Poema Prima para Prima
Um poema só valerá apena
se ele provocar no leitor
sentimentos de enlevo,
de indignação,
de alegria ou de dor.
(Poema para ser lido depois de minha morte)
Não me venham colocar nome de praça,
não me venham colocar nome de rua;
só quando o poeta morre é que tem graça?
Reconhecem seu valor em terra sua?...
A realidade que vivemos é tão crua,
um desprezo diário que não passa;
somente quando morre se atenua,
é que essa dor se esvai feito fumaça.
Quem tanto ama a sua terra, tanto canta
as belezas do torrão que lhe encanta,
com todo amor que no seu peito encerra...
Não deveria ser mais valorizado?
Mas só depois da morte é que é lembrado
como alguém que enalteceu a sua terra.
Poema do desafio.
Que todas as minhas horas, os meus dias, os meus anos passem.
Que todas as demais estações do tempo também o façam.
Eu que as viva, qual maluco, com as ilusões infantis que só o tempo as cure.
Eu amar-te-ei em todas as minhas eras, em todos os curtos momentos.
Podem passar mil águas por vinte pontes,
com as saudades abraçando os leitos, contornando obstáculos,
mas amar-te-ei como se a única vez no meu tempo as águas se permitissem,
mesmo com todas as aventuras.
Amar-te-ei para além deste céu que possuo, bem lá no alto, bem cá em baixo.
Ainda que um outro alguém te tenha, entre os lençóis confidentes,
e mesmo que os beijos sejam mornos, palavras soltas ou nada coerentes ,
que a nossa alma seja vagamente enamorada,
sobre qualquer prazer de carne ou apenas uma entrega fugaz.
Eu amar-te-ei sobre qualquer dor que me faça pesar,
sobre qualquer orgulho que me possa ferir,
qualquer despeito que me possa fazer chorar.
Amar-te-ei por cima de qualquer facada no meu coração,
qualquer distância que a era nos tenha imputado na vida.
Eu apenas sei, que amar-te-ei para além do meu tempo,
pois não é pequeno este meu sentimento.
Se ao menos soubesses todo o seu tamanho,
pois eu sou pobre de carne, mais pequeno no tempo.
Poema da vida
Quando partiste
Cantei sofri e chorei
Agora estou triste
Quem me abandonou já esta aqui
Ando perdido no meio da escuridão
Com tristeza e alegria
Algo me diz o meu coração
Morro um dia
Ai a minha vida
No meio da noite
Anda perdida
E tenho a alma partida
Era um poema tão estranho,
sem destino certo, sem razão,
e tinha um bom tamanho,
mal cabia no coração
A quem seria endereçado
se nele nome não havia?
algum príncipe encantado
ou um plebeu que se antevia?
Nenhuma resposta aconteceu
nesse romance atribulado
só no papel é que se deu
um tal de beijo roubado...
Talvez um dia
Talvez um dia te faça um poema!
Talvez um dia te conte um conto!
Porém, as letras vestem de espanto
todas as rimas do mesmo tema...
Talvez um dia te faça um poema,
com as quatro letras da minha sina;
cheio de graça, de sacarina
vinda dos trechos de um nobre tema...
Talvez um dia seja um soneto
que te descreve como eu te vejo...
Falo de amores, de um terno beijo
e das palavras a branco e preto...
Talvez um dia!
Este poema estou a escrever
Pensando apenas em você
A cada segundo que passa
Te amo ainda mais
E eu lhe prometo
Que não esquecerei jamais
De seu belo sorriso
Que acaba comigo
Sua pele macia como a de um bebê
De seu jeito de ser
Que só faz eu lhe querer
E enquanto estiver vivo
Irei amar você
"escrever um poema é difícil quando um olhar consegue te fazer engasgar com suas próprias palavras..."
... (Respiro fundo)
Como sou encantado por ti.
Jonathan Marzo
Se o poema tem flor...é jardim
Se o poema tem sol... é céu
Se o poema tem maré... é mar
Se o poema tem corpo... é o seu.
Isso que eu faço não é um poema,
não é considerado um poema por ter silabas
tônicas, é porque eu sinto vontade de expressar por palavras e isso para mim é um poema.
_Seu sangue é tinta de seu poema,
no contraste da alma a singularidade,
tão unica que abrange a eternidade,
num tempo que gravidade termina
na virtude do teu bem querer
máximo no amor.
senti cada delicia do desejo...
sendo mais forte do que existência...
e os sonhos paralisam no tempo e no espaço
num sentimento continuo e derradeiro.
expressando a vida.
em cada instante que sentimento
seja infindável gosto de seu corpo,
nas linhas d' desejo mais profundo...
nessa que é a extensão da alma.
no preludio de tantos dias vazios...
suplanta seu ego no mais puro amor.
por Celso Roberto Nadilo
Escolhas
Poema que acalma com dose de vinho
ou seis latas de cerveja.
dentro de um recipiente alegria
e esquecimento desejos e até paixão...
depois uma ressaca do cão
que arde no calor do estomago revirado...
um remédio é continuar bebendo
ou começar a dor de cabeça.
a dor parece prazer pois começa depois de beber
e quando termina é um alivio,
ainda da vontade de beber estranho prazer...
depois de brigas e desentendimentos alguns goles.
parecem esparecer a mente em conflitos abrasivos,
derretes a mente numa cascata de lagrimas,
como a canção que alguém coloca numa radio.
musica conflitante mais um gole o dia está quente,
e logo estará frio novamente.
num rio de lagrimas sem fim, pássaro ferido,
ama até seu fim na paixão...
o refrão mais um gole na solidão...
Poema - Chuva ácida
A chuva está destruindo, preciso de uma explicação,
Destruindo tudo que toca, será uma maldição?!
Esta chuva está fazendo mal a população,
Talvez a causa disso seja a sua composição.
Dióxido de enxofre ,de nitrogênio, além da queima de carvão,
Que no mundo causam consequências de montão.
No solo causa erosão,
O que dificulta a plantação,
No ser humano, causa várias dores no pulmão,
Nos animais aquáticos, a extinção.
Essa chuva corrói até construção,
Além dessas nuvens pretas que causam a escuridão,
Com o ser humano contribuindo com a poluição,
a humanidade é a causa, de sua própria destruição.
Sô mesmo!
Sô extremo
Quando boa sou serena
Mais poética mais amena
Inspirada Sô poema
Mas quando neura
Sô poeira
Surto Sô furacão
E susto até o vento
Por exclusão
Recolho-me em tempestade
E sossego meu coração.
Uma música não termina na última melodia
Uma oração não acaba no 'Amém'
Muito menos um poema no último verso
O poema das Rugas
Que rugas são estas que o tempo me trouxe?
Que marcas são essas que o tempo não apaga?
Que medos são esses que o tempo não me faz esquecer?
Que sonhos sãos esses que não os ponho vida?
Que cara é essa, que não parece a minha?
Que mãos são essas que tremem?
Que pessoas são essas que já não conheço mais?
Que caminhos são esses que não me permitem ir?
Que pedras são essas que não servem para construir?
Que armadilhas são essas que não resolvi cair?
Uma xícara de bem me quer
outra chávena cheia de poema...
Há ligação aguda entre homem e mulher
Perturba os sentidos.
Se eu ingerir flores
nasce um poema assim?
Poema de amores,
de amores sem fim??
Será?
Joelma Siqueira
"Eu queria contar um poema,
da aula de português,
mas se eu contar todos vão saber,
que eu sou poesia,
em forma de timidez."
Amor é um poema
O amor é um poema
Um poema a quatro mãos
Feito pra pulsar, não um..
Mas sim.. dois corações
(o seu e o meu)
Gosto de tocar em você
E que toques em mim.
Sentir você...
E que me sintas também.
O cheiro da pele sua...
O sabor dos seus beijos.
O arrepiar do seu corpo...
de calor e de calafrios...
Seu respirar..
Adoro te provocar.
O sabor de seu corpo provar
O sabor do amor que me da
E que tento recompensar.
Neste pequeno poema
Que pra você ofereço
Nasceu escrito aos pouquinhos
Porém com muito carinho
Nem sei se tanto amor eu mereço.
Este poema pequeno
E pra você... É Só seu
Mas grande e este amor
Nascido entre você e eu
Poema com sentimento
Com seu consentimento
Ele nasceu de mansinho
Tem corpo, alma e além
Fazendo-me até pensar
A força que você tem.
Nem pensava em amar
Que dirá me apaixonar
Ai me aparece você.
E tudo faz renovar
Agradeço ao Senhor por tudo
Por tudo que fazes por mim
E pra você eu farei
Assim como fazes pra mim.
Te amo.
27/03/2018
13:45h
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