Poema Quase de Pablo Neruda
Ela caminhou até o espelho e colocou no rosto um lindo sorriso, era quase um sacrificio vestir, mas ainda servia pra muitas ocasiões.
Perdão, Deus, por quase sempre dizer que me sinto sozinha, quando, na verdade, o senhor nunca me deixa.
Quando percebem que foram profundamente ouvidas, as pessoas quase sempre ficam com os olhos marejados. Acho que na verdade trata-se de chorar de alegria. É como se estivessem dizendo: "Graças a Deus, alguém me ouviu. Há alguém que sabe o que significa estar na minha própria pele".
Acho que não podem me escutar... e tenho quase certeza de que não podem me ver. Alguma coisa me diz que estou invisível...
Os humanos estão tão perdidos e estragados que para vocês é quase incompreensível que as pessoas possam trabalhar ou viver juntas sem que alguém esteja no comando.
Quase tudo na vida depende de uma coisa muito simples: saber escolher... Não há felicidade onde não há seleção.
Os homens da ciência suspeitam de algo sobre este mundo, mas ignoram quase tudo. Os sábios interpretam os sonhos e os deuses riem-se.
Equilíbrio é algo quase que impossível quando estamos ao lado de quem amamos. Nos falta compreensão do todo. Mas pra que querer compreender algo nesse momento? O melhor é sentir e vivenciar...
Que os mortos me ajudem a suportar o quase insuportável, já que de nada me valem os vivos.
Por quase noventa anos andei entre os meus e entre os seus. O tempo todo pensando que eu era completo comigo mesmo, sem perceber o que procurava. E sem encontrar nada, porque você ainda não estava viva.
Eu quase desejo que fôssemos borboletas e vivêssemos apenas três dias de verão. Três dias como estes eu poderia preencher com mais deleite do que cinquenta anos comuns poderiam conter.
Eram opostos, opostos de verdade… Quase que gelo e fogo. Mas fazer o que se adoravam o choque térmico?
Um dos meus defeitos é que, embora minha língua tenha quase sempre uma resposta para tudo, em algumas ocasiões ela me deixa completamente muda.
(Jane Eyre)
Sou desorganizada, paranoica ,dramática, ciumenta, bipolar e tenho nojo de quase tudo. Sou desastrada, indecisa, não tenho o corpo perfeito, me esqueço muito rápido das coisas e me apego muito fácil as pessoas. Sou romântica quando quero, sou carente, animada, mau humorada e são poucas pessoas que já me viram chorar. Ando sempre com um sorriso no rosto, mas muitas vezes a minha vontade é de chorar, quando estou brava não converso com ninguém pra não mandar todo mundo para aquele lugar. Machuco quem não deveria e me decepciono com aqueles que eu mais amo. Não me importo tanto com o que os outros falam de mim, tenho maus hábitos, Sou irritante, implicante e teimosa. Não faço meus deveres e não presto atenção na aula. Sou orgulhosa, frágil, pessimista, preguiçosa, enjoo fácil das coisas, tenho medo de escuro e me sinto sozinha a maioria das vezes. Sei convencer os outros quase sempre. Odeio que me obriguem a fazer as coisas ou que me cobrem algo. Sou tão complicada, mais as vezes tão simples.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Tenho que me lembrar de respirar, tenho quase que lembrar meu coração de bater! Vivo como se me impulsionasse uma mola endurecida: é constrangido que realizo o ato mais insignificante, desde de que esse ato não dependa daquele pensamento único; é constrangido que reparo em qualquer coisa viva ou morta, se ela não esta associada à ideia que é para mim universal. Um único desejo alimento, e todo o meu corpo, todas as minhas faculdades anseiam por atingi-lo, vêm ansiando por isso há tanto tempo, e tão inflexivelmente, que estou convencido de que esse desejo será satisfeito, e em breve, porque já dominou minha existência.
Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui.
