, que a fortuna, empenhada em sublimá-los, não pode conseguir o seu propósito.

Tudo é grande no templo do favor exceto as portas, que são tão baixas, que por elas apenas se pode entrar de rastos.

A ignorância que deverá ser acanhada, conhecendo-se, é audaz e temerária quando não se conhece.

⁠Os bons escritores quase sempre tocam a vida. Os medíocres apenas passam rapidamente a mão sobre ela. Os ruins a estupram e a deixam para as moscas.

Ray Bradbury
Fahrenheit 451. São Paulo: Globo, 2012.

Querido ex-namorado,

Relacionamentos terminam em briga, isso é quase sempre certo.
Eu superei, virei a página, e acredito que você não tenha gostado...
“Se não for minha, não será de mais ninguém”, ou “Não quero mais, mas não quero que ninguém queira” que te faz inventar e aumentar distorcidamente muitas histórias a meu respeito com o intuito de me difamar.
Queria te dizer que tudo o que você faz não adianta em nada, as únicas pessoas que acreditam nisso são os garotos patéticos que estão à sua volta.
Quem se interessa por mim procurará saber quem sou convivendo comigo, não dando ouvidos a ex-namorados, aliás, ex-namorado que não me esqueceu, né?
Pois sempre que pode cita o meu nome, sempre que pode faz algo como tentativa falha de me provocar, que nem vejo (nossos contatos em comum contam). É difícil ser gostosa!
Queria te dizer que desejo do fundo do meu coração que você beije muito e me esqueça, definitivamente.
Obrigada, de nada.

Minha Doce Doença
A garrafa de uísque está quase vazia
Bem como o maço de cigarros
Já estive acordado por vários dias
Assombrado pelas memórias

Meu coração tornou-se mais frio do que esta sala
Há muito tempo desde que eu senti alegria ou felicidade
Todas as rosas que você plantou perderam
O seu toque e desapareceram

Relembrando os bons tempos que nós tivemos
Quando iríamos rir
O vento soprou em seu cabelo enquanto nós
Dirigíamos por todo país

Nem todas as putas do mundo
Podem mais me satisfazer
Eu perdi a faísca e luz
Nada para segurar perto do meu coração

Eu continuo olhando para o.45 cromado
Deitado sobre a mesa da sala
Um momento de silêncio

Inserida por frank_gomes

⁠A paixão que antes ardia com intensidade, agora é apenas uma chama vacilante, quase apagada pela falta de desejo. A libido, antes um fogo incontrolável, transformou-se em cinzas, consumida pela decepção e pelo medo. A ausência de intimidade física é uma metáfora cruel para a distância emocional que se instalou entre nós.
A vida, outrora cheia de promessas e esperanças, agora é uma sequência interminável de incertezas. A confiança se foi, e o futuro é um enigma doloroso, repleto de perguntas sem respostas. Cada decisão, cada passo adiante, é acompanhado por um medo sufocante de errar, de cair novamente, de sofrer mais uma vez.
Cada lembrança, cada sorriso que um dia compartilhamos, agora é um fantasma assombrando meus pensamentos, sussurrando dúvidas e inseguranças.

Inserida por dandarapenques

⁠Crítica

Existem muitos poemas
Tecidos sob as nuvens
Cujos repetidos temas
Nada mais intuem

São reles afirmações
Sequências de quase nada
Daqueles que sem inspirações
Querem dos outros a estrada

Inserida por neusamarilda

- Espinhos e flores -

Te quero rosa celestial,
Margarida vital,
Do ocaso irreal.

Amo-te puro lírio,
Essência de meu delírio,
Espinho do meu martírio.

Por que poeta,
Por esta flor te encantastes,
Não sabes que com espinhos,
Ela pode perfurar-te.

Inserida por ANACAROLINEALVES

⁠- A minha paz -

Quero sentir-te paz,
Suave como a brisa por entre as árvores,
Doce como o perfume das flores,
Mas, ter-te em sua plenitude no mundo,
É um pensamento utópico desejável,
Um belo delírio irrealizável,
Tu sublime paz,
É a dádiva dos poetas amantes,
Porque somente quem ama possui a paz,
E no mundo falta amor; falta esperança; caridade; empatia,
Falta-lhe no mundo paz,
E nada mitiga tua ausência,
Porque sois bela, ó paz,
Como flores ao amanhecer primaveril,
E sois passiva,
Como o vento praiano no lusco fusco.
Rejubila-te amor,
Pois tu és a raiz da paz,
Resplandece-a porém,
Com mais êxito que a aurora,
E acalentas a euforia,
Com mais suavidade que a lua,
Ao emergir do ocaso solar,
Amo-te como o orvalho,
Que entre as pétalas e as folhas quer sempre estar,
Desejo-lhe, pois sou poeta,
E sei amar.

Inserida por ANACAROLINEALVES

⁠Um dia não serei mais
Mas antes de partir
Com as palavras tocarei
As melodias da Alma
Coisas que embelezam o mundo
Coisas que só o Silêncio profere

Inserida por modeste_herlic

É isso que eu amo na leitura: uma pequena coisa o interessa no livro, e essa pequena coisa o leva a outro livro, e um pedacinho que você lê o leva a um terceiro. Isso vai em progressão geométrica - sem nenhuma finalidade em vista, e unicamente por prazer.

Não é sempre assim? Preparamo-nos para enfrentar os problemas de frente e eles surgem sempre por trás.

Não quero me casar só por casar. Não consigo pensar em solidão maior do que passar o restante da minha vida com alguém com quem não possa conversar ou, pior, com quem não possa ficar em silêncio.

Muitas coisas melhor se diz calado, pois o silêncio não tem fisionomia, mas as palavras sim têm muitas faces.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.